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Workshop formativo de apresentação do

modelo de auto-avaliação das Bibliotecas


Escolares

Introdução:

O agrupamento de escolas Miguel Torga compreende três BE, uma na


escola sede, EB2,3 Miguel Torga e duas nas EB1, EB1 Ricardo Alberty
e EB1 Artur Martinho Simões.
Apesar de não ser obrigatória a aplicação do modelo de auto-
avaliação nas escolas de 1º ciclo, é uma vontade que eu gostaria de
ver realizada. Verifica-se uma grande diferença entre cada uma das
BE e, inclusivamente, da realidade de cada escola, o que trará uma
maior riqueza ao processo.
Assim, proponho este plano de workshop no sentido de formar a
comunidade escolar do meu agrupamento, visando a aplicação do
modelo em todas as suas bibliotecas.

Planificação:

Calendário – o workshop realiza-se no espaço de um dia,


preferencialmente durante a interrupção lectiva do Natal, de modo a
poder contar com o maior número de pessoas disponíveis.

Horário – 10h00m às 16h00m, com intervalos para café e almoço.

Local – Biblioteca da escola sede, EB2,3 Miguel Torga

Dinamizadores - Professoras bibliotecárias do agrupamento;


Convidada: coordenadora inter concelhio da RBE.

Público-alvo – Membros da direcção do agrupamento;


Coordenadores dos departamentos;
Coordenadores das escolas do 1º Ciclo e Jardim-de-
infância;
Representante dos assistentes operacionais;
Representante da associação de pais;
Representante dos alunos;
Colaboradores da BE.

Recursos materiais – para além de todos aqueles que são


indispensáveis (projector, painel, …), serão necessários os seguintes
materiais:
• Folheto divulgativo do workshop.
• PowerPoint para a 1ª e 2ª partes do workshop (nas actividades
especifica-se o conteúdo de cada slide).
• Fotocópia das páginas referentes aos domínios a avaliar,
conforme o MABE, para a 2ª parte do workshop.
• Para a 4ª parte, três filmes de cerca de 5 minutos sobre as BE
do agrupamento. Os filmes seriam realizados como se de um
narrador de tratasse, entrando na escola e na BE, segurando a
câmara na sua própria mão, fazendo planos de todos os
aspectos importantes a mostrar.
• Fotocópia de um relatório de auto-avaliação de uma BE para a
6ª parte.
• Documento contendo várias referências a sítios da Internet e
bibliografia aconselhada sobre a matéria em causa.
• Questionário de satisfação sobre o workshop. (Conclusão)
• Modelo de sugestões existente na BE. (Conclusão)
• Certificados de participação. (Conclusão)
• Ficha de inscrição, disponível na BE da escola sede.
Objectivos
• Perceber a pertinência da existência de um Modelo de
Avaliação para as bibliotecas escolares;
• Compreender e apropriar-se do modelo enquanto instrumento
pedagógico e de melhoria e observar os conceitos implicados;
• Conhecer a sua organização estrutural e funcional;
• Debater e adequar a sua integração/ aplicação à realidade da
escola/ biblioteca escolar, analisando oportunidades e
constrangimentos;
• Discutir a gestão participada das mudanças que esta aplicação
impõe e que níveis de participação da escola se esperam;
• Propor formas de adaptação e aplicação do modelo para o 1º
Ciclo.

