Vous êtes sur la page 1sur 10

METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE I)

OPERACIONALIZAÇÃO DE UM PLANO DE AVALIAÇÃO CENTRALIZADO EM DOIS INDICADORES


DO SUBDOMÍNIO A.2.

To gain the support of your administrators, principals, teachers, and


parents, show them your impact on student learning [...] they want to know
how their students benefit from their own school library services. Move
away from advocating the value of school libraries and start documenting
tangible outcomes. Taking concrete action will help you gain the respect
you deserve […] Todd (2003)
Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

Objecto de avaliação

Conforme se lê no Modelo de Auto-avaliação da biblioteca escolar:


Orientações para aplicação (p.57) o intuito principal deste processo «reside
na criação de um ciclo com vista a uma melhoria contínua do trabalho que é
desenvolvido». Ao longo do procedimento de avaliação esse trabalho é anali-
sado em termos de processo e de outcomes e impactos.

A fim de dar cumprimento à tarefa proposta, fizemos as seguintes esco-


lhas:

A.2- Promoção da Literacia da Informação, Tecnológica e Digital.

Subdomínio Indicador Tipo de indicador

A.2. A.2.2 Promoção do ensino em contexto de


Promoção da competências de Informação da esco- Indicador de
Literacia da la/agrupamento processo
Informação,
A.2.4. Impacto da BE nas competências
Tecnológica e Indicador de resul-
tecnológicas, digitais e de Informação dos
Digital.
alunos na escola/agrupamento. tados/impacto

Estes dois indicadores estão inexoravelmente interligados.

O primeiro corresponde ao processo


Schrage (1990), citado por Montiel-Overall
de promoção, de incentivo à formação, de (2005:4) acrescenta que a colaboração é o
processo da criação partilhada , na medida em
planeamento, de integração progressiva e
que dois indivíduos com competências com-
sistemática de competências de informa- plementares interagem para criar um entendi-
mento compartilhado que nenhum deles
ção, em contexto curricular, mobilizando,
possuía de antemão e ao qual jamais poderia
para o efeito, as estruturas de coordena- chegar sozinho. Nesta mesma linha escrevem
John-Steiner, Weber e Minnis (1998), citados
ção educativa e de supervisão pedagógi-
igualmente em Montiel-Overall (2005:4) ao
ca, privilegiando o trabalho colaborativo aduzirem que na verdadeira colaboração os
parceiros não se limitam a planear, decidir e
com os departamentos curriculares, os agir de forma conjunta, mas também pensam
grupos de recrutamento e os docentes. em conjunto, combinando esquemas concep-
tuais próprios para criarem um produto original
que é um blending das várias contribuições.

Maria Elisa Morais Almeida


Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

O segundo , sendo um indicador de resultados/impacto, procura identifi-


car e avaliar - observando, questionando e analisando - if your organization
[BE] is really doing the right program activities to bring about the outcomes
you believe to be needed by your clients [utilizadores].(McNamara,2008) Por
outras palavras, o segundo indicador, está direccionado para os resultados e
obriga a medir até que ponto as acções desenvolvidas surtiram os efeitos
desejados, junto dos utilizadores da BE e de que forma eles próprios os per-
cepcionaram.

Outcomes are benefits to clients from participation in the program.


Outcomes are usually in terms of enhanced learning (knowledge, perceptions/attitudes or
skills) or conditions, e.g. increased literacy, self-reliance,[…]
(McNamara,2008)

Incidência do processo de avaliação

Fizemos depender a proposta da selecção do Domínio A, domínio já


anteriormente avaliado (no processo de testagem do Modelo, não tendo tido a PB ou qual-
quer outro membro da equipa, formação específica) da convicção que era relevante
verificar a evolução do trabalho da BE e da escola na implementa-
ção/desenvolvimento das acções de melhoria, decorrentes de anteriores pro-
cessos de avaliação, na observância dos factores críticos de sucesso identifica-
dos no Modelo de Auto-avaliação das BE.

