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Repartição de competências,
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Licenciamento e Estudo
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Prévio de Impacto Ambiental
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TE
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Sílvia Cappelli
SO
Procuradora de Justiça, MP/RS
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B
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A
TO
REPARTIÇÃO DE
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IR
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COMPETÊNCIAS
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VO
SI
CONSTITUCIONAIS EM
N
TE
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MATÉRIA AMBIENTAL U
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Competência
EI
IR
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VO
“é a faculdade juridicamente atribuída
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a uma entidade ou a um órgão para
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emitir decisões. Modalidade de poder
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Quanto à Extensão
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• Exclusiva - é a atribuída a uma
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entidade com exclusão das demais
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Ex.: art. 21, XXIII - competência
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VO
exclusiva da União para explorar serviços
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e instalações nucleares
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• Privativa - é a enumerada como da
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parágrafo único
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• Comum, Cumulativa ou Paralela -
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campo de atuação comum a várias
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entidades. Federalismo cooperativo.
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Os verbos indicam ação. Cada ato
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normativo vige em seu território
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restritiva
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• Concorrente - possibilidade de dispor
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sobre o mesmo assunto por mais de uma
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entidade - Prevalência das normas da União
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porque gerais
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Ex.: art. 24 (competência legislativa)
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• Suplementar - poder de formular normas
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que desdobrem o conteúdo de princípios ou
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normas gerais ou que supram a ausência ou
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omissão (vácuo)
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da competência concorrente
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Bens e Atividades na CF
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Competência Comum
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• Art. 23, VI - proteger o meio ambiente e
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combater a poluição – exercício do poder
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de polícia administrativo, criação de
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Unidade de Conservação, licenciamento
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ambiental
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Bens e Atividades na CF
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Competência Concorrente
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• Art. 24, VI – tanto a União quanto os
IR
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Estados podem legislar sobre: caça,
VO
SI
fauna, pesca, florestas
N
TE
• Art 24, V – produção e consumo – leis
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estaduais de agrotóxicos do PR e RS
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Outras Novidades
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TO
EI
• Mineração: art. 225, § 2º - exigiu a
IR
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recuperação. Decreto 97.632/89 (PRAD)
D
VO
• Espaços territoriais especialmente
SI
N
TE
protegidos: art. 225, § 1º, III – depois de
IN
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criados, só podem ser suprimidos ou
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Ação Popular)
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Outras Novidades
A
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EI
• Energia Nuclear: art. 21, XXIII – exclusiva
IR
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da União, responsabilidade objetiva,
D
VO
localização da usina mediante previsão
SI
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expressa em Lei Federal (art. 225, § 6º);
IN
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CE exige plebiscito (art. 256)
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Matéria Polêmica
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Há competência PRIVATIVA DA UNIÃO para
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legislar sobre: art. 22, CF
TO
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IV - águas
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XI – trânsito e transporte
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VO
XII – jazidas, minas
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TE
Essas matérias também estão previstas
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indiretamente como competência concorrente
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no art. 24, VI – defesa do solo e dos recursos
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Jurisprudência
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AGROTÓXICOS
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• Art 24, V – produção e consumo – leis estaduais
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de agrotóxicos do PR e RS
TO
(ADIN 384-4-PR, Moreira Alves,
EI
DJ 14.6.91)
IR
D
• EMENTA: .... No caso, tendo em vista o maior âmbito de competência
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concorrente e comum que os artigos 23 e 24 da atual Constituição
VO
deram aos Estados-membros no que diz respeito ao cuidado da saúde,
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N
à proteção ao meio ambiente, ao combate à poluição, às normas sobre
TE
IN
produção e consumo, bem como à proteção e defesa da saúde, para se
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verificar se a Lei estadual em causa é, ou não, inconstitucional por
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invasão de competência da legislação federal, é mister que se faça o
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• Lei Estadual do RS que determina o
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registro do agrotóxico no órgão ambiental
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estadual - Exigência já constante na
IR
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legislação federal (Lei de Agrotóxicos) -
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Constitucionalidade da legislação estadual
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- Competência concorrente entre União e
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Estados - Art. 23 e 24 da CF - Herbicida Aura
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produzido pela BASF - Emprego na cultura do arroz -
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• Legislação municipal que proibia o uso e a
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comercialização do herbicida 2,4 d -
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Inconstitucionalidade - Ausência de
IR
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competência do município para legislar
D
VO
sobre o uso e o armazenamento de
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agrotóxicos, seus componentes e afins -
IN
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Interesse nacional - Competência da União
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28/06/04).