Actividades

1ª Parte:
• Apresentação dos dinamizadores do workshop e dos participantes;
• Apresentação do Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar -
MABE: (PowerPoint)
• Slide 1: (Uma citação inicial para acordar as mentes) “Os
serviços das bibliotecas escolares devem ser oferecidos
igualmente a todos os membros da comunidade escolar, a
despeito de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e
status profissional e social. Serviços e materiais específicos
devem ser disponibilizados a pessoas não aptas ao uso dos
materiais comuns da biblioteca. O acesso às colecções e aos
serviços deve orientar-se nos preceitos da Declaração Universal
de Direitos e Liberdade do Homem, das Nações Unidas, e não
deve estar sujeito a qualquer forma de censura ideológica,
política, religiosa, ou a pressões comerciais.” in IFLA/UNESCO
School Library Manifesto:
http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/schoolmanif.htm
• Slide 2: Identificar entidades que dão base ao documento:
IFLA: International Federation of Library Associations
UNESCO: United Nations Education Science and Culture
Organization
IASL: International Association of School Librarianship
• Slide 3: Expor os pressupostos do MABE, fazendo referência ao
lançamento da RBE em 1996 e o seu desenvolvimento até à
data. Mostrar aos participantes um pequeno resumo dos
pressupostos, citando o próprio MABE: “Torna-se de facto
relevante objectivar a forma como se está a concretizar o
trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo
essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o
sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao
longo da vida. Neste sentido, é importante que cada escola
conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a
Biblioteca Escolar vão tendo no processo de ensino e na
aprendizagem, bem como o grau de eficiência dos serviços
prestados e de satisfação dos utilizadores da BE”
• Slide 4: Descrever o modelo ao nível dos domínios a avaliar,
mostrando cada um deles no slide, fazendo uma pequena
explicação sobre os mesmos.
• Slide 5: Operacionalização do processo. Para cada ano lectivo é
seleccionado um domínio para avaliar de forma intensiva e
pormenorizada. Os restantes domínio serão, nesse mesmo ano,
avaliados de forma mais superficial.
Os perfis de desempenho: os valores indicativos da avaliação
são designados pelos números 1 a 4, sendo que o 1 é o
resultado fraco e mostra que é necessário intervir
urgentemente e o 4 é resultado esperado, manifestando muito
bom trabalho ao nível do impacto da BE;
• Slide 6: recolha de evidências. Exemplifica o que é evidence-
based practice e de que forma podemos recolher essas
evidências, quais os mecanismos a utilizar, como por exemplo o
documento “Instrumento de recolha de dados” do MABE;
Segundo Markless, Streffield (2006), “as práticas de
pesquisa-acção estabelecem a relação entre os processos e o
impacto ou valor que originam.
Durante este processo:
· Identifica-se um problema;
· Recolhem-se evidências;
· Avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas;
· Procura-se extrair conhecimento que oriente futuras
acções e que delineie caminhos. Centra-se a pesquisa, mais uma
vez, no impacto e não nos inputs.”
• Slide 7: qual a pertinência da existência de um Modelo de
Avaliação para as bibliotecas escolares?
“O que verdadeiramente interessa e justifica a acção e a
existência da biblioteca escolar não são os processos, as acções e
intenções que colocamos no seu funcionamento ou os processos
implicados, mas sim o resultado, o valor que eles acrescentam nas
atitudes e nas competências dos utilizadores.” (in texto da sessão
– 5 Nov 2009)
• Slide 8: o modelo é um instrumento pedagógico e de melhoria
da acção da BE.
“A criação de um Modelo para avaliação das bibliotecas escolares
permite dotar as escolas/ bibliotecas de um quadro de referência e
de um instrumento que lhes permite a melhoria contínua da
qualidade, a busca de uma perspectiva de inovação. Pretende-se
induzir a transformação das bibliotecas escolares em organizações
capazes de aprender e de crescer através da recolha sistemática
de evidências de uma auto-avaliação sistemática.” (in texto da
sessão – 5 Nov 2009)
• Slide 9: Que BE temos? Que BE queremos ter? (lançar um
pequeno debate em torno desta questão.)

2ª Parte:

• Divisão dos participantes em quatro grupos.


• Fornecimento de um documento em papel, contendo um
domínio da avaliação, conforme o MABE. A cada grupo cabe um
domínio diferente, permitindo assim que todos os domínios
sejam analisados.
• Os grupos dispõem de trinta minutos para ler, analisar e discutir
sobre o que leram.
• Nesta parte do workshop, aparece um slide com as propostas:
Foi-lhes entregue um documento contendo um domínio do MABE.
1. Leiam com atenção o documento;
2. Apresentem pontos de vista sobre o que leram, debatendo com
os colegas de grupo acerca do que lhes parece ser a base da
avaliação do domínio que têm em mãos;
3. Refiram aspectos positivos ou menos positivos da mesma;
4. Contribuam com propostas para o melhoramento da avaliação
do domínio.

