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Este documento apresenta o Manual de Bombeiros da Polícia Militar sobre Comunicações Operacionais. Ele define termos técnicos relacionados às comunicações do Corpo de Bombeiros e estabelece padrões para a exploração dos meios de comunicação, como rádio, telefone e fac-símile. O manual visa uniformizar os procedimentos de comunicação e instruir sobre o uso adequado do equipamento.
Este documento apresenta o Manual de Bombeiros da Polícia Militar sobre Comunicações Operacionais. Ele define termos técnicos relacionados às comunicações do Corpo de Bombeiros e estabelece padrões para a exploração dos meios de comunicação, como rádio, telefone e fac-símile. O manual visa uniformizar os procedimentos de comunicação e instruir sobre o uso adequado do equipamento.
Este documento apresenta o Manual de Bombeiros da Polícia Militar sobre Comunicações Operacionais. Ele define termos técnicos relacionados às comunicações do Corpo de Bombeiros e estabelece padrões para a exploração dos meios de comunicação, como rádio, telefone e fac-símile. O manual visa uniformizar os procedimentos de comunicação e instruir sobre o uso adequado do equipamento.
Setor Grfico do CSM/M Int Impresso em outubro de 2003 2 Edio Tiragem: 600 exemplares -2- POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO COMANDO GERAL So Paulo, 01 de outubro de 2003. DESPACHO N DSist-008/322/03
1. O Comandante Geral da Polcia Militar do Estado de So Paulo usando das atribuies que lhe conferem os artigos 16 e 43 das Instrues para as Publicaes da Polcia Militar (I-1-PM), aprova, manda pr em execuo e autoriza a impresso do Manual de Bombeiros da Polcia Militar Comunicaes Operacionais (MB-2-PM), 2 Edio e determina a sua publicao e impresso em anexo ao Boletim Geral PM. 2. Fica revogado o Manual de Bombeiros da Polcia Militar Comunicaes Operacionais (MB-2-PM), 1 Edio, aprovado pelo Despacho n 1EM-185/2, de 02DEZ77 e publicado no Bol G PM n 159/78. 3. Este Manual de Bombeiros entrar em vigor na data de sua publicao.
ALBERTO SILVEIRA RODRIGUES Cel PM Cmt G -3- DISTRIBUIO
1. rgos de Direo: a. Geral 1) Cmdo G a) Cmt G ................................................................................................. 01 b) Ch EM/PM (Subcmt PM) ..................................................................... 01 c) Subch EM/PM ..................................................................................... 01 d) Sees do EM/PM (cada) ................................................................... 01 e) Gab Cmt G ........................................................................................... 01 f) EM/E (Coord Op PM) ........................................................................... 01 g) EM/E DPCDH ...................................................................................... 01 h) Correg PM .......................................................................................... 01 b. Setorial 1) Diretorias (cada)... ................................................................................ 01 2. rgos de Apoio e Especiais de Apoio (cada) ........................................ 01 3. rgos de Execuo: a. CPC, CPM, CPI-1 a 7 e CCB (cada) ..................................................... 01 b. CPA/M, BPM/M, BPM/I, CBM e GB (cada) ........................................... 01 4. rgos Especiais de Execuo: a. CPChq, CPRv, CPAmb e Batalhes subordinados (cada) ..................... 01 b. GRPAe .................................................................................................. 01 5. Casa Militar ............................................................................................. 01 6. Consultoria Jurdica ................................................................................ 01 7. Assessorias (cada) .................................................................................. 01 8. Reserva: a. no EM/PM 1) 1 Seo .............................................................................................. 02 9. Para venda: a. no CSM/M Int ........................................................................................ 20
Obs.: os exemplares sero distribudos s Unidades pelo CSM/M Int e controlados por meio de recibo conforme o prescrito no artigo 57 das I-1-PM. -4- NDICE GERAL
