Vous êtes sur la page 1sur 3

E.E.B.2,3 Prof.

Delfim Santos

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I)

Fundamentação da selecção do subdomínio a avaliar

A equipa da BE, liderada pelo professor bibliotecário, em articulação com os


órgãos de decisão pedagógica e com o apoio da Direcção, optou por considerar como
objecto de auto-avaliação o subdomínio A.2. Promoção das Literacias da Informa-
ção, Tecnológica e Digital. Esta área foi considerada prioritária tendo em conta o te-
ma central do Projecto Educativo do Agrupamento. Além disso, considera-se que a
mesma necessita de um maior (muito maior) desenvolvimento para que os alunos se
preparem convenientemente para as exigências da sociedade da informação e do
conhecimento.

1. Grelha de análise – breve avaliação diagnóstica


(Penso que é o que nos é pedido na alínea b.)

A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

A.2.4 Impacto da BE nas competências


A.2.1. Organização de actividades de
tecnológicas, digitais e de informação
formação de utilizadores na escola
dos alunos na escola
 PTE
 Inclusão de tutorias no PA da BE  Utilização da BE, nomeadamente
Pontos fortes actuais  Disponibilidade da equipa das TIC, para pesquisa de informação
 Sessões de esclarecimento sobre a e realização de trabalhos escolares.
organização da BE
 Desconhecimento, por parte dos
 Dificuldade de concretização das alunos, de modelos de pesquisa.
acções previstas.
 Convicção, por parte dos alunos,
 Articulação da BE com D.T.(s) –
Pontos fracos a de- que dominam as novas tecnologias.
Formação Cívica e/ou outros profes-
senvolver 
sores – A.P.
Pouco reconhecimento,por parte dos
 Fraco domínio das TIC por um
elevado número de docentes. docentes, das vantagens do trabalho
colaborativo.
Sessões de formação para docentes
Pontos em que ainda
na área das TIC e da literacia de infor-
não se pensou
mação.

Maria Madalena Figueiredo 1


Novembro de 2009
E.E.B.2,3 Prof. Delfim Santos

Perante a avaliação diagnóstica e tendo em consideração os factores críticos de sucesso apresentados para os indicadores seleccionados,
considero que algo já foi realizado no sentido de “ganhar” os professores para a realização de trabalho colaborativo. Tentou-se uma aproximação aos
docentes com a apresentação dos recursos existentes na BE, com a disponibilização do professor bibliotecário em colaborar na construção de
instrumentos que facilitem a prática pedagógica e a aprendizagem, e, também, com solicitação da sua colaboração na actualização do fundo
documental.

2. Plano de Avaliação

A.2. Promoção das Literacias da Informa- Evidências a)


Objectivos Intervenientes Calendarização
ção, Tecnológica e Digital

• Plano de actividades da BE.


• Desenvolver, nos alunos e Equipa da BE
• Registos de reuniões / sessões de tra-
A.2.1. Organização de actividades de formação de nos professores, competên- Directores de Turma Ao longo do ano
balho.
utilizadores na escola cias para a utilização eficaz Professores de A.P. lectivo
• Materiais informativos de apoio à forma-
da BE. Alunos do 5.º ano
ção de utilizadores elaborados pela BE.
• Estatísticas da utilização da BE.
• Grelhas de registo de observação dos Equipa da BE Ao longo do ano
A.2.4 Impacto da BE nas competências tecno- • Conhecer as mudanças de alunos. Professores que cola- lectivo
lógicas, digitais e de informação dos alunos na competências e atitudes • Análise diacrónica das avaliações dos boraram (p.e. DTs e
escola provocadas nos utilizadores. alunos. AP) No final do ano
• Questionários aos profes. Alunos do 5.º ano lectivo
• Questionários a alunos.
a) Recorri ao Modelo, visto que nele é referido que numa fase inicial se espera que as mesmas sejam utilizadas, apesar de se poderem utilizar outros tipos de evidências.

No Plano de Avaliação são ainda de considerar os seguintes aspectos: recolha e tratamento de dados; análise e comunicação da informação, bem como outros
que se considerem relevantes para o sucesso da BE (Limitações; Levantamento de necessidades, etc.).
Maria Madalena Figueiredo 2
Novembro de 2009
E.E.B.2,3 Prof. Delfim Santos

Recolha e tratamento de dados


Propõe-se, neste plano de avaliação, a recolha de evidências de diferentes tipos
por estar provado que tal proporciona um retrato mais fiel do funcionamento da BE,
visto que permite o cruzamento da informação. Além disso, aliam-se dados de
natureza quantitativa e qualitativa.
A estratégia já iniciada e anteriormente referida poderá envolver os professores
na vida da BE e poderá proporcionar a sua colaboração na elaboração e aplicação de
instrumentos que revelem o impacto que o trabalho a desenvolver venha a ter nas
aprendizagens, portanto, na recolha de evidências e, também, na sua interpretação
(A.2.4.). Tem, também, vindo a realizar-se a recolha de dados relativamente à
utilização da BE e dos seus equipamentos.
As limitações surgem, sobretudo, ao nível do tempo. Há necessidade não só de
se apresentar o modelo de auto-avaliação, mas também de se efectivar o
envolvimento dos docentes e de se seleccionar a amostra. Saliente-se o facto de os
docentes se debaterem com dificuldades de gestão do tempo perante a diversidade
de actividades que praticam e de a “novidade” gerar desconfiança.

Os dados recolhidos serão analisados e apreciados. A análise terá em conta


os factores críticos de sucesso e os descritores de desempenho, permitindo a
identificação do nível em que se situa a BE. A apreciação baseada na análise da
informação conduzirá à avaliação. Esta constará de um relatório que deve destacar e
aplaudir os pontos fortes e indicar as áreas que precisam de ser melhoradas (pontos
fracos). Estas deverão merecer especial atenção, porque contribuirão para a
elaboração de um plano de acção que estabeleça a priorização das necessidades,
procurando ultrapassar os constrangimentos detectados.
A comunicação da informação, embora se dirija prioritariamente aos órgãos de
administração e gestão, deve procurar envolver toda a comunidade educativa. Será
do envolvimento/empenho de todos que dependerá a resposta da BE às
necessidades que escola apresenta para cumprir a sua missão.

Nota final
Os resultados da auto-avaliação da BE serão registados no Relatório Anual da
Biblioteca que será utilizado na auto-avaliação da escola e como fonte de informação
para a avaliação externa.

Maria Madalena Figueiredo 3


Novembro de 2009

Vous aimerez peut-être aussi