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QUEIMADAS
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• Histórico no RS:
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– Até 1995: 04 Leis municipais que permitiam o
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uso do fogo para atender peculiaridades locais
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(Municípios de Maximiliano de Almeida, Bom
D
VO
Jesus, Lagoa Vermelha, Jaquirana) - ADINs do
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MP - Todas procedentes
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– 2000: Lei Estadual nº 11.498/00, que alterava o
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• Fundamento jurídico das ADINS
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– ofensa à função social e ambiental da propriedade
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– direito fundamental ao ambiente equilibrado que
EI
IR
proíbe de modificá-lo via Emenda Constitucional
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– ofensa aos princípios da própria Constituição
VO
Estadual (arts. 251, § 1º, 8, 10 e 13, inc. V)
SI
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– violação aos princípios da precaução e prevenção
IN
SO
– proibição de retrocesso social via Emendas
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Constitucionais (direito fundamental)
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territoriais do município
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ESTAÇÕES DE RÁDIO-BASE
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• Município de Porto Alegre
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– Legislação: exige licenciamento municipal,
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estabelece limites de exposição humana a campos
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IR
eletromagnéticos mais rígidos que a Resolução da
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ANATEL, distância mínima de 5 m do eixo da torre até
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VO
as divisas do imóvel, distância horizontal mínima de
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50 metros de hospitais, escolas, creches, centros de
TE
IN
saúde, etc.
SO
– Promotoria de Justiça de Defesa do Meio
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• Fundamentação jurídica das ACP’s
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– constitucionalidade da lei municipal: competência
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legislativa - Art. 30, inc. I, da CF
TO
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– lei municipal pode fixar padrões mais rígidos que
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os estabelecidos em lei federal: princípio da
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precaução em face do risco de lesão à saúde
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pública
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SO
– competência jurisdicional da justiça estadual:
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– AÇÃO CAUTELAR: Brasil Telecom Celular S/A x
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Município Porto Alegre: empresa de telefonia
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ajuizou ação cautelar - desnecessidade de
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licenciamento municipal em face de existência da
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autorização da ANATEL.
EI
IR
D
• TJ/RS: Legitimidade da legislação
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VO
municipal que exige o licenciamento das
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Erb’s - Insuficiência da autorização da ANATEL -
IN
Legitimidade do Município para legislar sobre o
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ordenamento territorial da ocupação do solo
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j. em 06/04/05)
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POLUIÇÃO SONORA
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• Legislações municipais que dispõem sobre
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ruídos, sons excessivos ou incômodos - Fixação
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EI
de limites superiores aos previstos na legislação
IR
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federal
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VO
• Tribunal de Justiça do RS
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– Até 1997: Procedentes as ações - Direito ao meio
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ambiente ecologicamente equilibrado - Poluição
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federais
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– Após 1998: 03 Adins do MP/RS (Municípios de Novo
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Hamburgo, São Lourenço e Torres) - Improcedentes -
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Constitucionalidade da legislação municipal -
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TO
Limites de emissão sonora - Interesse local -
EI
Municípios podem suplementar legislação estadual -
IR
D
Artigo 30, II, da Constituição Federal (Proc.
