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Abstract Brazil is characterized by significant Resumo Vive-se em um país cuja realidade apon-
social and economic discrepancies. Although guar- ta significativas discrepâncias socioeconômicas.
anteed by the Brazilian Constitution as a uni- A saúde, direito social universal garantido pela
versal social right, healthcare is a major chal- Constituição Federal, se constitui em um dos prin-
lenge for the State, constituting one of the cruelest cipais desafios do Estado e em uma das mais cruéis
types of inequality in Brazil. Designed to even desigualdades no Brasil. Visando também a redu-
out these inequalities, Brazil’s National Health ção das mesmas, a gestão do Sistema Único de
System (SUS) is ruled by principles that include Saúde regra-se por princípios como a universali-
universal access and all-round care. Developed dade de acesso e a integralidade da atenção. O
by the Brazilian Government as a tool for imple- Programa de Saúde da Família (PSF), desenvol-
menting these principles, the Family Health Pro- vido pelo Governo Federal como uma ferramenta
gram is a management strategy for its National para alcançar estes princípios, é caracterizado
Health Policy. This paper analyzes the impor- como estratégia de gestão da política nacional de
tance of trust between the main players in this saúde. Este artigo tem como objetivo analisar a
Program as a crucial factor for its consolidation importância da confiança, entre os principais ato-
as a strategy for reorganizing this system. Theo- res ativos do PSF, para sua consolidação como
retical input on trust and Government health estratégia de reordenamento do sistema. Utilizou-
policies served as the basis for this analysis, built se aporte teórico sobre confiança e políticas pú-
up by the network of relationships among those blicas de saúde do governo, o qual se constituiu
most deeply engaged with this Program. After ex- em base para a análise, desenvolvida a partir da
amining the many different relationships among teia de relacionamentos existentes entre os prin-
the players, we conclude that trust is significant cipais envolvidos no PSF. Após o estudo das rela-
and relevant for all of them but, more particular- ções entre seus personagens, concluiu-se que a
ly for the Community Health Agents who form confiança possui importância ímpar em todas
the main links between the assisted population mas, principalmente, sobre a figura do Agente
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and other players in this process. Comunitário de Saúde, o qual se constitui no prin-
Escola de Administração
da Universidade Federal do Key words Health, Government policies, Trust, cipal elo de ligação entre a população atendida e
Rio Grande do Sul – EA/ Family Health Program os demais atores do processo.
UFRGS Rua Washington
Palavras-chave Saúde, Políticas públicas, Con-
Luis 855, Centro. 90010-
460 Porto Alegre RS. fiança, Programa Saúde da Família
valentim@gmail.com
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Valentim, I. V. L. & Kruel, A. J.
por parte de sanitaristas, acadêmicos e líderes pelo Movimento da Reforma Sanitária. Visando
populares, sindicais e políticos, em um cenário o cumprimento da Constituição, foi editada, em
de busca por abertura política e de esgotamento 1990, a Lei Orgânica da Saúde (LOS), formada
do sistema de saúde até então vigente, momento pelas Leis Federais 8080/90 e 8142/90, as quais
em que se propiciou a intensificação de movi- instituem e dispõem sobre o funcionamento, or-
mentos sociais e a conseqüente discussão sobre ganização e características do SUS. Através da
o futuro do sistema de saúde. Àquela época, deu- Constituição e, posteriormente, da LOS, definiu-
se o surgimento do chamado Movimento Sani- se que o SUS seria regido por determinados prin-
tário, a partir de discussões sobre as políticas de cípios e diretrizes, e propunha-se, naquela legis-
saúde feitas no âmbito acadêmico12. lação, a passagem do então modelo vigente para
Tal movimento cresceu e legitimou-se pelos uma forma voltada à prevenção e promoção da
movimentos populares e pela atuação de parla- saúde14, 15.
mentares e de instituições de saúde, assim como A mudança do modelo de atenção vem se
teve grande influência sobre alguns eventos, tais desenvolvendo desde o início da década de 90 do
como a apresentação de uma proposta de reor- século XX, principalmente a partir de 1993-1994,
ganização do sistema de saúde existente, a qual quando foram desencadeados os processos de
contemplava conceitos como universalização, municipalização e de implementação da estraté-
integralidade e participação social; e sobre a for- gia de Saúde da Família16, adotada com a inten-
mulação do Plano Conasp (Plano de Reorienta- ção de atender a todos os princípios legais do
ção da Assistência à Saúde), no âmbito da Previ- SUS, especialmente os de universalidade de aces-
dência Social, o qual incorporava algumas pro- so, de integralidade da assistência à saúde e de
postas do Movimento pela Reforma Sanitária, e resolutividade, englobando paulatinamente toda
que se efetivou através das Ações Integradas em a rede de serviços básicos, através da ampliação e
Saúde, estas sendo a primeira experiência de um qualificação da atenção primária em saúde.
