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Boletim ABRAFATI (Assoc. Bras.

dos Fabricantes de Tintas) - 1997


A AUTOMAÇÃO NA INDÚSTRIA DE TINTAS
Investindo na modernização de suas plantas fabris, as indústrias de tintas no Brasil, vêm
usando cada vez mais, a automação industrial. O desenvolvimento de equipamentos, parcial
ou total, de automação nas linhas de produção, tem sido possível graças ao uso maciço da
informática. A informatização e a automação estendem-se para outros setores e atividades
das empresas fabricantes de tintas: equipes de vendas, sistemas de estocagem, seleção e
despacho dos pedidos dos produtos acabados, etc.
Neste artigo, mostraremos o que vem sendo feito, abordando exclusivamente a automação
nas áreas industriais.
AKZO NOBEL
A Akzo Nobel é um grupo empresarial de origem holandesa que apresenta abrangência
mundial nos segmentos de fibras sintéticas, química, farmacêutica e tintas, estando
presente em todos os continentes do mundo, empregando cerca de 70.000 pessoas. Desde
1992, seus negócios são administrados por especialidades, cabendo decisões e gestões
próprias para cada "BU-Business Units" Unidades de Negócios, sendo que os quatro
segmentos citados representam os quatro principais negócios da Akzo Nobel.
Enquanto passa por uma reorganização administrativa, a Akzo Nobel Tintas transformou-se
no Brasil em unidades de negócios, criando assim uma ligação muito maior com a matriz
holandesa, que há bastante tempo funciona dessa forma. O processo de transferência de
novas tecnologias é muito mais rápido sendo importante destacar que a automação é uma
parte integrante do processo produtivo em todas as fábricas do Grupo Akzo Nobel no
mundo.
A automação é vista como ferramenta de ganho de produtividade, qualidade do produto
acabado, melhoria na segurança do trabalho, saúde ocupacional e proteção ao meio
ambiente.Traz consigo um sentimento de valorização do funcionário, que deixa de fazer um
trabalho mecânico repetitivo e passa a supervisionar o processo, através das informações
disponíveis nas interfaces homem/máquina.
A automação industrial tem de estar inserida no conceito de Qualidade Total, pois o controle
operacional é muito mais rígido, qualifica o pessoal, melhorando a qualidade do produto e
reduzindo os custos de produção. A Akzo Nobel acredita em um grau mediano de
automatismo e um amplo atendimento de todos os tipos de clientes, procurando ajustar seu
parque fabríl às necessidades de mercado.
Com duas fábricas próximas à capital paulista, a Akzo Nobel produz tintas imobiliárias e
automotivas originais na Unidade Rodovia Raposo Tavares e tintas para repintura
automotiva e indústria em São Bernardo do Campo.
A fábrica São Bernardo do Campo administrada pela Unidade de Negócios Repintura
Automotiva "CarRefinishes"é a unidade produtora desse segmento para toda a América
Latina, e já tem instaladas unidades de produção totalmente automatizadas, o que permite
usar mais amplamente o conceito, e hoje já se estuda a viabilidade de "big-bags" e silos
para recebimento de matérias-primas em substituição ao sistema tradicional de empregar
sacarias e tambores. No momento, também se estuda a possível automação interna para os
processos burocráticos de produção, com todas as informações inerentes ao processo de
planejamento e controle de produção on-line, através de sistemas de computador.
O melhor exemplo de automação é um conjunto denominado "Carro Balança" que iniciou
sua operação em maio de 1991. É um sistema automatizado, destinado à produção de tintas
para repintura automotiva e para a linha indústria. Enquanto os grandes lotes de produção
giram em torno de 14.000 litros, e as máquinas tintométricas dos revendedores para poucos
galões, ela atende à pedidos médios. É basicamente uma balança móvel com altíssima
precisão (0,1%) . Um CLP (Controlador Lógico Programável) faz todo o gerenciamento e
controle de dosagens para a produção de tintas em lotes de no máximo 800 litros cada.
Também há estações de produção de veículos, que são intermediários componentes das
tintas, para fabricação de lotes maiores, em torno de 2.000 a 10.000 litros. Seus
desenvolvimentos se basearam na experiência obtida com o "Carro Balança" e com a
instalação de células de carga em tanques de vários tamanhos. Os sinais dos pesos
detectados são enviados ao CLP, que gerencia todo o processo produtivo com controle
automático de carregamento e dosagem da operação.
