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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento Acadêmico de Comunicação e Expressão


Tecn. Comunicação Institucional
Políticas da Comunicação Empresarial e Institucional
ANDRÉ LUIS PULCIDES

Fichamento do livro:
Obtendo resultados com relações públicas: como utilizar adequadamente as
relações públicas em benefício das organizações e da sociedade em geral,
de Margarida Kunsch (org.)

O livro de Kunsch é divido em três partes e tem como principal abordagem


uma reflexão, através de diversos textos, sobre a atividade de relações públicas
por meio de seus conceitos e técnicas, além de abordar a atividade em si no
mercado de trabalho, sobretudo o brasileiro.

COMENTÁRIOS REFERÊNCIAS
Primeira parte – Relações públicas:
conceitos básicos e funções
estratégicas

Cap.1 – Relações públicas no século


XXI: relacionamento com as pessoas

É colocada a definição de relações “atuam como técnica especializada de


públicas, mostrando a importância da relacionamento, cujo objetivo principal
prática em conjunto a gerência de uma é perceber as realidades da
organização. sociedade/organização, a obrigatorie-
dade de seus inter-relacionamentos
institucionais e mercadológicos, suas
necessidades permanentes de
comunicação e seus envolvimentos
harmônicos e controversos com a
sociedade.” (p.3)

“(...) o ‘ser’ das relações públicas situa-


se na sua natureza permanente como
fonte orientadora das estratégias e
ações da organização em busca da
realização de seus objetivos
corporativos (...)” (p.4)

O objeto de estudo das relações “O objeto de estudo das relações


públicas, segundo o autor, deve ser públicas, não deve ser a organização,
focado nos relacionamentos, sem nem o público, nem o processo de
limitar-se ao campo da mídia, de modo comunicação (...) o foco do estudo
a criar um projeto de relacionamento deve ser os relacionamentos entre as
integrado fundamentado em organizações e seus públicos.” (p.9)
argumentos teóricos capazes de
sustentar as propostas feitas.

Cap.2 – Pesquisa em relações


públicas: auditoria de opinião

As diferenças entre as metodologias de “(...) ‘auditoria de opinião’ entendida


pesquisa e auditoria de opinião em RP como um exame analítico e pericial
para aquisição de informações que com o objetivo de se chegar a um
farão parte das estratégias de balanço das opiniões (...) um
comunicação a serem utilizadas são levantamento cuidadoso de
discutidas no capítulo. informações com os públicos de todos
os segmentos de interesse de uma
organização.” (p.24)
Cap.3 – Planejamento estratégico
para a excelência da comunicação

A tecnologia está mudando de forma “as organizações não mais ocupam


crucial as formas de interação das lugares específicos e tendem-se a
organizações. tornar-se virtuais, por que é mais fácil e
barato transportar a informação do que
as pessoas.” (p.36)

As relações públicas vêm, ao longo dos “Daquele caráter meramente tático e


últimos anos, tomando uma grande técnico do passado passa a ter uma
importância dentro das organizações, característica muito mais estratégica.”
estando aliada ao planejamento (p.36)
estratégico, à missão, aos valores, os
objetivos e às políticas organizacionais “(...) a comunicação excelente é a
traçadas. comunicação que é administrada
estrategicamente, que alcança seus
objetivos e equilibra as necessidades
da organização com a dos principais
públicos, mediante uma comunicação
simétrica de duas mãos.” (p.44)

Cap.4 – Cultura organizacional e


comunicação

As relações públicas tem um novo “A subordinação de homens e


papel estratégico nas relações da mulheres ao universo dos objetos-
organização, tanto no âmbito externo mercadorias e à racionalidade econô-
como em âmbito interno, adquirindo mica fez com que as relações entre as
uma função humanizadora na pessoas e coisas fossem mais
concepção instrumentalista das importantes que as relações entre
organizações, que se refletirá na pessoas-pessoas.” (p.54)
facilitação dos negócios da
organização.
Cap.5 – Relações públicas e o
marketing