sistema de saúde mais integrado e articulado, e É preciso, ainda, reforçar que o Sistema Úni-
tornando-se a base para a implantação do Siste- co de Saúde, embora tenha sido explicitado em
ma Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). sua formalização inicial pela Constituição Fede-
Além disso, as AIS propiciaram o surgimento das ral de 1988 e, posteriormente, operacionalizado
Comissões Interinstitucionais de Saúde (CIS), por meio de legislação específica, tais como a Lei
chão para os futuros Conselhos de Saúde)12. Orgânica de Saúde e pelas Normas de Operacio-
Posteriormente, em função da elaboração da nalização Básicas e de Atenção à Saúde (NOBs e
nova Constituição, a qual dependeria de uma NOAS), não é um modelo simples e estanque. O
Assembléia Nacional Constituinte, convocou-se SUS é um processo e, como tal, é algo em cons-
a 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, tante construção, na busca por seu próprio aper-
para discutir uma nova proposta da estrutura e feiçoamento, objetivos e ideal.
da política do setor. Com a participação de mais
de quatro mil pessoas, entre usuários do siste-
ma, profissionais de saúde, políticos e lideran- Estratégia de saúde da família
ças, refletiu um processo de discussão iniciado
em níveis municipais e estaduais, cujos temas de Formada a partir de dois programas elaborados
trabalho foram a saúde como direito, a refor- pelo Ministério da Saúde - aquele a partir do qual
mulação do sistema nacional de saúde e financi- foi nomeado, com início em 1994/5, e o Progra-
amento setorial. Conforme seu Relatório Final, ma de Agentes Comunitários de Saúde (PACS),
a saúde ficou entendida como resultante de fato- iniciado em 1991 e uma espécie de precursor do
res como alimentação, habitação, educação, ren- Programa de Saúde da Família (PSF), a estraté-
da, meio ambiente, trabalho, transporte, empre- gia de Saúde da Família deixou de ser vista como
go, lazer, liberdade de acesso e posse da terra e um simples programa e passou a ser considera-
acesso a serviços de saúde13. Compreendendo a da como reorientadora e estruturante da organi-
saúde por meio deste amplo conceito, princípios zação do SUS a partir de 1997, através da Porta-
como universalidade, igualdade, intersetorialidade ria 1886/GM/MS17.
e racionalidade foram colocados em pauta. Faz-se salutar, para melhor compreensão
E, enfim, em 1988, a Constituição Federal in- deste trabalho, tornar claro que para os fins des-
cluiu em uma seção sobre saúde alguns concei- te, as nomenclaturas Programa de Saúde da Fa-
tos e propostas debatidas na 8ª Conferência, in- mília (PSF) e Estratégia de Saúde da Família são
corporando, desta forma, propostas surgidas utilizadas para descrever o mesmo fenômeno.
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so ao sistema deve ser feito sempre a partir da tado as equipes básicas, como os cirurgiões-den-
atenção básica e dela seguir para os níveis maio- tistas, atendentes de consultório dentário e técni-
res de complexidade), territorialidade e adscri- cos de higiene oral. Ainda outros podem ser in-
ção da clientela (a unidade trabalha com terri- corporados à equipe ou mesmo formar equipes
tório definido e a população nele inserida deve de apoio, como farmacêuticos, fonoaudiólogos
ser cadastrada e acompanhada) e equipe multi- e assistentes sociais.
profissional19. Cada profissional da equipe básica de SF pos-
Visualizam-se22 três características funda- sui uma determinada atribuição. No entanto,
mentais da estratégia de Saúde da Família: em cabe a todos fomentar e desenvolver, conjunta-
primeiro lugar, a ênfase na territorialização e na mente, ações preventivas e de promoção da qua-
adscrição da clientela, responsabilizando cada lidade de vida da comunidade, além de ações de
equipe pelo cadastramento e acompanhamento recuperação e de reabilitação da saúde, tanto na
das famílias do território de abrangência. Segun- unidade de saúde quanto nos municípios, alian-
do, ela tem caráter substitutivo, através de suas do, desta forma, a atuação clínica e técnica à prá-
unidades, uma vez que não constitui uma nova tica da saúde coletiva.