O mesmo sistema é utilizado desde abril de 1996 para a produção de outros produtos, e sua
aplicação vem se multiplicando gradativamente, dentro dos programas de investimentos da
empresa.
Outro bom exemplo, é de um reator que produzia cada lote de resina em 22 horas, e com as
melhorias implantadas, esse tempo reduziu-se para apenas 13 horas, acarretando um
grande ganho de produtividade, além de trazer outras vantagens por ser um sistema
fechado, onde a alimentação é efetuada por tubulação , sendo todo o processo controlado
automaticamente.
A automação também chegou em outras operações de produção, com a inauguração no
último mes de abril de um sistema de transferência de base de moagem para fabricação de
primers, à partir de células de cargas, garantindo alta precisão e transferência semi
automática através de uma programação estabelecida pelo operador. O material, depois de
processado, era transportado em tachos abertos até a próxima etapa de produção. Com o
novo sistema, o material é lançado em um "silo", com bombeamento programável, enviando
por tubos, a quantidade necessária para cada batelada à uma das estações de produção.
Todos os projetos de engenharia para a automação industrial da planta foram desenvolvidos
internamente com auxílio e recursos de fornecedores nacionais e estrangeiros de
equipamentos eletrônicos de medição, supervisão, controle de processos e de informática.
Assim sendo, São Bernardo do Campo, o centro de produção para toda a América Latina
das linhas Repintura Automotiva e Indústria, pretende, além de consolidar suas atividades,
investir em 1997 e nos próximos anos na modernização e automação de setores produtivos
de seu parque industrial, buscando a liderança do mercado latino americano com as marcas
Wanda e Sikkens, e na linha industrial através da atuação em novos segmentos de
mercado.
BASF
Segundo a Basf, a automação industrial é inevitável, pois garante a qualidade, já que
nenhum operador humano consegue trabalhar com a precisão de uma máquina
especializada. Entretanto, não dispensa a supervisão do homem. Isso determinada a
eficiência de um maior nível de escolaridade dos que operam e fazem a manutenção das
máquinas utilizadas na automação industrial. Faz parte do desafio que o Brasil tem com a
educação, para galgar o nível de primeiro mundo.
No Brasil, a Basf investiu 70 milhões de marcos, para inaugurar em janeiro de 1994, uma
nova fábrica de resinas altamente automatizada, em suas instalações de São Bernardo do
Campo - SP. Na época, fabricas de resinas para produção em bateladas,com esse conceito,
eram novidade, mesmo nos países mais adiantados, onde a automação começou
principalmente em sistemas de fabricação contínua.
A Basf no Brasil, implantou gerenciamento de formulação de resinas com SDCE (Sistema
Digital de Controle Distribuido), um sistema concebido em módulos, permitindo ao químico,
conectar os vários módulos e controlar todos os parâmetros. Por exemplo, um módulo de
um reator ao ser programado para carregar, determina qual a materia- prima e em que
quantidade. O mesmo ocorre para inertizar, misturar, aquecer, resfriar e descarregar. Depois
disso, o sistema verifica se o equipamento está disponível e começa a trabalhar na
formulação pedida. Tudo é controlado por 3 estações, em cujos videos revelam tudo o que
se passa na linha de produção.
No início da nova fábrica, foi surpreendente a rapidez com que os operadores se
acostumaram com o automatismo. Atualmente, a preocupação é outra: embora com controle
preciso dos processos de produção, a sala de controle não detecta algum defeito que possa
vir a ocorrer nas máquinas exigindo portanto a supervisão de funcionários. Por exemplo, um
rolamento produzindo ruido anormal, indicando necessidade de substituição.
Numa segunda etapa da automação industrial, a Basf no Brasil, partiu também para a área
de formulação de tintas. Essa etapa ainda não terminou, e cada fábrica é observada, com o
automatismo sendo introduzido constantemente. As dosagens nos tanques estão sendo
automatizadas com o uso de CLPs (computadores industriais), na linha Suvinil de tintas
decorativas, as tancagens têm um certo nível de automação, para controle de estoques,
garantir as descargas nos locais certos, etc. Muitas materias-primas são recebidas em big-
bag. Na preparação das bateladas, são utilizadas balanças empregando código de barras
para garantir a rastreabilidade em todo o processo de produção. Só após a confirmação,
pelo código de barras, é que cada material é liberado nos pontos de produção.
