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O documento discute a ideia de múltiplos céus presente em fontes antigas como a Bíblia e a Divina Comédia de Dante. Apesar disso, a Igreja Católica não ensina que há um número específico de céus, mas sim que cada pessoa experimentará o céu de forma única dependendo de sua vida e abertura ao amor de Deus.
O documento discute a ideia de múltiplos céus presente em fontes antigas como a Bíblia e a Divina Comédia de Dante. Apesar disso, a Igreja Católica não ensina que há um número específico de céus, mas sim que cada pessoa experimentará o céu de forma única dependendo de sua vida e abertura ao amor de Deus.
O documento discute a ideia de múltiplos céus presente em fontes antigas como a Bíblia e a Divina Comédia de Dante. Apesar disso, a Igreja Católica não ensina que há um número específico de céus, mas sim que cada pessoa experimentará o céu de forma única dependendo de sua vida e abertura ao amor de Deus.
Na Divina Comdia, Dante levado atravs dos cus por Beatrice. Esses cus so baseados em ideias astronmicas. Beatrice o levou at o nono deles antes de chegarem ultima morada de Deus. A ideia de existir vrios cus no um conceito original de Dantes. Varias fontes antigas, incluindo passagens bblicas e escritas judaicas, relatam mltiplos cus. De fato, a palavra hebraica cu shamayim- tem duplo sentido, sugerindo dois cus, mas outras passagens sugerem mais. Particularmente, So Paulo em um determinado ponto fala que foi levado at o terceiro cu. (2 Cor. 12,2). Outras fontes antigas relatam mais cus- mais de dez. claro, a partir dessa tendncia que ouvimos falar a expresso stimo cu, significando um estado supremo de felicidade. Podemos lanar mais luz sobre o nmero de cus?
SO PAULO E O TERCEIRO CU A primeira vista, a referencia de So Paulo ao terceiro cu pode parecer ser a prova de que existem vrios reinos espirituais, mas essa no uma prova certa. Na linguagem bblica, as palavras para cu (paraso) so as mesmas para cu (espao), e deve ser esse ultimo cu que Paulo estava se referindo. Especificamente, pode se ter a sugesto de que ele poderia estar imaginando o primeiro cu como a atmosfera, habitado pelos pssaros e o segundo cu como celestial habitado pelas estrelas. O terceiro cu seria ento a morada de Deus. Se fosse assim, quando ele fala que foi levado ao terceiro cu, ele simplesmente quer dizer que foi at a presena de Deus, e a passagem bblica no sugere que possa existir outros reinos espirituais. A VISO CENTRAL A viso central por trs de vrios cus e que o cu no um estado singular no qual os santos e os anjos so iguais todas as pessoas que recebem a mesma recompensa. mais complexo que isso. A mesma percepo est por trs da maneira que as recompensas dos santos tm sido retratado historicamente. Em seu livro, Escatologia, o Papa Emrito Bento XVI escreveu: A Escolstica pegou essa percepo e deu a ela uma forma sistemtica. Moldando, em partes, na extrema tradio venervel, eles falaram de uma coroa especial para os mrtires, virgem e doutores. Hoje, ns estamos um pouco mais cautelosos onde tais afirmaes esto em causa. suficiente saber que Deus d para cada pessoa a sua realizao de modo peculiar para esse ou para aquele individuo, e que dessa forma cada um ter o seu extremo (Escatologia, 236). Dessa forma, ele ligou a experincia do cu com a passagem do Apocalipse onde Jesus promete para aqueles que permanecerem fiis at o fim, Eu lhe darei uma pedra branca, com um novo nome escrito na pedra, que ningum conhece, exceto aquele que o recebe (Apo 2,17, ver Escatologia, 235). Apesar de sua presena em uma boa parte da literatura judaico-crist, a ideia de que h um nmero especfico e relativamente pequeno dos cus espirituais no algo que a Igreja ensina. Em vez disso, ela ensina a ideia central de que isso representa que o cu experimentado diferentemente por indivduos que, com base no que eles fizeram na vida e quanto eles abriram-se ao amor de Deus.
Traduzido por Tiago Rodrigo da Silva Apostolado Spiritus Paraclitus do, do original em ingls How Many Heavens Are There? do site catholic.com