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O documento discute a evolução histórica da família e seu tratamento jurídico no Brasil. Apresenta como a família romana influenciou as famílias atuais e como a Revolução Industrial e movimentos sociais modernos também modificaram a estrutura familiar. Também explica os principais conceitos de família adotados pelo Direito brasileiro e seus princípios norteadores segundo a Constituição Federal.
O documento discute a evolução histórica da família e seu tratamento jurídico no Brasil. Apresenta como a família romana influenciou as famílias atuais e como a Revolução Industrial e movimentos sociais modernos também modificaram a estrutura familiar. Também explica os principais conceitos de família adotados pelo Direito brasileiro e seus princípios norteadores segundo a Constituição Federal.
O documento discute a evolução histórica da família e seu tratamento jurídico no Brasil. Apresenta como a família romana influenciou as famílias atuais e como a Revolução Industrial e movimentos sociais modernos também modificaram a estrutura familiar. Também explica os principais conceitos de família adotados pelo Direito brasileiro e seus princípios norteadores segundo a Constituição Federal.
A famlia o primeiro espao coletivo com o qual temos contato.
A famlia romana foi a que mais influenciou as famlias atuais. A grande famlia romana era uma unidade: poltica econmica (produziam em casa) religiosa (a religio em roma era forte) jurisdicional (porque tinha o chefe, que era o pater-familiae, chefiada pelo pai. O pai decidia a vida do filho). Durante quase toda a histria a famlia foi chefiada pelo homem. Famlia uma estruturao psquica, em que cada um desenvolve seu papel, papel de pai, papel de me e papel de filho. Jacques Lacon Psiclogo. O Direito ainda no trabalha com esse conceito. O Direito trabalha com 3 conceitos: restrito a comunidade formada por pais e filhos ou por apenas um dos pais ou s pelos filhos. amplo a comunidade formada por pais e filhos, ou por apenas um dos pais ou s pelos filhos e tambm os parentes at o 4 grau e os parentes por afinidade (sogros, sogras, genros, noras e enteados). amplssimo so pessoas que vivem no mesmo lar (esse conceito para alguns casos lei Maria da Penha ou art. 1412 do CCB) A revoluo industrial tambm modificou a famlia. O CC de 1916 trata da famlia formada pelo casamento. Arts. 233, 229, 180 e 330 descreviam a famlia no cdigo civil de 1916. A lei 883/49, no recepcionada pela CR/88, proibia o homem casado de ser ru numa ao de paternidade. No CC de 1916 quem tinha a obrigao de sustentar a famlia era o homem. No processo de criao dos filhos, se no houvesse concordncia entre os pais, a deciso que prevalecia era a do pai (art. 180 e 330 do CC 1916). O CC de 1916 se esqueceu da famlia monoparental (s tem a me ou o pai e os filhos). ECA: - famlia natural a famlia biolgica; - famlia substituta a famlia que recebe o menor (ex: adoo, tutela, etc...)
