0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
81 vues6 pages
O documento apresenta exercícios de revisão sobre Terapia Comportamental e Processo Terapêutico I. Ele discute princípios do behaviorismo radical, tipos de reforçamento, especificação de comportamentos clinicamente relevantes, generalização e regras da terapia comportamental funcional.
O documento apresenta exercícios de revisão sobre Terapia Comportamental e Processo Terapêutico I. Ele discute princípios do behaviorismo radical, tipos de reforçamento, especificação de comportamentos clinicamente relevantes, generalização e regras da terapia comportamental funcional.
O documento apresenta exercícios de revisão sobre Terapia Comportamental e Processo Terapêutico I. Ele discute princípios do behaviorismo radical, tipos de reforçamento, especificação de comportamentos clinicamente relevantes, generalização e regras da terapia comportamental funcional.
1. Quais so os trs princpios do Behaviorismo Radical que norteiam a origem da FAP? Comente sobre eles. O Behaviorismo Radical tem como um princpio filosfico que o conhecimento contextual, ou seja, dependente da situao, tire algo de seu contexto e ele perder o seu significado, ponha este algo em um novo contexto e ele significar outra coisa. Faz-se necessrio analisar problemas, mentais ou de qualquer natureza, de forma contextual, e no isoladamente, pois at as experincias que so consideradas fsicas, como a dor, uma frao sensao e outra ideao temerosa, interpretaes envolvidas por sensaes. Alm da contextualizao, o comportamento compreendido de maneira no-mentalista. O behaviorismo radical explica as aes humanas atravs de comportamentos e no por entidades ou objetos dentro no crebro. Baseia-se no lembrar e pensar e no na memria. Por fim o ultimo princpio do behaviorismo que o comportamento verbal, mesmo o mais suprimido, tem sua origem no ambiente. Justamente por isso, o processo de ensino utilizado por educadores deve, necessariamente, dispor de eventos diretamente observveis. Por meio dos princpios filosficos expostos acima possvel explicar experincias humanas como o sentimento, a apreenso e a raiva. Eles tornam clara a interao entre o comportamento de um indivduo e o ambiente natural.
2. Qual a diferena entre reforamento natural e arbitrrio? Quando aplica-los? O reforamento uma maneira de tornar os efeitos do tratamento mais significativo. No sentido tcnico refere-se a todas as consequncias ou contingencias que afetam a fora do comportamento. Com o propsito de se atingir a meta de reforar a resposta o mais prontamente possvel, os analistas experimentais do comportamento, quando clinicando, usam procedimentos anlogos ao usados, em laboratrio, em experimentos operantes com animais (caixa de Skinner). Muitos dos nossos comportamentos foram modelados por processos de reforamento antes mesmo de se aprender a falar. Quando ocorre, acarreta tambm mudanas fsicas no crebro, da qual no damos conta. 3
O reforamento pode ocorrer de forma natural, quando por exemplo, experimentamos uma sensao de prazer. Esse reforamento natural reflexo da evoluo, onde apenas indivduos com comportamentos fortalecidos pelas consequncias podiam se adaptar a um ambiente em constante mudana. H tambm o reforamento arbitrrio, como os empregados em montagens de laboratrio, onde adota-se a regra d a pelota de comida imediatamente aps a resposta. Fazendo uma transposio literal para a situao clnica: d o confeito de chocolate imediatamente aps a criana permanecer na cadeira por dois minutos. O reforamento arbitrrio especifica um desempenho estreito enquanto o reforamento natural contingente a uma ampla classe de resposta. Um professor, por exemplo, estar ensinando de forma errada ao utilizar o reforamento arbitrrio no processo de ensino-aprendizado de um aluno com dislexia. Ao utilizar o reforamento arbitrrio o professor precisar decidir quais comportamentos sero reforados e quais os punidos, desta forma no h como reforar uma ampla classe de respostas. Em resumo, o reforamento natural difere do arbitrrio por fortalecer uma ampla classe de respostas, levando-se em considerao o nvel de habilidade da pessoa. Uma caracterstica do reforamento que quando mais prximo das suas consequncias (no tempo e espao) um comportamento estiver, maior sero os efeitos deste processo. Quando aplicar um ou outro? Para tal, deve-se analisar algumas dimenses:quo ampla a classe de respostas que se almeja alcanar; o comportamento desejado existe no repertrio da pessoa e para o comportamento que est sendo apresentado, o reforador oferecido tpico e comumente presente no ambiente natural.