Há algum tempo, os empresários “(...) podemos definir o marketing como


deixaram o foco de suas atenções ‘o composto de todas as atividades
voltado à produção, mas ainda dão planejadas e estruturadas que visam
pequenos passos no marketing, ao mercado’.” (p.64)
empregando ferramentas isoladas sem
a adoção de uma estratégia de
comunicação. O trabalho do RP nesse
caso é fazer com que os esforços de
marketing sejam reconhecidos e
implementar o marketing como uma
filosofia na organização.
Cap.6 – O profissional e a ética
empresarial

Os profissionais da RP tem um papel “(...) a partir da década de 1970, as


importante na criação de mecanismos empresas americanas verificaram
de definição e adoção de práticas rapidamente que não bastava a
éticas nas organizações, que depois definição de um código de ética
sejam consolidados em códigos. baseado no de outras empresas (...) A
própria linguagem desses manuais ou
códigos era um desestímulo à sua
aplicação e encarava o empregado
como inimigo e não como parceiro.”
(p.83)
Segunda parte – Relações públicas:
técnicas e instrumentos

Cap.7 – Comunicação dirigida:


instrumento de relações públicas

O profissional de relações públicas tem “Comunicação dirigida é o processo


como uma de suas atribuições dentro que tem por finalidade transmitir ou
da organização a identificação de conduzir informações para estabelecer
informações para a correta orientação comunicação limitada, orientada e
de uma mensagem para um grupo freqüente com determinado número de
específico. pessoas homogêneas e identificadas”.
(p.93)
Cap.8 – Relações públicas de
resultados

São mostrados, superficialmente, “(...) os empregados representam o


alguns aspectos identificados na maior trunfo para que uma empresa
profissão de relações públicas, a possa se desenvolver e cumprir a sua
exemplo de como se dá a comunicação missão. A esse público deve ser
interna, o jornalismo empresarial e as dirigida a maior e melhor atenção (...).”
relações com a imprensa. (p.106)
“Por meio do jornal interno, a empresa
revela para si mesma o universo de
valores profissionais e humanos que
possui (...)” (p.107)
Cap.9 – A prática de relações
públicas no business-to-business

A exemplo do marketing e suas “Por vezes, a visão do empresário


ferramentas, muitos empresários ainda enfoca uma atividade específica, como,
desconhecem que as relações públicas por exemplo, assessoria de imprensa,
podem oferecer diversas ferramentas e e ele ‘decide’ usá-la”. (p.118)
técnicas para a solução dos problemas
de organização a fim de torná-la mais
produtiva.
Cap.10 – O evento integrando o mix
da comunicação

Na criação de ferramentas de “Evento é um acontecimento


comunicação dirigida, o evento se excepcional previamente planejado,
mostra um importante instrumento de que ocorre em determinado tempo e
aproximação dos públicos junto a local e gera grande envolvimento e
organização de forma bastante direta, mobilização de um grupo ou
elevando o nível de entendimento e comunidade, buscando a integração, a
colaboração entre as pessoas; o difusão e a sensibilização entre os
evento é um poderoso veículo por meio participantes e os objetivos
do qual as organizações podem chegar pretendidos.” (p.130)
aos seus públicos de interesse e
mostrar seus produtos e serviços, sem
intermediários.
Cap.11 – Identidade corporativa e a
propaganda institucional

É feita a diferenciação entre identidade “(...) a nova missão da comunicação,


corporativa e imagem corporativa, e ela nasce do pressuposto de que as
como as atividades de relações marcas são os principais ativos de uma
públicas, ou seja, a eficiência da organização e, como tal, devem ser
comunicação planejada numa cuidadas, alimentadas, protegidas.”
organização, afetam diretamente na (p.140)
construção da identidade e da imagem
da organização.
Cap.12 – O uso das novas
tecnologias de acesso ao virtual

É passado, em um panorama geral, o “Entre os principais suportes


uso das novas tecnologias de tecnológicos de interesse para as
transmissão de dados/informações no relações públicas, destacamos também
âmbito da comunicação organizacional. as redes intranet e extranet.” (p.153)
Terceira parte – Relações públicas:
mercado de trabalho

