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Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Bibliotecas Escolares de Torre de Moncorvo


Objectivos do Workshop:
-Compreender o novo paradigma de educação

-Compreender o papel do Professor Bibliotecário e da


Biblioteca escolar na escola do século XXI

-Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção


do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

-Entender factores críticos de sucesso inerentes à sua


aplicação

-Perceber a necessidade do envolvimento da escola/


agrupamento no processo

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Ao longo dos séculos, registaram-se inúmeras
mudanças (económicas, culturais, políticas,
sociais, tecnológicas,…) e, obviamente, a própria
escola também sofreu alterações:

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Sala de aulas do século XXI

Sala de aulas do século XX

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Esta mudança na sala de aulas não é apenas física (mobiliário,
tecnologias usadas, …) mas reflecte uma mudança mais
profunda: a do próprio paradigma de escola e da educação.
Nestes últimos anos, o desenvolvimento da tecnologia digital e
da internet, em particular, induziram novas formas de
organização da sociedade e da economia. Nesta sociedade “.. a
aquisição, armazenamento, processamento, valorização,
transmissão, distribuição e disseminação de informação
conducente à criação de conhecimento e à satisfação das
necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um
papel central na actividade económica, na criação de riqueza,
na definição da qualidade de vida dos cidadãos e das suas
práticas culturais.”

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“ A sociedade de informação exige uma contínua consolidação e
actualização dos conhecimentos dos cidadãos. O conceito de
educação ao longo da vida deve ser encarado como uma
construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes,
aptidões e da sua capacidade de discernir e agir. A escola (…)
deverá ser um dos principais focos de intervenção para se
garantir um caminho seguro e sólido para o futuro.”
(MSI, Livro Verde para a Sociedade de Informação em
Portugal,1997)

Neste novo tipo de sociedade, a escola tem o


papel fundamental de dar ao aluno competências
que lhe permitam, ao longo da sua vida, resolver
problemas transformando informação em
conhecimento . Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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Essas competências são essenciais para o sucesso:

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A sociedade do conhecimento:

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Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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Qual o papel da Biblioteca escolar na aquisição
dessas competências?
“A biblioteca é, por excelência, o espaço da informação da escola onde os
professores bibliotecários têm gerido os recursos, adequando-os às
necessidades curriculares e não curriculares dos seus utilizadores, criando
condições para a sua boa difusão e utilização e formando alunos para a
cultura e para o uso continuado de bibliotecas. “

“A biblioteca deve ser a estrutura da escola que permite que todos os alunos
tenham acesso a um conjunto de recursos fundamentais “ (…) e deve
“trabalhar com os alunos e os professores para desenvolverem as
competências tecnológicas e intelectuais que permitam utilizar efectiva e
eficazmente a informação.”

Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem,


RBE,2009

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Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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Paradigma da Biblioteca do século XXI:

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Serviços que a biblioteca deve disponibilizar
para atingir essas metas:

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Neste âmbito, qual a
pertinência de um modelo
de auto-avaliação das
Bibliotecas Escolares ?

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“ O projecto de RBE, iniciado em 1996,(…) tem vindo a
consolidar-se ao longo dos anos. É reconhecido o
investimento que tem suportado esse crescimento-
investimento a nível central, das autarquias e das próprias
escolas - e é necessário assegurar que esse investimento
continuará a ser feito, sobretudo através da consolidação de
um conceito central: (…) a Biblioteca escolar constitui um
contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um
recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.”
“Para que este papel se efective é importante que
determinadas condições se concretizem no ambiente escolar.
Vários estudos internacionais têm identificado os factores que
se podem considerar decisivos para o sucesso e missão (…)
da Biblioteca escolar.”

in “Bibliotecas escolares: Modelo de auto-Avaliação”, RBE

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Entre esses factores destacam-se os seguintes:

- Liderança do Professor Bibliotecário

- Trabalho colaborativo entre o professor bibliotecário e os


restantes professores na identificação de recursos e no
desenvolvimento de actividades conjuntas principalmente no
domínio das literacias

- Acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados

- Adequação da colecção e dos recursos tecnológicos

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“… estudos mostram ainda, de forma inequívoca, que as
Bibliotecas escolares podem contribuir positivamente para o
ensino aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação
entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e
os resultados escolares dos alunos.”

É importante que “cada escola conheça o impacto que as


actividades realizadas pela e com a Biblioteca vão tendo no
processo de ensino e na aprendizagem, bem como no grau de
eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos
utilizadores da BE.”
(in “Bibliotecas escolares: Modelo de auto-Avaliação”, RBE)

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O modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
enquadra-se assim na estratégia global de desenvolvimento das
bibliotecas escolares portuguesas com o objectivo de facultar um
instrumento pedagógico que permita avaliar o trabalho da Biblioteca
escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da
escola nas aprendizagens dos alunos.

“A auto-avaliação deve ser encarada como um


processo pedagógico e regulador, inerente à
gestão e procura de uma melhoria contínua da
Biblioteca Escolar.”

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Metodologia subjacente ao modelo:
O modelo está baseado em práticas de pesquisa-accão.
Segundo Markless Streffield (2006), as práticas de
pesquisa-acção estabelecem a relação entre os processos
e o impacto ou valor que originam.
Durante esse processo:
- identifica-se um problema
- recolhem-se evidências
-procura-se extrair conhecimentos que orientem
futuras acções e que delineiem caminhos.
Centra-se a pesquisa no IMPACTO, sendo o impacto do
trabalho da Biblioteca : “as modificações positivas que
esta teve nas atitudes, valores e conhecimento dos
utilizadores”.