Pacto de So Jos da Costa Rica tambm define famlia. Declarao Universal dos Direitos do Homem XVII, 3. A igreja, o direito cannico e o direito de famlia (tambm modificou a famlia). Famlia como um fato natural natural do ser humano querer formar uma famlia. Famlia como um fato cultural por isso que famlia modifica tanto. O homem s monta uma famlia quando influenciado, no acontece de forma natural. Revoluo sexual surgimento de mtodos contraceptivos. Desligou a ideia de sexo de casamento. Maria Helena Diniz: Ampla parentes consanguneos e afins. Amplssima todos os parentes e serviais. Slvio Rodrigues: Ampla at 4 grau. Venosa: famlia em sentido sociolgico. Princpios do Direito de Famlia - Princpio da legalidade jurdica entre os cnjuges (art. 226 da CR/88 e 1511 do CCB) marido e mulher so iguais em direitos e deveres no mbito familiar. - Princpio da igualdade jurdica entre os filhos (art. 227, 6 e 1596) No h qualquer distino em relao origem da filiao. Todos os filhos tm os mesmos direitos e deveres. - Princpio da dissolubilidade do matrimnio o matrimnio pode ser dissolvido. - Princpio da multiplicidade familiar (art. 226 da CR/88, 4 e 1723 a 1727 do CCB) O Estado reconhece e protege vrias formas de famlia. - Princpio do poder familiar (arts. 1517 e 1631 do CCB e 226 da CR/88) - Princpio do respeito dignidade humana (art. 1, III da CR/88) O Estado no interferir nas diversas formas de famlia, exceto para assegurar o respeito pessoa e dignidade humana. - Princpio da liberdade (art. 226, 7 da CR/88) princpio de acordo com o qual as famlias tm liberdade total para escolherem a sua forma de organizao. A famlia no sofrer interferncia em sua organizao por parte do Estado. H entendimento que este princpio se confunde com o princpio do respeito dignidade humana. Os autores separam estes princpios. Lei do planejamento familiar (9263/96) ler a lei Direito de famlia o conjunto de normas que regulam o casamento, o parentesco, a filiao, tutela, guarda, curatela, adoo, unio estvel e os alimentos.
Contedo do direito de famlia Direito matrimonial, convivencial, parental e assistencial. Natureza jurdica do direito de famlia Direito extrapatrimonial, personalssimo. O direito de famlia um ramo do direito privado, mas contm normas de ordem pblica. o ramo do Direito Privado que mais recebe influncia do Estado uma vez que quanto mais o Estado se preocupa em ajudar/dar apoio s famlias no sentido de se organizar, mais organizado ser o Estado. A falta de organizao pode trazer pessoas adoecidas para a sociedade e se a famlia no acolher seus filhos e idosos, o Estado ter de faz-lo. A maioria dos preceitos do Direito de Famlia composta de normas cogentes sendo que s excepcionalmente, em matria de regime de bens, deixa o Cdigo margem autonomia da vontade. Pontes de Miranda Casamento: - Natureza jurdica - Teoria contratual, contratualista ou clssica (Caio M / Orlando G / Slvio R) o casamento um contrato. um pacto de vontades. - Teoria institucional ou institucionalista (Maria Helena Diniz / Hauriou) o casamento no um contrato, j que no h duas vontades na mesma direo com sentidos opostos (contrato de compra e venda, por exemplo) e no casamento as vontades e os sentidos esto na mesma direo. Essa teoria critica fortemente a teoria contratualista. O casamento dever ser rompido por vontade alheia s partes, em tese, enquanto no contrato ele poder ser por prazo definido ou indeterminado. Quando h celebrao de um contrato apenas as partes que com ele concordam que dele fazem parte, enquanto no casamento outras pessoas sero envolvidas sem que tenham necessariamente aderido a ele, tornando-se parente por afinidade, aceitando ou no o casamento. O casamento uma instituio social (conjunto de normas pr-definidas e pr-organizadas pelo Estado. Seus protagonistas apenas escolhem fazer parte destas normas). - Teoria ecltica (Planiol / Ripert) um contrato que tem um pouco de instituio social porque existem normas pr-definidas e pr-organizadas s quais deve-se aderir. contrato na formao (escolhe-se quando, com quem e o regime) e instituio quanto ao contedo (deve- se aderir s normas). Processo de habilitao ao casamento previsto no art. 98 da CR/88 e 30 do ADCT, exigido que o Juiz de Paz seja eleito junto com o Vereador. O casamento est previsto nos arts. 1511 e seguintes do CC e na lei de registro civil (6015/72). Casamento a unio entre homem e mulher visando constituio da famlia matrimonial e estabelecimento de auxlio mnimo. (nota-se que bem explicito a unio entre sexos diferentes). Casamento um contrato bilateral e solene, pelo qual um homem e uma mulher se unem indissoluvelmente, legitimando por ele suas relaes sexuais, estabelecendo a mais estrita comunho de vida e de interesses e comprometendo-se a criar e a educar a prole que de ambos haver. Clvis Bevilacqua