Cap.13 – Relações públicas no


Brasil: onde estamos e aonde vamos

É mostrado como se deu, e como se “(...) não é surpresa que essa atividade
dá, a evolução do mercado profissional ainda esteja em estágio relativamente
das relações públicas. pouco desenvolvido no Brasil, como
negócio, se comparada, por exemplo,
ao jornalismo e à propaganda.” (p.166)
Cap.14 – Relações públicas nas
organizações

É defendido que os profissionais de “Apesar disso tudo, muitas


relações públicas são preparados para organizações contratam profissionais
ter a visão da comunicação como um de outras especialidades, desprezando
todo na organização e os demais a formação e a experiência do
profissionais da área da comunicação profissional de relações públicas, ou
são especialistas voltados para campos subordinam a atividade de relações
específicos dessa estrutura maior. públicas a áreas como: marketing,
recursos humanos, comercial e
jurídica.” (p.184)
Cap.15 – O mercado e as agências
de comunicação a consultores e
fornecedores

Mostra-se como existem diversas


entidades que representam os
profissionais da comunicação
organizacional, mas que, na sua
natureza e independência, acabam
representando pouco no esforço
coletivo de fortalecer o conjunto da
comunicação.

É mostrado como, ao contrário dos “Os próprios jornalistas, ao se tornarem


EUA (exemplo do texto), no Brasil assessores de imprensa, continuam se
ainda há uma certa disputa entre identificando como tal, impondo um
profissionais das RP e do jornalismo na prejuízo imensurável ao jornalismo,
busca por funções de comunicação com o desvirtuamento profissional e a
organizacional. perda de identidade da profissão.”
(p.194)
Cap.17 – A comunicação na era do
consumidor

Mostra como mais recentemente, na


chamada “era do consumidor”, a
cultura organizacional, num processo
bastante complexo, está se adaptando
as novas exigências do mercado.

É mostrado o papel do ombudsman e “O papel do ombudsman é claramente


suas ações no contexto de uma definido como o de solucionador de
organização. disputas entre pessoas e instituições
ou entre as próprias pessoas, via
mediação, negociação ou
procedimentos de conciliação, evitando
procedimentos prolongados, gasto de
tempo e a desmoralização via ações de
litígio nas cortes.” (p.223)
Cap.18 – Relações com a mídia

O profissional de relações públicas “(...) o profissional de relações públicas,


assumirá a função de coordenação quando envolvido nas relações com a
estratégica de todas as mensagens mídia, encontra-se cada vez mais
que refletem a organização, atividades próximo do posicionamento estratégico
de gerenciamento da identidade e da organização.” (p.227)
imagem corporativa, de produção de
mensagens institucionais
Cap.19 – Relações públicas no
gerenciamento de crises

São mostradas ações (e as “Toda empresa que participa do


dificuldades em agir nestas situações) mercado competitivo está sujeita a ver
no gerenciamento de crises nas seus produtos e/ou representantes e/ou
organizações. sua marca envolvidos em exposições
negativas.” (p.235)

“As empresas, ao lançarem programas


de administração de crises, devem
estar conscientes de que poderão tocar
em aspectos culturais profundamente
arraigados, o que exigirá disposição e
disponibilidade de membros de sua
equipe para promover mudanças onde
elas sejam necessárias.” (p.237)

Cap.20 – Relações públicas com


comunidades: importância e
programas de ação

É mostrado um panorama da evolução “(...) um significativo número de


do relacionamento entre empresas e empresas no Brasil já se deu conta da
comunidades a partir das décadas de necessidade de alinhamento com a
1980 e 1990 e uma metodologia de sociedade como fator de sustentação
planejamento e condução de dos seus negócios, entendendo e
programas de comunicação na área de trabalhando esse relacionamento como
relacionamento com as comunidades. um processo continuado; outra ainda
agem pontualmente.” (p.248)

“A forma de organização e mobilização


das comunidades também se modificou
na década de 1990, com a
multiplicação das organizações não-
governamentais dando nova
configuração aos movimentos
comunitários.” (p.248)

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