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Helena Ferreira Tarefa1, 1ª Parte – 3ª sessão, 2009.11.

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Planificação de um Workshop Formativo

Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da


Biblioteca Escolar
da
Escola Secundária de Sebastião da Gama
Ano Lectivo 2009-2010

Data: 25 de Novembro de 2009


Local: sala: Biblioteca

Duração: 180 m
Intervenientes: Helena Ferreira - Professra Bibliotecária
Margarida Furtado – Antiga Coordenadora da
Biblioteca

Público-alvo: Professores com assento no Conselho Pedagógico:


Director;
Coordenadores dos quatro Departamentos Curriculares;
Coordenador dos cursos Novas Oportunidades (CEF, cursos
Profissionais e CEFA);
Coordenador do Ensino Nocturno;
Representante dos SPO/EE;
Representante dos Apoios Educativos e outras actividades de apoio;
Representante dos clubes e outras actividades de complemento e
enriquecimento curricular;
Coordenador do 3.º Ciclo do Ensino Básico;
Coordenador do Ciclo do Ensino Secundário;
Representante dos pais e encarregados de educação;
Representante dos alunos do Ensino Secundário
Coordenadores de disciplina
Coordenador do Gabinete da Qualidade de Vida
Equipa da Biblioteca
Professores Colaboradores
Funcionário
Outros

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Porquê o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares? Porquê avaliar a nossa biblioteca?
Esta actividade parte desta questão, tendo como
referência os contextos o conceito de biblioteca e a
redefinição do conceito, que se pretende implementar com
o Modelo.
Pretende-se abrir caminhos numa reflexão conjunta sobre
a realidade da nossa escola/biblioteca.

Objectivos:
Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação
para as bibliotecas escolares
O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria. Conceitos implicados
Organização estrutural e funcional
Aplicação à realidade da Biblioteca da Escola
Secundária de Sebastião da Gama.
Oportunidades e constrangimentos

Metodologia:
1. Recepção e entrega de documentação.
Portaria que regulamenta as funções do Professor
Bibliotecário – Decreto - lei nº 75/2008, Artigo 46
ponto 3.
Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.
Plano de acção da biblioteca
Relatório Final 2008/2009.
2. PowerPoint com Apresentação do Modelo de
Auto-Avaliação
3 Formação de grupos de trabalho - Reflexão sobre os
quatro domínios que são objecto de avaliação.
4 Identificação de constrangimentos e oportunidades na
implementação do modelo .
5. Debate - partilha das opiniões.
6. Definição de estratégias a implementar para
colaboração com a Biblioteca na implementação do
Modelo.

Encerramento

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Professora Bibliotecária: Helena Ferreira

Anexos

Por inerência ao Modelo, o PowerPoint de


apresentação refere:
1. Pertinência da existência de um Modelo de Auto Avaliação
para as bibliotecas escolares.
Porquê avaliar a nossa biblioteca?

Se a biblioteca deve ser transformada num universo, tal como refere Eco,
Humberto (1983), deve sê-lo, à medida do aluno e quer isto também dizer que,
deve ser alegre e carregada de Valor, assim como, nos refere ainda a literatura, …
é importante a existência de uma BE agradável e bem apetrechada, a esse facto
deve estar associada uma utilização consequente nos vários domínios que
caracterizam a missão da BE, capaz de produzir resultados que contribuam de
forma efectiva para os objectivos da escola em que se insere.
A realidade da nossa Biblioteca, a da Escola Secundária Sebastião da Gama, tem
efectivamente pouco deste Valor. O tempo encarregou-se de transformar o
conceito desta Biblioteca, tendo-lhe atribuído várias missões à medida que foram
evoluindo e diversificando os equipamentos, materiais e tecnologias postos à
disposição dos alunos, continuando apesar disso o mesmo espaço e equipamento
físico à excepção dos computadores (poucos), da fotocopiadora e impressora.
O dinamismo e a autonomia dos coordenadores da biblioteca, fê-los gerir, cada um
a seu modo estes recursos, fazendo-os corresponder às necessidades da nossa
realidade, tornando-a num recurso básico do processo educativo, numa tentativa
talvez de lhe atribuir um papel central no processo ensino aprendizagem.
Cada um caminhava como podia, e agora? Agora temos o dever de caminhar numa
só direcção, tornar a biblioteca o pulsar da escola. Estamos entre o Valor e o
universo, alimentados pelo ver nascer um novo espaço mesmo aqui.
Do relatório final do ano lectivo 2008-2009, pode ler-se que a biblioteca passou por
várias vicissitudes: descurada a tarefa da catalogação, falta de recursos
específicos, falta de espaço, falta de recursos humanos, tentativas falhadas de
trabalho colaborativo com os currículos, ganhando apenas dois parceiros, as Artes
e as Línguas, acrescendo ainda o facto de que na nossa escola, a biblioteca ainda
não faz parte de uma “cultura” implementada na nossa comunidade educativa.
A construção do novo espaço vai-nos trazer, por certo o Valor, mas a construção do
universo vai depender da colaboração de todos, é preciso uma consciência
colectiva para provocar a mudança.
É certo que este novo espaço vai trazer-nos algum alento, mas também muita
coisa a fazer.

