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6. Sindicato DPS
“Ler para Ser: a Leitura para Comunicar”
(a frequentar)
População Escolar
Alunos do Primeiro Ciclo no Agrupamento: -
610 alunos
Área 48 m ² (nº 2)
Área 30 m ² (nº 3)
Zonas: recepção, leitura informal e de periódicos; leitura de
documentos impressos, leitura em vídeo, leitura áudio visual,
leitura e produção multimédia. (computadores com internet).
Vivemos tempos de mudança nesta era digital - “the dot.com age”- como dizem os
anglo - saxónicos.
Na dinâmica do meu trabalho, conforto-me com o bom, o manuseável, o odorante
livro em papel e com o surpreendente e apelativo livro digital - extraído de um novo modelo
de biblioteca. Na minha opinião, não se atropelam, até combinam bastante bem; não tenho
dificuldade em transportar o velho modelo da biblioteca escolar e interligá-lo com o novo
conceito de biblioteca escolar desta era digital.
1
TODD, Ross – “Transitions for preferred futures of school libraries” (2001).
http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html.
outras fontes - “My central claim in this paper is that the school library n the 21 st century is
about constructing sense and new knowledge, and building not information infrastructure
and information resources to enable this. This is the idea of the library as a knowlegge
space, not information place. In order to achieve that, I believe we need to focus on three
things: connections, not collections, actions, not positions; and evidence, not advocacy.”
2
. HARADA V., ZMUDA. A - Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist. (2008).
http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada2008v24nn8p42.html
3
DAMIÂO, Maria Helena,” Pré, inter e pós acção: planificação e avaliação em pedagogia”, Minerva, Coimbra, s.d. .
Formadoras: Rosa Martins e Carmo Pato 6
Formanda: Isabel Maria Messias Alves Rodrigues
Novembro de 2009
"A Biblioteca Escolar. Desafios e Oportunidades num Contexto de Mudança"
As bibliotecas escolares em que trabalho não foram avaliadas de acordo com este
modelo.
No entanto, analisando os resultados obtidos através de instrumentos reguladores internos:
planificações e o seu grau de sucesso, relatórios das diferentes actividades, relatórios/actas de
grupos de trabalhos, inquéritos de satisfação, estatística, entre outros.
Concluo que as bibliotecas escolares das quais sou professora bibliotecária e por sua
vez coordenadora, contextualizadas na biblioteca escolar e centro de recursos da escola sede
do Agrupamento, apresentam as seguintes características: o horário da BE é contínuo e
coincide com a permanência dos alunos na escola, embora a professora bibliotecária não
esteja sempre presente – uma vez que trabalha em três espaços físicos diferentes; a BE é um
espaço privilegiado à realização de trabalhos fora dos contextos formais de aprendizagem; a
BE proporciona condições para o desenvolvimento, em simultâneo, de actividades de
diferente natureza.
Como professora bibliotecária a trabalhar colaborativamente na equipa de
professores bibliotecários - apoiada pelo órgão de gestão executiva, pelas estruturas
educativas, os parceiros, a rede de bibliotecas escolares e, por sua vez, pela coordenadora
inter-concelhia – afirmo que a BE desenvolve um trabalho sistemático de cooperação com
os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento; colabora com os
professores das actividades de enriquecimento curricular e dos apoios educativos, a
associação de pais e encarregados de educação: articulando actividades, disponibilizando o
livre acesso aos recursos e ao espaço da BE.
De forma privilegiada e apontando um maior investimento no futuro a BE apoia a
maioria dos docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu
espaço ou tendo por base os seus recursos. Estimula a ocupação e utilização de recursos da
BE pelos professores titulares de turma, pelos professores das actividades de enriquecimento
curricular e pelos professores dos apoios educativos; pelos elementos da associação de pais e
encarregados de educação no âmbito das suas actividades.
Há a preocupação da BE produzir e difundir materiais de apoio para as diferentes
actividades, no entanto há limitações nos recursos humanos que não permitem fazer um
maior investimento. Mas neste contexto os alunos são convidados a elaborar trabalhos que
ficam na BE para consulta de todos. Os alunos usam os equipamentos e serviços
disponibilizados, na maior parte dos casos, embora tenham um tempo de livre acesso,
acompanhados pelos professores. Os trabalhos realizados pelos alunos são contextualizados
no tempo atribuído à turma na biblioteca ou no tempo das aulas leccionadas pelos diferentes
professores – não o fazem de forma autónoma - nestes contextos a taxa de utilização dos
computadores para a realização de trabalhos é boa e os alunos consultam livros para a
realização de trabalhos, mas de forma orientada pelo professor.
No que diz respeito às fragilidades que identifiquei (vide tabela matriz) vou
transformá-las em oportunidades e em desafios a vencer; as ameaças e as oportunidades são
factores externos que tentarei minimizar ou potenciar conforme o caso.