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Práticas e modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares
DREN – T1 – 4.ª Sessão

O Modelo de Auto-avaliação
das
Bibliotecas Escolares:

Metodologias de Operacionalização (Parte I)

Domino B – Leitura e Literacia

Formanda: Maria do Céu Rebelo de Castro Ribeiro


Introdução
A Biblioteca Escolar assume-se como um espaço dedicado ao conhecimento e à
cultura, procurando responder às preocupações educativas da escola, balizadas nos
procedimentos pedagógicos, organizacionais e socializantes dos quatro pilares da educação:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver em comum e aprender a ser.

Assim, pretende ser um espaço de encontro em que os alunos não só desenvolvam


as competências de informação que lhes permitam o uso efectivo dos recursos
disponibilizados, como alimentem e reforcem o interesse pela leitura e pelo conhecimento
pela vida fora.

Tem como preocupação central a melhoria da qualidade do ensino e das


aprendizagens nas nossas escolas, assumindo como dimensões estruturantes a Cidadania,
Qualidade e Inovação Pedagógica e Organizacional conforme orientação estabelecida no
Projecto Educativo de Agrupamento.

Na visão de Dias Sobrinho (2002, p.37)


“...a avaliação tem muitas faces. Significa muitas coisas, apresenta-se de muitos
modos e busca cumprir distintas finalidades. Também oculta muitos significados.
Não a podemos compreender simplesmente como instrumento ou mecanismo
técnico. Ela produz sentidos, consolida valores, afirma interesses, provoca
mudanças, transforma.”
Avaliação implica apreciação, análise, julgamento e, segundo ele, deve visar sempre
o aperfeiçoamento do objecto que está a ser avaliado.

Torna-se relevante objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho das


bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para as
aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da
vida.
Neste sentido, é importante que cada escola conheça o impacto que as actividades
realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como
o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da
BE. Esta análise, sendo igualmente um princípio de boa gestão e um instrumento
indispensável num plano de desenvolvimento, permite contribuir para a afirmação e
reconhecimento do papel da BE, permite determinar até que ponto a missão e os objectivos
estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados, permite identificar
práticas que têm sucesso e que deverão continuar e permite identificar pontos fracos que
importa melhorar.

«Divulgar e ter acesso à informação sobre uma escola, revela transparência e


responsabilidade perante a comunidade a que se pertence; constitui uma manifestação de
maturidade e autonomia das instituições, actua como apoio ao desenvolvimento interno das
escolas, através dos mecanismos de planeamento e de auto - regulação de que necessitam»,
(GEP, 1992)

“More recently (especially as a result of Michael Patton's development of utilization-


focused evaluation), evaluation has focused on utility, relevance and practicality at least as
much as scientific validity.” - Basic Guide to Program Evaluation

Hoje, a Biblioteca é tida como um centro cada vez mais activo e interveniente
ao nível da aprendizagem e da formação dos alunos.

……………………….
Domínio / Subdomínio B – Leitura e Literacia

Indicadores Seleccionados:

Indicador de Processo - B1 / Trabalho da BE ao serviço da Promoção


da Leitura (permite compreender e aferir o modo como o trabalho está a ser
desenvolvido).

Indicador de Impacto - B3 / Impacto do trabalho da BE nas atitudes


e competências dos alunos no âmbito da Leitura e das Literacias (permite avaliar
o impacto das actividades nos resultados dos alunos).

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada para uma análise


dos processos e dos resultados numa perspectiva formativa, permitindo identificar as
necessidades e as fragilidades com vista à melhoria.

Reflectir sobre a acção da Biblioteca, contemplando um dos quatro domínios


previstos no Modelo, através da sistematização de informações, analisando os
significados das suas realizações, desvendando formas de organização,
administração e acção, identificando pontos fracos, bem como pontos fortes e
potencialidades;

Produzir conhecimento sobre a realidade da Biblioteca, buscando compreender os


significados do conjunto das suas actividades/acções empreendidas, para melhorar a
qualidade educativa, contribuindo para a missão e objectivos da Escola;

Privilegiar o conceito da Autoavaliação e a sua prática educativa para gerar, nos


membros da comunidade escolar, auto-consciência das suas qualidades, problemas e
desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e
participativos para a sua realização, num envolvimento responsável de toda a escola,
desde o seu planeamento, recolha de evidências, até à elaboração de estratégias de
melhoria.

METODOLOGIAS DO PROCESSO AVALIATIVO:

Diagnóstico
Aprovação Institucional e Divulgação do Plano de Avaliação na comunidade
escolar.

