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Vidália 12
Conseguimos finalmente reeditar a quem é que ainda tem força para ser "ecolo-
VidáIia. E agora necessário dinamrzar a sua gista", é que não há muita ajuda das institui-
divulgação entre os sócios - esperava maior ções oficiais. Será que também têm que ser
reacção, mais interesse em participar. recicladas?
Continuamos à espera de uma maior par- E no dia de Natal? Fiz um pequeno pas-
ticipação da parte dos mais jovens - enviem- seio a pé (muito ecológico!) até ao mar, é que
nos textos, desenhos, o que quiserem, mas não vivo numa cidade em que tenho essa felicida-
fiquem calados. de. O problema é que para chegar à praia tive
Por motivos profissionais, não tenho que atravessar os montes de lixo perdidos
tido muita disponibilidade para me dedicar à entre os rochedos. E a praia não estava lá
edição da revista. Não me vou preocupar em muito convidativa tantos eram os "resíduos da
transmitir muita informação, uma vez que está civilização" por ali plantados. E com um bair-
muita disponível no corpo da revista. Vou ape- ro mesmo ali a uns metros ... Como resultado
nas transmitir.vos algumas das minhas apreen- de tudo isto, na semana seguinte, para dar o
sões. primeiro banho do ano (muito ecológico!),
Serei eu um "ecologista"? Quer dizer, tive que usar o automóvel (lá se foi a "ecolo-
qual é o meu verdadeiro papel na luta por um gia") para me deslocar até outra praia, mais
ambiente melhor? Eu ainda não me apercebi distante da minha casa, mas apesar de tudo
de qual ele é. Não deixo de ir aos hipermerca- mais limpa.
dos comprar muitos produtos embalados, e Assim, quando penso que temos que
trago sempre imensos sacos de plástico. No lutar pela conservação das espécies endómi-
Natal até comprei umas garrafas de espuman- cas, das áreas protegidas, etc., fico algo sem
te (com aquele vidro muito grosso). O lixo era forças pois os mecanismos básicos que permi-
muito e como não houve recolha - os trabalha- tam ao vulgar cidadão, e não apenas ao "esfor-
dores da Câmara Municipal da minha àrea de çado ecologista", uma redução, reutilização e
residência também merecem o seu Natal com reciclagem dos resíduos domésticos estão
a família - o lixo acumulava-se em redor dos ainda a anos-luz de distância.
latões - quando os havia. É que em muitas ruas Quanto ao meu verdadeiro papel na luta
nem isso há e os moradores têm que colocá-lo por um ambiente melhor, tenho que me con-
em sacos (os do hipermercado dão muito jeito tentar com este - um ecologista mais intelectu-
para isso) e depositá-lo na rua, com a esperan- al do que operacional. Mas como dizia uma
ça de que nenhum cão ou gato os destrua. minha colega de luta, cada um tem que encon-
Eu que me considero um "ecologista" traÍ a maneira de melhor se encaixar na defesa
tenho uma grande dificuldade em resolver o do ambiente. Cada um de vós que encontre a
problema da "eliminação" dos resíduos sua - pelo menos tente! Não vamos nós ador-
domésticos. Devo separar a parte orgânica? mecer com os três RRR e entrar no novo milé-
Mas não existindo um aterro, depois na lixeira nio sem um aterro sanitário.
é tudo misturado outra vez? E para separar o
vidro e o papel? Não existe nenhum centro de
recolha selectiva na minha área de residência.
Tenho de andar pela ilha à procura do local
apropriado? E se quiser fazer composto, qual é
a melhor maneira? E as pequenas "lixeiras"
clandestinas(?) espalhadas pelo litoral - quan-
do ó que vão acabar? É complicado ser "eco-
logista". Se eu que me digo "ecologista" tenho
estas dificuldades, o que dirão as pessoas com
menos inclinação para estes problemas? Com
tanto problema para resolver no dia-a-dia
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Associativismo II
A Lei das Organizações não Governamentais
No passado dia 18 de Julho de 1998, Por último, a Lei 35/98 consagra aos
com a aprovação da Lei n'35/98 a lei anteri- dirigentes e outros membros das ONGA que
or foi aperfeiçoada, tendo-se introduzido o forem designados para exercer funções de
seguinte: representação os seguintes direitos:
De acordo com a Lei que vimos refe- - Os períodos de faltas dados por motivo de
rindo, entende-se por ONGA toda a associa- comparência em reuniões dos órgãos em que
para si os dirigentes exerçam representação ou com
ção que não prossiga fins lucrativos,
e para os seus associados e vise, exclusiva- membros de órgãos de soberania são consi-
mente a defesa e valorização do ambiente ou derados justificados, para todos os efeitos
do património natural e construído, bem legais, até ao máximo acumulado de 1o dias
como a conservação da natureza' de trabalho por ano e não implicam a perda
das remunerações e regalias devidas'
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t:it:ai,iíliiiiiil
Francisco M. S. Botelho
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eléctrica. AlgumaS das furbinas em explora- e do Corvo a produção de energia elécttica é,
exclusivamente garantida por centrais térmi-
ção nas centrais hidrgéléctricas são bastante
antigas, datando de 1921-uma das da Central cas, na ilha das Flores é onde a produção
da Fajã Redonda e outra das da Central hidroeléctrica atinge o seu valor relativo
Nova, encontrando-se desactivadas várias mais expressivo. No ano de 1997, os quatro
grupos hidroeléctricos da Central da Ribeira
d'Além Fazenda, três dos quais de 1966 e o
quarto de 1983, garantiram a produção de
I lVo da energia çléctrica solicitada.
