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“Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares”

Tema da Sessão - METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO


(CONCLUSÃO)

Tarefa 2 - Análise e comentário crítico à presença de referências a


respeito das BE, em relatórios da IGE)

Para a conclusão desta tarefa, tendo em conta os relatórios disponibilizados


(infelizmente a Net nem sempre é nossa amiga), o facto de o Agrupamento onde
exerço funções ainda não ter sido alvo de Avaliação Externa e o tempo da sua
realização, procurei estabelecer os seguintes critérios de selecção:

1. Escolas ou Agrupamentos com 1º Ciclo, por ser esta a minha realidade

2. Agrupamentos com avaliações mais recentes onde, eventualmente, pudesse


ter sido já integrado algum trabalho no âmbito do MAA das Bibliotecas
Escolares

3. Agrupamento onde exerci funções até ao ano lectivo anterior, uma vez que
conheço bem a realidade do Agrupamento e o trabalho que nele se tem
realizado

Foram assim alvo de análise os relatórios do IGE referentes às seguintes


Escolas/Agrupamentos:

1. EB1/JI de Monte Abraão – Queluz – Março 2007

2. Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres – Algueirão/Mem Martins –


Janeiro 2008

3. Agrupamento de Escolas D. Fernando II – Sintra – Março 2009

4. Agrupamento de Escolas Padre Alberto Neto – Rio de Mouro – Março 2008

5. Agrupamento de Escolas Professor Agostinho da Silva – Abril 2007

O Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares (MAA) refere no seu capítulo


sobre os pressupostos da avaliação da BE que é necessário consolidar o conceito de
que ela constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um
recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.

Refere ainda como factores decisivos para o sucesso da BE:

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- os níveis de colaboração entre o PB e os docentes (incluindo os órgãos de
gestão)

- a qualidade dos serviços

- a adequação dos recursos

Se uma escola/agrupamento coloca ao serviço da comunidade educativa uma BE


com os inputs adequados ao cumprimento da sua missão, deverá querer saber de
que forma eles foram utilizados e que outcomes conseguiu produzir.

Todos os Agrupamentos têm como um dos seus principais objectivos a melhoria dos
resultados dos alunos e a promoção do sucesso educativo em geral e numa ou mais
áreas em particular. As escolas/agrupamentos deverão, no seu processo de
avaliação interna, querer saber de que forma os recursos que colocaram ao dispor
de professores e alunos foram céleres no desenvolvimento e aplicação de
estratégias para alcançar esses mesmos objectivos.

Logo, deverão querer saber de que forma a BE contribui para o cumprimento da sua
missão. É então mais que evidente a pertinência da autoavaliação da BE e a
preocupação que os órgãos de gestão devem ter com ela.

Tentando “arrumar” os domínios do MAA em articulação com os campos/tópicos do


IGE para a análise dos relatórios propostos, identifiquei como pontos-chave para a
referência à BE, os seguintes:

1. Caracterização do Agrupamento (A BE existe como um espaço fundamental


na escola, a par das salas de aula e dos laboratórios?)

2. Valorização do impacto das aprendizagens (O Agrupamento valoriza a acção


da BE para a promoção das aprendizagens curriculares?)

3. Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade (A BE e o PB


(anteriormente Coordenador) são envolvidos no processo de elaboração dos
documentos estruturantes da vida do Agrupamento e na planificação das
actividades no âmbito da gestão do currículo?)

4. Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e das Aprendizagens (O


trabalho feito na e com a BE na promoção das literacias é ressalvado como
uma mais valia para as aprendizagens?)

5. Parcerias, protocolos e projectos (Os projectos implementados pela BE ou em


sua parceria são relevantes para a missão do Agrupamento que os apresenta
como uma mais valia?)

6. Auto-avaliação (O processo de autoavaliação da BE é incluído no processo de


autoavaliação da escola/agrupamento?)

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Procurei então sistematizar as leituras através do quadro que se segue.