Habilitao arts, 1525 a 1532 Idade arts. 1517 a 1520 16 anos para homens e mulheres. possvel antecipar a idade, com autorizao judicial. Caractersticas: liberdade de escolha a ausncia de escolha pode levar anulabilidade do casamento, se manifestado no prazo de 4 anos. - Solenidade o ato mais solene do Direito. O segundo o testamento. - diversidade de sexos Princpios: - liberdade de constituio ningum pode se casar de forma obrigatria. - Monogamia no Brasil s permitido o casamento, no mesmo espao do tempo, com uma nica pessoa. possvel casar-se e divorciar-se por diversas vezes. - Dissolubilidade pode ser dissolvido pelo divrcio. Celebrao art 1534 Deveres conjugais 1566 Fidelidade recproca, vida em comum no domiclio conjugal (exceto o que prev o art 1569 , mtua assistncia, sustento, guarda e educao dos filhos e respeito e considerao mtuos. Impedimentos matrimoniais tornam nulo o casamento (art 1521, 1522 quem pode opor-se e 1549) Barreiras impostas pela lei realizao de um casamento e que, desprezadas pelos nubentes, provocam do ordenamento jurdico uma sano de maior ou menor eficcia. Slvio R. Causas suspensivas art 1523 podem adquirir casamento, desde que no regime obrigatrio de separao de bens. O casamento no nulo e nem anulvel apenas impe-se o regime obrigatrio de separao de bens. Oposio (quem pode opor-se) art 1524 Casamento entre parentes em 3 grau: - Lei 5.891/73 - Decreto lei 3200/91 Impedimentos matrimoniais C C B 1916 C C B 2002 Impedimentos absolutamente dirimentes (art. 183, I a VIII) art 1521(tornam nulo o casamento) impedimentos matrimoniais Impedimentos relativos dirimentes (art. 183, IX a XII) art 1550 tornam o casamento anulvel causas de anulabilidade Impedimentos impedientes art 1523 causas suspensivas Regime de bens obrigatrio art 1641 Regime de bens o estatuto que disciplina as consequncias patrimoniais em virtude do casamento. As partes possuem a liberdade de escolher qual regime, exceto no caso de separao de bens. (art. 1641). Caso as partes se silenciem ou tenham um contrato pr-nupcial anulado a lei estabelece um regime padro, atualmente o de separao de bens. O casal pode mudar de regime caso possuam um motivo justo, consensual entre as partes e autorizao judicial. Temos 4 regimes pr-definidos, mas as partes podem criar um novo regime, o pacto pr- nupcial de natureza patrimonial deve ser feito por escritura publica e s vale se ocorrer o casamento. (Essa coisa de indenizar caso traia no existe no Brasil). Regime de comunho parcial: Divide tudo que foi comprado aps o casamento (com suas respectivas divises). Comunho universal: divide tudo com as excees. No se divide: * Herana (mas se fizer alguma benfeitoria divide o valor da benfeitoria). * Dividas (s se contradas em beneficio comum). * Doao para um dos cnjuges *Ato ilcito *Bens pessoais e profissionais *Salrio Causas de anulabilidade art 1550-VI trata-se de incompetncia relativa de algum oficial do cartrio que no seja a pessoa correta para substituir o Juiz de Paz. Se celebrado por pessoas comuns o ato inexistente (mais que anulvel). Prazos ART 1555 E 1560 Erro essencial ART 1557 - Esponsais compromisso de casamento entre pessoas de sexos diferentes para que se conheam melhor antes do casamento. Antigamente eram contratos entre famlias para que os filhos se unissem em casamento e eram registrados em cartrio e podia gerar indenizao por perdas e danos pelo descumprimento. Foi extinto em 1890, no Brasil. Atualmente corresponde ao noivado, que o perodo entre o namoro e o casamento. Mas no h indenizao em caso de rompimento, exceto se houver prejuzo de uma das partes. (ex. Festa j paga, etc).