Quanto a perspectivas de curto prazo
de alteração da actual situação de aproveita-
mento de recursos energéticos endógenos,
em particular para produção de electricida-
de, refiram-se os trabalhos em curso de
construção de uma central de energia das
ondas, no Pico, que se traduzirão, aquando
da entrada em serviço da instalação, prevista
das centrais do início da electrificação de para o último quadrimestre de 1998, numa
São Miguel, incluindo a primeira, a Central contribuição da ordem dos 5Vo para a produ-
da Vila (ou Fábrica da Vila), construida em ção total da ilha. Mas o próximo grande
1899 pelo Eng' José Cordeiro, conforme já impacto no sector eléctrico resultará da con-
referido. Quanto à geotermia, sem dúvida e clusão, no último trimestre deste ano, da
no actual estado da arte o mais importante Fase B da Central Geotérmica da Ribeira
recurso energético da Região, a primeira Grande, que aumentatâparamais do dobro o
central (piloto) surgiu no ano de 1980, com valor actual da produção geotérmica e dimi-
uma potência instalada de 3 MW, seguindo- nuirá significativamente o peso da compo-
se, já em 1994, a instalação industrial da nente térmica convencional.
Central Geotérmica da Ribeira Grande, com A médio/longo Prazo, de acordo com
mais de 5 MW de Potência. as conclusões dos devidos estudos de viabi-
Na ilha Terceira, as três centrais hidro- lidade técnico-económica, as quais depen-
eléctricas, todas do ano de 1954, devido a dem determinantemente dos níveis das com-
problemas de utilização de âgua pata outros participações comunitárias ao investimento
fins, nomeadamente abastecimento público, e dos cenários de evolução dos preços dos
produzem menos de 4Vo das necessidades de combustíveis, equacionar-se-ão outros pro-
electricidade. jectos que contribuam para a autonomia
Na ilha Graciosa, existe desde 1992 energética dos Açores, com destaque para
um parque eólico com dois aerogeradores de novos aproveitamentos hidroeléctricos nas
150 kV/ cada, os quais, no ano Passado, ilhas de São Miguel e Flores, para a explora-
foram responsáveis pela produção de IlVo ção dos recursos geotórmicos na Terceira,
do total da energia eléctrica. para a instalação de parques eólicos nas ilhas
Situação semelhante existe na ilha de São de São Miguel, Terceira e Faial e para o
Jorge, onde o respectivo parque eólico pro- reforço dos actualmente existentes nas ilhas
duziu 72Vo da electricidade necessária em de Santa Maria, Graciosa e São Jorge.
1991, sendo constituido por cinco aerogera-
dores de 150 kW cada, quatro dos quais
datam de 1991 e o quinto de 1994.
Na ilha do Faial, a Central Hidroeléc-
trica do Varadouro existe desde 1961 mas
apenas um dos seus dois grupos se encontra
operacional, produzindo menos de 27o das
necessidades locais.
Finalmente, e já,, que nas ilhas do Pico
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Campanha Bandeira Azul da Europa - 1998
José de Andrade Melo
CoordenadordaCampanhaBandeiraAzuldaEuropaemSantaL
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dade das águas de banho, salubridade, segurança e Para a atribuição da BAEP é necessário o
acessibilidade das praias, passando por todo um total cumprimento dos critérios imperativos,
património natural (fauna florae riquezas geomor- tomando-se em consideração o número de critérios
fológicas); ambiente humano e actividades tradici- guia cumpridos.
onais e históricas do lugar, incluindo mesmo, exi- Sendo uma campanha Promovida Pela
gências no que concerne ao ordenamento do FEEE, ela tende cadavez mais a exigir um maior
tenitório das áreas interiores que integram as prai- rigor no cumprimento dos critérios.
as galardoadas." Na ópoca balnear de 1998, foram 26 o n"
total de critérios, sendo 20 ([) e 6 (G).