estrutura de serviços (excetuando-se as áreas Além das atribuições específicas, os profissi-
anteriormente desprovidas de), mas sim substi- onais da equipe têm diversas responsabilidades
tui as práticas convencionais de assistência por em comum, como conhecer a realidade das fa-
um novo processo de trabalho, cujo eixo está mílias pelas quais são responsáveis, identificar
centrado na vigilância à saúde e na participação seus problemas de saúde e situações de risco mais
da comunidade e, por fim, ela faz parte orgânica comuns, e construir conjuntamente um plano
do SUS, dentro do princípio da integralidade e local para o enfrentamento dos mesmos, discu-
da hierarquização. Por isso, deve estar vinculada tindo com a comunidade conceitos de cidadania,
à rede de serviços, de forma a garantir atenção de direitos à saúde e suas bases legais24.
integral aos indivíduos e às famílias, em todos os Dentre os profissionais da equipe, surge como
níveis de complexidade, sempre que necessário. ator de grande importância o agente comunitá-
De acordo com as Portarias 1186/GM/MS17 e rio de saúde (ACS), o qual faz a ligação entre a
157/GM/MS23, recomenda-se que cada equipe de comunidade e o serviço de saúde, visitando cada
Saúde da Família seja responsável por, no máxi- família pelo menos uma vez por mês, realizando
mo, 4.500 pessoas. Desta forma, a Unidade de o mapeamento de sua área, o cadastramento das
Saúde pode ser composta por uma ou mais equi- famílias e estimulando a comunidade à partici-
pes, dependendo da concentração de famílias re- pação social. O ACS é, ao mesmo tempo, mem-
sidentes no território13. bro da equipe de saúde e da própria comunidade
Cada equipe de Saúde da Família (SF) é capa- onde atua, salientando-se que ele deve ser mora-
citada para conhecer a realidade das famílias pe- dor desta comunidade há pelo menos dois anos,
las quais é responsável, por meio de cadastra- de forma que possa conhecer as pessoas e a rea-
mento e diagnóstico de suas características soci- lidade da comunidade e ser conhecido por elas25.
ais, demográficas e epidemiológicas; identificar os Suas atividades são extensas, englobando desde
principais problemas de saúde e situações de ris- a identificação de indivíduos e famílias expostos
co aos quais a população que ela atende está ex- a situações de risco, até o desenvolvimento de
posta; elaborar, com a participação da comuni- ações de educação e vigilância à saúde, mobiliza-
dade, um plano local para enfrentar os determi- ção comunitária e identificação de parceiros e
nantes do processo saúde/doença; prestar assis- recursos existentes na comunidade que possam
tência integral, respondendo de forma contínua e ser potencializados pela equipe24.
racionalizada à demanda, organizada ou espon- Cabe explicitar que as equipes atuam com
tânea, na Unidade, na comunidade, no domicílio outros setores de saúde, como os serviços de saúde
e no acompanhamento ao atendimento nos ser- ambulatoriais, hospitalares e de vigilância sani-
viços de referência ambulatorial ou hospitalar e tária e epidemiológica, além de outras áreas rela-
desenvolver ações educativas e intersetoriais para cionadas à prevenção, promoção e recuperação
enfrentar os problemas de saúde identificados19. da saúde, como educação, saneamento, meio
A equipe de SF é composta, no mínimo, por ambiente, dentre outros, configurando, desta
um médico preferencialmente com formação es- forma, preocupação com o princípio de interse-
pecífica, um enfermeiro, um auxiliar de enfer- torialidade, preconizado pela Lei Orgânica da
magem e de quatro a seis agentes comunitários Saúde14.
de saúde. Outros profissionais têm complemen- Passados cerca de dez anos da implantação
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passar a não realizar seu trabalho com o mesmo Como o ACS tem que morar há pelo menos
zelo, já que não perceberia o reconhecimento es- dois anos na comunidade25, isto pode facilitar
perado, colocando em risco a eficiência do siste- bastante a construção da confiança com elemen-
ma26, já que o zelo no trabalho se mostra indis- tos da familiaridade (através do conhecimento
pensável. Também nesta relação, a reciprocida- e informações sobre este membro da comunida-
de se mostra relevante. de) e realidade coletiva cognitiva (se as demais
Por outro lado, na medida em que o gestor pessoas o acham confiável, isso facilitará com
confia em uma equipe de saúde da família, ele terá que o usuário também o considere merecedor de
maior propensão a utilizar as informações por sua confiança) - daí percebe-se que é interessan-
ela coletadas para tomadas de decisão político- te que o ACS tenha uma “boa reputação” na co-
administrativas e para a elaboração das políticas munidade.