Pg. Captulo I - Introduo ........................................................................................ 05 Captulo II - Conhecimentos Bsicos ................................................................. 06 Captulo III - Organizao das Comunicaes Operacionais do Corpo de Bombeiros ......................................................................................................... 08 Captulo IV - Condies de Execuo ................................................................ 09 Captulo V - Material de Comunicaes ............................................................. 10 Captulo VI - Manuteno do Material de Comunicaes .................................. 12 Captulo VII - Explorao dos Meios de Comunicaes. ................................... 14 Captulo VIII - Consideraes Finais .................................................................. 18 ndice Remissivo ................................................................................................ 19 Bibliografia ......................................................................................................... 21 Elaborao. ........................................................................................................ 22 OPM Responsvel ............................................................................................. 22 -5- CAPTULO I Introduo
1.0 - O Manual de Comunicaes Operacionais destina-se ao conhecimento da explorao dos meios de comunicaes do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo, padronizando e disciplinando seu uso: 1.1 - as comunicaes do Corpo de Bombeiros obedecem s regras gerais do Sistema de Telecomunicaes da Polcia Militar (SISTEL/PM), integrando sua organizao; 1.2 - as definies, conceituaes e composio dos meios de comunicaes do Corpo de Bombeiros so idnticas aos da Corporao e sua padronizao objetiva o emprego adequado do material e a instruo respectiva. -6- CAPTULO II Conhecimentos Bsicos
2.0 - Com a finalidade de estabelecer procedimentos padronizados, no Corpo de Bombeiros adotam-se as seguintes definies na explorao das comunicaes operacionais: 2.1 - estao (ou posto) - o conjunto de aparelhos e pessoal destinado transmisso e recebimento de comunicaes por um determinado meio; a expresso pode designar, ao mesmo tempo, o material, o pessoal e o local onde a estao (ou posto) est instalada; 2.2 - centro de comunicaes - o rgo responsvel pelo recebimento e transmisso de mensagens em um Posto de Bombeiros; 2.3 - centro de mensagens - o rgo do Centro de Comunicaes encarregado do processamento das mensagens para transmisso ou entrega aos destinatrios; 2.4 - sala de situao - a sala destinada ao gerenciamento de informaes de interesse do Comando da instituio, subordinada seo de inteligncia do CB; 2.5 - indicativo - o grupo de letras, letras e algarismos ou de palavras que identificam uma estao (ou posto); 2.6 - rede rdio - o conjunto de estaes pertencentes a um mesmo grupo de conversao; 2.7 - posto diretor de rede (PDR) - o rgo ou estao que supervisiona as estaes da rede (ou redes), de modo a assegurar um servio rpido e eficiente: 2.7.1 - normalmente aquele que serve ao escalo mais elevado que faz parte da rede (ou redes); 2.7.2 - as demais estaes da rede so chamadas secundrias; 2.7.3 - dentro das estaes secundrias, um PDR substituto, que ser representado por PDR 2, pode ser designado para controlar a rede na ausncia do PDR principal; 2.7.4 - a autoridade do PDR abrange apenas os aspectos tcnicos de operao de rede e sua disciplina; 2.7.5 - considerando que o PDR possui a responsabilidade da manuteno da disciplina de explorao no mbito da rede, o seu operador possui, tambm, autoridade para exercer o controle julgado necessrio para utilizao das freqncias com o mais alto padro de rendimento possvel; 2.7.6 - o operador no possui, entretanto, capacidade de deciso sobre problemas administrativos internos e, no aspecto operacional, apenas transmite a ordem superior. 