E
D
VO
598448355, 70000697003 e 70004993143)
SI
• Caso do Município de Torres
N
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– Adin improcedente pelo TJ/RS
SO
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– ACP contra o Município (controle de
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EI
IR
ALGUMAS REFLEXÕES
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SOBRE MODELO
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DE
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GESTÃO AMBIENTAL BRASILEIRO
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Quanto às competências
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EI
• Indefinição das competências e ausência de
IR
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coordenação do SISNAMA
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VO
SI
N
• Definição de competência (Judiciário) pelo critério da
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IN
dominialidade enquanto os órgãos ambientais
SO
(Resolução CONAMA 237 e proposta de LC) o fazem
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abrangência dos impactos
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Público
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Quanto ao modelo de licenciamento
IE
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A
TO
EI
IR
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• Visão reducionista, atrelando a avaliação de impactos
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ao licenciamento ambiental
VO
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N
TE
• A avaliação de projetos de forma invididualizada -
IN
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ausência de informação sobre a capacidade de suporte
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do meio ambiente e avaliação dos efeitos sinérgicos
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•
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• Audiências públicas limitadas ao estudo de
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impacto ambiental
TO
EI
IR
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• Ausência real de alternativas de localização no
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VO
EIA
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• Falta de indepedência da equipe multidisciplinar
SO
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de mecanismos/iniciativas de responsabilização
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Ó
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TE
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IA
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SO
IN
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SI
VO
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D
IR
AMBIENTAL
EI
TO
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LICENCIAMENTO
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IE
N
TA
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TA
N
CONCEITO
IE
B
M
A
TO
EI
• “Procedimento administrativo pelo qual o órgão
IR
D
ambiental competente licencia a localização,
E
D
VO
instalação, ampliação e a operação de
SI
empreendimentos e atividades utilizadoras de
N
TE
recursos ambientais consideradas efetiva ou
IN
SO
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
U
R
qualquer forma, possam causar degradação
C
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C
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N
IE
PREVISÃO LEGAL
B
M
A
TO
EI
IR
D
E
D
• Arts. 9º e 10, Lei 6.938/81
VO
SI
• Arts. 17 e 19, Dec. 99.274/90
N
TE
• Arts. 55 a 70, Lei Estadual 11.520/00
IN
• Resolução CONAMA 237/97SO
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TA
Princípios
N
IE
B
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TO
EI
• Supremacia do interesse público na
IR
D
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proteção ambiental
D
VO
• Consideração da variável ambiental na
SI
N
TE
tomada de decisões
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• Publicidade SO
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• Legalidade
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D
• Moralidade
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• Eficiência
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TA
• Prevenção
N
IE
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M
A
TO
• Precaução
EI
IR
D
E
D
VO
• Poluidor-pagador
SI
N
TE
IN
• Desenvolvimento sustentável
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D
empresa
A
-M
A
PI
Ó
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C
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TA
Funções
N
IE
B
M
A
TO
EI
• Controle de atividades utilizadoras de recursos
IR
D
ambientais, efetiva ou potencialmente
E
D
VO
poluidoras
SI
N
TE
IN
• Identificação de riscos
SO
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atividade
A
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A
PI
Ó
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C
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TA
N
IE
B
M
A
TO
EI
• Internalização dos custos com prevenção
IR
D
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e reparação de danos
D
VO
SI
N
TE
• Obrigação ao monitoramento e renovação
IN
de tecnologias SO
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D
compensatórias de danos
A
-M
A
PI
Ó
33
C
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N
IE
B
M
• Demarcação do limite de tolerância para
A
TO
emissão de poluentes
EI
IR
D
E
D
• Criação de presunção relativa de inexistência de
VO
SI
dano (tendência jurisprudencial)
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TE
IN
SO