Desenvolvimento do Processo Avaliativo:

 Indicadores (serão utilizados procedimentos específicos para cada domínio avaliado);


 Factores críticos de sucesso;
 Evidências;
 Acções para a melhoria;

Análise geral dos resultados e elaboração do Relatório Final;


Divulgação dos Resultados: para toda a comunidade educativa.
Plano de Avaliação – Biblioteca Escolar de Tarouca

Pontos fortes:

 Espaço amplo com uma boa adequação das diferentes zonas à sua
funcionalidade;
 Horário de funcionamento contínuo e alargado;
 Fundo documental organizado, e diversificado;
 Equipamentos informáticos suficientes e operacionais - computadores;
 Ligação à Internet muito eficiente;

 Um elevado número de alunos frequentadores da Biblioteca;
 Elevado número de requisições domiciliárias de livros e material audiovisual;
 Boa receptividade da comunidade educativa à BE;

Pontos fracos:

 Equipa multidisciplinar, mas pouco empenhada, com défice de horário para a


BE;
 Formação de utilizadores pouco profunda;
 Fundo documental bastante desactualizado;
 Fraca articulação entre a BE e os docentes, alegando, muitas vezes, falta de
tempo;
 Baixa percentagem de documentos informatizados, o que dificulta a
disponibilização do catálogo;
 Sistema de empréstimo informatizado ainda não activado;
 Equipamentos informáticos insuficientes/inoperacionais – impressoras, scanner,
aparelhagem;
 Ausência de orçamento próprio.

OBJECTO DA AVALIAÇÃO

Domínio a B. Leitura e Literacia


avaliar

Indicadores B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na


escola/agrupamento.

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências


dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia.

Justificação Trata-se de uma área de intervenção prioritária, no âmbito do


da escolha plano de acção da BE, para o presente ano lectivo, em
concordância com o Projecto Educativo do Agrupamento (projecto
TEIP), que visa empreender acções para a melhoria e combate do
insucesso escolar, necessitando de um maior desenvolvimento.
Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências Acções para a
melhoria/exemplos

B.1 Trabalho da BE ao •A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos gostos, Proposta de Aquisição e Inventário Reavaliar os instrumentos
do Fundo Documental da BE; utilizados e qual a eficácia dos
serviço da promoção interesses e necessidades dos utilizadores.
mesmos em todo este processo
A BE identifica novos públicos e adequa a colecção e as práticas às
da leitura na necessidades desses públicos (CEF, EFA, CNO, outros). Ofícios comprovativos da
de avaliação.