Os tanques para tintas, reatores para resinas e os tachos móveis para produções médias,
principalmente de tintas industriais, têm sido modernizados com sistemas de transporte de
matérias-primas que utilizam tubulação para os líquidos e gravidade para os sólidos. Os
tachos têm um ponto que fica sobre uma balança, onde existem várias saidas dos
alimentadores. Dependendo do produto, são utilizadas mais de uma estação. Depois
seguem para os dispersores e os moinhos.
A Basf lembra, que na década de ‘80, quem montasse uma linha automatizada, gastaria
aproximadamente 15% na automatização. Atualmente, com o grau de automação maior,
esse índice aumentou. Outra alteração é que se antes o custo maior na automação, estava
nos equipamentos de informática, agora estão nos programas.
CORAL
Desde março, está funcionando dentro da unidade de Mauá, SP, uma nova fábrica que
produz as tintas da família Coralit, anteriormente produzidas em linhas tradicionais na
fábrica de Santo André - SP, e as bases que os revendedores utilizam nas máquinas
tintométricas do Color Service.
Exigindo um investimento de US$10 milhões, terá capacidade para produzir 3,6 milhões de
litros de tinta/mês, em dois turnos diários. Segundo a Coral, a nova fábrica foi criada para
atender ao lojista, com a rapidez que necessita. Toda a concepção do empreendimento gira
em torno da ideia de produzir, a custo baixo, lotes pequenos, médios e grandes. Em poucas
horas pode-se fazer, enlatar e despachar lotes de até 1.000 litros de tinta. Também tem
equipamentos para lotes médios e grandes acima de 10.000 litros, significando agilidade
absoluta, capacidade de atender com rapidez os chamados pedidos "picados" mas sem
perder as vantagens da produção em grande escala.
A decisão de montar a nova fábrica o mais moderna possível e altamente automatizada,
ocorreu em 1993, quando iniciou a abertura econômica do país. Foi uma decisão
estratégica, baseada nas profundas transformações pelas quais o mercado brasileiro iria
passar.
As máquinas foram produzidas pela Fluid na Alemanha, sob encomenda da Coral brasileira.
A operação é toda automatizada, controlando-se através de computador desde a fórmula
exata de cada cor, até o acondicionamento do produto final nas embalagens. Entre os dois
extremos do processo, o computador comanda a abertura dos dutos que conduzem os
vários componentes aos tanques de mistura, o tempo de preparo e demais itens da
operação.
O processo adotado em Mauá, parece um imenso sistema tintométrico, com princípios
técnicos diferentes, mas com resultado semelhante, evitando acumular estoques de resinas,
solventes e pastas de pigmentos, misturados conforme a procura de cada cor.
A idéia é adequar a produção às necessidades do varejo, com consumidores os mais
diversos, em lojas de portes diferentes e com sistemas de atendimento também variados.
SHERWIN-WILLIAMS
A redução de pessoal não é o objetivo principal do conceito da automação. Mesmo porque,
a máquina automatizada exige para sua operação e manutenção, pessoal altamente
especializado.
Empresas, como a Honda no Japão, que havia se direcionado para a máxima automação,
recuou, e atualmente considera ideal, a proporção de 70% automatizado, pois a mão de
obra possui insdiscutivelmente o que a máquina não tem: criatividade. Também é
necessário analisar o que realmente se necessita, pois os recursos mais sofisticados, nem
sempre são necessários.
A Sherwin-Williams considera que a automacão industrial é composta por fábrica
(produção/manufatura) e movimentação de materiais (entrada e saida).
A produção de tintas sempre foi bastante manual, porém com a chegada das máquinas
tintométricas, surgiu a necessidade de produzir as bases, a gota d’água para a chegada da
automação industrial. A produção das bases são muito mais críticas que lotes de tintas
acabadas. Um pequeno desvio na cor de uma base, compromete todas as tintas produzidas
nas máquinas tintométricas. Com a automação, é possível obter controle mais rígido.
A Sherwin-Williams, acaba de mudar de São Bernando do Campo - SP, para Taboão da
Serra - SP, onde montou uma fábrica totalmente nova, para produzir toda a linha de tintas
imobiliárias à base água, complementos e esmalte à base solvente.
A meta da empresa é automatizar toda a linha de produção e de movimentação de
materiais, no máximo em dois anos. Com isso pretende ganhar flexibilidade, atendendendo
o cliente o mais agil possível. Isso é necessário, uma vez que há um grande aumento dos
itens. A tendência é haver clientes individuais, no lugar de grupos de clientes. Tem que se
saber onde o cliente está, o que ele quer, e atende-lo rápidamente.