• Presunção de dano ambiental pela violação da
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sustentável
-M
A
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Ó
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TA
N
Etapas ou fases do Licenciamento
IE
B
M
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TO
EI
IR
Licença Prévia: localização e projeto (arts.
D
E
D
8º, I, Res. CONAMA 237 e 9º, Res CONSEMA 38)
VO
SI
• Validade: máximo 5 anos (federal)
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TE
IN
SO
• Licença de Instalação (arts. 8º, II e 10)
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TA
COMPETÊNCIAS
N
IE
B
• Matéria polêmica
M
A
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• Dificuldades de aplicação que decorrem da
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IR
ausência do federalismo cooperativo e da
D
E
coordenação do SISNAMA
D
VO
• Jurisprudência titubeante com relação à
SI
N
atribuição para o licenciamento com reflexos na
TE
IN
competência jurisdicional
• SO
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Superposição indevida de atuação no
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Judiciário
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IA
R
•
TE
Tendência à centralização
A
-M
• Reflexo na jurisdição
A
PI
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COMPETÊNCIA DO IBAMA
N
IE
B
M
A
• IBAMA – Autarquia Federal criada pela Lei n° 7.735,
TO
EI
22.2.89. Órgão executor federal do SISNAMA (art. 6°,
IR
IV)
D
E
D
VO
• O IBAMA possui duas ordens de competência:
SI
N
• Originária: obras com significativo impacto ambiental
TE
IN
de âmbito nacional ou regional (§ 4° do art. 10 da Lei
SO
6938/81 e art. 4°, da Res. CONAMA 237/97)
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C
L
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO
TA
N
IE
IBAMA
B
M
A
TO
EI
• Impacto Ambiental Regional - “é todo e qualquer impacto
IR
D
ambiental que afete, diretamente (área de influência direta do
E
projeto) no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados”
D
VO
(art. 1°, IV, da Res. 237)
SI
N
TE
• Significativo impacto ambiental, de âmbito regional, para fins
IN
de licenciamento, é o que afeta dois ou mais Estados, enquanto que
SO
o de âmbito nacional, afeta além fronteiras do Brasil
R
U
C
O
D
L
IA
R
TE
A
-M
A
PI
Ó
38
C
•
L
“Compete ao IBAMA o licenciamento a que se refere o art. 10 da Lei
TA
n° 6938/81, de empreendimentos e atividades com significativo
N
IE
impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
B
• I - localizadas ou desenvolvidas no Brasil e em país
M
A
limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental, na
TO
zona econômica exclusiva* em terras indígenas e em
EI
IR
unidades de conservação do domínio da União;
D
E
• II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais
D
VO
Estados;
SI
• III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os
N
TE
limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;
IN
• IV – destinados a ...(energia nuclear)
• SO
R
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber”
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39
C
L
TA
N
Competência supletiva do IBAMA
IE
B
M
A
TO
EI
• “A supletividade da atuação do IBAMA limita-se a
IR
D
atender aspectos secundários do licenciamento. Não
E
D
pode o órgão federal discordar da licença concedida pelo
VO
órgão estadual e, na vigência desta, embargar obras,
SI
N
etc. Isso só pode ocorrer se o órgão federal demonstrar
TE
IN
que a licença estadual está eivada de vício. A
SO
observância desse parâmetro é fundamental para a
U
R
existência do SISNAMA” (Paulo de Bessa Antunes, Dir.
C
O
40
C
L
TA
Jurisprudência supletividade da
N
IE
B
atuação do IBAMA
M
A
TO
EI
• Ap Cív nº 000.234.578-3/00 Des. Brandão Teixeira TJMG .02 De
IR
Abril De 2002.
D
E
• “... Deve-se considerar, contudo, que o poder de polícia do IBAMA é
D
VO
de ordem supletiva, ou seja, o IBAMA deve atuar a partir do
momento em que o órgão estadual ou municipal não age. O
SI
N
licenciamento ambiental cabe ao IBAMA somente no caso de
TE
atividades e obras com significativo impacto ambiental, de âmbito
IN
nacional ou regional (Lei n. 6938/1981, art. 10, parágrafo 4º)”
SO
• Agravo De Instrumento Nº 2002.01.00.035559-2/MG –
R
U
TRF1a região. Rel. Des. Fed. MARIA DO CARMO CARDOSO
C
Ambiental
A
-M
A
PI
Ó
41
C
• A regra é o licenciamento pelos Estados-Membros
L
TA
• O IBAMA tem competência originária para o licenciamento
N
IE
de atividades e empreendimentos de significativo impacto
B
M
ambiental de âmbito nacional ou regional
A
TO
• Impacto ambiental regional é aquele que afeta
EI
IR
diretamente no todo ou em parte o território de dois ou
D
mais Estados (art. 1º, IV, Res. CONAMA 237/97)
E
D
•
VO
A competência originária do IBAMA está explícita no art.
SI
4° da Resolução CONAMA 237/97
N
TE
• tendência jurisprudencial em reconhecer a competência
IN
SO
do IBAMA para o licenciamento de atividades que afetem
R
os bens de domínio da União (art. 20, CF)
U
C
42
C
L
TA
COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO ESTADUAL
N
IE
B
M
A
TO
Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito
EI
IR
Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e
D
atividades:
E
D
I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou
VO
em unidades de conservação de domínio estadual ou do
SI
Distrito Federal;
N
TE
II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas
IN
de vegetação natural de preservação permanente
SO
relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro
R
U
de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por
C
43
C
L
TA
COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO
N
IE
B
MUNICIPAL
M
A
TO
• Novidade da Resolução 237 – competência art.