Espcies de casamento - casamento putativo (ART 1561, 1 E 1563) o casamento nulo ou anulvel mas que fora contrado de boa-f por um ou por ambos nubentes. Os efeitos do casamento correm em relao ao nubente e terceiros de boa-f. Putativo quer dizer imaginar/pensar, neste caso que est tudo ok!!! - casamento civil (ART 1534) o realizado pelo juiz de paz ou por oficial de registro civil mediante prvio processo de habilitao. - casamento religioso (ART 1515E 1516) a lei no exige que o casamento seja realizado antes no civil mas o casamento s no religioso gera apenas unio estvel e seu posterior registro poder ter seus efeitos retroagidos data do casamento religioso. - casamento por procurao (ART 1542) possvel, desde que por instrumento pblico, com finalidade especfica e com validade de 90 dias. Uma das partes no poder representar a outra e no poder haver procurador nico. Para cada parte dever indicar seu procurador. - casamento em caso de molstia grave (ART 1539) - casamento inexistente aquele que conteria um defeito mais que grave (gravssimo) tornando-o mais que nulo (inexistente). Apenas existe na doutrina, no estando previsto em lei, e contem 3 possibilidades, que so o casamento entre pessoas do mesmo sexo, casamento em que no h manifestao livre da vontade ou que a vontade seja manifestada em sentido negativo (ART 1538) e casamento celebrado por autoridade ou pessoa absolutamente incompetente. - casamento consular (ARTY 7,2 DA LICCB E 18,3 E 1544DO CCB) o consulado faz a emisso de certides e registros civis de brasileiros no exterior. O consulado tambm celebra casamentos desde que observadas as legislaes brasileiras. o casamento de brasileiros celebrado no exterior e celebrado pelo Cnsul. Tambm o casamento de dois estrangeiros no Brasil, perante a representao consular do pas dos mesmos. Apenas celebra-se este tipo de casamente entre pessoas de mesma nacionalidade. Outros casos devem ser registrados nos cartrios da localidade onde os nubentes se encontram. Ainda que um dos nubentes seja brasileiro, devero casar-se em cartrio da localidade de residncia.
- casamento nuncupativo ou in extremis (ART 1540) pode ser celebrado por qualquer pessoa na presena de seis testemunhas, devendo as mesmas comparecer perante juiz de direito para confirmar a realizao do casamento, que ser declarado por sentena. Somente pode existir em casos extremos, em que haja risco de vida (urgncia) de uma das partes, que devem estar em condies e confirmarem a vontade. A sobrevida no altera a condio de casado do enfermo recuperado. - casamento em caso de molstia grave (ART 1539) o casamento realizado por vontade das partes, estando uma delas enfermas e haver a habilitao. Se houver piora do enfermo, um oficial do cartrio comparecer ao hospital ou local de recuperao do enfermo e, na presena de duas testemunhas, realizar o casamento antecipadamente.
