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Tarefa 2:
A Integração do Processo de Auto-avaliação da BE no Contexto da
Escola / Agrupamento
Introdução
“A reflexão e a evolução são a chave para melhorar a BE / CRE” (Scott, 2002). 1
Neste seu documento, Scott demonstra preocupação em provar que, embora pareça
assustadora a ideia de “medir” o sucesso de uma BE / CRE, muita da informação requerida
já existe (quer de forma explícita, quer de forma implícita): “(os dados) só precisam de ser
recolhidos, avaliados criticamente e transformados em conhecimento dos pontos fortes e
em necessidades de desenvolvimento da BE / CRE”. Scott acrescenta ainda que a auto-
avaliação não é algo novo, pois de cada vez que o professor bibliotecário tem de apresentar
um relatório (por exemplo no final do ano), ele já está a fazer uma auto-avaliação do
trabalho desenvolvido. Na óptica deste autor, também a forma de encarar essa avaliação
deve mudar, adequando-se à realidade actual das bibliotecas escolares – o próprio título do
documento aponta para um desafio: “Até que ponto a sua biblioteca escolar (centro
de recursos) é boa?” – ou seja, eu devo estar preparada para concluir que, no processo
de auto-avaliação, o correcto não é dizer “Eu penso…”, mas “As evidências mostram…”
Não devemos, então esquecer o mérito atribuído à BE (por organizações e associações
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internacionais) enquanto “(…) núcleo de trabalho e aprendizagem ao serviço da Escola”.
1
Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance
measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August. http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf
2
Texto da Sessão (2009)
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Texto da Sessão (2009)
Por fim, os professores apelavam ainda a uma maior intervenção dos pais e encarregados de
educação na formação educacional dos seus educandos no sentido de que, em conjunto, pudessem
ter uma escola melhor onde os alunos gostassem de estar e não só de ir.
Ora, partindo destas conclusões compreendidas no PEA, estamos perante uma
realidade que já nos permite encontrar alguma capacidade de resposta ao processo de
auto-avaliação, mas, e sobretudo, factores inibidores da sua implementação, na medida
em que as soluções de alguns dos problemas apresentados passarão, necessariamente, pelo
bom desempenho da coordenadora da BE e dos membros da equipa, assim como pelas
condições físicas da BE. É de salientar, no entanto, que alguns dos problemas apresentados
já não se verificam, uma vez que a BE/CRE entrou para a rede em Janeiro de 2008 e, em
muitos aspectos, a realidade mudou.
No que me te sido possível observar, a directora “(…) que deve envolver-se desde o
primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções, de
acordo com o poder que a sua posição lhe confere.” 4 , parece-me alguém que, em todo o
processo, estará receptivo e cooperante, já que tem demonstrado grande preocupação
relativamente a toda a documentação que lhe tem sido enviada, e até relativamente a esta
formação que estamos a fazer.
4
Texto da Sessão (2009)
5
Texto da Sessão (2009)
6
Johnson, Doug - “Getting the Most from Your School Library Media Program”, Principal. – 2005
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McNicol, Sarah “Incorporating library provision in school self-evaluation.”, Educational Review, 56 (3) - 2004
McNicol, Sarah “Incorporating library provision in school self-evaluation.”, Educational Review, 56 (3) - 2004
8
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Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance
measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August. http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf
⇒ Eisenberg, Michael & Miller, Danielle - “This Man Wants to Change Your Job”, School Library
Journal. - 2002.
http://www.schoollibraryjournal.com/index.asp?layout=article&articleid=CA240047 , 2008.
⇒ Johnson, Doug - “Getting the Most from Your School Library Media Program”, Principal. -
2005.
http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-
program-1.html, 2008.
⇒ Scott, Elspeth - “How good is your school library resource centre? An introduction to
performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference – 2002 -
http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf, 2009.
⇒ Todd, Ross - “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”.
68th IFLA Council and General Conference - 2002.
http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf, 2008.