2.8 - rede livre (ou normal) - a situao em que qualquer estao de uma rede pode se comunicar com outra, sem prvia autorizao do PDR; 2.9 - rede controlada (ou dirigida) - a situao em que qualquer estao de uma rede, para se comunicar com outra, necessita autorizao do PDR. Neste caso, quando mais de uma Estao tiver mensagens a transmitir, o PDR decide a que possui prioridade, de acordo com a procedncia das mensagens; 2.10 - rede em escuta - a situao em que somente o PDR transmite, devendo as demais estaes permanecer apenas com o receptor ligado; utilizada para a -7- transmisso de mensagens de carter geral, ou seja, de interesse a todas as estaes da rede; 2.11 - rdio livre - a situao em que as estaes podem operar sem restries, sem perigo de interferncia ou escuta de pessoas estranhas; 2.12 - rdio restrito - expresso que significa: "estaes prontas para funcionarem; comunicaes permitidas somente para controle e estabelecimento da rede ou para transmisses de mensagens urgentes, quando no puder ser empregado outro meio de comunicao"; 2.13 - rdio em silncio - expresso que significa: "estaes instaladas (s o receptor ligado); qualquer comunicao proibida"; 2.14 - rdio em silncio absoluto - expresso que significa: "Aparelhos desligados"; 2.15 - telefone - aparelho destinado transmisso e recepo por linha fsica; 2.16 - telefone celular - aparelho destinado transmisso e recepo por ondas eletromagnticas que podem ser interligados, atravs de centrais telefnicas, a telefones de linha fsica; 2.17 - fac-smile (fax) - aparelho ligado linha telefnica, destinado transmisso e recepo de documentos; 2.18 - PABX - central telefnica privada destinada a comutar chamadas de telefone entre ramais, automaticamente, admitindo ligaes para fora sem auxlio de operador; admite tambm chamadas telefnicas externas, repassadas para os ramais com o auxlio do operador; 2.19 - rede de transmisso de dados - o conjunto de equipamentos e cabos associados que estabelece uma estrutura de comunicao; 2.20 - intranet - uma rede privada que utiliza o conjunto de servios e protocolos da Internet, o que facilita a sua interligao com ela e a utilizao de seus benefcios; 2.21 - internet - conjunto de redes e computadores interligados pelo mundo inteiro, que tm em comum um conjunto de protocolos e servios, de forma que os usurios a ela conectados possam usufruir os servios de informao e comunicao de alcance mundial, como em uma nica rede virtual; 2.22 - LAN (Local rea Network ou Rede Local) - rede de transmisso de dados de alta velocidade, baixa taxa de erros de transmisso, cobrindo uma rea geogrfica relativamente pequena. -8- CAPTULO III Organizao das Comunicaes Operacionais do Corpo de Bombeiros
3.0 - As comunicaes operacionais do Corpo de Bombeiros se subdividem em um rgo central e rgos setoriais: 3.1 - o rgo central de comunicaes do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo o COBOM (Centro de Operaes de Bombeiros), diretamente subordinado ao Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM): 3.1.1 - o COBOM o PDR do SISTEL/CB na rea da Capital, compreendendo estaes de rdio, telefones e redes de transmisso de dados por computador; 3.1.2 - o COBOM responsvel pelo recebimento das solicitaes de socorro na rea da Capital, para o atendimento de ocorrncias de incndios, salvamentos, resgates e outras especficas dos servios de bombeiros; 3.1.3 - o COBOM tambm responsvel pela coleta de dados operacionais de todos os Centros de Comunicaes de Bombeiros da Grande So Paulo e do Interior, transmitindo-os diretamente ao Comando do Corpo de Bombeiros; 3.1.4 - o acionamento e controle das guarnies de socorro, as providncias de reforos, o contato com outras OPM da Corporao, rgos federais, estaduais, municipais e particulares so as principais atribuies do COBOM, o qual desenvolve suas atividades ininterruptamente, a fim de que locais atingidos por sinistros ou vidas humanas em risco, sejam atendidos no menor espao de tempo possvel, com os meios adequados aos tipos de ocorrncias. 3.2 - os rgos setoriais so os Centros de Comunicaes das UOp/CB: 3.2.1 - o Centro de Comunicaes das UOp/CB (CC/UOp) o rgo responsvel pelo recebimento das mensagens do COBOM, quando na Capital, ou das solicitaes de socorro, quando na Grande So Paulo ou Interior, enviando ao local das ocorrncias, material adequado e pessoal especializado; 3.2.2 - eventualmente o CC/UOp da Capital recebe solicitaes diretas para o atendimento de ocorrncias, devendo, neste caso, providenciar a comunicao imediata ao COBOM; 3.2.3 - um CC/UOp da Grande So Paulo ou Interior pode centralizar todas as solicitaes de socorro em um Municpio ou regio com vrios postos de bombeiros; neste caso, esse Centro de Comunicaes ser o PDR; 3.2.4 - os CC/UOp subordinam-se administrativa e operacionalmente aos respectivos Comandantes, porm so rgos integrantes do SISTEL/CB e com este mantm a necessria ligao operacional. -9- CAPTULO IV Condies de Execuo