EI
IR
23, CF
D
E
D
VO
SI
• Impacto local – art. 6° - não há definição
N
TE
IN
SO
• No CONSEMA se discute o conceito de impacto
R
U
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44
C
Requisitos para exercício das
L
TA
N
competências (todos os órgãos
IE
B
M
ambientais)
A
TO
EI
• Art. 20 CONAMA 237 – Conselho de Meio
IR
D
E
Ambiente, funcionários do quadro ou à
D
VO
disposição, legalmente habilitados
SI
N
TE
IN
SO
• Resolução CONSEMA 5/98 e 102/05
R
U
C
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D
L
IA
45
C
Meio Ambiente como bem jurídico
L
TA
N
autônomo
IE
B
M
A
• O art. 3º, inciso I, da Lei 6938/81 contém um
TO
EI
conceito biocêntrico de meio ambiente (afastando a
IR
D
concepção subjetivista)
E
D
• O art. 225, da CF, consagrou o meio ambiente
VO
como bem jurídico autônomo diferenciado dos
SI
N
recursos naturais que o compõe
TE
•
IN
O critério utilizado pela CF na repartição de
SO
competências é o da predominância do interesse
R
U
46
C
L
TA
Jurisprudência sobre competência no
N
IE
B
licenciamento
M
A
TO
EI
• A ausência de regulamentação constitucional
IR
D
sobre repartição da competência comum tem
E
D
gerado decisões antagônicas entre Tribunais
VO
•
SI
Judiciário - prevalência da dominialidade do
N
TE
recurso natural para definir a competência
IN
• Órgão ambientais - utilizam a magnitude dos
SO
R
impactos como critério definidor da competência
U
C
para licenciar
O
D
47
C
L
TA
A s s u n to N .º P r o c e s s o JF JE A r g u m e n to s d a d e c is ã o
C o n s tr u ç ã o d e H o te l A p e la ç ã o C í v e l e m O IB A M A n ã o c o n c e d e u lic e n ç a
N
IE
em zon a de M andado de X p a ra a c o n s tr u ç ã o não
p r o m o n tó r io ( A P P ) S e g u ra n ç a im p o r ta n d o se o ó rg ã o
B
2 0 0 0 .0 2 1 5 1 5 - 5 /S C a m b ie n ta l e s ta d u a l o te n h a
M
T R F 4 ª R e g iã o f e ito , e m s e tr a ta n d o d e A P P
A
s itu a d a em bem p ú b lic o
TO
( te r r e n o d a m a r in h a ) q u a lq u e r
a u to r iz a ç ã o p e lo ó rg ã o
EI
e s ta d u a l é n u la .
IR
C o n s tr u ç ã o d e H o te l E m b a rg o s F r e n te a o in te r e s s e n a c io n a l
D
e m á re a d e In f r in g e n t e s e m A C p r e s e n te , e n te n d e que a
E
p r o m o n tó r io c o m 1 9 9 8 .0 4 . 0 1 . 0 0 9 6 8 4 - X c o m p e tê n c ia p a ra o
D
lic e n ç a s e x p e d id a s 2 /S C lic e n c ia m e n to d e v e r ia t e r s id o
VO
p e la F A T M A e T R F 4 ª R e g iã o – j. a tr ib u íd a a o I B A M A .
a u s ê n c ia d e 1 8 /1 2 /2 0 0 2
SI
E IA / R IM A
N
L o te a m e n to C o n f lit o d e F r a u d e d e c o r r e n t e d e a lie n a ç ã o
TE
c la n d e s tin o e m á r e a C o m p e tê n c ia de á re a in te g r a n te do
in te g r a n t e d o 3 5 .3 3 5 /D F X p a tr im ô n io da U n iã o ,
IN
p a tr im ô n io d a U n iã o STJ c o n f ig u r a d a a o f e n s a a b e n s e
SO
j. 1 0 /1 2 /2 0 0 3 s e r v iç o s d a U n iã o s o b r e s s a i a
c o m p e tê n c ia d a J F p a r a o
R ju lg a m e n to d o f e ito .
U
E d if ic a ç ã o e m o r la R e c u r s o O r d in á r io C o m p e te a U n iã o d is c ip lin a r o
C
m a r ítim a c o m a lv a r á 1 3 .2 5 2 / P R X p a r c e la m e n to d o s o lo u r b a n o ,
O
m u n ic ip a l STJ d e ig u a l m o d o in c u m b ir á a o s
D
j. 1 9 /0 8 /2 0 0 3 E s ta d o s e x e rc e r o c o n tr o le
L
a m b ie n ta l p a r a e s ta b e le c e r o s
IA
ín d ic e s d e p o lu iç ã o to le r á v e is ,
R
cabendo ao m u n ic íp io a
TE
c o m p e tê n c ia s u p le t iv a .
E s ta b e le c im e n to A g ra v o d e E s ta b e le c im e n to c o m e r c ia l
A
C o m e r c ia l ( B a r ) e m In s tr u m e n to X c o n s tr u íd o e m á r e a s d e p r a ia s
-M
á r e a d e p r a ia e d u n a s 2 0 0 2 .0 4 . 0 1 . 0 5 6 3 6 1 - e d u n a s , A P P , p r o p r ie d a d e d a
9 /R S U n iã o e b e m d e u s o c o m u m d o
A
T R F 4 ª R e g iã o povo.
