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Documento A
É impossível não considerar a colonização como
uma das tarefas que se impõem aos Estados
civilizados. Não é natural nem justo que os povos
civilizados ocidentais se acotovelem e sufoquem
nos espaços restritos que foram as suas primeiras
moradas; que guardem para si sós as maravilhas
das ciências, das artes e da civilização; que vejam,
por falta de investimentos vantajosos, diminuir os
lucros dos seus capitais; e que deixem talvez
metade do mundo a pequenos grupos de homens
ignorantes, impotentes, verdadeiras crianças
débeis, dispersos por superfícies incomensuráveis.
P. Leroy-Beaulieu, Sobre a colonização nos
povos modernos, 1891
Documento B - As colónias francesas.
Cartaz de 1900.
P á g i n a 1
2. Leio o documento seguinte:
Documento C
É bem verdade que o futuro de Portugal está nas colónias africanas [...]. Mas não
têm sido feitos os necessários esforços para valorizar essas colónias [...] abrindo
estradas, rompendo montanhas, explorando intensamente o solo fertilíssimo,
tornando-as num mercado amplo para os produtos da metrópole [...]. Raras são as
colónias estrangeiras que não dão um saldo de muitos contos de réis; esse dinheiro,
incorporado às necessidades da metrópole, restabelece rapidamente o equilíbrio
económico desta. Mas, em Portugal, as colónias nunca foram olhadas a sério como o
mais valioso auxiliar económico da metrópole.
Gomes dos Santos, As Nossas Colónias, 1903
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@ J Samuel Santos, ik_activ_I.doc, 16-12-2009
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