4.0 - Operaes: 4.1 - para funcionamento das comunicaes operacionais, o COBOM utiliza-se de equipes, em sistema de rodzio, cada qual dotada de: 4.1.1 - chefe de equipe; 4.1.2 - operador de rdio; 4.1.3 - atendente de telefone emergencial; 4.1.4 - auxiliares. 4.2 - as equipes de Operadores dos CC/UOp podem ter sua composio reduzida, dependendo do nmero de redes existentes e trfego das comunicaes; 4.3 - a superviso tcnica das equipes de operadores do COBOM exercida pelo Chefe do COBOM, conforme a competncia prevista no Regimento Interno do Corpo de Bombeiros, quais sejam: 4.3.1 - cumprir e fazer cumprir as ordens do CBM e CCB; 4.3.2 - responsabilizar-se pelo material distribudo a servio das comunicaes do COBOM; 4.3.3 - fiscalizar e orientar os servios do COBOM; 4.3.4 - propor ao Comando providncias, que no forem de sua alada, para o desenvolvimento do COBOM; 4.3.5 - tomar as providncias necessrias manuteno dos equipamentos; 4.3.6 - elaborar escalas de servio; 4.3.7 - organizar e manter o arquivo para assuntos tcnicos e planos de operaes. 4.4. - recebida uma solicitao de socorro por qualquer meio de comunicao, a equipe deve atuar de modo a registrar a ocorrncia e acionar as OPM no menor espao de tempo possvel; o recebimento e busca de dados sobre a ocorrncia, a transmisso a UOp da rea respectiva dos detalhes, pontos de referncia, itinerrios e outros dados julgados necessrios, so as principais atribuies dos integrantes das equipes do COBOM; 4.5 - para a coordenao de ordem tcnica, complementa a equipe do COBOM, o Oficial de Operaes, o qual responsvel pelo procedimento das comunicaes operacionais, orientando e fiscalizando toda e qualquer movimentao de viaturas e guarnies, das OPM para os locais de ocorrncias e vice-versa. -10- CAPTULO V Material de Comunicaes
5.0 - Composio de meios: 5.1 - as comunicaes operacionais do Corpo de Bombeiros se compem de: 5.1.1 - redes de rdio; 5.1.2 - telefones; 5.1.3 - rede de transmisso de dados por computador. 5.2. - as redes de rdio do Corpo de Bombeiros so os principais meios de comunicao que o COBOM e as UOp possuem para proceder ao atendimento das ocorrncias; 5.3 - para o desempenho operacional, as redes de rdio so compostas de estaes fixas, mveis, portteis e repetidoras: 5.3.1 - as estaes fixas so instaladas nas sedes e postos das OPM, operando em freqncias que lhes forem destinadas pelo SISTEL/CB; 5.3.2 - as estaes mveis so instaladas nas viaturas operacionais; 5.3.3 - as estaes portteis so destinadas s guarnies de bombeiros para atuarem nos locais de ocorrncias; 5.3.4 - as estaes repetidoras so instaladas em pontos estratgicos da regio onde atua uma determinada rede, objetivando maior alcance e clareza nas comunicaes. 5.4 - para se evitar um fluxo excessivo nas redes de rdio, durante o atendimento de ocorrncias, todas as comunicaes devem ser dirigidas ao COBOM, na Capital, ou Centro de Comunicaes (PDR), na Grande So Paulo ou Interior, os quais acionaro os meios necessrios para o local das ocorrncias; 5.5 - o Comandante das Operaes, no local da ocorrncia, providenciar um Posto de Comando, obedecendo s regras do SICOE (Sistema de Comando de Operaes em Emergncias), destinado transmisso e recebimento de comunicaes com o PDR respectivo; 5.6 - o COBOM e os outros Centros de Comunicaes do Corpo de Bombeiros que constituem um PDR possuem, alm de telefones convencionais, um telefone ou rede de telefones exclusivamente para atender as solicitaes de ocorrncias, cujo nmero 193; 5.7 - a rede telefnica serve como meio de comunicao opcional, quando da impossibilidade de ligao entre as estaes de rdio por qualquer motivo; 5.8 - o CCB conta com uma central telefnica (PABX) que interliga o COBOM com diversos postos de bombeiros, atravs de linhas privadas, com finalidade administrativa e operacional. Com essa rede de linhas privadas, o COBOM pode acionar uma UOp interligada, como meio opcional, pois o sistema permite prioridade e/ou exclusividade das comunicaes; 5.9 - o Corpo de Bombeiros mantm linhas privadas com rgos pblicos e particulares que esto envolvidos nas ocorrncias, ou que possam prestar apoio; 5.10 - telefones celulares so empregados, quando possvel, complementando o sistema de comunicaes por telefone; -11- 5.11 - aparelhos de fac-smiles (fax), so empregados nas linhas telefnicas para transmisso e recebimento de mensagens e documentos; 5.12 - o COBOM possui uma rede de transmisso de dados interligando todos os computadores, destinada troca