Organização Na impossibilidade, por razões de espaço, de
os apresentar aqui todos, referirei apenas o n"
A
entidade organizadora e executora da daqueles que são Imperativos e Guia, integrando-
CBAEP, a nível europeu é a FEEE, que nos diver- os nos grupos em que se enquadram:
sos países da União Europeia, encaÍrega operado- - Qualidade daágaa (2I e 1 G);
res nacionais (ON) pela coordenação. Em Portugal - Qualidade do meio costeiro (3 I e 1 G);
é, desde 1990, a Associnção Bandeira AzuI da - Informação e educação ambiental (5 I e 1 G);
Europa (ABAEP) - Secção Portuguesa da FEEE. - Gestão e segurança da praia (10I e 3 G).
Para a atribuição da BAEP às praias, existe a Ao longo dos anos, alguns critérios Guia
Comissão Nacional que apoia o Operador Nacio- foram sendo transformados em Imperativos, e a
nal, e analisa as candidaturas. Dessa Comissão tendência é para que tal continue a acontecer.
fazem parte diversas entidades, entre as quais a Aponta-se mesmo que, num futuro relativamente
Direcção Regional do Ambiente dos Açores. breve. os critérios serão aumentados e reestrutura-
Nos Açores, as Câmaras Municipais apre- dos, de modo a serem contempladas as condições
sentam as candidaturas à Direcção Regional do ambientais da envolvente à praia e até em toda a
Ambiente (Coordenadora Regional da CBAEP), área dos municipais.
que, depois defazer uma primeira análise dos pro-
cessos, remete-os para a Comissão Nacional. Após
análise minuciosa das candidaturas, a nível nacio-
nal, estas são avaliadas pelo Júri Europeu que atri-
bui (ou não) as Bandeiras Azuis às praias e marinas
candidatadas por cada País.
Todo este processo se repete todos os anos,
pois como jâ refen anteriormente, cada BAEP é
atribuída anualmente, sendo apenas válida por uma
época balnear.
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formando-se num critério Imperativo (I); ou seja: o Para além do apoio logístico da Câmara
seu não cumprimento impedirá apraia ou marina Municipal, em anos anteriores e mais uma vez este
de se candidatar à BAEB na época balnear seguinte. ano, o CADEP tem contado com a importante
Sendo o cumprimento do Critério 11 da res- colaboração dos Amigos dos Açores, associação da
ponsabilidade das Câmaras Municipais, não se qual somos sócios colectivos, e ainda com os apoi-
pode esperar que sejam qstas a reaJizar todas as os do IPMAB, da DRA e de jovens colocados no
actividades, sendo necessário que elas busquem Programa OTL J - Sub Programa Protecção do
apoios nas organizações ou entidades locais ligadas Ambiente.
ao ambiente, que com elas possam colaborar. Para se estabelecer o enquadramento temático das
Como colaborador da Câmara Municipal de acções de EA e servir de auxiliar na concepção dos
Vila do Porto na área do ambiente verifico que a projectos, todos os anos tarnbém o IPAMB têm dis-
edilidade não tem técnicos com a disponibilidade e ponibilizado às autarquias um documento com
preparação educativa pmaidealizarem e porem em "Regras" e "Tipos de Actividades" para o cumpri-
prática acções de EAcom a qualidade exigida pela mento do Critério 11.
CBAEP.
Esta é uma realidade que salvo raÍas excep- Fiscaliza$o do cumprimento dos critérios
ções, se estende a todas as autarquias da nossa
região e ao grosso das autarquias do Continente. A quem compete verificar-se os critérios
Inteirada dessas dificuldades, há alguns anos, que o exigidos para se merecer a Bandeira Azul numa
IPAMB, e penso que também a DRA, têm vindo a praia ou marina, estão a ser cumpridos?
realizar reuniões de trabalho para a preparação das Embora só algumas entidades têm compe-
candidaturas em termos de EA. visando também tência e autoridade para proceder ao arreamento de
que as mesmas potenciem a colaboração de grupos uma Bandeira azul (Associação Bandeira Azul da
de associações locais mais abalizadas naquela Europa, IPAMB, DRA, etc.), caso algum critério
matéria. imperativo não esteja a ser cumprido, o principal
As escolas. os escuteiros e as ONGs são os fiscalizador deverá ser o próprio cidadão, utente da
parceiros mais indicados para serem chamados a praia ou marina.
