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Módulo 6 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

metodologias de operacionalização (Conclusão)

Texto de Orientação

A prática de auto-avaliação já vem sendo um hábito em algumas escolas,


nomeadamente no que se refere à avaliação interna. Ora, sendo a BE um dos serviços
que mais toca, ou deve tocar, os alunos, é fundamental que a mesma também se veja
reflectida nesse relatório. Além disso, a avaliação externa começa também a ser uma
realidade, e a Biblioteca, uma vez mais, deve figurar como um sector imprescindível ao
bom funcionamento de qualquer escola. Assim, é importante que seja mencionada
também nesse relatório.

Mas, para que se possa fazer uma avaliação externa da BE, é necessário, antes de mais,
proceder a uma auto-avaliação interna. Daí a importância do MABE. Com este modelo,
é possível verificar que há pontos comuns entre os domínios de auto-avaliação da BE e
os campos de análise e os próprios domínios de avaliação da IGE. Desta forma, é
fundamental que o Professor Bibliotecário colabore com a escola, no sentido de
apresentar um roteiro orientador, que facilite a acção da IGE.

Assim sendo, e tendo por base a BE da minha escola, proponho o seguinte roteiro:

Campos de análise da IGE:


1. Contexto e caracterização geral da escola
Neste ponto, faria também uma caracterização da BE no que se refere a :
1.1. Contexto físico e social – a importância da BE numa escola que é a única
secundária do concelho.
1.2. Condições físicas – dimensões e zonas funcionais da BE.
1.3. Caracterização da população discente (remetendo para o Subdomínio
A.2.5. do MABE – Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes
indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.)
1.4. Pessoal docente e 1.5. Pessoal não docente (remetendo para o
Subdomínio D.2.2. do MABE – Adequação dos recursos humanos às
necessidades de funcionamento da BE na escola.)
2. O Projecto Educativo
Neste ponto, referiria a participação do Professor Bibliotecário na elaboração do
PE, bem como os aspectos do mesmo que contemplam a BE. Referiria, ainda, os
Subdomínios D.1.1., D.1.2. e D.1.3. do MABE – Integração/acção da BE na escola;
Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da escola;
Resposta da BE às necessidades da escola.
3. Organização e gestão da escola
Neste ponto, seria de referir também o próprio funcionamento e gestão da BE,
bem como a sua articulação com a Direcção Executiva. Seria pertinente a
referência aos Subdomínios A.1.1. – Cooperação da BE com as estruturas de
coordenação educativa e supervisão pedagógica da escola; D.1.4. – Avaliação da BE
na escola (tendo por base a própria auto-avaliação da BE).
4. Ligação à comunidade
Neste ponto, seria fundamental referir a colaboração da BE com outras estruturas
da comunidade: Biblioteca Municipal, SABE e outras bibliotecas/organismos
culturais com os quais a BE estabeleça parcerias. Referiria também os Subdomínio
C.2.1. – Envolvimento da BE em projectos da respectiva escola ou desenvolvidos
em parceria, a nível local ou mais amplo; C.2.3. – Participação com outras escolas
e, eventualmente, com outras entidades (RBE, DREN, CAE) em reuniões de
BM/SABE ou outro grupo de trabalho a nível concelhio ou interconcelhio.
5. Clima e ambiente educativos
Neste ponto, seria de referir a importância da BE no acolhimento dos alunos, quer
em ambiente informal, quer em contexto de formação dos utilizadores (remetendo
para os Subdomínios A.2.1. do MABE – Organização de actividades de formação de
utilizadores na escola; C.1.5. – Apoio às actividades de enriquecimento curricular,
conciliando-as com a utilização livre da BE.)

Domínios de referência para avaliação da IGE:

1. Resultados
Neste domínio, seria de referir a colaboração da BE na programação de
actividades conjuntas com os Departamentos Curriculares, tendo em vista o
sucesso educativo dos alunos (remetendo para os Subdomínios B.3. – Impacto
do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura
e da literacia; C.1. – Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular.)
2. Prestação do serviço educativo
Neste domínio, seria importante lembrar a interacção pedagógica da BE com as
diferentes estruturas educativas, contribuindo para apoios diferenciados à
leitura às literacias (remetendo para os Subdomínios A.1.3. – Articulação da BE
com os docentes responsáveis pelos serviços de apoios especializados e
educativos da escola; B.1. – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura
na escola; B.2. – Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao
nível da escola; C.1.4. – Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a
iniciativa e intervenção livre dos alunos.)
3. Organização e gestão escolar
Neste domínio, seria de referir a planificação conjunta de actividades da BE
com os Departamentos Curriculares e Áreas Curriculares Não Disciplinares
(remetendo para o Subdomínio A.1.2. – Parceria da BE com os docentes
responsáveis pelas áreas curriculares não disciplinares da escola.), bem como
recursos materiais e financeiros (Subdomínios D.2.3. – Adequação da BE em
termos de espaço às necessidades da escola; D.2.4. – Adequação dos
computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho da BE e dos
utilizadores na escola; D.3.2. – Adequação dos livros e de outros recursos de
informação (no local e on-line) às necessidades curriculares e aos interesses
dos utilizadores da escola.) e a participação dos encarregados de educação e
restante comunidade (Subdomínios C.2.4. – Estímulo à participação e
mobilização dos pais/encarregados de educação no domínio da promoção da
leitura e do desenvolvimento de competências das crianças e jovens que
frequentam a escola; C.2.5. – Abertura da BE à comunidade local.)
4. Liderança
Neste domínio, seria de referir também as características de liderança do
Professor Bibliotecário (Subdomínio D.2.1. – Liderança do Professor
Bibliotecário na escola.), factor importante para o sucesso do seu trabalho e de
toda a BE.
5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
Neste domínio, referiria a importância da existência de uma auto-avaliação
eficaz, baseada na prática permanente de recolha de evidências (Subdomínio
D.1.4. – Avaliação da BE na escola.) e de um plano de acção, que permita
identificar os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e os
constrangimentos.

Como se pode depreender, a avaliação externa decorre de uma avaliação


interna: se a escola não desenvolver mecanismos que regulem uma auto-
avaliação eficaz, dificilmente sairá satisfeita com os resultados da avaliação
feita pela IGE. Da mesma forma se conclui que uma auto-avaliação da BE será
fundamental para caminhar no sentido da melhoria.

A formanda: Maria Madalena Santos Azevedo

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