de informaes; 5.13 - a rede de transmisso de dados permite que as informaes coletadas sobre as ocorrncias pelo atendente do telefone emergencial, sejam repassadas aos operadores de rdio automaticamente, objetivando diminuir o tempo do atendimento das ocorrncias; 5.14 - a rede est interligada por linhas telefnicas ou links de microondas, a outros computadores do Corpo de Bombeiros e do Centro de Comunicaes da Polcia Militar (COPOM), para troca e gerenciamento de informaes operacionais e administrativas; 5.15 - o sistema permite a conexo com a Intranet PM e Internet, alm de possibilitar o uso do correio eletrnico (e-mail) para transmisso e recebimento de mensagens. -12- CAPTULO VI Manuteno do Material de Comunicaes
6.0 - Execuo: 6.1 - a manuteno das estaes de rdio, na Capital, de responsabilidade do CSM/MOpB, e na Grande So Paulo e Interior, das prprias UOp; 6.2 - o CSM/MOpB, atravs de sua Subseo de Telecomunicaes, procede: 6.2.1 - reparos e substituio de peas nas estaes fixas, mveis, portteis e repetidoras; 6.2.2 - instalao e conservao de torres e antenas; 6.2.3 - instalao e conservao de estaes fixas, mveis e repetidoras; 6.2.4 - contratao de empresas prestadoras de servios, quando necessrio. 6.3 - CSM/MOpB presta apoio, quando necessrio, na execuo dos servios acima citados, s Unidades da Grande So Paulo e Interior; 6.4 - a manuteno do sistema de telefonia do COBOM de responsabilidade da Seo de Telefonia daquele centro e realizada pela prpria seo ou por empresas contratadas. Nas demais Unidades, a manuteno de responsabilidade da prpria UOp; 6.5 - a manuteno do sistema de transmisso de dados por computador de responsabilidade da Diviso de Sistemas do Gab Cmdo do CCB e realizada pela prpria Diviso ou por empresas contratadas; 6.6 - Categorias de manuteno: 6.6.1 - manuteno sistemtica: consiste na substituio peridica de peas, considerando um perodo de vida til estimado de cada pea; 6.6.2 - manuteno preventiva: consiste no conserto ou na substituio de peas aps uma inspeo; 6.6.3 - manuteno corretiva: a que atende aos imprevistos; ela ser tanto maior quanto menor forem a sistemtica e a preventiva. 6.7 - escales de manuteno: 6.7.1 - primeiro escalo de manuteno: prtica de manuteno preventiva, realizada na prpria UOp, atribudo aos que operam ou utilizam o material; compreende: 6.7.1.1 - o cuidado, uso, operao, limpeza e preservao do material; 6.7.1.2 - ajustagens, pequenos reparos, testes e substituio de peas, desde que prescritas em manuais e instrues pertinentes. 6.7.2 - segundo escalo de manuteno: prtica de manuteno preventiva e corretiva, tambm realizada na prpria UOp, a qual depende de ferramental especfico, suprimento de peas e aparelhos de teste, atribudo ao pessoal habilitado; compreende: 6.7.2.1 - inspeo; 6.7.2.2 - substituio de peas; 6.7.2.3 - testes; 6.7.2.4 - reparos. -13- 6.7.3 - terceiro escalo de manuteno: prtica de manuteno corretiva que exige maior quantidade e variedade de peas sobressalentes, sub-conjuntos, conjuntos, ferramentas e equipamentos de teste; atribudo aos rgos responsveis por cada meio de comunicao, na Capital, e das prprias UOp na Grande So Paulo e Interior; 6.7.4 - quarto escalo de manuteno: prtica de manuteno sistemtica e corretiva, compreendendo a preparao de aparelhos, sub-conjuntos e conjuntos para retorno s UOp de origem ou estocagem; 6.7.5 - quinto escalo de manuteno: prtica de manuteno corretiva onde so empregados, quando possvel, mtodos de produo e montagem de linha para o recondicionamento do material; atribudo aos rgos responsveis por cada meio de comunicao e UOp da Grande So Paulo e Interior. -14- CAPTULO VII Explorao dos Meios de Comunicaes
7.0 - Descrio dos meios: 7.1 - classificao das estaes: 7.1.1 - estao fixa: equipamento instalado em uma edificao, ligado energia eltrica; 7.1.2 - estao mvel: equipamento instalado em veculos, alimentado eletricamente por bateria; 7.1.3 - estao porttil: equipamento transportvel por uma pessoa, alimentado por bateria recarregvel incorporada ao equipamento; 7.1.4 - estao repetidora: equipamento com as mesmas caractersticas de uma estao fixa. 7.2 - prefixos das estaes: 7.2.1 - as estaes fixas so identificadas pelo nome da OPM, pela cidade ou pelo bairro onde se encontram; por exemplo: PB Itaquera, PB Indaiatuba, 2 GB, etc; 7.2.2 - as estaes mveis so identificadas pelo indicativo do tipo de viatura e o nmero do cadastro operacional; por exemplo: AB 323, AC 02, UR 333, etc; 7.2.3 - as estaes portteis recebem uma identificao conforme a necessidade de cada operao; por exemplo: HT 01, HT Comando, etc; 7.2.4 - as estaes repetidoras recebem identificao especifica ou do local onde se encontram. 