escola/agrupamento. A BE apoia os alunos nas suas escolhas e conhece as novidades auscultação efectuada aos Implementar medidas de
literárias e de divulgação que melhor se adequam aos seus gostos. Departamentos, Grupos promoção de um
Disciplinares, Coordenação de maior envolvimento e
Operacionalização: Ciclos, Coordenação de Cursos e mobilização dos utilizadores
Projectos existentes no (docentes, alunos, …), a
A aquisição e angariação de fundo documental condizente
Agrupamento; quem é pedida uma
com as reais necessidades/gostos/solicitações dos participação mais activa;
utilizadores, é um dos principais objectivos que a BE se Documentos de listagem de
propõe concretizar; materiais de fundo documental Entrosar a avaliação da
Auscultação aos Departamentos, Grupos Disciplinares; solicitado pelas diferentes biblioteca com o modelo de
Coordenação de Ciclos; Coordenação de Cursos e Projectos coordenações mencionadas; auto-avaliação utilizado pela
existentes no Agrupamento; escola e com a avaliação
Plano de Acção para o externa da escola;
Criação do “Baú de Sugestões” na BE.
Preocupação da equipa e coordenação da BE em se desenvolvimento da BE;
actualizar, com frequência, relativamente ao às novidades a Plano Anual de Actividades da Empreender/desenvolver
nível de fundo documental. Biblioteca; acções que levem os alunos a:
Planificações de Projectos de Mudança de conhecimento
 A BE identifica problemáticas e dificuldades neste domínio e Interacção; Competências
delineia acções e programas que melhorem as situações Atitudes
Regulamentos e divulgação de Valores
identificadas.
concursos; Níveis de sucesso
A BE está informada relativamente às linhas de orientação e Bem-estar
actividades propostas pelo PNL e desenvolve as acções implicadas na Registos de efectivação dos Inclusão
sua implementação. mesmos; INPUTS → PROCESSOS → OUTPUTS
Operacionalização: Dossiers Temáticos. →OUTCOMES
Elaboração e reformulação da proposta de aquisições Registos fotográficos das
emanada da RBE; actividades/acções/eventos;
Participação em projectos e concursos no âmbito do PNL; Registos de reuniões/ contactos;
Elaborar materiais que provêm de recursos existentes e
doados (revistas e jornais) potenciando a sua reutilização e Registos de reuniões de
conversão em material de saber/lazer: dossiers temáticos; planificação colaborativa com
outros docentes;
Estatísticas de utilização da BE
• A BE incentiva a leitura informativa, articulando com os para actividades de leitura / literacia
departamentos curriculares no desenvolvimento de actividades de de informação programada /
ensino e aprendizagem ou em projectos e acções que incentivem a articulada com outros docentes.
leitura.
Registos de acções (formais ou Utilizar e rentabilizar as novas
 A BE desenvolve, de forma sistemática, actividades no âmbito informais) de formação sobre tecnologias na promoção da
Leitura
da promoção da leitura: sessões e clubes de leitura, fóruns, blogs ou literacia de informação / promoção
outras actividades que associem formas de leitura, de escrita ou de da leitura; Envolver todos os elementos da
comunicação em diferentes ambientes e suportes. Materiais de apoio produzidos e Comunidade educativa no
editados sentido de os sensibilizar para a
Operacionalização: Planificações; importância e valor da BE;
Articulação com os Departamentos e Grupos Materiais de apoio produzidos e Desenvolver estratégias que
Disciplinares/Coordenação de Ciclos/Cursos/Projectos – editados, que sustentam a facilitem a formação e
leitura em grupo; momento de poesia; “Hora do Conto”; realização das actividades; empenhamento da equipa e
Exposições temáticas: Halloween; Literatura de Cordel; S. professores colaboradores da
Martinho, Dia da Alimentação; Tabagismo – Dia do Não Exposições efectuadas; BE;
Fumador; dia do Livro Infantil; semana da Leitura... – Registos de opinião; Promover acções de formação
Acções de sensibilização, numa promoção de mudança de Fichas de leitura; para os elementos da equipa;
atitudes e aquisição de valores culturais e sociais e apoio às Questionários/ Inquéritos aos
Promover acções de formação
áreas curriculares e não curriculares. professores, alunos, pais/EEs;
de utilizadores, em várias
Criação do “Clube de Leitura”; Mensagens registadas no vertentes de utilização da BE e
Criação do “Cantinho da Escrita Criativa” – “Escreve e Deixa “Cantinho da Escrita”; rentabilização dos seus
Que Te Leiam”; Listas / boletins bibliográficos recursos;
Criação do Grupo “Os Amigos da Biblioteca” – colaboração elaborados;
Empreender acções/projectos
na elaboração de dossiers temáticos; Disponibilização de recursos com a participação dos
A BE organiza e difunde recursos documentais que, associando-se a elementos da Direcção, numa
diferentes temáticas ou projectos, suportam a acção educativa e online; co-responsabilização de linhas
garantem a transversalidade e o desenvolvimento de competências Registos estatísticos. de acção e valorização da BE;
associadas à leitura. Estatísticas de utilização em livre
acesso da BE Desenvolver actividades que
Operacionalização:
tenham repercussões positivas
Produção de Guiões e Boletins Informativos; no processo
Criação do blogue da Biblioteca; Divulgações; ensino/aprendizagem e que
Elaboração e participação no Jornal da Escola “Crescer” Boletins Informativos; conduzam os alunos a uma
Divulgação de acções/eventos na plataforma Moodle; Notícias divulgadas em vários melhoria de resultados com via
Exposições temáticas e de apelo permanente à leitura suportes; ao sucesso;
Planificações de Projectos.
Potenciar os meios informáticos
A BE incentiva a leitura em ambientes digitais explorando as e audiovisuais, em prol da
Tratamento, reflexão e análise dos
possibilidades facultadas pela WEB, como o hipertexto, o e-mail, educação, do conhecimento, da
dados obtidos.
blogs, wikis, slideshare, youtube… aprendizagem e da valorização
Operacionalização: pessoal e social;
Projecto de leitura em suporte digital direccionado para
alunos com dificuldades, na disciplina de Língua Portuguesa;
Sessões de leitura em ambientes digitais, apresentados pelo
PNL.
B.3 Impacto do
Registo (quantificado) do
trabalho da BE nas
progresso na elaboração e
atitudes e disponibilização do catálogo;
competências dos •Os alunos usam o livro e a BE para ler de forma recreativa, para se
informar ou para realizar trabalhos escolares.
alunos, no âmbito da Registo sistematizado do
processo
leitura e da literacia. •Os alunos, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade,
de avaliação dos serviços da
manifestam progressos nas competências de leitura, lendo mais e
BE:
com maior profundidade.
Instrumentos de avaliação,
•Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com
séries estatísticas...;
equipamentos e ambientes informacionais variados, manifestando
progressos nas suas competências no âmbito da leitura e da literacia.
Divulgação dos resultados;
•Os alunos participam activamente em diferentes actividades
associadas à promoção da leitura: clubes de leitura, fóruns de Relatórios de avaliação;
discussão, jornais, blogs, outros.

Documentos consultados:
- Texto da sessão
- Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
- Basic Guide to Program Evalution

Maria do Céu Rebelo de Castro Ribeiro

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