PI
j. 0 4 /0 6 /2 0 0 3
Ó
48
C
L
A s s u n to N .º P r o c e s s o JF JE A r g u m e n to s d a d e c is ã o
TA
P e s c a p r e d a t ó r ia e m C o n f lit o C o m p e tê n c ia E m r a z ã o d e o c r im e t e r s id o
N
r io in te r e s t a d u a l 3 8 .0 3 6 / S P X c o m e t id o em á g u a s d e r io
IE
STJ in t e r e s t a d u a l d e p r o p r ie d a d e d a
B
j. 2 6 / 0 3 /2 0 0 3 U n iã o , f ir m a - s e a c o m p e t ê n c ia
M
d a J F p a r a o c o n h e c im e n to d a
A
m a té r ia .
TO
P e s c a p e tr e c h o s C o n f lit o C o m p e tê n c ia C o n f lit o n e g a t iv o . C a s o e m q u e
p r o ib id o s e m r io d o - X n ã o s e a p r e s e n ta c ir c u n s tâ n c ia
EI
E s ta d o d e S P 2 9 5 0 8 /S P c o n v o c a d o r a d a c o m p e tê n c ia
IR
STJ da J u s t iç a F e d e r a l.
D
j. 1 1 / 1 0 /2 0 0 0 R e c o n h e c im e n t o da
c o m p e t ê n c ia da J u s tiç a
E
D
E s ta d u a l
O b r a d e im p la n t a ç ã o A g r a v o I n s tr u m e n t o E m p r e e n d im e n to lo c a liz a d o e m
VO
d e B a r r a g e m e U s in a 2 0 0 0 .0 1 . 0 0 . 1 3 6 7 0 4 - U n id a d e d e C o n s e r v a ç ã o d e
SI
H id r o e lé t r ic a e m 6 /G O X d o m ín io da U n iã o ,
N
U n id a d e d e T R F 1 ª R e g iã o c a r a c t e r iz a d o o in te r e s s e
TE
C o n s e rv a ç ã o j. 2 4 / 1 1 /2 0 0 3 ju r íd ic o d a U n iã o e m d e f e n d e r
s e u p a tr im ô n io .
IN
D e s m a ta m e n t o d e R e c u r s o E s p e c ia l A c o m p e t ê n c ia d a J F r e s t r in g e -
á r e a d e v e g e ta ç ã o d e 6 1 0 . 0 1 5 /T O X s e à s h ip ó te s e s e m q u e o s
SO
c e rra d o STJ c r im e s a m b ie n ta is são
R
j. 0 6 / 0 5 /2 0 0 4 p e r p e t r a d o s e m d e tr im e n t o d e
U
b e n s e s e r v iç o s o u in te r e s s e s
C
d a U n iã o o u d e s u a s a u t a r q u ia s
O
ou e m p re s a s p ú b lic a s , não
D
v is lu m b r a n d o q u a lq u e r
L
c ir c u n s t â n c ia q u e ju s tif iq u e a
IA
c o m p e t ê n c ia da JF p a ra
R
p r o c e s s a m e n t o e ju lg a m e n to
TE
d o f e ito .
D r a g a g e m d e r io c o m R e c u r s o E s p e c ia l Im p o n d o - s e a p a r t ic ip a ç ã o d o
A
lic e n ç a s e x p e d id a s 5 8 8 .0 2 2 /S C X IB A M A e a n e c e s s id a d e d e
-M
p e la F A T M A e STJ p r é v io E I A /R I M A , a a t iv id a d e d o
a u s ê n c ia d e j. 1 7 / 0 2 /2 0 0 4 ó rg ã o e s ta d u a l, in casu, a
A
E IA / R I M A F A T M A , é s u p le t iv a .
PI
Ó
49
C
A s s u n to N .º P r o c e s s o JF JE A r g u m e n to s d a d e c is ã o
L
A u to r iz a ç ã o p a r a R e c u r s o E s p e c ia l A u to r iz a ç ã o p a ra c o rte e
TA
c o r te e tr a n s p o r te d e 5 3 9 .1 8 9 /S C tr a n s p o r te d e v e g e ta ç ã o p e la
v e g e ta ç ã o STJ X F A T M A d e n a t u r e z a p r e c á r ia ,
N
(F A T M A /IB A M A ) e j. 1 1 /0 5 /2 0 0 4 p r e j u d ic a n d o A P P e p o s t e r io r
IE
p o s t e r io r a p u r a ç ã o d e in t e r v e n ç ã o a d m in is t r a t i v a do
B
d a n o a m b ie n t a l IB A M A .