7.3 - alfabeto fontico: 7.3.1 - o Corpo de Bombeiros adota, a fim de evitar expresses imprprias e identificar qualquer letra, o alfabeto fontico internacional (ICAO), a seguir: A - Alfa N - November B - Bravo O - Oscar C - Charlie P - Papa D - Delta Q - Quebec E - Echo R - Romeo F - Foxtrot S - Sierra G - Golf T - Tango H - Hotel U - Uniform I - ndia V - Victor J - Juliett W - Whiskey K - Kilo X - X Ray L - Lima Y - Yankee M - Mike Z - Zulu 7.4 - pronncia de nmeros: 7.4.1 - a pronncia de nmeros ou algarismos, para uma perfeita compreenso da transmisso, deve ser sempre precedida da expresso nmero e obedece a seguinte forma: 0 - Zero 5 - Cin-co 1 - Uno 6 - meia- d-zia -15- 2 - Do-is 7 - Se-te 3 - Trs 8 - Oi-to 4 - Qua-tro 9 - No-ve 7.5 - cdigo internacional Q: 7.5.1 - o Corpo de Bombeiros adota o Cdigo Internacional Q, com a finalidade de simplificar as comunicaes, dando-lhes maior rapidez e proporcionando economia no uso dos equipamentos; 7.5.2 - o Cdigo Internacional Q consiste na substituio de palavras, frases ou informaes de uso constante, substituindo-as por um conjunto de 3 (trs) letras, seguidas ou no de algarismos, das quais a inicial a letra Q; 7.5.3 - o Corpo de Bombeiros utiliza a srie QRA a QSV, denominada Servio Geral, adaptada s suas necessidades e descrita abaixo: Cdigo Mensagem (pergunta ou resposta) QRA Prefixo da estao ou nome do operador QAP Na escuta QRL Ocupado QRN Mensagem entrecortada, interferncia natural QRT Fora do ar, encerrando transmisso QRU Mensagem ou ocorrncia para uma estao QRV Pronto, a disposio QRX Aguardar QSL Compreendido, entendido QSO Comunicado QTC Mensagem QTR Horrio TKS Obrigado QRQ Falar mais rpido QRS Falar mais devagar QSP Ponte com outra estao QTA Cancelar mensagem QTH Endereo QSA Intensidade dos sinais Valor numrico 1 - muito fraco 2 - fraco 3 - regular 4 - bom ou forte 5 - timo 7.6 - operao das estaes: 7.6.1 - cuidados na recepo: 7.6.1.1 - ligar a estao, e ajustar o volume para um nvel de udio perceptvel e confortvel; 7.6.1.2 - conectar canal da rede desejada; -16- 7.6.1.3 - realizar um teste com a estao base ou PDR para se garantir o perfeito funcionamento da estao. 7.6.2 - cuidados na transmisso: 7.6.2.1 - retirar o microfone do suporte e mant-lo a uma distncia de aproximadamente 5 (cinco) centmetros da boca; 7.6.2.2 - observar se a rede esta limpa, ou seja, se no h ningum transmitindo naquele instante; 7.6.2.3 - acionar a tecla do microfone, verificando o aparecimento indicativo do sinal de transmisso; 7.6.2.4 - aguardar um segundo antes de falar para que o incio da mensagem no seja incompleto; esse cuidado deve ser tomado principalmente quando a rede funciona atravs de repetidoras; 7.6.2.5 - identificar-se, se a estao no possuir sistema de identificao automtica; 7.6.2.6 - mentalizar a mensagem antes de qualquer cuidado, para que sua mensagem seja clara, precisa e concisa, mesmo que complexa; 7.6.2.7 - caso a mensagem no seja respondida, tentar uma ponte (QSP) com a estao mais prxima; 7.6.2.8 - durante a transmisso, mantenha a tecla do microfone acionada, liberando- a aps a transmisso. 7.7 - regras diversas: 7.7.1 - os operadores das estaes fixas, mveis e portteis devem se identificar exclusivamente pelos respectivos prefixos ou indicativos; 7.7.2 - as mensagens a serem transmitidas devem ser claras, precisas e concisas, sendo vedado conversas e citaes desnecessrias, uso de expresses de cordialidade, grias e estrangeirismos; 7.7.3 - por motivo de segurana, deve-se evitar a citao de nomes de autoridades, limitando-se apenas funo; 7.7.4 - as mensagens de carter geral devem ser emitidas pelo PDR, mediante autorizao do respectivo chefe; 7.7.5 - a comunicao entre estaes deve ser precedida de autorizao do PDR ou por meio de pontes (QSP); 7.7.6 - as estaes mveis e portteis, em deslocamento ou durante o atendimento de ocorrncia, tm precedncia sobre as demais; 7.7.7 - uma determinada rede, quando possvel, pode ser destinada exclusivamente a grandes operaes; 7.7.8 - quando vrias estaes participam de uma nica ocorrncia, para se evitar mensagens repetitivas ou desnecessrias, as comunicaes com o PDR devem ser realizadas por uma nica estao; 7.7.9 - o Posto de Comando estabelecido para uma ocorrncia, seguindo-se as regras do SICOE, deve concentrar todas as informaes sobre a ocorrncia e retransmiti-las, quando necessrio, ao PDR; 7.7.10 - mensagens estranhas ao servio devem ser evitadas na rede operacional. 