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COLEGIADO DE MEDICINA
Petrolina, 2008
INCIDÊNCIA DE MORBIMORTALIDADE EM PACIENTES COM TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO NO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO
Petrolina, 2008
Resumo
realizada a partir da coleta de dados junto aos prontuários médicos dos hospitais
para este tipo de atendimento na região. Este trabalho tem como meta formar um
politraumatizados.
Sumário
1. Introdução..........................................................................................................01
2. Marco Teórico....................................................................................................04
3. Marco Metodológico...........................................................................................11
4. Objetivos Gerais................................................................................................12
5. Objetivos Específicos.........................................................................................12
6. Resultados Esperados.......................................................................................13
7. Bibliografia.........................................................................................................14
1. Introdução
Francisco compreende uma área que vai de Remanso (BA) até Paulo Afonso
(BA), tendo 110.446 km2, ou 17% da área da Bacia, e 440 km de extensão. Sua
natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa,
ser descrito como importante fator de óbito em suas vítimas, tomando proporções
cada vez maiores com o passar do tempo, até atingir os atuais índices de
sendo o TCE responsável por cerca de 40% destes óbitos, e pela maioria das
saúde pública.
tanto pré quanto intra-hospitalar. Portanto, a partir do que foi exposto acima, é de
ambiente. É formado por células chamadas de neurônios, que são formados por
protegido por ossos e conta, ainda, com a ajuda de outras estruturas protetoras:
citar a área frontal que é responsável pela fala. O cerebelo está localizado abaixo
1993).
Não queremos aqui nos aprofundar muito no que diz respeito à anatomia e
a fisiologia do sistema Nervoso, pois nosso objetivo é enfatizar que o SNC é vital
envolvendo o TCE, visto que se o mesmo for lesado, dependendo do grau, pode
fechado, quando não há ferimentos no crânio ou existe apenas uma fratura linear;
Fratura com afundamento do crânio, quando o pericrânio está íntegro, porém um
estado consciente.
Esta escala pontua três tipos de respostas: abertura do olho, melhores
flexão dos braços e das pernas. Recebe uma pontuação de dois, e indica um
pontuação um. O nível funcional da lesão situa-se entre o núcleo rubro e núcleos
vocalização. Esta escala vai de 3 a 15, onde 90% dos pacientes com uma
todos os pacientes com uma pontuação de 9 ou mais estão fora de coma. Abaixo,
no quadro um, uma descrição sucinta desta escala. (MERRITT & ROWLAND,
1997).
QUADRO 1: Escala de coma de Glasgow
Resposta verbal
Nenhuma ----------------------------------------1
Sons incompreensíveis ----------------------2
Palavras inadequadas -----------------------3
Confuso ------------------------------------------4
Orientado ----------------------------------------5
Abertura ocular
Nenhuma --------------------------------------- 1
À dor --------------------------------------------- 2
À fala -------------------------------------------- 3
Espontaneamente ----------------------------4
Resposta motora
Nenhuma --------------------------------------- 1
Extensão anormal -----------------------------2
Flexão anormal --------------------------------3
Retirada -----------------------------------------4
Localiza ------------------------------------------5
Obedece -----------------------------------------6
que 5 mm, compressão cisternal, sem lesão focal ou, se presente, menor que 25
ml; III: alterações tomográficas sem desvio de linha média ou se presente menor
que 5 mm, com compressão de cisternas da base, sem lesão focal ou se presente
menor que 25 ml; IV: alterações tomográficas com ou sem compressão cisternal e
desvio de linha média maior que 5 mm, sem lesão focal ou se presente menor
que 25 ml; V: lesão focal maior que 25 ml podendo ser dividida em operadas ou
agressões físicas, as quedas, as lesões por arma de fogo, entre outras menos
Vale ressaltar que a mortalidade entre pedestres foi a mais alta entre os três
pesquisada3.
Urgência), que tem como metas proteger a vida das pessoas e garantir a
2005).
Vale ressaltar que este programa tem uma importância enorme, visto que o
vem acontecendo de forma cada vez mais comum devido a implementação deste
No entanto, não é somente o APH que tem uma forte determinação para o
hospital, quanto na totalidade dos hospitais públicos em nosso país leva a uma
1997).
intervenções nas vítimas de TCE com recursos cada vez mais avançados. No
ocorrências.
3. Marco Metodológico
A região que delimitamos para este estudo é muito grande, além de não
que a compõem. Por isso, além da enorme economia tanto de tempo quanto de
BA. Vale ressaltar que estas duas cidades contam com cerca de 25% de toda a
representativa para uma boa análise de toda a região. Para isto, nos hospitais da
termos o acesso a estes dados, contando, para isto, com a ajuda da instituição da
pessoa envolvida neste estudo, visto que o nosso objetivo não é analisar casos
técnicas de estatísticas necessárias para uma boa tabulação dos mesmos. A fim
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abril Maio Junho Julho
Reunião com
X X X X X X X X X X X X
o Orientador
Revisão
X X X X
Bibliográfica
Sondagem de
X X
Campo
Coleta de
X X X
Dados
Tabulação dos
X X
Dados
Análise dos
X X
Dados
Elaboração
X X
dos Relatórios
Produção do
Artigo X X
Científico
4. Objetivo Geral
Investigar a incidência de Morbimortalidade, em pacientes politraumatizados, que
5. Objetivos Específicos
quanto intra-hospitalar.
6. Resultados Esperados
Pretendemos montar, com este estudo, um amplo banco de dados sobre
divulgados para a nossa região devido a sua importância em causar tais danos à
sociedade. Vale ainda ressaltar que a nossa região é carente não somente neste
tipo de estudo, mas em muitos outros. A vinda de uma Universidade Federal para
esta região deve contribuir com pesquisas como esta, até por ser este também,
um dos pilares em que ela se propõe a fazer. Um banco de dados como este,
essa população, analisando onde essa problemática está causando mais mortes
seus índices.
7. Bibliografia
1. SOUSA, R.M.C.de; KOIZUMI, M.S.; CALIL, A.M.; GROSSI, S.A.A.; CHAIB,
L. A gravidade do trauma em vítimas de traumatismo crânio-encefálico
avaliada pelos manuais AIS/90 e mapas CAIS/85. Rev.latino-
am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n.1, p. 41-51, janeiro 1998.
11. Farage L, Colares VS, Capp Neto M, Moraes MC, Barbosa MC, Branco JA
Jr. As medidas de segurança no trânsito e a morbiletalidade intra-
hospitalar por traumatismo craniencefálico no Distrito Federal. Rev
Assoc Med Bras, 2002.
12. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.