A produtividade de uma fábrica está relacionada diretamente com o tempo de lavagem,
máquina parada, economia de energia elétrica, etc., com produto de alta qualidade e bom
preço. Uma das maiores dificuldades na indústria de tintas é o recebimento e movimentação
das matérias-primas sólidas nos processos de produção das tintas.
GRUPO RENNER
A automação industrial é uma ferramenta poderosa para melhorar a produtividade. Nos
próximos anos, haverá cada vez mais processos automatizados - exigência do mundo atual
-. Os clientes buscam fornecedores mais ágeis e com produtos de melhor qualidade. Dessa
forma, a automação possibilita o aumento de produtividade, com ganho de qualidade. Trata-
se de um caminho sem volta: ou a empresa se adequa à realidade ou perde mercado.
No inicio do processo de automação, não se estava em busca de redução de pessoal,
mesmo porque, ao contrário de outros setores, nas linhas de produção, as indústrias de
tintas empregam pessoal muito capacitado, mas em número pouco expressivo para valer a
pena programas de automação para redução do quadro. O grande investimento em pessoal
está nos laboratórios de desenvolvimento de novas tintas.
A busca foi da qualidade e da pronta entrega, principalmente das tintas automotivas, de
repintura e industriais, onde o problema é a grande diversificação de produtos e cores.
A qualidade está fortemente ligada à reprodutividade. A tecnologia das tintas pode ser
quantificada da seguinte forma: 60% nas resinas, 30% na fórmula e 10% no processo.
A indústria japonesa mostrou que o ganho está na rapidez da fabricação: giro rápido
significa ganho maior. O industrial começou a ficar atento à entrega rápida, tempo de
transporte , limpeza, etc.
Até há pouco tempo, ainda vigorava o conceito de produção quase artesanal em bateladas.
Mas, este ciclo vem se alterando . Automatizar fases ou o processo tradicional traz poucos
ganhos. Há necessidade de quebrar paradigmas e redesenhar o processo de fabricar tintas.
Com a chegada da informática, é possível efetuar trocas de produtos e cores, de forma
muito rápida. Com a globalização do mundo, tanto preços como qualidade devem estar
dentro dos parámetros globais. Se não houver automação é impossível atingir os valores
necessários.
Na repintura os sistemas tintométricos resolvem a maior parte do problema, embora sobrem
os primmers, fundos, massas, etc. Entretanto, os concentrados para as máquinas
tintométricas, têm de ser preparados no fabricante. No lugar de mais de 2000 cores, restam
aproximadamente 50 cores dos concentrados, que entretanto devem estar dentro de normas
extremamente severas de precisão nas cores.
Para a pintura original, há necessidade de produzir tintas que vão para vários fornecedores
das montadoras. Muitas dessas peças são pintadas em bases diferentes (para-choques de
plástico, paineis, etc.). Resta a pintura do carro (partes metálicas) e tudo deve combinar
perfeitamente. Existe uma tendência dos fabricantes de tintas, montar linhas próprias de
pintura, dentro das indústrias automobilísticas e cobrar por veículo pintado. Mas a tinta
continua a ser produzida nas instalações do fabricante de tintas.
No processo tradicional de produzir tinta, há muito trabalho e muita perda (lavagem de
filtros, tanques, máquinas de enchimento, etc.). A solução adotada tradicionalmente é a
multiplicação dos tanques, e muitas vezes ainda há "briga" para achar um tanque disponível.
Gasta-se muito em processo, estoque e maquinária, para atender às necessidades
inerentes ao processo tradicional. Trabalhos repetitivos devem ser passados para máquinas
e não para homens. O pessoal que supervisiona os equipamentos automatizados, sente-se
mais motivado.
Foi em 1988 que a Renner começou a trabalhar a ideia de automatizar o processo de
fabricação de tintas. Criou um laboratório de processo para montar linhas de produção
automatizadas, onde a tônica era um processo flexível, com troca rápida de cor e produto,
compacto e de baixo custo operacional.
A tendência do mercado é exigir grande quantidade de pequenos lotes. No processo
tradicional, se faz a pré-dispersão num tanque, adicionando-se resina, solventes e aditivos e
com sistema de agitação, acrescentando pigmentos para dar cor à tinta. A seguir usa-se um
moinho para fazer a dispersão final. Passa-se para um tanque maior para fazer a
completagem, acrescentando resinas e aditivos. O passo seguinte é a parte mais
trabalhosa: o acêrto da cor. Segue-se com a filtragem e o enlatamento. Todo o ciclo dura
aproximadamente uma semana para cada lote. Num processo automatizado e continuo,
tudo é feito simultaneamente.