M
A
R e v o g a ç ã o p e lo A g ra v o d e I B A M A m o d if ic o u e n t e n d im e n t o
TO
I B A M A d e lic e n ç a In s tru m e n to X e r e v o g o u a lic e n ç a c o n c e d i d a
c o n c e d i d a à p e s q u is a 2 0 0 3 .0 1 .0 0 .0 2 9 0 1 8 - a o a rg u m e n to d e q u e a á re a
EI
t é c n ic a d e a lg a s 7 /D F e r a d e r e le v a n t e in t e r e s s e p a r a
IR
c a lc á r ia s T R F 1 ª R e g iã o a p r e s e r v a ç ã o a m b ie n t a l c o m
j. 1 5 /1 2 /2 0 0 3 in t e n ç ã o d e c r ia ç ã o d e U n id a d e
D
d e C o n s e r v a ç ã o A m b ie n t a l.
E
In s ta la ç ã o d e R e c u r s o E s p e c ia l In a d e q u a ç ã o lo c a c i o n a l do
D
p e n it e n c iá r i a e 5 3 0 .4 3 4 /S C im ó v e l p r e v is t o p a ra a
VO
ir r e g u la r i d a d e s d e STJ X in s t a la ç ã o d a P e n it e n c iá r ia e
a t e r r o s a n it á r io j. 1 8 /0 5 /2 0 0 4 condenação p e lo M PF do
SI
h o s p it a l a r n o m e s m o E s ta d o de SC a p ro c e d e r
im ó v e l a tiv id a d e s n e c e s s á r ia s à
N
r e g u la r iz a ç ã o e
TE
d e s c o n t a m in a ç ã o do a te rro
IN
s a n it á r io h o s p i t a l a r e x is t e n t e n o
m e s m o im ó v e l.
SO
D e p ó s i t o d e m a d e ir a R e c u rs o X N ã o é a M a t a A t lâ n t ic a q u e
n a t i v a p r o v e n ie n t e d e E x tr a o r d in á r io in t e g r a o p a t r im ô n io n a c io n a l,
M a t a A t lâ n t ic a
R
3 0 0 .2 4 4 - 9 /S C b e m d a U n i ã o . P o r o u t r o la d o , o
U
STF in t e r e s s e d a U n i ã o p a r a q u e
C
j. 2 0 /1 1 /2 0 0 1 o c o r r a a c o m p e t ê n c ia d a J F
O
t e m d e s e r d ir e it o e s p e c í f ic o , e
D
in t e r e s s e g e n é r ic o da
IA
c o le t iv id a d e e m b o r a a í t a m b é m
in c lu í d o g e n e r ic a m e n t e o
R
in t e r e s s e da U n iã o ,
TE
c o n s e q u e n te m e n te a
A
c o m p e tê n c ia é d a J E .
-M
T ra n s p o rte d e H a b e a s C o rp u s X C r im e s a m b ie n t a is d e v e m s e r
m a d e ir a e m t o r a s e m 8 1 .9 1 6 -8 /P A , S T F j u lg a d o s p e la J E , n ã o s e n d o o
A T P F ( c r im e j. 1 7 /0 9 /2 0 0 2 fa to do IB A M A p ro m o v e r a
A
a m b ie n t a l) f is c a li z a ç ã o q u e im p lic a r ia n a
PI
c o m p e tê n c ia J F .
Ó
50
C
A s s u n to N .º P r o c e s s o JF JE A r g u m e n to s d a d e c is ã o
L
TA
A l v a r á d e p e s q u is a d e A g ra v o d e O b t e v e a lv a r á d e p e s q u is a d e
a r g il a c o m e x t r a ç ã o In s tru m e n to X a r g il a , m a s e s t a v a e x t r a i n d o
N
e s t e n d id a a o m in e r a l 2 0 0 3 .0 0 8 9 9 9 -3 /S C f e ld s p a t o sem lic e n ç a
IE
f e ld s p a t o e m A P P T R F 4 ª R e g iã o a m b ie n t a l f o r n e c id a p e la
B
j. 0 3 /1 1 /2 0 0 3 FATM A.