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Agrupamento de Agrupamento de Agrupamento de Agrupamento de
EB1/JI de Monte
Escolas Maria Escolas D. Escolas Padre Escolas Professor
Abraão
Alberta Menéres Fernando II Alberto Neto Agostinho da Silva

Refere a existência Refere a existência,


Refere a existência em 2 das escolas, de
Caracterização do de espaços de
de um docente na S/ referência S/ referência espaços adequados
Agrupamento BE/CRE nas 2
BE mas com poucos
escolas recursos

Refere o prémio p/ a
melhor turma leitora
Valorização do estimulando a
aquisição de
impacto das S/ referência S/ referência S/ referência S/ referência
competências
aprendizagens fundamentais das
aprendizagens a
desenvolver

Refere que a
frequência da BE é
uma rotina bem
instalada nos alunos
Apresenta como Refere a existência do
Abrangência do que aí desenvolvem
exemplo de Clube Amigos dos
Currículo e actividades de
actividades as Livros e de um clube
pesquisa, leitura,
Valorização dos realizadas no espaço S/ referência de restauro de livros S/ referência
reconto, dramatização,
Saberes e das da BE/CRE no âmbito como flexibilização da
… Refere ainda a
do PAM, do PNL e de oferta educativa no
Aprendizagens existência de um
outros projectos âmbito das AEC
horário de utilização
para cada turma e
trabalhos dos alunos
que decoram o espaço

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Agrupamento de Agrupamento de Agrupamento de Agrupamento de
EB1/JI de Monte
Escolas Maria Escolas D. Escolas Padre Escolas Professor
Abraão
Alberta Menéres Fernando II Alberto Neto Agostinho da Silva
Refere a participação
dos intervenientes no
Concepção, processo educativo,
planeamento e mas não especifica se
S/ referência o PB está integrado S/ referência S/ referência S/ referência
desenvolvimento
da actividade Refere a integração do
Projecto da BE no PAA
da EB1

Refere a integração na Refere o Projecto “Ler


RBE, a utilização de e Reler para melhor
computadores Ver” como estratégia
Parcerias, Refere a participação
portáteis para o de estímulo do gosto
Refere a integração do Agrupamento na
protocolos e desenvolvimento de S/ referência pela leitura, mas não
da Escola na RBE Rede Nacional de
projectos competências de refere a BE como
Bibliotecas
informação, a principal responsável
realização de pela sua
actividade do PNL implementação

Auto-avaliação S/ referência S/ referência S/ referência S/ referência S/ referência

Outras Referências Abertura à Gestão dos recursos


inovação: espaços materiais e
dinâmicos c/ financeiros: refere
actividades articuladas que a BE/CRE funciona
com o num espaço
desenvolvimento dos demasiado reduzido
currículos e a mas que se encontra
comunidade educativa bem equipada e

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Gestão dos recursos
materiais e
financeiros: refere o
apetrechamento e
organizada
organização da BE e
do CRE em termos de
recursos, permitindo a
sua utilização eficaz

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Da análise do quadro anterior gostaria de salientar:

1. A quase inexistência de referências à BE na maioria dos relatórios analisados;

2. As referências existentes dizem respeito, na sua maioria, a aspectos de


funcionamento e não à acção da BE como recurso fundamental do processo de
ensino e aprendizagem

3. Apenas um Agrupamento (Maria Alberta Menéres) possui referência à BE em


domínios estruturantes da sua actividade

4. A auto-avaliação da BE não está presente em nenhum dos relatórios

O resultado da análise das referências do Agrupamento Mª Alberta Menéres pode significar


que existe visibilidade da importância do trabalho da BE e do CRE nas escolas e na
comunidade e/ou que existiu capacidade para o realçar da parte dos órgãos competentes.
Não quer isto dizer que esse trabalho não exista nas outras escolas (existe e muito bem
feito), mas ainda não é realçado pelos seus órgãos directivos, por quem define e traça o
caminho.

Pode ainda significar uma maior sensibilidade da equipa que efectuou este relatório para as
questões das Bibliotecas.

Penso que a generalização da aplicação do MAA nas escolas virá permitir que o trabalho da
BE tenha maior visibilidade, que seja entendido como uma mais-valia na comunidade
educativa, que haja maior articulação e coordenação com os departamentos e docentes,
uma vez que os seus resultados deverão integrar a avaliação externa, o que envolverá
todas as estruturas educativas na sua análise (e ninguém quer ficar mal na fotografia).
Competirá aos órgãos de gestão integrar o trabalho da BE e os seus resultados na análise
que fazem do Agrupamento, recorrendo às evidências recolhidas.

Quanto às equipas do IGE, também lhes caberá questionar os responsáveis pelas escolas
sobre o papel que a BE desempenha na consecução dos objectivos do PE e sobre as
condições que ela tem para desenvolver esse mesmo trabalho. Será uma outra forma de
avaliar a rentabilização dos recursos humanos e materiais investidos nas BE.

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