A primeira máquina começou a produzir em 1991. Atualmente, as fábricas de Guarulhos e
São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, têm várias linhas de produção
automatizadas e contínuas. Na fábrica da Renner DuPont de São Bernardo do Campo, por
exemplo, há uma linha de produção de tintas para repintura automotiva, automatizada e
contínua, utilizando concentrados tradicionais, que podem produzir lotes de 200 litros com
cores diferentes a cada 10 minutos. Enquanto que um tanque de 10.000 litros, utilizado na
produção por bateladas, tem uma área de 20 m2, uma máquina mixer de produção contínua
tem uma esfera de apenas 1 litro , o que significa apenas 0,4 m2 para ser lavado, e leva
apenas 2 minutos para estar preparada para outro produto/cor. Esta máquina produz 60
litros de tinta pronta por minuto, controlada e enlatada. Atividades de controle de Qualidade,
Controle Estatístico de Produção, Programação de Produção e Controle de Insumos estão
integrados On-line. O sistema é fechado, evitando contaminações e emissões de vapores.
As perdas são próximas de zero. Essas novas máquinas têm uma precisão de controle de
cor, 6 vezes maior que o olho do melhor técnico. A reprodutiviadade é o ponto mais
importante e essas máquinas, extremamente compactas, tem o ponto em comum que é o
controle de qualidade "on-line" com sensores para monitorar as características mais
importantes das tintas.
Esse sistema está sendo implantado no segmento de repintura automotiva, nas fábricas de
São Bernardo do Campo e de Guarulhos. Em janeiro de 93, entrou em operação a de São
Bernardo do Campo produzindo a linha Sintético Automotivo. A de Guarulhos, produr laca
automotiva (Duco) e alguns itens para a linha de pintura original.
Com relação à questão de se automatizar ou não todas as fábricas, não é o ponto chave,
mas sim onde empregar gradativamente recursos de automação industrial de forma a obter
ganhos reais de produtividade e qualidade, garantindo maior retorno do capital investido
pelo acionista. Na maioria dos novos projetos, entretanto, Tintas Renner vêm empregando
ferramentas de automação industrial.
De forma geral, nas indústrias de tintas, o "chão de fábrica", é o grande "filão" de
oportunidades para obter-se ganhos de produtividade, reduzindo-se set-ups, ciclos de
produção e ainda estoques, através de sistemas flexíveis de produção. Porém, de uma
forma geral, e considerando os aspectos relativos ao retorno do capital investido, os pontos
de estudo de implantação da automação industrial devem contemplar processos perigosos,
processos que necessitem de grandes esforços físicos e ainda processos que necessitem
de alto grau de produtividade e qualidade, onde o fator humano venha a comprometer esses
itens.
O grupo Renner dispõe de uma equipe de desenvolvimento de tecnologia de produção
constantemente atualizada e que traz soluções de tecnologia para a área fabril. Visualiza
boas oportunidades de ganhos que podem ser obtidos com a movimentação, tanto de
matérias-primas como de produto acabado. Também busca integração efetiva entre o chão
da fábrica e o sistema administrativo, otimizando a comunicação e eliminando tempos
mortos. Com a disponibilidade dos recursos de informática da automação industrial, essa
tarefa se torna relativamente simples.
A produção por bateladas ou por máquinas de produção contínua, depende do tipo de
produto/processo que se necessite produzir. Tintas Renner foi pioneira em nível mundial em
processo de fabricação de tintas em regime contínuo. A primeira unidade entrou em
operação em 1991 e esta tecnologia está sendo "exportada". O projeto foi totalmente
desenvolvido nos laboratórios de pesquisas da Tintas Renner, sendo o conceito idealizado
em 1988. Houve necessidade de criar e desenvolver a instrumentação analítica de controle
avançado, bem como o processador contínuo e toda estrutura de controle e supervisão. Há
três fábricas operando no Brasil com esse processo, uma na unidade de São Bernardo do
Campo e outras duas na unidade da Renner DuPont de Guarulhos.
As fábricas da Tintas Renner e da Renner DuPont, dispõem de vários graus de automação e
continuam investindo na modernização dos processos fabris. A produção de resinas é
bastante automatizada.
A atual de abertura do mercado e globalização da economia, cada vez mais forçará a
indústria em geral e as de tintas, a atingir elevado grau de produtividade. Nesse sentido, a
automação industrial representa um importante papel não só para as empresas, como
também para o país.

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