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A nossa realidade vai ter que apontar o seu caminho para este primeiro ano de
mudança de espaço físico, equipamentos e gestão, acrescida da implementação do
modelo de Auto-avaliação da biblioteca.
Respondendo à questão inicial a pertinência pode ser vista aqui, vamos justificar a
avaliação da nossa biblioteca com a procura de um “instrumento” que nos ajude a
implementar uma biblioteca em que ela própria promova a mudança e nos permita
repensar práticas.
Do mesmo modo, será também, um instrumento facilitador da melhoria contínua
dos serviços prestados que faculta aos órgãos directivos e restante comunidade
educativa uma tomada de conhecimento e posterior avaliação das actividades
desenvolvidas na biblioteca escolar, assim como, o impacto dessas actividades no
funcionamento global da escola e do seu reflexo nas aprendizagens dos alunos.
Assim, vamos construindo a passo e passo o nosso universo, aquele que se
contextualiza com a nossa realidade, o contribui essencialmente para o sucesso
educativo, transformando-o num recurso fundamental para o ensino e a
aprendizagem.

“ A avaliação da biblioteca deve ainda ser incorporada no processo de


auto-avaliação da própria escola e deve articular-se com os objectivos do
Projecto Educativo”. Modelo de Auto-Avaliação (2008)

2. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria


de melhoria.
Conceitos implicados.

A aplicação do modelo neste contexto de mudança das bibliotecas escolares,


identifica, áreas chave determinantes na construção de uma biblioteca escolar de
qualidade e onde a avaliação através dos domínios tem um papel determinante,
permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde
queremos ir, mas sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que
acrescentamos.

Áreas chave identificadas:

Integração na escola e no processo de ensino/ aprendizagem


Integração institucional e programática, de acordo com os objectivos educacionais
e programáticos da escola;
Desenvolvimento de competências de leitura e de um programa de Literacia da
Informação, integrado no desenvolvimento curricular;
Articulação com departamentos, professores e alunos na planificação e
desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem.

Condições de Acesso. Qualidade da Colecção


Organização e equipamento de acordo com os standards definidos, facultando
condições de acesso e de trabalho individual ou em grupo;
Disponibilização de um conjunto de recursos de informação, em diferentes
ambientes e suportes, actualizada e em extensão e qualidade adequadas às
necessidades dos utilizadores.

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Gestão da BE
Afectação de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que assegure
as rotinas inerentes à gestão, que articule e trabalhe com a escola, professores e
alunos;

Liderança do professor bibliotecário e da equipa;


Desenvolvimento de estratégias de gestão e de integração da BE na escola e no
desenvolvimento curricular.
Desenvolvimento de estratégias de gestão baseadas na recolha sistemática de
evidências – evidence based practice.

O trabalho de análise e diagnóstico destas áreas, como situação de partida no


contexto da nossa biblioteca permite-nos definir metas e objectivos ajustados à
nossa realidade o que permitirá garantir a continuidade dos aspectos mais
positivos ou dos que ainda necessitam de desenvolvimento e colmatar as
deficiências detectadas.
Esta metodologia representa um trabalho, que focalizando as diferentes dimensões
implicadas, nos processos, práticas e impactos das nossas acções enquanto
profissionais nos permitirá avaliar e corrigir os mesmos processos, práticas,
impactos e acções, produzindo assim um conhecimento da nossa realidade,
cabendo ao professor bibliotecário o grande papel na promoção das diferentes
mudança a implementar.
O modelo da Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, aparece como catalisador
das diferentes práticas e procura uma melhoria contínua da sua função adaptando-
a às diferentes realidades.
O modelo vai permitir-nos ainda fazer uma análise de diferentes domínios situados
num quadro referencial segundo os quais a biblioteca será avaliada, de modo a
levar-nos a nós professores bibliotecários a gerir este espaço, que sendo física e
geograficamente diferentes deve ter a mesma missão.

3. Organização estrutural e funcional

A “imagem” da biblioteca reflecte a sua organização estrutural e funcional, assim


como o Valor e a qualidade do universo.
A biblioteca escolar deve ser entendida como um centro multimédia, constituindo
um dos principais recursos para o desenvolvimento curricular a usar pelos
professores e pelos alunos.

“Toda a actividade curricular consiste num processo de selecção, tratamento,


produção e difusão da informação tendo como principal finalidade a aquisição de
um “saber escolar”

“O crescimento exponencial do volume de informação, a diversidade de meios de


difusão e a acessibilidade ás fontes possibilitada pelas modernas tecnologias de
informação obrigam a alterar por completo as formas tradicionais de trabalho
escolar”.

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Este modelo permite-nos perceber o valor da nossa biblioteca e o universo que ela
representa para os seus utilizadores. Permite ainda retirar ilações que nos levam a
acções de melhoria, exigindo uma efectiva função do professor bibliotecário nas
práticas capazes de fazer a diferença e influenciar o sucesso da BE

O Modelo apresentado estrutura-se em quatro domínios e subdomínios.

