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Este documento descreve uma aula prática sobre a técnica de pipetagem, ensinando os alunos sobre os tipos de pipetas, como usá-las corretamente e a importância da ambientação das vidrarias. A parte experimental detalha os procedimentos para ambientar uma pipeta graduada e transferir alíquotas de uma solução usando a técnica correta de pipetagem.
Este documento descreve uma aula prática sobre a técnica de pipetagem, ensinando os alunos sobre os tipos de pipetas, como usá-las corretamente e a importância da ambientação das vidrarias. A parte experimental detalha os procedimentos para ambientar uma pipeta graduada e transferir alíquotas de uma solução usando a técnica correta de pipetagem.
Este documento descreve uma aula prática sobre a técnica de pipetagem, ensinando os alunos sobre os tipos de pipetas, como usá-las corretamente e a importância da ambientação das vidrarias. A parte experimental detalha os procedimentos para ambientar uma pipeta graduada e transferir alíquotas de uma solução usando a técnica correta de pipetagem.
Disciplina: Qumica analtica e orgnica Professor: Pedro Sanches dos Reis Curso: Biomedicina Turma: 2011.1
AULA PRTICA: TCNICA DE PIPETAGEM
COMPONENTES: Eveny Arajo da Costa Joclia do Carmo Pinto Louise Cristina Freitas Saraiva Maria Audicea Macdo de Morais Rosa Maria Mendes Viana Silvana Rgo Cunha
PARNABA-PI 2011 INTRODUO TERICA
Na qumica analtica, a manipulao de equipamentos de medida deve ser extremamente cuidadosa, de forma a minimizar os erros de aferio, obtendo dados os mais confiveis possveis e a preservar a integridade dos instrumentos utilizados. Todo trabalho analtico est sujeito a erros instrumentais, que podem ser causados por instrumentos mal calibrados ou sem calibrao, e erros aleatrios (indeterminados), produzidos por fatores sobre os quais o analista no tem controle. Para obter resultados os mais prximos possveis dos valores verdadeiros necessrio o conhecimento da qumica envolvida no processo e das possveis interferncias. necessrio que qualquer pessoa que trabalhe em laboratrios de qumica analtica saiba distinguir e usar convenientemente cada equipamento volumtrico, de modo a reduzir ao mnimo o erro nas anlises. A tcnica de pipetagem, como a prpria expresso sugere, realizada com o auxlio de pipetas, instrumentos volumtricos utilizados para a transferncia de certos volumes, de modo preciso, sob determinadas temperaturas. Existem basicamente dois tipos de pipetas, as volumtricas ou de transferncia e as graduadas. As pipetas de transferncia so tubos de vidro expandidos cilindricamente na parte central (bulbo), possuem a extremidade inferior estreita e tm a marca de calibrao do seu volume gravada na sua parte superior, acima do bulbo. So construdas com capacidades variando entre 0,50 e 200,00 ml. Ao final de uma transferncia, retm sempre uma pequena quantidade de lquido na sua extremidade inferior, a qual dever ser sempre desprezada. As pipetas graduadas so tubos cilndricos com uma escala numerada de alto para baixo, at a sua capacidade mxima. Podem ser tambm usadas para transferir fraes do seu volume total, se bem que com uma preciso um pouco menor em relao s pipetas de transferncia, que s permitem medir um nico volume de liquido. So calibradas em unidades convenientes para livrar qualquer volume lquido at a capacidade mxima, que varia entre 0,10 a 25,00 ml. As pipetas so calibradas de modo a levar em conta o filme lquido que fica retido na sua parede interna. A grandeza deste filme lquido varia com o tempo de drenagem e por esta razo preciso adotar um tempo de escoamento uniforme. Geralmente, o lquido escoado pela ao da gravidade e a pipeta removida do frasco para onde o lquido foi transferido cerca de 15 segundos aps o escoamento total. Em anlises de mxima preciso, mesmo com a vidraria limpa, h o risco de contaminao com vestgios de outras solues que ainda possam estar impregnadas no material, ento para garantir, faz-se a ambientao das vidrarias, que uma limpeza do material com o prprio produto que ir analisar. Caso ainda haja vestgios de outro produto esse ir reagir na ambientao e no na anlise final. Recomendaes para pipetar: a) O ato de pipetar deve ser executado com a pipeta em posio vertical; b) A pipeta deve ser segurada entre o polegar e os trs ltimos dedos da mo; c) Assegure-se que os lquidos e as pipetas se apresentam temperatura ambiente; d) Encha e esvazie as pontas das pipetas vrias vezes antes de us-las para pipetar lquidos a temperaturas diferentes da temperatura ambiente; e) Enxugue as pontas apenas se houver lquido no exterior das pontas; f) Cuide de no tocar no orifcio da ponta da pipeta; g) No mantenha a pipeta na mo se no estiver a pipetar, para evitar transferir para a pipeta o calor do corpo; h) O lquido residual de uma pipeta volumtrica ou de alguns tipos de pipeta graduada nunca soprado; soprado apenas para certos tipos de pipeta; i) Ao pipetar solues cujo frasco contm depsito de soluto, introduzir a pipeta no sobrenadante; j) Nunca introduzir pipetas sujas nos frascos que contenham solues ou reativos qumicos puros; k) Deve-se sempre usar pipetas secas para no diluir o lquido.