Enquadramento teórico

A Lei de Bases do Sistema Educativo, na i) do artigo 7º – objecti-


vos, determina: «proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a
formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente interve-
nientes na vida comunitária»; na g) do artigo 9º lê-se: «Criar hábitos de trabalho,
individual e em grupo, e favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflexão
metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e de disponibilidade e de
adaptação à mudança». Diante destes dois objectivos, respectivamente para o

Maria Elisa Morais Almeida


Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

ensino básico e para o ensino secundário, não podemos deixar de considerar


imperativo promover a aquisição de competências de literacia da informação
em contexto curricular.
A biblioteca escolar tradicional, baseada na posse da informação dá
lugar à biblioteca do século XXI, cuja grande virtude é a de potenciar o acesso
à informação onde quer que ela esteja, independentemente do suporte e do
formato.
Compete ao professor bibliotecário, em colaboração com a equipa do
Plano Tecnológico e com os professores de sala de aula, seleccionar e disponi-
bilizar recursos e equipamentos para o eficaz desenvolvimento da colecção
(tangível e virtual) no que respeita às diferentes áreas do currículo, aos níveis
de competências de leitura e às necessidades educativas especiais.
É evidente que os alunos não aprendem ao ser-lhes disponibilizada uma
série de websites ou de livros na biblioteca. Têm primeiro que adquirir compe-
tências para utilizar esses recursos na construção das suas próprias aprendi-
zagens.
Este facto coloca novos desafios às escolas. Ross Todd (2006) ques-
tiona: how do we provide instruction that enables students to find their way
through this diverse information landscape and develop deep understanding of
their curriculum topics, of the world around them, and of themselves as hu-
man beings? Interrogamo-nos mesmo, como é que aprendem este alunos.
Provavelmente, cada vez menos numa lógica linear, eles que já nasceram e
cresceram na era digital e que são cada vez mais «multitasked».
Diz-nos a experiência que há muito a fazer face (1) à dificuldade em
lidar com um grande volume de informação, (2) à fraca capacidade para aferir
boas expressões para procurar a informação, (3) à falta de estratégias de
pesquisa, (4) à ausência de questionamento sobre a fiabilidade e a veracidade
da informação e (5) ao desconhecimento da ética da informação (tendência
para copiar e colar).

A LI está para além dos aspectos técnicos e deve ser entendida como an
intellectual framework for understanding, finding, evaluating, and using infor-
mation—activities which may be accomplished in part by fluency with informa-

Maria Elisa Morais Almeida


Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

tion technology, in part by sound investigative methods, but most important,


through critical discernment and reasoning.(ALA,2000)

A declaração de princípios da American Library Association ,veiculada


pela Association of College and Research Libraries (2000) declara que um
«literato da informação» é aquele que é capaz de:

9 determinar a extensão da informação de que necessita;


9 aceder à informação de que necessita, de um modo eficaz e eficiente;
9 avaliar criticamente a informação e as suas fontes;
9 incorporar a informação seleccionada na sua base de conhecimentos;
9 usar a informação eficazmente por forma a conseguir um objectivo espe-
cífico;
9 compreender as questões económicas, legais, e sociais que abrangem o
uso da informação, e aceder e utilizar a informação ética e legalmente.

Ainda no mesmo texto pode ler-se : achieving competency in infor-


mation literacy requires an understanding that this cluster of abilities is not
extraneous to the curriculum but is woven into the curriculum’s content,
structure, and sequence. Corroboramos a tese que o trabalho colaborativo
entre os professores bibliotecários e os professores das diferentes áreas curri-
culares constitui o processo mais eficaz de desenvolver estas competências e
skills. Juntos (i) identificam as necessidades de aprendizagem dos alunos no
que diz respeito ao acesso, avaliação, interpretação e tratamento da informa-
ção, (ii) planificam em que circunstancias estes skills devem ser ensinados na
relação com os conteúdos curriculares, (iii) co-ensinam para que os alunos
aprendam esses skills no momento em que precisam deles e (iv) finalmente,
co-avaliam processo e produto. (Montiel-Overall , 2005)

Ainda assim, mesmo que haja muita dedicação do professor bibliotecário, é


preciso que as estruturas de liderança da escola garantam a oportunidade e o
tempo para a colaboração - school-wide iniciatives require a top-down
impetus como lembra Laverty (2000) Os responsáveis pela gestão pedagógi-

Maria Elisa Morais Almeida


Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

ca da escola são parceiros muito importantes, na medida em que lhes cabe


fomentar e viabilizar esta «learning culture».

Metodologia

Nota  explicativa:  Dado  que  na  tarefa  anterior  (unidade  3)  já  apresentámos 
uma  planificação  do  processo  de  avaliação  que  optámos  por  restringir  ao  domí‐
nio  A,  por  razões  que  se  prendem  com  a  gestão  do  tempo/oportunidade  e  das 
tarefas  inerentes  à  nossa  dupla  condição  de  PB  e  CIBE  (aspecto  sobre  o  qual 
pretendo  reflectir  no  portfólio),  não  voltaremos  a  fazê‐lo  aqui.  Contudo,  o  pla‐
no de avaliação em foco, deve ser entendido no contexto desse outro de carácter 
global, dito nos seus aspectos essenciais. 
O trabalho hoje apresentado assenta na realidade específica da BE de uma esco‐
la secundária com 1800 alunos.

