Vous êtes sur la page 1sur 9

Modelo de Auto-avaliação das

Bibliotecas Escolares
Metodologias de Operacionalização
(Parte I)

“ O Domínio das tecnologias de comunicação e informação transformou o


universo das Bibliotecas e serviços de Informação(…). Na actualidade, as
Bibliotecas(…) são avaliadas em função dos serviços que prestam e não da
dimensão das colecções – uma avaliação do que a Biblioteca fez e não do
que a Biblioteca tem”.

Hernon, Peter (1998)

É cada vez mais importante que as BE’s demonstrem o seu contributo para
a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens que servem.

O Modelo de Auto-avaliação das BE’s é essencialmente qualitativo, segundo


uma filosofia de avaliação baseada em outcones (impacto), tal como as
politicas de avaliação das escolas, geralmente orientadas para a reflexão de
resultados, no sentido de os melhorar.

O texto desta sessão é importante pois apresenta a operacionalização de


todo o processo, permitindo reconhecer as diferenças entre o que se
consegue identificar com a avaliação que era feita numa abordagem
tradicional e o que podemos avaliar com o novo modelo.

Abordagem Tradicional Modelo de Auto-avaliação

O relatório anual era realizado com  Envolve a comunidade escolar;


base em:  Permite a planificação;
 Inputs-equipamentos,
 Permite a reflexão É transversal;
colecções, instalações;
 Processos- actividades  A partilha dos resultados permite
realizadas, serviços produzidos; formar consciência colectiva da
 Outputs-empréstimos situação.
domiciliários ou materiais
produzidos. O Modelo direcciona para uma
avaliação qualitativa virada para os
Avaliação direccionada para a impactos.
medição quantitativa.
O propósito da Auto-avaliação é apoiar o desenvolvimento das BE’s e
demonstra a sua contribuição e impacto no ensino e aprendizagem, de
modo a que ela responda cada vez mais às necessidades da escola, no
cumprimento dos seus objectivos.

Os resultados da avaliação devem ser usados para a melhoria contínua, de


acordo com um processo cíclico de planeamento, execução e avaliação.

a) Selecção de um Domínio/Subdomínio

Optou-se pelo Domínio A.2. Promoção das Literacias da


Informação, Tecnológica e Digital, porque:

 Há necessidade de aferir, de forma mais sistémica e objectiva


os resultados efectivos do trabalho desenvolvido, a fim de se
poderem identificar de uma forma mais clara os aspectos que
necessitam de ser melhorados.

 A Auto-avaliação vai apoiar o desenvolvimento da BE e validar


o seu impacto no processo de ensino/aprendizagem, usando os
resultados para uma melhoria contínua.

b) Selecção de dois Indicadores

A.2.1 – Organização das Actividades de Formação de


Utilizadores na Escola/Agrupamento – Indicador de Processo

A.2.4.- Impacto da BE na Competências Tecnológicas e de


Informação dos alunos – Indicador de Impacto/Outcome

O Primeiro incide no Processo, naquilo que está a ser feito, o segundo


no Impacto da acção nos alunos.

c) Plano de Avaliação

A avaliação do Domínio servirá para medir o impacto da BE nas


competências da Literacia da Informação dos alunos, mas o Plano de
Avaliação contribuirá igualmente para o trabalho a desenvolver ao longo do
ano seja mais eficaz.
Desta forma será necessário conhecer o Modelo, para:

 Definir o que se vai avaliar

 Seleccionar o tipo de Evidências a recolher

 Escolher o método de avaliação mais adequado

 Decidir quem vai intervir na Avaliação

 Analisar as Evidencias recolhidas

 Apresentar os resultados da Avaliação.

Análise do Indicador A.2.1- Organização das Actividades


de Formação de Utilizadores na Escola/Agrupamento

(Indicador de Processo)

- Avaliar a Autonomia dos Utilizadores.


O que vamos Avaliar e - Avaliar as actividades realizadas para a formação de
Porquê? utilizadores.

- Análise do Plano de Acção.


Que Método de Avaliação - Calendarização e divulgação das actividades a dinamizar.
- Análise das estatísticas de adesão às actividades e
reflexão sobre as mesmas.
- Elaborar Inquéritos.
Que Evidencias podemos - Saber o número de Requisições Domiciliárias ao longo do
recolher? ano.
- Analisar a interacção dos Utilizadores com as actividades
dinamizadas.
- Número de Frequentadores da BE.
- Toda a Equipa da Biblioteca.
Quem vai Intervir na - Coordenador da Escola.
Avaliação? - Associação de Pais.

- Todas as Evidências recolhidas ao longo do ano são


A Análise de Evidências sujeitas a um tratamento de dados.

- Elaboração de um Relatório, o qual será apresentado ao


Resultados da Avaliação Conselho Pedagógico e a toda a Comunidade Educativa que
o solicite.
O que acabámos de apresentar é a forma de avaliar o processo de avaliação.
Ficámos a conhecer o desenvolvimento do processo, as acções que se
realizaram e tudo o que se dinamizou no sentido de formar os utilizadores da
Biblioteca. Como pontes fortes podemos indicar a sua inclusão no plano de
trabalho da BE, os materiais produzidos, as evidências recolhidas e o seu
tratamento.