Das provas do casamento - prova especfica ou direta (ART 1543) a cpia do registro existente no cartrio (certido do casamento) - meios subsidirios (ART 1543) ao de prova de casamento, que busca a reconstituio de uma relao conjugal legtima ou de convivncia, podendo se dar por fatos, fotos, cartes postais, carteira de clube, etc... - prova indireta - posse de estado de casados (ART 1545) apresentao pblica de unio estvel como casados (marido e mulher), sem que haja como fazer a certificao. Sendo necessrio se propor uma ao de prova de casamento. O documento de casamento pode ter desaparecido e o cartrio no existir mais, por exemplo. - in dubio pro matrimonio (ART 1547) se nenhum dos dois acima for casado com outra pessoa, na dvida do casamento entre eles, opta-se pelo casamento (realidade dos fatos e no oposio) - efeitos retroativos (art. 1546) na ao de prova de casamento, uma vez reconhecido, os efeitos retroagem data mencionada na sentena como data provvel de realizao do casamento. Efeitos do casamento Sociais e pessoais emancipao, criao do parentesco por afinidade, constituio da famlia matrimonial, estabelecimento de direitos e deveres (ART 1566), nome (ART 1565). Patrimoniais Regime de bens, obrigao alimentar, bens de famlia (1711 A 1722) Regimes de bens Princpios (ARTS 1639 A 1647) - princpio da multiplicidade dos regimes comunho parcial de bens, comunho universal de bens, participao final nos aquestos (antigo regime total de dote) e separao de bens. Estes so os regimes que figuram na lei sendo possvel criar um regime por acordo entre as partes, de forma livre (percentual, bens que devem ficar com cada parte, etc...), e so chamados pactos pr-nupciais. Princpio segundo o qual a lei coloca disposio dos nubentes quatro regimes e coloca a elas a possibilidade das fazerem seu prprio regime. - princpio da livre estipulao princpio segundo o qual os contraentes so livres para escolherem o regime que melhor lhes atenda. Exceo para aqueles que esto obrigados ao regime de separao de bens (ART 1641) - princpio da mutabilidade se houver consenso entre as partes, alegao de motivo justo e autorizao judicial, elas podero pedir, durante o casamento ou ao longo dele, a alterao do regime de casamento (art. 2039 o regime de bens dos casamentos contrados na vigncia do cdigo de 1916 o por ele estabelecido com base neste artigo uma corrente doutrinria entende que a estes casamentos no se aplica este princpio. Para outra corrente, pode mudar sim, j que este artigo implica em manter as regras anteriores de acordo com o regime adotado mas nada impede a sua alterao)
- princpio do regime legal princpio segundo o qual a lei estabelece um regime padro para o caso de silencio das partes ou para o caso do pacto pr-nupcial for considerado nulo ou for anulado (comunho parcial de bens). Alguns autores dizem que o casamento uma relao de trato sucessivo, j que se renova todos os dias.
Regime de bens: Estatuto que disciplina as consequncias patrimoniais em virtude do casamento. - atos permitidos em qualquer regime de bens (ART 1642) inciso, v complicado - vedaes em qualquer regime de bens (ART 1647),inciso ,II inconstitucional
- regime de comunho parcial de bens (ART 1658 E SS)dividi o que adquiriu depois do casamento. bens excludos da comunho (ART 1659) bens comunicveis (ART 1660) - regime de comunho universal de bens (ART 1667 E SS) bens incomunicveis (ART 1668) bens comunicveis (ART 1667) - dvidas (ART 1664) para todos regimes -s divida contrada em proveito do casal :para os dois - separao de bens (ART 1687-1688) Pacto pr nupcial 1653 E ss no direito brasileiro s serve para fazer disposio de ordem patrimonial. Se no estiver satisfeito com os modelos disponveis, poder criar seu prprio regime de bens. Normalmente serve para quem tem grande patrimnio ou tenha viso de t- lo no futuro. feito por escritura pblica no cartrio de notas. Se o regime escolhido no for o legal (comunho parcial de bens), necessrio fazer o pacto pr-nupcial. Este pacto s vale entre as partes, quando registrado no cartrio de notas. Para ter validade contra terceiros (oponvel a terceiros/erga omnes), deve ser registrado no cartrio de registro de