de saúde do município. Outro ponto crucial no relacionamento entre
É importante que a confiança perpasse as re- os membros da equipe e os usuários é que todos
lações entre a equipe e os usuários. Primeiramen- os profissionais de saúde integrantes do time, em
te, um comportamento por parte da equipe, o especial o ACS, tenham um comportamento que
qual demonstre que esta confia nos usuários, pode inspire e reitere a confiança depositada neles pelos
ser servir de base para que estes, reciprocamente, pacientes. A ética no manuseio das informações
também confiem nela. Além disso, é fundamental coletadas mostra-se um facilitador do processo,
que a equipe confie nos cidadãos, já que são eles se percebida desta forma pelos usuários. Nesta
que fornecem as informações-base para os diag- questão, para a construção da confiança entre os
nósticos de cada família e suas ações posteriores. pacientes e a equipe, além do comportamento,
Tão ou mais importante que a confiança da mesclam-se elementos como a identificação de
equipe nos usuários é o oposto: a confiança des- valores e boas razões, principalmente com o ACS,
tes nos membros integrantes da equipe de Saúde que já é conhecido da comunidade..
da Família. O usuário é o pilar de sustentação de De forma análoga, os usuários terão mais
toda a Estratégia de Saúde da Família. propensão a confiar na equipe sabendo que o
Sem que o usuário confie na equipe, todo o ACS também confia, ou ao menos parece confiar
processo é dificultado. É ele que deve abrir as nela. Ou seja, para que os usuários se sintam
portas de sua casa para que os técnicos possam mais seguros para permitir a entrada da equipe
realizar seu trabalho, bem como lhes fornecer em suas casas e para fornecer-lhe as informa-
informações sobre seus hábitos, costumes e ne- ções solicitadas, o ACS atua como peça-chave,
cessidades de saúde. Deve-se levar em conta que uma vez que é o único indivíduo já conhecido
estes dados fornecidos são, muitas vezes, confi- por eles. Quanto mais confiarem nele, maior é a
denciais e até mesmo constrangedores e, assim, tendência de que confiem na equipe da qual ele
fica clara a necessidade de que estes usuários con- faz parte.
fiem na equipe para que possam ser tão sinceros Expectativas excessivas por parte dos usuári-
quanto for possível. os quanto ao poder de ação das equipes podem
Além disso, as pessoas, ao aceitarem o trata- ser frustradas e representarem um risco para toda
mento das equipes de saúde da família, confiam a relação com estas, e também para o sucesso do
sua saúde à ela e, desta forma, o sucesso do tra- programa. Logo, é salutar que seja deixado cla-
tamento depende em grande parte da sua confi- ro, desde o início, até onde vai o limite de cada
ança na capacidade técnica da equipe, no sentido um dos envolvidos no programa, agindo-se com
de que os diagnósticos e as prescrições sugeridas total transparência.
sejam seguidas. Entretanto, esta confiança se ca- No relacionamento entre os usuários e o ges-
racteriza como a única alternativa para alguns tor de saúde, os primeiros depositam no último
pacientes em determinados momentos, já que eles uma série de expectativas quanto à solução de
não possuem outras opções para dar conta das diversas carências. A confiança do usuário no ges-
enfermidades enfrentadas. tor de saúde está atrelada a e é influenciada, em
Para que os usuários confiem na equipe, o grande parte, pelas experiências prévias vivencia-
papel do ACS ganha mais uma vez uma impor- das com este gestor, bem como com as gestões
tância significativa. Visto que os técnicos são usu- anteriores e com o poder público de uma manei-
almente desconhecidos dos pacientes, é justamen- ra geral. Ou seja, a confiança depositada no ges-
te o papel desempenhado por esse agente comu- tor de saúde é fortemente influenciada pela con-
nitário que, como elo de ligação, pode facilitar a fiança no Estado, no poder público. A identifi-
construção da confiança. cação de valores neste gestor, bem como o fato
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EM QUEM CONFIA
Usuários atendidos
ENVOLVIDOS Equipe de Saúde da Gestor de Saúde Lideranças pelo Programa de
Família Comunitárias Saúde da Família
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