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A.1 Articulação Curricular da BE com as Estruturas de Coordenação Educativa
e Supervisão Pedagógica e os Docentes
A. 2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

B. Leitura e Literacia

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade


C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular
C.2 Projectos e parcerias

D. Gestão da Biblioteca Escolar


D.1 Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE
D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3 Gestão da colecção/da informação

Cada domínio/subdomínio é apresentado num quadro que inclui um conjunto de


indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores críticos de sucesso.
Estes indicadores ajudam-nos a compreender as zonas nucleares de intervenção
em cada domínio e permitem a aplicação de elementos de medição que irão
possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE. Os factores críticos de
sucesso pretendem ser exemplos de situações, ocorrências e acções que
operacionalizam o respectivo indicador.

4. Integração/Aplicação à realidade da Biblioteca da Escola


Secundária de Sebastião da Gama.
Oportunidades e constrangimentos.

Todos sabemos que cada escola se torna um núcleo de vida expressiva do seu
contexto, na qual a biblioteca deve estar integrada, ou, tal como nos indicam as
leituras, deve ser o pulsar de uma dinâmica promotora de aprendizagens e de
desenvolvimento de competências por parte dos alunos.
É proposto neste modelo que se crie um efectivo ambiente de aprendizagem no
qual se envolvem todos os actores do processo ensino aprendizagem,
institucionalizando práticas de trabalho colaborativo. Este vai ser este o grande
desafio.
A biblioteca trabalha desde o inicio deste ano lectivo 2009/2010 sob o lema “ A
Biblioteca Somos Todos”, … a biblioteca escolar não é “a biblioteca na
escola, mas toda a escola é uma biblioteca” onde se poderá ainda juntar o

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lema do nosso Projecto Educativo” Pelo sonho é que vamos” Sebastião da


Gama(1953). É preciso tornar esta nossa identidade efectivamente, na nossa
realidade.
O modelo indica o caminho, a metodologia e a operacionalização que tendo em
conta o contexto interno e externo da biblioteca permite uma aproximação à
realidade, levando-nos posteriormente à selecção do domínio a ser objecto de
aplicação dos instrumentos. (ver plano de acção da biblioteca)
Cabe-nos referir ainda que foi feita a analise e diagnostico da situação da nossa
biblioteca, o que nos permitiu a elaboração do Plano de Acção e definir as metas a
atingir neste primeiro ano.
Este modelo traz-nos a oportunidade de uma mudança efectiva e profunda. É um
bem mais que precioso a juntar á mudança física do nosso espaço é uma
oportunidade que devemos agarrar pois possibilitar-nos-a devolver à nossa à
biblioteca um papel de liderança. Assume-se como um recurso inovador que
assume um papel activo e de resposta ás mudanças que o sistema introduz,
trazendo valor à escola directamente no cumprimento da sua missão e
indirectamente no cumprimento dos objectivos de ensino/aprendizagem.

5 - Gestão participada das mudanças que a sua aplicação


impõe. Níveis de participação da escola.

O modelo aponta para a sua utilização flexível, com adaptação à realidade de cada
escola e de cada biblioteca, a nós, neste momento de mudança, cabe-nos
aproveitar esta oportunidade e ir para além da mudança física e contribuir para
uma mudança do Valor e ao mesmo tempo criar um novo universo.
Em conjunto devemos definir acções e desenvolver um trabalho persistente que
demonstre o valor e o impacto da biblioteca com recurso a evidencias, caminhando
sempre no sentido da mudança.
A aplicação do modelo impõe uma gestão participada e mudança de práticas, por
uma lado, a alteração da figura do coordenador para o actual professor
bibliotecário ao qual exige-se acção, compromisso e responsabilidade, com
implicações nas práticas e na forma como interage com a escola; por outro, a
responsabilidade colectiva dos órgãos da escola, impondo que o processo de
avaliação da biblioteca envolva os diferentes actores, de modo a identificar gaps e
extrair responsabilidades colectivas face aos resultados obtidos.
Este sentido da co-responsabilização terá forçosamente de mobilizar toda a escola
para a necessidade imperiosa de participação na implementação do processo, que
terá, ao longo dos próximos quatro anos de percorrer os quatro domínios
apontados no modelo.
Esta gestão participada só é possível se houver vontade e disseminação da
informação na estrutura da escola.
Aos coordenadores de departamento e representantes de disciplina, cabe ainda, a
difícil tarefa de motivar os restantes professores do grupo disciplinar a que
pertencem para a necessidade cada vez maior de se fazer um trabalho
colaborativo com a biblioteca, que se envolvam no processo de implementação
deste novo instrumento de trabalho e incentivem outros a fazer o mesmo.
A assumpção e reconhecimento por toda a comunidade, a integração no processo
avaliativo e no relatório da escola, bem como a inclusão da biblioteca escolar na

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avaliação externa a realizar pela Inspecção Geral de Educação são factores de


integração e melhoria que estamos certos serão alcançados através deste
processo.

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