Análise do Indicador A.2.4 – O Impacto da BE nas


Competências Tecnológicas e de Informação dos
Alunos

(Indicador de Impacte/ Outcome)

- Verificar se os alunos utilizam as ferramentas digitais e se


O que vamos Avaliar e revelam progressos na sua utilização.
Porquê? - Analisar se o tipo de pesquisa de trabalho é adequado ao
que pretendem efectuar.
- Recolha de informações através de questionários e
Que Evidencias podemos inquéritos sobre o processo de trabalho.
recolher? -Qual o tipo de trabalho realizado pelos alunos.
- Supervisionar todo o processo de realização do trabalho
dos alunos.
- Equipa da BE.
Quem vai Intervir na - Coordenador de Escola.
Avaliação? - Associação de Pais.
-Coordenador TIC.
- Comparar os trabalhos realizados antes e depois da
Que Método de Avaliação utilização das TIC.
- Estimativa do número de utilizadores da BE na Área das
Tecnologias.
- A análise das Evidências recolhidas.
A Análise de Evidências - Aferir a importância das Literacias de Informação e/ou
Tecnologias Digitais.
- Produzir guiões de apoio às pesquisas dos utilizadores.
- Necessidades de articular BE/TIC.
- Registo dos utilizadores e da sua frequência na utilização
Resultados da Avaliação das Tecnologias de Informação.
- Registo de inquéritos e questionários que revelam o
interesse dos utilizadores e das actividades mais
frequentadas.
- Evidenciar a adequação dos métodos de ensino ao uso das
novas tecnologias.

Esta avaliação leva-nos a reflectir sobre o impacto que as novas tecnologias


têm no processo de ensino/aprendizagem dos alunos e na aquisição de
competências.

Para além disto, a avaliação do processo e a importância de sabermos o


número de utilizadores digitais e a forma como a utilizam, é de extrema
utilidade no que se refere à alteração de comportamentos, de destreza, de
percepção e atitudes resultantes da frequência da Biblioteca, das Acções de
Formação aí realizadas, do contacto com as actividades da BE e outros
serviços associados.
Plano de Avaliação

Pontos Fortes Pontos Fracos


Indicadores Evidências recolhidas
Identificados Identificados
Formação de utilizadores:

• Inquéritos feitos aos • Frequência. Os • A frequência dos


alunos no início do ano alunos frequentam utilizadores está muitas
lectivo muito a BE devido vezes dependente do
• Inquéritos feitos aos ao empenho da professor. Os alunos dos
alunos no final do ano equipa e dos primeiros anos não são
lectivo para ver a professores da autónomos.
evolução dos escola que muitas
A.2.1. Organização de utilizadores vezes
• Nº de requisições ao acompanham os
actividades de seus alunos
longo do ano –
formação de Elaboração de • Apoio da equipa na
utilizadores. estatísticas utilização dos
• Frequência na BE - equipamentos e
Elaboração de organização dos
estatísticas trabalhos dos
• Interacção dos mesmos, através
utilizadores com as do uso das TIC
actividades dinamizadas • As competências
– entrevistas dos alunos
melhoraram
• Os alunos têm
mais sucesso
educativo quando
usam as
tecnologias digitais

• Nº dos trabalhos • A evolução tanto • Nem todos os alunos


apresentados em na quantidade conseguem acompanhar
contexto de aula, na BE como na qualidade a evolução positiva da
e na escola, com uso dos trabalhos maioria dos seus colegas
das TIC; elaborados pelos
• Qualidade dos trabalhos alunos, após o
apresentados em apoio dado pela
contexto de aula, na BE equipa da BE.
e na escola - Inquéritos • Promoção da BE
A.2.4. Impacto da BE aos professores e junto da
nas competências Encarregados de Comunidade
Educação sobre os Escolar
tecnológicas e de trabalhos apresentados • Destreza dos
informação dos • Exposições com os alunos no uso das
alunos. trabalhos dos alunos – tecnologias
Inquéritos aos digitais.
professores e
Encarregados de
Educação sobre as
exposições realizadas.

Um Plano de Avaliação de uma Biblioteca deve partir da questão principal, ou seja, o que queremos avaliar para melhorar.

Para que a Avaliação seja produtiva em termos de melhoria dos serviços prestados, é necessário que a direcção da escola
esteja envolvida e empenhada em torná-la um instrumento de trabalho para uma melhoria do desempenho escolar dos seus
utentes.

Ao avaliarmos a BE constatamos o que temos que melhorar e, para tal, esta terá que fazer parte do relatório de avaliação da
escola.
BIBLIOGRAFIA

McNamara, Carter (1997-2008) Basic Guide to Program Evaluation


MBA, PhD,
Authenticity Consulting, LLC. Copyright 1997-2008

Texto da sessão O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares:
Metodologias de Operacionalização (Parte I) e Artigos sugeridos em
nota de
Coluna

RBE (2009), Modelo de auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares


(Nov.2009)

STRIPLING, Barbara K. . ERIC,1992, in CTAP Information Literacy


Guidelines
K-12

Trabalho realizado
Novembro de 2009

Ana Paula Horta

pela Formanda

Vous aimerez peut-être aussi