OBJETIVOS
Ambientar o aluno na manipulao adequada de uma pequena parte das vidrarias e equipamentos utilizados em qumica analtica; Conhecer os tipos de pipeta existentes e as diferenas entre elas; Conhecer a forma correta da utilizao de pipetas; Ambientar o aluno na medida de alquotas, procedimento o qual realizado com o auxlio das pipetas.
PARTE EXPERIMENTAL
Material utilizado:
1. Pipeta graduada (capacidade: 10 ml; erro: 0,10 ml; temperatura: 20C; marca: Labor Import) 2. Pra de borracha 3. Bquer (capacidade: 250 ml; erro: 5%; marca: Casypath) 4. Soluo diluda de alaranjado de metila 5. Papel higinico
Procedimento:
Como j foi citado, necessrio que se faa a ambientao da vidraria (da pipeta, neste caso) para que sejam eliminados os resduos de outras solues presentes na mesma. Para realizar a ambientao da pipeta devemos calcular um quinto de sua capacidade e lav-la com a substncia que ser medida por trs vezes sucessivas, despejando o lquido utilizado a cada etapa em um recipiente (por exemplo, em um bquer).
1. Depois de secar todo o ar presente no interior da pra, encaixar o furo de sua extremidade inferior na abertura da extremidade superior da pipeta; 2. Colocar a pipeta no lquido (bem abaixo de sua superfcie) e aspirar cuidadosamente at que a coluna do lquido esteja um pouco acima da marca de aferio; 3. Retirar a pipeta da soluo, retirar a pra e imediatamente fechar a abertura da pipeta a qual a pra estava encaixada com o dedo indicador; 4. Deixando entrar um pouco de ar vagarosamente pela extremidade superior (controlar com o dedo indicador), permitir que se escorra a coluna de lquido at a coluna atingir a marca de aferio, mantendo a pipeta em posio vertical e a marca ao nvel dos olhos (evitar erro de paralaxe: erro que ocorre pela observao errada na escala de graduao causada por um desvio ptico causado pelo ngulo de viso do observador); 5. Remover ento o lquido aderente a parede externe da pipeta com um papel absorvente (papel higinico); 6. Em seguida, colocar a ponta da pipeta junto parede interna do recipiente receptor, deixando escoar lentamente o contedo da pipeta at o nvel desejado (observar o menisco formado junto s paredes da pipeta, a medida correta efetuada pela parte de baixo do menisco); 7. No escoamento completo importante remover a ltima gota encostando a pipeta na parede do tubo (a pipeta em posio vertical, o bquer em posio inclinada); 8. Finalizadas todas essas etapas lavar as vidrarias e depois ambient-las com gua destilada. CONCLUSO Atravs das prticas realizadas, foi possvel que o aluno se aprofundasse no conhecimento sobre alguns tipos de vidrarias, em especial, a pipeta, e outros instrumentos de laboratrio, aprendendo suas funes e manuseio correto de cada uma delas, permitindo que fossem realizadas com xito a ambientao das vidrarias utilizadas e a transferncia das alquotas com a substncia diluda de alaranjado de metila.
REFERNCIAS:
<http://odontofoa09.wordpress.com/2009/08/11/tecnicas-de-pipetagem/> acesso em 25 de maio de2011, 21:57h. <http://www.quimica.icen.ufpa.br/operacoes%20volumetricas.htm> acesso em 27 de maio de 2011, 16:09h. BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. S. & BARONE, J. S. Qumica analtica quantitativa elementar. 3 Ed. So Paulo: Edgard Blcher e Universidade Estadual de Campinas, 2001.