7.8 - atendimento telefnico: -17- 7.8.1 - o atendimento telefnico no Corpo de Bombeiros, deve proporcionar o melhor aproveitamento possvel das linhas telefnicas, sejam operacionais ou no, observando-se as seguintes regras: 7.8.1.1 - o atendimento deve ser rpido, eficiente e corts. A rapidez no pode prejudicar a clareza da mensagem; 7.8.1.2 - deve inspirar confiana ao solicitante; 7.8.1.3 - informaes de mbito interno devem ser evitadas; 8.8.1.4 - quando da demora do atendimento por qualquer motivo, o solicitante deve ser constantemente informado; 7.8.1.5 - atendendo ao telefone, o operador deve identificar sua Unidade; 7.8.1.6 - termos no diminutivo, afetivos, grias e estrangeirismos devem ser evitados; 7.8.1.7 - o operador de telefone do Corpo de Bombeiros deve estar ciente que seu interlocutor pode estar abalado por uma ocorrncia, ser descorts, irascvel e exagerado em sua inquietao; nestes casos, o operador deve permanecer tranqilo e solcito. -18- CAPTULO VIII Consideraes Finais
8.0 - Concluso: 8.1 - este manual aborda aspectos gerais na explorao dos meios de comunicaes utilizados pelo Corpo de Bombeiros; 8.2 - procedimentos especficos de cada meio de comunicao, como no atendimento telefnico emergencial, no atendimento telefnico no-emergencial, nas misses do operador da estao e no uso das linhas de dados, so tratados por POP (Procedimentos Operacionais Padro) e por outras instrues. -19- NDICE REMISSIVO
Pg. Alfabeto fontico 7.3 .......................................................................................... 14 Atendimento telefnico 7.8 ................................................................................. 16 Atribuies das equipes de operadores 4.4 ....................................................... 09 Categorias de manuteno 6.6 .......................................................................... 12 Centro de comunicaes 2.2 ............................................................................. 06 Centro de comunicaes das UOp/CB 3.2 ........................................................ 08 Centro de mensagens 2.3 .................................................................................. 06 Classificao das estaes 7.1 .......................................................................... 14 Centro de Operaes de Bombeiros (COBOM) 3.1 ........................................... 08 Cdigo internacional Q 7.5 .............................................................................. 15 Composio de meios de comunicao 5.0 ....................................................... 10 Constituio das equipes 4.1 ............................................................................. 09 Cuidados na recepo 7.6.1 .............................................................................. 15 Cuidados na transmisso 7.6.2 .......................................................................... 16 Definies e conceituaes 1.2, 2.0 ................................................................... 05, 06 Escales de manuteno 6.7 ............................................................................. 12 Estaes fixas 5.3.1, 7.1.1 ................................................................................. 10, 14 Estaes mveis 5.3.2, 7.1.2 ............................................................................. 10, 14 Estao 2.1 ........................................................................................................ 06 Estaes portteis 5.3.3, 7.1.3 ........................................................................... 10, 14 Estaes repetidoras 5.3.4, 7.1.4 ....................................................................... 10, 14 Equipe de operadores 4.1 .................................................................................. 09 Execuo da manuteno do material de comunicaes 6.0 ............................ 12 Fac-smile (fax) 2.17, 5.11 ................................................................................. 07, 11 Indicativo 2.5 ...................................................................................................... 06 Intranet 2.20 ....................................................................................................... 