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PLANO DE AVALIAÇÃO DA BE/CRE

A finalidade central do processo de auto-avaliação das bibliotecas


escolares reside na criação de um ciclo com vista a uma melhoria contí-
nua do trabalho que é desenvolvido. Esse trabalho é analisado em termos
de processos e de resultados e impactos (…).

RBE, Modelo da auto-avaliação da biblioteca escolar

É um Modelo que procurou orientar-se por uma filosofia de avaliação baseada


em outcomes e de natureza essencialmente qualitativa.

Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da BE/CRE

1 – Planear a Avaliação
2 – Recolher Evidências
3 – Analisar os Dados
4 – Elaborar o Relatório Final e Comunicar Resultados
5 – Preparar e Implementar um Plano de Acção.

1 – Planear a Avaliação:

Calendarização: Setembro/Outubro.

1.1 - Objecto da avaliação:

Domínio C. – Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à


comunidade

Subdomínio C.1 – Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento


curricular

Indicadores C.1.2 – Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na


escola/agrupamento.
C.1.3 – Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de
lazer e livre fruição dos recursos.
A escolha do domínio é decidida a nível de escola/agrupamento, sob a orientação do
Professor Bibliotecário, em articulação com a sua equipa ou com outros docentes e com a
Direcção da Escola, após a consideração das diferentes possibilidades e a ponderação dos
vários factores envolvidos na sua selecção (análise prévia de: projectos a desenvolver na
escola/agrupamento, pontos fortes e fracos, aspectos a necessitar de desenvolvimento…).
A referida selecção deve ser assumida também pelos órgãos de decisão pedagógica
(Conselho Pedagógico e Departamentos) e, neste Domínio em concreto, é conveniente con-
sultar outros elementos como a Associação de Pais e E.E., Biblioteca Municipal, Associa-
ções locais, a fim de assegurar a sua participação activa no processo.

1.2 - Verificação dos aspectos implicados na avaliação do Domínio/Sub-


domínio seleccionado:

Verificação dos aspectos implicados na avaliação, como forma de antecipar certas


necessidades e preparar atempadamente certas medidas a tomar:

Indicador C.1.2 :

- Com quem?
- todos os Departamentos e docentes com projectos a seu cargo (20% da totalidade
dos docentes)
- alunos (dos vários anos/ciclos, várias origens/nacionalidades, de ambos os sexos e
alunos com NEE – amostra de 10% da totalidade de discentes)
- pais e E.E. (10% da sua totalidade, sendo representativos de diferentes anos e tur-
mas)
- pessoal não docente.

- Como?
- Plano de actividades da BE
- recolha de documentos de registo
- diálogo/encontros com os docentes envolvidos
- selecção das actividades a observar
- calendarização da aplicação dos instrumentos de recolha de informação.

Indicador C.1.3 :

- Com quem?
- Professor Bibliotecário
- equipa da BE
- funcionários(as) da BE.

- Como?

- preparação dos instrumentos de recolha de informação.


2 – Recolher Evidências:

Calendarização: 1º e 2º Períodos.

2.1 – Identificar as evidências mais relevantes para os Indicadores:

Indicador C.1.2 :

- Plano Anual de Actividades da BE (secção IV: Actividades de Animação e Formação


Cultural)
- registos de: preparação, desenvolvimento e avaliação das actividades/projectos
- questionário aos alunos (QA3)
- comentários orais ou escritos /conversas informais com a restante comunidade
escolar, sobre as actividades realizadas
- análise de documentação: registos de reuniões com elementos exteriores (B.M.,
grupo concelhio,...), página Web/ blog/ portefólio da BE, documentos de estratégias
de comunicação, divulgação e marketing da BE.

Indicador C.1.3 :

- horário da BE
- observação da utilização da BE (O5)
- estatísticas de utilização da BE em situação de utilização livre (recursos utilizados,
actividades realizadas)
- resultados da avaliação das colecções documentais
- reuniões/encontros de trabalho e auscultação com a equipa da BE.

2.2 – Organizar e produzir instrumentos:

Após a supra citada identificação das evidências mais relevantes para a avaliação
destes Indicadores, é necessário organizar os instrumentos de recolha de dados qualitativos
e quantitativos seleccionados ou eventualmente produzir alguns (como Checklists) que
permitam economizar trabalho/ tempo e agilizar o processo, sem contudo pôr em causa a
sua fiabilidade e eficácia.

Deve-se sempre ter em conta que quer as evidências, quer os instrumentos têm
de se adaptar à BE e às necessidades da Escola.
3 – Analisar os Dados

Calendarização: 3º Período.

