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Análise e comentário crítico à presença de referências à BE nos relatórios da IGE

Escolas Escola Sec. c/3 ºciclo de Esc. Sec. c/ 3º ciclo Esc. Sec. c/ 3º ciclo Esc. Sec. c/ 3º ciclo
Alberto Sampaio - Braga Dr. Mário Sacramento - Aveiro de Sacavém de Sá da Bandeira - Santarém
Domínios ( 23 e 24 de Abril 2007) (5 e 6 de Nov 2007) (15 e 16 de Abril 2009) (22 e 23 de Abril 2008)
Caracterização da Referência à existência da Biblioteca
Referência ao horário da BE: “É na
escola/agrupamento
prossecução deste objectivo
(transformação do espaço educativo
num espaço de oportunidades para
todos) que a ESAS garante o
funcionamento contínuo entre as
08:30 e as 24:00 horas, das
diferentes valências de apoio aos
alunos, tais como a biblioteca/
centro de recursos…

A biblioteca/centro de recursos
educativos com um vasto acervo
documental em diferentes suportes
e equipada com vários
computadores ligados à Internet.

Irá ser criada no espaço exterior da


escola uma biblioteca de jardim.
Resultados Referido no item “Participação e
Desenvolvimento Cívico”: Destacam-
se alguns projectos de grande
tradição que transportam a escola
para lá da fronteira da sala de aula,
tais como as actividades da
biblioteca Manuel Monteiro,
Prestação do serviço “A dinamização da biblioteca São dinamizadas pela biblioteca
educativo escolar… … contam-se entre os concursos de desenho, texto (poesia
múltiplos dispositivos de que a e prosa) e fotografia, uma feira do
Ana Teresa Beja – Formação RBE 2009
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Análise e comentário crítico à presença de referências à BE nos relatórios da IGE

escola dispõe para o livro e exposições temáticas


desenvolvimento de oportunidades
de aprendizagem e valorização das
actividades de enriquecimento
curricular.”
Referência à BE como um “local bem Mencionada a falta de condições de
Organização e equipado acessível à comunidade espaço da BE: “A Biblioteca funciona
gestão escolar local e aos alunos do ensino num espaço exíguo para o acervo
nocturno” considerável de que dispõe, sendo de
sublinhar que inclui no seu espólio
obras únicas, algumas, mesmo,
primeiras edições”.
No item 4.3 (Abertura à Inovação) É mencionado o projecto da RBE no
Liderança aparece a referência à BE como ponto 4.4 Parcerias, Protocolos e
reflexo da importância e do impacto Projectos
que a utilização dos recursos
informáticos têm na gestão diária da
escola.

É mencionado o projecto da RBE no


ponto 4.4 Parcerias, Protocolos e
Projectos
Capacidade de auto-
regulação e melhoria da
escola
Outro (pontos fortes, Apresentado como constrangimento
constrangimentos…) o espaço da BE (pouco adaptado às
exigências actuais)

Ana Teresa Beja – Formação RBE 2009


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Análise e comentário crítico à presença de referências à BE nos relatórios da IGE

Análise e comentário crítico à amostra dos relatórios

Seleccionei 4 relatórios de escolas da mesma tipologia da minha - Secundárias com 3º Ciclo. A opção por este critério advém do facto de
serem escolas em que conheço melhor a dinâmica (sempre leccionei em escolas deste tipo) e por considerar ser interessante, comparar mais
tarde estes relatórios, com o relatório que será produzido na minha escola, na visita da IGE em Abril. Seleccionado o tipo, a escolha das
escolas foi aleatória.

Em todos os relatórios constatei que as referências à BE são muito escassas, quase inexistentes. Apenas em dois dos relatórios esta estrutura
é referida no domínio da Caracterização da escola/agrupamento, um dos quais apenas mencionando a sua existência. Só no relatório da
Escola de Braga se refere que a BE dispõe de um vasto acervo documental e de vários computadores e funciona em horário contínuo (8h 30m
– 24 h) servindo, por isso, todos os alunos da escola. Bastante interessante a referência à futura criação no espaço exterior da escola de uma
biblioteca de jardim. No domínio referente aos Resultados, também não é feita qualquer menção à BE para além da escola de Braga, que
destaca no item “Participação e Desenvolvimento Cívico” alguns projectos de grande tradição desenvolvidos pela biblioteca que transportam
a escola para além da fronteira da sala de aula. No domínio “Prestação do serviço educativo” são feitas duas referências: na escola de Braga, é
mencionada a dinamização da BE como um dos dispositivos de que a escola dispõe para o “desenvolvimento de oportunidades de
aprendizagem e valorização das actividades de enriquecimento curricular”; na escola de Sacavém, o relatório limita-se apenas a uma
referência a algumas das actividades desenvolvidas pela BE (concursos, feira do livro…). Relativamente ao item “Organização e gestão
escolar”, surgem duas menções à BE (nas escolas de Sacavém e Santarém). Na primeira, uma referência às condições físicas do espaço e à
acessibilidade ao ensino nocturno; na segunda escola, pelo contrário, é mencionada a falta de condições do espaço da biblioteca e realçado o
acervo documental que inclui “obras únicas, algumas, mesmo, primeiras edições”. No domínio da Liderança é onde surge a única referência à
BE no relatório da escola de Aveiro. Aparece no item relativo à “Abertura à Inovação”, como exemplo da importância e do impacto que a
utilização dos recursos informáticos têm na gestão diária da escola e é mencionada ainda a integração na RBE no item “Parcerias, Protocolos
e Projectos”. Em todo o relatório desta escola, não existe qualquer outra referência à biblioteca. Também neste domínio é mencionada a
integração na RBE, no relatório da escola de Sacavém. No que concerne ao item “Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola”, não há
qualquer referência nos quatro relatórios analisados. É apresentado como constrangimento o espaço da BE no relatório da escola Santarém.

Confesso ter ficado desiludida com os relatórios que li. Para além da menção às condições do espaço da BE e à integração na RBE (que não foi
mencionada em todos os relatórios) nada mais transparece da acção da BE nas escolas. E nós sabemos o trabalho que tem sido feito e o
esforço que se tem desenvolvido. Talvez a IGE ainda não tenha dado conta de que “existimos” e portanto não possua os instrumentos mais
Ana Teresa Beja – Formação RBE 2009
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adequados para verificar até que ponto as bibliotecas “estão”nas escolas. Penso que a generalização do processo de auto-avaliação da BE e a
consequente integração da síntese no relatório de auto-avaliação da escola, serão um passo muito importante para alterar este e outros
procedimentos. Sobretudo, espero que possa contribuir para reflectirmos e em conjunto (porque a BE não é pertença do PB nem da equipa),
delinearmos as acções a desenvolver no sentido de intervir verdadeiramente no percurso formativo e curricular dos alunos.

Ana Teresa Beja – Formação RBE 2009


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