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A auto- avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo
plano de acção da Biblioteca ao permitir identificar :
- os pontos fortes: as práticas que têm sucesso e que deverão
continuar
- os pontos fracos que importa melhorar.

Uma vez que a BE é essencial na aprendizagem dos alunos,


a auto-avaliação da BE tem um papel relevante no processo
de auto-avaliação e de avaliação externa da escola e deve
articular-se com os objectivos do seu projecto educativo.
Nesse sentido, este processo deve mobilizar toda a escola,
melhorando através da acção colectiva as possibilidades
oferecidas pela BE e por si.

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Estrutura do modelo:

O modelo está organizado em quatro domínios e respectivos domínios

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A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular

B: Leitura e Literacias

C: Projectos, Parcerias e Actividades


Livres de Abertura à Comunidade

D: Gestão da Biblioteca Escolar

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A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular

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C: Projectos, Parcerias e
Actividades Livres de Abertura à Comunidade

C1: Apoio as actividades Lectivas, extra-curriculares e


de enriquecimento curricular

C2: Projectos e Parcerias

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D: Gestão da Biblioteca Escolar

D1: Articulação da BE com a Escola/Agrupamento.


Acesso e serviços prestados pela BE

D2: Condições humanas e materiais para a


prestação dos serviços

D3: Gestão da colecção/ da informação


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Para cada domínio/subdomínio é apresentado um conjunto
de indicadores temáticos que se concretizam em diversos
factores críticos de sucesso.

Os indicadores apontam para as áreas nucleares de


intervenção e permitem a aplicação de elementos de medição
que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE.

Os factores críticos de sucesso têm um valor formativo e


informativo e são guias orientadores para a já referida recolha
de evidências.
A análise dessas evidências irá indicar o caminho a
seguir, ou seja, quais as acções que devem ser
desenvolvidas para melhorar a prestação de serviços da
Biblioteca.
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Domínio B (Leitura e literacia):

factores
indicadores críticos de evidências Acções para
temáticos sucesso A melhoria

A BE articula
B3- Integração actividades com Projectos e
da BE nas os docentes /sala actividades comuns Organizar colóquios
estratégias e de aula no âmbito realizadas neste sobre a leitura,
programas de do PNL âmbito literacia e importância
Materiais de apoio
leitura ao nível da BE
produzidos e editados
do
agrupamento
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Rede Bibliotecas Escolares, 2009 p.20

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Para cada domínio estão determinados quatro perfis
de bibliotecas de 1 a 4
(sendo o 4º o perfil a atingir numa escola de
excelência)

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Etapas da auto-avaliação:
- Elaborar um plano de acção para quatro anos
- Avaliar um domínio por ano
- Recolher evidências
- Interpretar a informação
- Elaborar no final de cada ano um relatório com as
conclusões para ser discutido e aprovado em Conselho
Pedagógico
- Delinear um plano de melhoria que também deverá ser
aprovado
- Elaborar uma síntese para integrar no relatório de auto-
avaliação da escola

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Nota:
A avaliação externa da escola, pela
inspecção poderá, assim, avaliar o
impacto da BE na escola,
mencionando-a no relatório final de
avaliação da escola

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Existem alguns constrangimentos à aplicação do modelo:

- A falta de prática na escola na recolha sistemática de


evidências

- A necessária construção e aplicação de instrumentos


para essa recolha (questionários, relatórios, inquéritos,
…)
- A sobrecarga de trabalho que isso pode implicar
- A necessidade de haver um trabalho colaborativo
- A falta de espaços (tempo e lugar) para trabalhar em
equipa
-A falta de recursos
-…
Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Bibliotecas Escolares de Torre de Moncorvo
No entanto, existem muitas oportunidades de melhoria que
dão alento para ultrapassar esses constrangimentos, tais
como a possibilidade de:
- Desenvolver práticas que integrem a Biblioteca na escola
e no processo de ensino/aprendizagem de forma
institucional e programática de acordo com os objectivos
educacionais e programáticos da escola.
- Desenvolver competências de leitura e um programa de
literacias (digital e de informação), integrados no
desenvolvimento curricular, que dêem competências para
uma aprendizagem contínua ao longo da vida.
- Articular com Departamentos, professores e alunos a
planificação de actividades educativas e de aprendizagem.
-Melhorar a qualidade da colecção e do acesso.
--…

Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares


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Em conclusão:
“A criação de um modelo para
avaliação das bibliotecas escolares
permite dotar as escolas/bibliotecas
de um quadro de referência e de um
instrumento que lhes permite a
melhoria continua da qualidade, a
busca de uma perspectiva de
inovação”.

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Trabalho prático:
Planificar uma actividade curricular, no âmbito
do domínio B, para articular com a BE
Seleccionar recursos da Biblioteca para
desenvolver a actividade
Indicar um instrumento para recolha de
evidências
Colocar o trabalho no grupo on-line de trabalho
da Biblioteca
(prazo: 15 dias)
Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Bibliotecas Escolares de Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
17 de Novembro de 2009

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