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Helena Ferreira
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Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa (IGE)
Para análise critica do tema proposto nesta sessão, “Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa (IGE) das Escolas
Portuguesas”, considerei como amostra, os Relatórios da Avaliação externa de três escolas sujeita a avaliação, duas das
quais no ano 2006/07 e outra no ano 2008/09.
Escolas seleccionadas
• Agrupamento Vertical de Escolas Eiriz – Ancede, Baião - Esta escola integra o ensino pré-escolar 1º2º3º ciclos
do ensino básico, 10-11-12 de Abril de 2007
• Escola Secundária com 3º Ciclo, Vila Real de Santo António, 12-13 de Abril 2007
Análise Critica
Dos relatórios observados, foram escolhidos, os das escolas supracitadas atendendo principalmente a três razões:
1. Resultados
2. Prestação do serviço educativo
3. Organização e gestão escolar
4. Liderança
5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
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Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa (IGE)
Na tabela abaixo indicada, estão representadas as referências feitas às Bibliotecas, citadas nos relatórios das
escolas observadas para cada um dos domínios considerados pela IGE.
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Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa (IGE)
• Estão referenciadas, integradas em diferentes domínios, não há uma incidência em determinados domínios.
• Não há referências aos resultados do trabalho de articulação curricular
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Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa (IGE)
• Não há referências explícitas e evidências de articulação institucional entre os objectivos do PAA da BE com o
PE
A tabela revela também uma situação particularmente interessante para este tipo de análise, a escola mais central
(Cascais) é a que menos refere a Biblioteca e que seguramente, menos a contempla nas suas práticas e ou
documentos estruturantes da escola.
É referida no domínio, 2- Prestação do serviço educativo, como o lugar onde estão disponíveis as fichas de
trabalho (auto-Correctivas), da disciplina de Matemática e no domínio 3. Organização e gestão escolar, onde
revela que o acesso à BE está condicionado pela falta de funcionário e o número de computadores disponíveis é
reduzido.
Curioso é também o facto desta escola (Cascais), ter em todos os domínios à excepção do último uma avaliação de
BOM.
A BE, também não foi referida em nenhum dos Domínios como promotora de aprendizagens e ou actividades.
O facto desta escola ser a mais recente no calendário de avaliação, permite-nos reflectir com maior pessimismo
que o processo de integração da Biblioteca na vida das escolas ainda poderá estar muito longe de ser
implementado.
Por outro lado a tabela permite-nos verificar que o facto da primeira Escola, ser uma escola do Interior
Transmontano, não foi impeditivo de ter desenvolvido um trabalho colaborativo e cooperativo positivo que se
reflecte nas referências à BE, citadas no relatório.
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Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa (IGE)
O facto desta escola, ter uma tipologia diferente da terceira (pré-escolar 1º2º3º ciclos do ensino básico) poderá no
entanto, exigir um maior trabalho de parcerias, na gestão de estratégias no que concerne à melhoria do serviço
educativo que se evidencia na referência feita no domínio 4.
Na segunda escola, no domínio 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola, a BE aparece
referenciada pela sua organização e dinamização que são identificadas como um ponto forte da avaliação da
escola.
Podemos concluir, que as referências feitas às Bibliotecas, são muito poucas e o próprio modelo de avaliação
externa das escolas utilizado pela IGE, não contempla a Biblioteca explicitamente nos seus domínios e princípios de
avaliação. Assim sendo, a BE terá mais dificuldades em ser aceite, desempenhar o seu papel e representar “Valor”
na promoção e no sucesso das aprendizagens dos alunos na escola.
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