3. Como especificar um CRB? A observao o pr-requisito obrigatrio para se definir os comportamentos clinicamente relevantes (CRB). Para os behavioristas o comportamento pode ser observado, logo, eles podem ser especificados e contados. O comportamento-problema deve acontecer na presena do terapeuta para que o mesmo consiga observar. Para atender esse requisito os analistas do comportamento tm tratado clientes com movimentao restrita ou com problemas graves que se manifestam com alta frequncia, como a ecolalia em crianas autistas. 4
comum, analistas do comportamento em situaes mais simplesinclurem um terceiro elemento durante a consulta; esta outra pessoa, em geral um estudante de graduao por ser inexperiente, ajudar a avaliar se um problema de comportamento ocorreu ou no. Em comportamentos mais complexos necessrio um treinamento. Por esse motivo, e para os tipos mais sutis de problemas, a psicoterapia de pacientes adultos apresenta, a observao direta e a definio comportamental do problema e dos comportamentos finais desejados podem ser levadas a cabo se os comportamentos relacionados ao problema ocorrem durante a sesso e podem ser diretamente observados, e se o terapeuta e os observadores tm em seu repertrio os comportamentos finais desejados para o cliente.
4. Qual a serventia da generalizao? A terapia ineficaz caso o paciente melhore no ambiente teraputico mas esses ganhos no so transferidos para vida cotidiana. Desta forma, a generalizao uma preocupao fundamental para se analisar os comportamentos e serve para comprar o ambiente de tratamento ao do dia-a- dia. A melhor maneira para se preparar a generalizao realizar a terapia em ambiente similar ao que h ocorrncia do problema, por exemplo, o analista realiza o reforo em instituies, salas de aula ou na residncia do cliente.
5. Quais so os trs tipos de CRBs? Comente sobre cada um. Os trs comportamentos que um cliente pode apresentar durante a sesso so de grande relevncia e so denominados comportamentos clinicamente relevantes. So eles: problemas do cliente eu ocorrem durante a sesso; progressos do cliente que ocorrem na sesso e interpretaes do comportamento segundo o cliente. O CBR1 ou problemas do cliente que ocorrem na sesso so os comportamentos-problema que devem ser reduzidos durante a terapia. Pode- se ilustrar da seguinte forma, um cliente cujo problema a falta de amigos, exibe comportamentos como evitar contato visual, responder a perguntas falando excessivamente. O CRB2 ou progresso do cliente, no observvel ou tem baixa probabilidade de ocorrer durante um comportamento-problema real. E por fim tem-se o CRB3 ou interpretaes do comportamento segundo o cliente, refere-se fala dos clientes sobre seu prprio comportamento e o que 5
parece causa-lo. Os CRB3 tambm incluem descries de equivalncia onde so indicadas semelhanas entre o que ocorre na sesso e na vida diria.
6. Na regra 1 da FAP, corremos riscos de cometer equvocos, quais so? Prestar ateno aos comportamentos a regra fundamental da FAP, seguir essa regra ir melhorar o resultado da terapia. Desta forma a regra 1 basicamente tudo o que necessrio para se obter sucesso no tratamento. Um terapeuta habilidoso ir observar a ocorrncia, na sesso, de instncias do comportamento clinicamente relevante, tender a reagir naturalmente, no sentido de reforar, extinguir e punir o comportamento em questo.
7. Quanto a regra 2, existem tcnicas que podem nos auxiliar ao evocar CRBs do cliente, quais so? Fale sobre elas. Alm da postura necessria ao terapeuta, h outra formas de estruturar o ambiente afim de evocar o CRB. So exemplos, a associao livre de tarefas que impele introspeco evoca o CRB correspondente; a hipnose; as lies de casa, que so atividades que podem evocar os CRBs relacionados a contra-controle ou a obedincia excessiva; exerccios de imaginao. Existem outras abordagens, como pedir que o cnjuge do cliente venha sesses, caso os problemas de relacionamento do cliente s apaream em sua presena.
8. A regra 3 pode ser feita de duas formas: abordagens diretas e indiretas. Como ocorrem essas abordagens? As abordagens diretas so aquelas que o terapeuta efetua o reforamento no instante em que o cliente necessita de um reforador. Podem apresentar efeitos contrrios ou arbitrrios. As abordagens indiretas so ocorrncias de reforamento natural por meio de manipulao de outras variveis que no a ligada diretamente ao problema, logo, apresenta um risco menor de parecer arbitrrio.
9. Qual a relevncia da regra 4? Ao se observar os efeitos dos reforadores o terapeuta o mesmo passa ter noo dos efeitos importantes do reforo sobre os resultados da terapia. Essa regra no obriga o terapeuta a mudar a abordagem, porm favorece o 6
seguimento da regra 5.Pode tambm levar o terapeuta a procurar outras maneiras de fortalecer os efeitos da reaes.
10. Qual o aspecto funcional abordado na regra 5?
11. A respeito da Suplementao, existem quatro sugestes que o autor prope para aumentar a interao teraputica, faa uma sntese sobre elas.
12. Dentro da classificao do comportamento verbal, existem 4 operantes verbais que so utilizados com frequncia. Quais so? D exemplos de como eles aparecem na terapia.
13. Escolha 5 situaes teraputicas que frequentemente evocam CRBs e fale sobre elas.
A CIÊNCIA DA MUDANÇA EM 4 PASSOS: Estratégias e técnicas operacionais para compreender como produzir mudanças significativas na sua vida e mantê-las ao longo do tempo