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O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Problemáticas e Conceitos Implicados

Planificação de um Workshop Formativo de Apresentação do Modelo


de Auto - Avaliação

Introdução (doc. nº 1)

Avaliar o trabalho realizado nas bibliotecas escolares, o impacto desse trabalho


no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos em que trabalho, por
mais ou menos ansiedade que me possa causar, parece-me necessário. Para se fazer um
bom trabalho é fundamental identificar as áreas de sucesso e as áreas que apresentam
fragilidades. Com o objectivo, de forma negociada, com os diferentes intervenientes
accionar um verdadeiro plano de melhoria.
Não desprezando os nossos instrumentos reguladores do nosso trabalho na
biblioteca escolar: as planificações e o seu grau de sucesso; os relatórios das diferentes
actividades; as actas de grupos de trabalhos; os inquéritos de satisfação; a estatística,
entre outros. Na verdade precisamos de ir um pouco mais além e, sobretudo envolver
toda a escola nesse processo de avaliar e accionar um plano de melhoria. Este modelo
apresentado pela Rede de Bibliotecas Escolares, com os devidos ajustamentos à
realidade das bibliotecas escolares do Primeiro Ciclo é sem dúvida indispensável.
Encaro a avaliação dos trabalhos na biblioteca escolar de forma construtiva;
antevejo o modelo de auto - avaliação da bibliotecas escolares proposto pela Rede de
Bibliotecas Escolares como um instrumento pedagógico e de melhoria contínua. Avaliar
o trabalho que fazemos nas bibliotecas escolares em que trabalho vai permitir-me
validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir e,
sobretudo aferir o papel e a intervenção, as mais-valias que acrescentamos.
Da literatura estudada destaco a ideia de que quando se fala de avaliação da
biblioteca escolar, nos nossos dias, colocamos a sua tónica em questões em torno do
impacto das bibliotecas escolares nas aprendizagens, no desenvolvimento curricular e
no sucesso educativo dos nossos alunos. Mais do que nunca preocupamo - nos com os
benefícios que os utilizadores retiram do seu contacto e uso dos serviços.
Assim, o que importa aferir é, privilegiadamente, o impacto qualitativo da
biblioteca escolar nos nossos utilizadores, as modificações positivas que o bom
funcionamento de uma biblioteca escolar tem nas suas atitudes, nos seus valores, nos
seus conhecimentos e nas suas competências.

Formanda: Isabel Maria Messias Alves Rodrigues


Novembro de 2009
O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Problemáticas e Conceitos Implicados

1
O investigador Ross Todd partilha connosco o conceito de “Evidence-Based
Practice“ que se traduz no desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de
evidências associadas à prática das bibliotecas escolares, com o objectivo de
recolhermos provas do impacto do trabalho que se faz na biblioteca escolar na escola e
nos alunos; dando-se assim ênfase aos outcomes versus inputs.
Em síntese, a avaliação da biblioteca escolar centra-se no sucesso do serviços -
na sua eficiência - avaliando os resultados e as consequências dos serviços produzidos
nos utilizadores.
Como professora bibliotecária, coordenadora de duas bibliotecas escolares do
Primeiro Ciclo, sou capaz de ver o todo “the bigpicture”2 e estabelecer como prioridade
a necessidade de se avaliar a biblioteca escolar; basear todo esse trabalho em “evidence
- informed”; envolvendo os colegas e o órgão de gestão nesta tarefa.
Numa perspectiva - proactiva - ambiciono saber gerir e avaliar; fazendo da
missão e objectivos da biblioteca escolar a missão e os objectivos da Escola.
A proposta de trabalho que apresento é na realidade a metodologia que irei
usar, poderei enriquecer ou corrigir determinada acção - consequência desta formação -,
quando chegar o momento de avaliar os trabalhos realizados na biblioteca escolar.
Para a operacionalização da tarefa elaborei os seguintes documentos de apoio
que deverão ser consultados pela seguinte ordem:

1. Introdução (doc.nº 1)
2. Planificação da Actividade “Aplicação do Modelo de Auto - Avaliação da
Biblioteca Escolar” (doc. nº2)
3. Cartaz de Divulgação da Actividade Workshop” A Nossa Biblioteca Escolar.
Avaliar é Preciso” (doc. nº3)
4. Actividade Workshop ”A Nossa Biblioteca Escolar. Avaliar é Preciso” (doc.
nº4)
5. Avaliação da sessão pelo professor participante (doc. nº 5)
6. Certificado de participação (doc. nº 6)

1
TODD, Ross (2008) “ The Evidence –Based Manifesto for School Librarians” , School Library Journal.
2
EISENBERG, Michel . B. ; MILLER , Danielle H. (2002) “This Man Wants to Change Your Job” , School
Library Journal.