colaborar com Íìs autarquias nas Actividades de Nas praia com BA é obrigatória a fixação do
Educação Ambiental da CBAEP. questionário da candidatura e, por isso, é fácil aos
As escolas são locais privilegiados para o utentes tomarem coúecimento dos vários requisi-
desenvolvimento de acções de EA, nomeadamente tos, que na praia deverão ser cumpridos.
a partir da dinâmica dos Clubes de Ambiente. A Sendo utentes da praia, também o cidadão
divulgação da Campanha (em especial dos critéri- deverá ser exigente consigo próprio, assumindo o
os), os comportaïnentos a ter na praia e os aspectos papel de principal defensor da qualidade ambien-
relacionados com um melhor coúecimento do tal, pois a atribuição da BA também depende do
litoral (flora, faun4 aspectos geomorfológicos, ssu comportamento.
etc.) poderão ser temas de trabalho ou até de jogos, Tal como frzerum os Amigos dos Açores na
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EARTHACTION
Uma Rede Mundial pelo Ambiente, pela Paz e pela Justiça Social
A
associação ecológica "Amigos pos receptores distribuem pelos seus
-
Chamar a atenção dos meios de - Apoia e fomenta os grupos a tornar
comunicação social para os problemas; activos os seus membros, proporcionando
a cada indivíduo uma maneira de trabalhar
- Mobilizar os parlamentares a para o bem-estar do planeta, despendendo
levantarem os temas aos Parlamentos apenas uma pequena parte do seu tempo.
N acionais
Contacto: EarthAction
A estratégia, que foi Parcialmente 17 The Green WYe, Ashton
adaptada da Amnistia Internacional, con- Kent,TN25 5BT
siste produção de um "pacote de acçã'o", United Kingdom
distribuído oito a dez vezes por ano a www. earthaction.org
todas as organizações associadas. Cada
"pacote de acção" inclui:
- Um "Alerta de Acção" que os gru-
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Importação e Comercialização de Espécies Exóticas
Emanuel Machado
O problema da importação/entrada
de espécimes exóticas não deve ser uni-
camente encarado com base na perigosi-
dade dos animais em si, mas duma forma
mais lata, ou seja, em termos de impacte
ambiental pela eventual introdução pro-
positada ou acidental tanto de animais
como de plantas na natureza.
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com a necessidade de fuga ao stress da se poderá dizer de algumas, repito, de
vida agitada, o leva a manter não só ani- algumas espécies de escorpiões e ara_
mais domésticos. mas também selva- nhas oriundas de climas temperados.
gen s.
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Introdução tados para São Miguel.
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-
ilha, constará da documentação a inserir na pasta Escola Secundiária das Laranjeiras, está incluída
, entre outros, os seguintes textos: Ilha do Pico: uma campanha "Pelo Céu escuro" que tem por
dados gerais, descoberta e povoamento; As objectivo a.prevenção da poluição luminosa do
rochas; Recursos hídricos e qualidade da água; A céu escuro.
flora; Grutas e Algares; Património construído;
Áreas Protegidas. Pela vida - SOS Ribeiras - GTAAL
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tíi|::,í:ii.i-.\iii:;t:t!lii;!!!iiit:l
íj::rjji:tï.:jiii.\lFjÍt:jj,íí.i.:j.:t ".t,
ïììtÊ,íiii j jitì.ìiìiììïiiíiíííiiiiit
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:
Preenche as palavras na horizontal e verás sur-eir o nome de uma planta erótica muito abundante nas
encostas viradas para o mar na Ilha de Santa Maria e que também existe com alguma quantidade na
Ilha Graciosa.
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12. Ave marinha com duas espécies que nidifi- 14. Nome de um anfíbio muito comum nos
cam nos Açores. Açores (em latim).
13.Nome comum do passeriforme Serinus
canaria.
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Livros
Materiais
Brochuras
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Os AMIGOS DOS AçORES são uma associ- Porque é fundamental contribuir para a garan-
ação regional de defesa do ambiente, indepen- tia da existência de uma voz independente e
dente do poder político-económico e apartidá- firme na defesa do ambiente nos Açores, vimos
ria, que vem, desde 1985, trabalhando convidá-lo(a) a aderir aos Amigos dos Aço-
ininterruptamente a favor da conservação da res,para tal basta preencher a ficha que junto
maior riqueza dos Açores: o seu património enviamos e devolvê-la para:
natural.
Mas uma associação como esta, para desempe- AMTGOS DOS AçORES
nhar ainda melhor o seu papel, tem de continu- Associação Ecológica
ar a aumentar a sua principal base de apoio: os Apartado 29
seus associados. 95OO PONTA DELGADA
AO BANCO
Agência de
de de
Exmos.Senhores,
De V.Exas.
Muito Atentamente
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