  Técnicas de recolha de informação 

A fim de recolher as evidências mais significativas, este plano faz uso de


métodos qualitativos e quantitativos e de técnicas de recolha de informação
variada, envolvendo:

o A recolha documental de registos de planeamento e das actividades da


BE .
o A observação de actividades de aprendizagem demonstrativas da aqui-
sição ou desenvolvimento de conhecimentos, competências e atitudes
o A auto-avaliação e inquérito aos utilizadores O levantamento de dados
estatísticos de utilização da biblioteca.
o A análise de trabalhos de alunos .
(Texto da sessão 4 )

  Selecção da amostra 

Questionários aos docentes.

o Aplicar a 20% dos professores de diferentes departamentos.

o Abranger a diversidade dos docentes da escola.

o Recolher dados em diferentes momentos do ano lectivo.

Questionários e fichas de observação dos alunos.

o Aplicar a 10% dos alunos

Maria Elisa Morais Almeida


Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

o Abranger a diversidade dos alunos da escola ( anos, níveis, géne-


ro, origem/nacionalidade, nee, …)

o Recolher dados em diferentes momentos do ano lectivo.

   
Instrumentos a utilizar 

9 Plano de actividades da BE
9 PEE e PCE
9 PC de Turma
9 Registos de reuniões/ contactos
9 Registos de projectos/actividades
9 Materiais de apoio produzidos e editados

9 Ficha de Observação de utilização da BE (O1)


9 Trabalhos escolares dos alunos (T1)
9 Estatísticas de utilização da BE
9 Estatística de utilização dos guiões
9 Questionário aos docentes (QD1)
9 Questionário aos alunos (QA1)
9 Análise diacrónica das actividades dos alunos (?)

Maria Elisa Morais Almeida


[Escrever texto]

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A.2. Promoção da Literacia da Informação, Tecnológica e Digital.
Indicador de Factores críticos de sucesso Evidências e instru- Acções Interve- Calendari-
processo mentos de recolha nientes zação
A BE procede, em ligação com estruturas de coorde- Plano de actividades da BE Planear actividades a desen- PB. De acordo
nação educativa e de supervisão pedagógica, ao levanta- volver em articulação com pro- Equipa com o cro-
A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de infor-

Referências à BE no PEE e
mento nos currículos das competências de informação ine- PCE jectos e departamentos, a (profs e nograma
rentes a cada departamento curricular/área disciplinar com incluir na planificação global. AO). apresentado
vista à definição de um currículo de competências transver- Referências à BE no PC de Elaboração /adaptação de ins- Directores na sessão
sais adequado a cada ano/ciclo de escolaridade. Turma trumentos de recolha de infor- de turma. anterior.
A BE promove a integração, com as estruturas de Registos de reuniões contac-
mação. Professores
coordenação educativa e supervisão pedagógica e dos tos (actas , registos infor- Reuniões/contactos com os da AP e/ou
docentes, de um plano para a literacia da informação a ser mais, sumários nos livros de docentes para planificar e do EA.
usado por toda a escola onto) calendarizar as actividades.
A BE propõe um modelo de pesquisa da informação a Disponibilização aos docentes
Registos de projec-
ser usado por toda a escola. de materiais a utilizar quer para
mação da escola

tos/actividades (planifica-
A BE estimula a inserção nas unidades curriculares, ções) a recolha de informação, quer
áreas de projecto, estudo acompanhado/apoio ao estudo e para o desenvolvimento das
outras actividades, do ensino e treino contextualizado de Materiais de apoio produzi- actividades.
dos e editados ( guião para
competências de informação. utilização do modelo pro-
Recolha e tratamento das evi-
A BE produz e divulga, em colaboração com os cessual, guião para organi- dências recolhidas.
docentes, guiões de pesquisa e outros materiais de apoio ao zação das referências
trabalho de exploração dos recursos de informação pelos bibliográficas, guia do
alunos. utilizador da BE, …)
A equipa da BE participa, em cooperação Materiais de apoio à apre-
com os docentes, nas actividades de ensino de competência sentação do modelo proces-
de informação com turmas/grupos/alunos. sual de pesquisa (ppt, han-
douts/folhetos/marcadores)