imveis com circunscrio na regio onde os noivos residiro.. ilcio civil uma ao ou omisso que causa danos a terceiros. Separao e Divrcio: Banco de Imagem - close-up, famlia, diviso, divrcio, decreto, documento. fotosearch - busca de fotos, imagens e clipart Sociedade conjugal X vnculo conjugal uma fico jurdica, j que criada artificialmente pelo direito. Assim tambm o so a adoo e a pessoa jurdica. O direito cannico tambm criou uma fico jurdica que so a sociedade conjugal e o vnculo conjugal. A sociedade conjugal pode ser rompida mas o vnculo conjugal no o pode, exceto pela morte ou por separao autorizada pela igreja. Quem separado judicialmente no pode se casar novamente (civilmente) porque ainda permanece o status de casado. necessrio converter a separao em divrcio, extinguindo-se o vnculo conjugal, para que possa contrair novo matrimnio. Ver art 1571. Art 1572 caput separao sano era pedida a qualquer tempo quando havia desrespeito a um dever conjugal. 1 separao falncia 01 ano separao de fato aquela separao que existe pela falta de convivncia e que no foi alegada judicialmente (separao de direito). 2 separao remdio 02 anos de doena mental do outro cnjuge manifestada durante o casamento de cunho provvel. Art 1573 exemplificativo rol exemplificativo de atitudes que poderiam dar ensejo separao sano. Art 1574 por mtuo consentimento aps 1 ano de casamento. Divrcio art 1580 a separao judicial chegou ao Brasil em 1.890. O divrcio s chegou ao Brasil em 1.977, com a lei 6.515/77. Divrcio rompe o vnculo conjugal e a separao judicial no o rompe. - divrcio direto aps 2 anos de separao de fato. - divrcio indireto ou por converso baseado na separao judicial concedida h mais de um ano. Poderia ser tambm por converso da concesso da separao de corpos, aps 1 ano da data da concesso da cautelar. Indireto - 1 ano separao judicial - 1 ano cautelar separao de corpos Cautelar de separao de corpos art 888 IV CPC Aps EC 66/2010 - divrcio litigioso - divrcio consensual - judicial - administrativo (lei 11.441/2007) aquele feito no cartrio de notas.
Separao X Divrcio Separao de fato (ruptura da convivncia de maneira informal. No h nenhuma providncia judicial. No h interferncia do judicirio. No rompe o vnculo conjugal e nem a relao conjugal, formalmente) X abandono de lar ( uma violao de um dever conjugal. A pessoa some e no diz pra onde vai, no prestando assistncia a filhos, esposa, etc...) X separao de corpos ( medida cautelar, pedida judicialmente, devendo ser provada fumus boni iuris e periculum in mora. Tem por objetivo afastar perigo apresentado por um dos cnjuges) (art. 888, IV CPC) Separao de fato no mesmo lar possvel, quando as pessoas moram no mesmo lar conjugal, dormindo os cnjuges em quartos separados, sendo possvel inclusive pedido de alimentos. Venosa defende este tipo de separao de fato. A culpa e a separao no divrcio ART 1578-1704 - Pessoas separadas judicialmente No tm o estado civil de divorciado, dependendo de autorizao judicial para converso em divrcio. - partilha de bens (ART 1575X1581) As pessoas podem se divorciar e fazer um condomnio dos bens, fazendo um processo exclusivo de partilha de bens, caso sintam necessidade futura. A partilha dos bens era obrigatria na separao mas no no divrcio, por isso os arts. 1575 e 1581. O STJ procurou uma justificativa para isso, com a edio de uma smula, mas sem sucesso. Efeitos do divrcio - sociais e pessoais - Nome (ART 1578) pode ser alterado pelo divrcio ou pela separao judicial. - Impossibilidade de reconstituio (ART 1579) s vale para o divrcio, j que na separao possvel reconstituir a sociedade conjugal. - Guarda dos filhos / direito de visitas vale para a separao e para o divrcio. A preferncia para guarda de quem tem mais condies financeiras, psicolgicas, patrimoniais, etc... - Mudana do estado civil com a separao j se muda (a pessoa passa a ser separada judicialmente) e com o divrcio tambm h mudana do estado civil (divorciado). - Patrimoniais: - finalizao do regime de bens aplica-se na separao judicial ou divrcio - alimentos pode ser pela separao ou pelo divrcio - finalizao do direito sucessrio deixam de existir tanto na separao quanto no divrcio.