3ª Parte:

• Apresentação das opiniões de cada grupo e propostas para


melhoramento;
• Debate

Pausa para café

4ª Parte:
• Apresentação das BE do agrupamento, mostrando um pequeno
filme sobre cada uma delas e explicando a realidade das
mesmas, ao nível do contexto sócio-cultural da escola e bairro
onde se inserem, diferença de níveis de ensino, diferenças de
funcionamento, espaços físicos e recursos, entre outros
aspectos.
• Tópico de discussão:
1. Quais os constrangimentos para a aplicação do MABE nas
BE do agrupamento?
2. Que oportunidades se evidenciam?
• Apresentação de propostas de adaptação e
aplicação do modelo, quer na EB2,3, quer nas EB1.

Pausa para almoço

5ª Parte: (dinamizada pela coordenadora inter concelhio da Amadora


- convidada pelas bibliotecárias do Agrupamento)
• Breve apresentação sobre a RBE e os seus objectivos;
• Abordagem ao novo modelo de coordenação das BE: e
existência da figura do Professor Bibliotecário com suporte legal
e quais as suas competências;
• Reforço da importância da BE na vida da escola e do
agrupamento.
(esta apresentação seria feita com o suporte que a convidada
desejasse ter)
• Perguntas e respostas: a convidada daria resposta às várias
dúvidas que iriam surgindo, dando assim também início a troca
de ideias entre todos os participantes.

6ª Parte:

• Distribuição de um relatório da auto-avaliação da BE (fictício ou


não), pelos participantes.
• Leitura individual ou em pares do mesmo relatório.
• Perante a avaliação já concretizada, proceder à apresentação
de propostas para melhoria dos resultados.
• Registo dessas propostas à medida que vão sendo
consolidadas. (Os dinamizadores vão registando as propostas
em documento do Word, que possa ser visualizado por todos na
tela.

7ª Parte:
• Divulgação de bibliografia e sítios de Internet aconselhados,
para aqueles que quiserem prosseguir as suas pesquisas. Será
distribuído um documento em papel com as mesmas
informações.
www.rbe.min-edu.pt
www.pnl.pt
www.ifla.org
www.iasl-online.org
www.unesco.pt

Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning


outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and
General conference august

Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School


Librarians”. School Library Journal. 4/1/2008. <
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html

Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to


Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html>
Transitions for preferred futures of school libraries…. Todd
(2001). Disponível em:
http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html

Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist.


Zmuda A. Harada V. (2008). Disponível em:
http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada200
8v24nn8p42.html

El profesional de la información en los contextos educativos de


la sociedad del aprendizaje: espacios y competencias, Tarragó,
Nancy Sánchez (2005). Disponível em:
http://mail.udgvirtual.udg.mx/biblioteca/html/123456789/433/ac
i02_05.htm

Where Does Your Authority Come From?


Empowering the Library Media Specialist as a True Partner in
Student Achievement. ZMUDA (2006). Disponível em:
http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda2006v23n1p
19.html

Eco, Umberto (1991), “A Bilbioteca”, Difel, 2ª ed. Lisboa (para


descontrair)

(…)

Conclusão:

• Preenchimento de um pequeno questionário de satisfação


sobre o workshop (3/4 perguntas de escolha directa (X))
• Colocação, para quem pretender, de uma folha de sugestões
relativa ao funcionamento da BE, numa caixa disposta para o
efeito;
• Assinatura da folha de presenças;
• Entrega dos certificados de participação.

Trabalho realizado por:

Cláudia Almendra Gonçalves

BE Agrupamento de Escolas Miguel Torga - Amadora

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