Formanda: Isabel Maria Messias Alves Rodrigues


Novembro de 2009
O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Problemáticas e Conceitos Implicados

(doc.nº2)
Guião da Operacionalização da Tarefa Proposta:

Planificação da Actividade
“Aplicação do Modelo de Auto - Avaliação da Biblioteca Escolar”

1. Comunicar ao Conselho Executivo do Agrupamento e às diferentes


Estruturas Pedagógicas a necessidade de aplicar à Biblioteca Escolar
(Biblioteca Escolar da EB1 nº 2 e EB1 nº 3 do Agrupamento Vertical de
Montemor-o-Novo) o “Modelo de Auto - Avaliação da Biblioteca Escolar
“.

2. Apresentação/aprovação da iniciativa no Conselho Pedagógico

Conselho Geral de Docentes do Primeiro Ciclo

Conselho de Docentes do Primeiro Ciclo da Escola;

3. Motivar os colegas para os trabalhos através de uma “campanha de


sensibilização”: enviar por correio electrónico os documentos relativos
à auto - avaliação da biblioteca escolar e disponibilizar na plataforma do
agrupamento; cartaz de divulgação do wokshop “A Nossa Biblioteca
Escolar. Avaliar é Preciso” ;

4. Realização da sessão de trabalho sobre o modelo de “Auto-


Avaliação da Biblioteca Escolar – Workshop - ”A Nossa Biblioteca
Escolar. Avaliar é Preciso”;

5. Sessão de trabalho com a presença da professora bibliotecária e os


docentes da escola, com o objectivo de ajustar o domínio a seleccionar;
os instrumentos de recolha de evidências; as condições de aplicação; a
calendarização; a elaboração do relatório de auto - avaliação e a
elaboração de um plano de melhoria – entre outras actividades;

Formanda: Isabel Maria Messias Alves Rodrigues


Novembro de 2009
O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Problemáticas e Conceitos Implicados

6. Divulgação no Conselho Pedagógico do Agrupamento dos resultados


desse trabalho e por sua vez aos diferentes elementos da comunidade
educativa.

(doc.nº5)

Avaliação da Sessão de Trabalho


“A Nossa Biblioteca Escolar. Avaliar é Preciso” (Apresentação do Modelo de
Auto- Avaliação das Biblioteca Escolar) pelos participantes.

Pedimos e agradecemos que nos dê a sua opinião, quanto ao


desempenho funcional desta sessão de trabalho (workshop) utilizando uma
escala de 1 a 5, sobre cada um dos aspectos a seguir assinalados.
As suas respostas são confidenciais e têm por finalidade a melhoria
da qualidade do desenvolvimento dos trabalhos sobre a avaliação da
biblioteca escolar.

1-Mediocre; 2-Não Satisfaz; 3- Satisfaz; 4-Bom; 5 Muito Bom

1. Nível de estímulos de motivação para a realização dos trabalhos


2. Divulgação de informação essencial prévia dos objectivos do Workshop
3. Apresentação dos objectivos dos trabalhos a realizar
4. Tratamento dos conteúdos com clareza
5. Utilização/qualidade dos materiais de apoio/meios adequados
6. Utilização de estratégias/metodologias diversificadas
7. Criação de um bom ambiente de trabalho
8. Criação de um espaço de dúvidas e troca de opiniões
9. Relação de empatia criada entre o orador e o público
10. Gestão do tempo
11. Expectativas atingidas
12. Utilidade do Workshop
13. Disponibilidade para esclarecimento de dúvidas
14. Grau de satisfação global

2. Observações /sugestões que considere pertinentes.


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Formanda: Isabel Maria Messias Alves Rodrigues


Novembro de 2009
O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Problemáticas e Conceitos Implicados

Obrigada

Formanda: Isabel Maria Messias Alves Rodrigues


Novembro de 2009

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