ART 1830 aps dois anos de separao de fato um cnjuge no mais herdeiro do outro. Concubinato e unio estvel
CCB 1916 CCB 2002 183, VII no poderiam se casar o cnjuge adultero com seu co-ru, aps a condenao. No h correspondente 248, VI o homem casado ou mulher casada podem reivindicar os bens que o cnjuge tenha doado a seu concubino. 1642 V 550 1177 na doao acima, pode ser pleiteada a revogao at dois anos aps o divrcio. 550 1801III 1474 o concubino(a) no pode ser beneficirio de seguro de vida. 793 1719 probe a mulher ou homem casados de deixar, por testamento, herana para o concubino(a). 1801 III o estado de um homem e uma mulher que vivem juntos durante um tempo mais ou menos longo, sem serem legalmente casados. Mrio da Costa Neves Revista Justia do Direito a entidade familiar formada por um homem e uma mulher com vida em comum, por perodo que revele estabilidade e vocao de permanncia com sinais claros, induvidosos de vida familiar e com uso comum do patrimnio. - TJRJ, 667 p.1723
Concubinato puro, leal ou prprio (unio estvel) aquele existente entre pessoas que no possuam impedimento para o casamento, incluindo com o passar do tempo, os separados judicialmente e os separados de fato. Atualmente tratado como unio estvel e os cnjuges so conhecidos como conviventes ou companheiros. Ver smula 37/STF.
Concubinato impuro, desleal ou imprprio ( Concubinato ) aquele existente entre pessoas que possuam impedimento(art1521) para o casamento. Atualmente conhecido simplesmente como concubinato e os cnjuges so conhecidos como concubinos. Concubinato lato sensu ( o puro ou impuro) e stricto sensu (era aquele que a lei visava proteger poca, portanto o puro e atualmente a unio estvel) A unio estvel em outros pases na Amrica Latina existem diversos pases que tratam do assunto, porm s protegem o concubinato puro.
Regime de bens (art 1725) se no houver acordo pr nupcial equipara-se comunho parcial de bens. O acordo pr nupcial pode ser feito de prprio punho e levado ao cartrio simplesmente para reconhecimento das firmas. Deveres entre companheiros os mesmos da relao conjugal matrimonial art 1625. A Unio Estvel e a CR/88 para o concubinato puro ou simplesmente unio estvel e est previsto no art. 226. As leis 8971/94 e 9278/96 Direitos sucessrios (art 1790) Meao Direito real de usufruto Direito real de habitao Smulas (380con.impuro) e 382/STF a unio estvel deve ser tratada como uma sociedade de fato, com partilha do que foi adquirido com o esforo comum, em caso de dissoluo. A unio estvel pode ser comprovada mesmo que as partes no vivessem sob o mesmo teto. Atualmente essas sumulas somente so aplicadas ao concubinato impuro e na unio civil entre pessoas do mesmo sexo. Consequncias do concubinato impuro em relao aos filhos, os direitos so os mesmos dos demais filhos do pai e da me. O concubinato impuro no gera alimentos concubina, sendo- lhe possvel to somente reaver sua parcela nos bens adquiridos pelo casal. Algumas mulheres entram na justia do trabalho, alegando que eram empregadas de seus concubinos e algumas ganham a ao. Unio Estvel X namoro Prazo para Unio Estvel cada caso analisado individualmente mas a lei antes previa o prazo de 5 anos. O juiz decidir, com base nas provas, se est ou no configurada a unio estvel. A unio civil entre pessoas do mesmo sexo o art 1514 trata o sentido de que o casamento se d entre o homem e a mulher. A constituio no prev explicitamente essa questo. Ao de dissoluo de unio estvel no existe divrcio na unio estvel. O processo correto a ao de dissoluo de unio estvel. Leis 7036/44 Acidente do Trabalho smula 35/STF 4242/63 exigia responsabilidade judicial mesmo antes do CCB j existia a diferenciao entre o concubinato puro e impuro. Lei 883/49 em vigor at 1988. O homem casado era impedido de ser ru numa ao de investigao de paternidade. O reconhecimento de filhos somente poderia se dar em testamento ou se houvesse separao de fato h pelo menos 5 anos, ou separao judicial.
Lei 6015/73 art. 57 registros pblicos a companheira podia pedir que fosse acrescentado em seu nome o sobrenome do companheiro, desde que, em virtude do estado civil de algum deles (separao judicial, j que no existia divrcio), no pudessem se casar.