Maria Elisa Morais Almeida


[Escrever texto]

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A.2. Promoção da Literacia da Informação, Tecnológica e Digital.
Indicador de Factores críticos de sucesso Evidências e instru- Acções Interve- Calendari-
impacto mentos de recolha nientes zação
A. 2. 4. - Planear actividades a desen- PB. De acordo
Impacto da Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano/ciclo de escolari- Observação de utiliza- volver em articulação com pro- Equipa com o cro-
BE nas dade, linguagens, suportes, modalidades de recepção e de pro- ção da BE (O1) jectos e departamentos, a (profs e nograma
Competên- dução de informação e formas de comunicação variados, entre incluir na planificação global. AO). apresentado
cias Tecno- osquais se destaca o uso de ferramentas e media digitais.
Trabalhos escolares - Acordar com os professores Directores na sessão
lógicas, digi- Os alunos incorporam no seu trabalho, de acordo com o
tais e de ano/ciclo dos alunos (T1) os momentos para recolha de de turma. anterior.
informação de escolaridade que frequentam, as diferentes fases do proces- evidências em relação à obser- Professores
dos alunos so de pesquisa e tratamento de informação: identificam fontes Estatísticas de utiliza- vação dos trabalhos dos alunos. da AP e/ou
na escola de informação e seleccionam informação, recorrendo quer a ção da BE - reunir com os professores do EA.
obras de referência e materiais impressos, quer a motores de para apresentação das activida-
pesquisa, directórios, bibliotecas digitais ou outras fontes de Questionário aos des a calendarizar.
informação electrónicas, organizam, sintetizam e comunicam a docentes (QD1) - disponibilizar materiais a
informação tratada e avaliam os resultados do trabalho realiza- usar/ grelhas de observação.
do. Questionário aos alu- Aplicar questionários aos pro-
Os alunos demonstram, de acordo com o seu ano/ciclo de esco-
nos (QA1) fessores, em dois momentos
laridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de
responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso diferentes.
da informação e das novas tecnologias. Análise diacrónica das -Aplicação da grelha de
Os alunos revelam em cada ano e ao longo de cada ciclo de avaliações dos alunos. Observação dos trabalhos esco-
escolaridade, progressos no uso de competências tecnológicas, lares dos alunos em três
digitais e momentos diferentes.
de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares. -Aplicar a grelha de observa-
ção dos alunos
-Recolher e tratar as evidên-
cias recolhidas

Maria Elisa Morais Almeida


[Escrever texto]

Referências bibliográficas

ALA (2000). Information Literacy Competency Standards for Higher Education. Acedido a 20 de
Novembro, 2009. Disponível em : http://ala.org/ala/mgrps/divs/acrl/standards/standards.pdf

ASLA (2001). Australian School Library Association and Australian Library and Information
Association. Learning for the future: developing information services in Australian
schools, Curriculum Corporation. Acedido em 20 de Novembro, 2009. Diponível em:
http://books.google.pt/books?hl=en&id=YotXgV2XciwC&dq=%22%09Learning+for+the
+future:+developing+information+services+in+Australian+schools,+%22&printsec=front
cover&source=web&ots=Va1a0wA3YU&sig=63l3YbTy7Log7bHUGNRq8UgcLkI&sa=
X&oi=book_result&resnum=2&ct=result#PPA56,M1

McNamara, Carter (2008). Basic Guide to Program Evaluation. Disponível em


http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345. Acedido
em 20|11|09

Montiel-Overall, Patrícia (2005). «Toward a Theory of Collaboration for Teachers and Li


brarians» , in American Association Of School Librarians, vol 8 Disponível em:
http://www.ala.org/ala/mgrps/divs/aasl/aaslpubsandjournals/slmrb/slmrcontents/ vo
lume82005/theory.cfm [19|11|09]]
PORTUGAL. Ministério da Educação. Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (2006).
Orientações. Área de Projecto dos Cursos Científico-Humanísticos Projecto Tecnológico dos Cur-
sos Tecnológicos.12º Ano. Acedido em 20 de Novembro, 2009. Diponível em :
http://www.dgidc.min-edu.pt/programs/prog_hom/AP_PT_Homolog.pdf

PORTUGAL. Ministério da Educação. Lei de bases do Sistema Educativo. Decreto-Lei nº 240/2001 de


30 de Agosto.

Texto da sessão

Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar

Maria Elisa Morais Almeida

Vous aimerez peut-être aussi