3.1 – Fazer apreciações e retirar ilações:

A Avaliação implica uma apreciação baseada na análise de informação relevante e


evidências.
MAABE

As evidências recolhidas são analisadas e apreciadas, segundo a própria natureza


dos dados e permitem:

Indicador C.1.2 :

- análise de documentos da BE ( PAA da BE…) – apreciações/ilações:

- áreas de trabalho em que deve haver mais investimento por parte da BE;
- em que projectos (próprios ou da escola) está a BE envolvida;
- com que Departamentos ou elementos exteriores à escola vai desenvolver as
actividades;
- como se irá desenvolver a divulgação e marketing da BE

- análise de registos de actividades/projectos – apreciações:

- Departamentos e elementos externos que mais trabalharam colaborativamente


com a BE;
- Áreas e Temas mais trabalhados
- grau de eficácia das estratégias de comunicação, divulgação e marketing da BE

- questionário aos alunos e comentários orais ou escritos /conversas informais


– apreciações/ilações:

- que conhecimento têm os utilizadores das actividades que a BE promove;


- grau de satisfação em relação às actividades de animação cultural da BE;
- o que se espera da BE neste âmbito;
- impacto do trabalho realizado.
Indicador C.1.3 :

- dados quantitativos referentes ao funcionamento/utilização da BE e dos seus


recursos – apreciações/ilações:

- adequação do horário às necessidades dos utilizadores;


- nível de utilização da BE e dos seus recursos;
- adequação do espaço e dos recursos da BE às necessidades dos utilizadores.

3.2 – Confrontar os dados com os factores críticos de sucesso e os perfis


de desempenho:

As informações resultantes da análise dos dados são cruzadas com os Factores


críticos de sucesso – coluna do Domínio C., Subdomínio C.1, Indicadores C.1.2 e C.1.3 do
MAABE - para se poder constatar se os processos e acções esperadas foram ou não
atingidos e qual foi o seu nível de cumprimento, de acordo com os perfis de desempenho,
para a identificação de um nível.

4 – Elaborar o Relatório Final e Comunicar Resultados

Calendarização: 3º Período.

4.1 – Preencher o Modelo de Relatório:

O Modelo de Relatório de auto-avaliação é composto por três secções:

Secção A – elementos relativos ao Domínio avaliado


Secção B – elementos relativos ao trabalho desenvolvido nos restantes
Domínios
Secção C - síntese referente à avaliação nos quatro Domínios.

O resultado da avaliação do Domínio em causa (C.) é registado na Secção A, na


respectiva Tabela, a qual identifica não só as Evidências recolhidas em cada Subdomínio –
C.1 –, mas também os pontos fortes e fracos detectados.
No Quadro-Síntese da referida Secção registam-se o nível atingido e as acções para
a melhoria de desempenho: alguns dos exemplos da coluna de Acções para a melhoria
dos Indicadores C.1.2 e C.1.3 do Domínio C., Subdomínio C.1 do MAABE e outras que se
justifiquem face à avaliação realizada.

Os resultados devem ainda constar do Relatório Anual da BE.


4.2 – Comunicar os resultados à Escola/Agrupamento e a outros
interlocutores:

A comunicação dos resultados da avaliação é dirigida prioritariamente a:

- Órgãos de Administração e Gestão – Conselho Geral, Director, Conselho


Pedagógico

- Departamentos Curriculares e demais estruturas de coordenação educativa e


de supervisão pedagógica

- Equipa da BE.

Outros interlocutores:

- Associação de Pais e E.E.

- SABE (que poderá apoiar o reforço /actualização dos recursos).

Com esta comunicação pretende-se o envolvimento e o comprometimento de todos


no processo de melhoria da BE.

O resumo destes resultados será incluído também no Relatório de Auto-Avaliação


da Escola, contribuindo assim para a Avaliação Externa da Escola.

5 – Preparar e Implementar um Plano de Acção

Calendarização: 3º Período.

5.1 – Identificar objectivos e metas a atingir:

Após a identificação das áreas prioritárias de actuação (de acordo com os


elementos da auto-avaliação efectuada e com o Projecto Educativo da
Escola/Agrupamento), devem-se enunciar os objectivos e metas a atingir para uma
melhoria dos serviços da BE, concretamente no Domínio em causa.

5.2 – Planificar e implementar as acções para a melhoria:

Na planificação das acções para a melhoria há que:

1 – estipular a(s) acção(ões) a desenvolver para se atingir cada um dos objectivos


enunciados

2 – identificar os intervenientes e os recursos a mobilizar

3 – calendarizar as acções a desenvolver e um prazo para a consecução dos


objectivos.

De seguida implementam-se as acções para a melhoria.

5.3 – Monotorizar o processo de implementação das acções para a


melhoria:

A monotorização do processo é essencial na implementação de um plano de acção,


visto que permite não só assegurar que os objectivos enunciados são atingidos no prazo
estabelecido, como também introduzir medidas de correcção, quando e se necessário.

Don´t throw away evaluation results once a report has been


generated. Results don´t take up much room, and they can provide
precious information later when trying to understand changes in the
program.

Carter McNamara

A Formanda

Luísa Simões

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