07 Internet 2.21 ....................................................................................................... 07 LAN (Local rea Network ou Rede Local) 2.22.................................................. 07 Linhas privadas 5.9 ............................................................................................ 10 Manuteno corretiva 6.6.3 ................................................................................ 12 Manuteno preventiva 6.6.2 ............................................................................. 12 Manuteno sistemtica 6.6.1............................................................................ 12 Objeto geral do manual 1.0 ................................................................................ 05 Operao das estaes 7.6 ............................................................................... 15 Oficial de operaes 4.5 .................................................................................... 09 PABX 2.18, 5.8 .................................................................................................. 07, 10 Posto diretor de rede 2.7 .................................................................................... 06 Prefixos das estaes 7.2 .................................................................................. 14 Primeiro escalo de manuteno 6.7.1 .............................................................. 12 Pronncia de nmeros 7.4 ................................................................................. 14 Quarto escalo de manuteno 6.7.4 ................................................................ 13 -20- Quinto escalo de manuteno 6.7.5 ................................................................. 13 Rdio em silncio 2.13 ....................................................................................... 07 Rdio em silncio absoluto 2.14 ........................................................................ 07 Rdio livre 2.11 .................................................................................................. 07 Radio restrito 2.12 .............................................................................................. 07 Rede de transmisso de dados 2.19 .................................................................. 07 Rede em escuta 2.10 ......................................................................................... 06 Rede livre 2.8 ..................................................................................................... 06 Rede rdio 2.6.................................................................................................... 06 Redes de rdio 5.2 ............................................................................................. 10 Regras diversas de comunicao 7.7 ................................................................ 16 Sala de situao (definio) 2.4 ......................................................................... 06 Segundo escalo de manuteno 6.7.2 ............................................................. 12 Superviso tcnica das equipes de operadores 4.3 ........................................... 09 Telefone 2.15, 5.6 .............................................................................................. 07, 10 Telefone celular 2.16, 5.10 ................................................................................. 07, 10 Terceiro escalo de manuteno 6.7.3. ............................................................. 13
-21- BIBLIOGRAFIA
Manual de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo Comunicaes Operacionais (MB-2-PM) - 1 Edio, 1978.
Manual de Fundamentos de Bombeiros do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo - Captulo 11 Comunicaes - 1 Edio, 1996.
Procedimentos Operacionais Padro - Comisso de Padronizao de Comunicaes do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo.
Guia Internet de Conectividade - 5 Edio, 1999. Ed. Cyclades. -22- ELABORAO
COMISSO DE PADRONIZAO DE COMUNICAES Responsveis pela reviso do MB-2-PM - edio de 1978: Maj PM Renato Ribeiro de Carvalho - CCB Cap PM Ademir Ferreira Furtado - CCB Cap PM Jos Luiz Ferreira Borges - CBM 1 Ten PM Max Mena - CBM 1 Ten PM Newton dos Reis Barreira - CSM/MOpB
OPM RESPONSVEL
CCB - Comando do Corpo de Bombeiros Praa Clovis Bevilcqua n 421 Centro - So Paulo -SP CEP - 01018-001 Tel: (11) 3242-0977