M
A fro n ta a A D IN 2 .3 9 6 -9 /M S X A o d is p o r s o b r e n o r m a s g e r a is
A
c o m p e tê n c ia STF d e c o m e r c ia li z a ç ã o d e p r o d u t o s
le g is la t i v a j. 0 8 /0 5 /2 0 0 3 à b a s e d e a m ia n t o , m a t é r ia
TO
c o n c o r r e n te d a U n iã o d is c ip lin a d a p o r m e io d e l e i
EI
p a r a e d it a r n o r m a s n o f e d e r a l, o le g is la d o r o r d i n á r i o
c a s o e s p e c í f ic o d o d o E s ta d o d o M S e x a c e rb o u a
IR
a m ia n t o e s u a s c o m p e tê n c ia l e g is la t iv a
D
v a r ie d a d e s . c o m p le m e n t a r que lh e fo ra
E
a t r ib u í d a p o r m e io d o p a r á g r a f o
D
2 º d o a r ig o 2 4 d a C a r ta M a g n a ,
la b o r a n d o f la g r a n t e de
VO
in c o n s t it u c i o n a li d a d e f o r m a l.
SI
C r im e c o n t r a a f lo r a . C o n f lit o C o m p e t ê n c i a C o n f lit o d e C o m p e t ê n c i a . C r im e
A rt.5 0 L 9 6 0 5 /9 8 .M a ta 3 8 3 8 6 /B A - S T F c o n t r a a f lo r a . A r t ig o 5 0 d a L e i
N
A t l â n t ic a , n ã o - j. 2 3 /0 4 /2 0 0 3 X n º 9 .6 0 5 /9 8 . M a ta A t l â n t ic a .
TE
d e m o n s t r a ç ã o le s ã o a N ã o - d e m o n s tr a ç ã o d e le s ã o a
IN
b e m , in t e r e s s e o u b e m , in t e r e s s e o u s e r v iç o d a
s e r v iç o d a U n iã o . U n iã o . C o m p e t ê n c ia d a J u s t iç a
SO
E s ta d u a l
N ã o e n q u a d ra r a R e c u rs o A c ó rd ã o que c o n c lu iu p e la
M a t a A t lâ n t ic a n a
R
E x tr a o r d in á r io X c o m p e t ê n c i a d a j u s t iç a c o m u m
U
d e f in iç ã o d e b e m d a 2 9 9 8 5 6 /S C p a r a j u l g a r o c r im e p r e v is t o n o
C
U n iã o STF a r t . 4 6 , p a r á g r a f o ú n ic o , d a L e i
O
j. 1 8 /1 2 /2 0 0 1 n º 9 6 0 5 / 9 8 . A le g a d a v io la ç ã o
D
p a rá g ra fo 4 º, da CF.
IA
I n e x is t ê n c ia das
R
in c o n s t it u c i o n a li d a d e s
TE
a p o n t a d a s , h a j a v is t a n ã o s e
e n q u a d r a r a M a t a A t l â n t ic a n a
A
d e f in iç ã o d e b e m d a U n iã o e
-M
não se e s ta r d ia n t e de
in t e r e s s e d ir e t o e e s p e c í f ic o
A
d e s t a a e n s e j a r a c o m p e t ê n c ia
PI
d a J u s t iç a F e d e r a l.
Ó
51
C
L
A s s u n to N .º P r o c e s s o JF JE A r g u m e n to s d a d e c is ã o
TA
D e s m a ta m e n to R e c u rs o D e s m a t a m e n t o e d e p ó s ito d e
d e p ó s it o d e m a d e ir a E x tr a o r d in á r io m a d e ir a p r o v e n ie n t e d a M a t a
N
d e M a t a A t lâ n t ic a 3 4 9 1 8 4 /T O – S T J A tlâ n t ic a q u e s e e n t e n d e u n ã o
IE
e n te n d e u n ã o s e r j. 0 3 /1 2 / 2 0 0 2 X ser bem da U n iã o ) , nem
B
b e m d a U n iã o , n e m in te r e s s e d ir e t o e e s p e c íf ic o d a
M
d e c o r r e r c o m p e t ê n c ia U n iã o ( o in t e r e s s e d e s ta n a
A
J F a c ir c u n s t â n c ia d e p r o t e ç ã o d o m e io a m b ie n t e s ó
TO
c a b e r a o IB A M A é g e n é r ic o ) , n e m d e c o r r e r a
f is c a liz a ç ã o c o m p e tê n c ia d a J u s tiç a F e d e r a l
EI
d a c ir c u n s t â n c ia d e c a b e r a o
IR
I B A M A , q u e é ó r g ã o f e d e r a l, a
D
f is c a liz a ç ã o d a p r e s e r v a ç ã o d o
m e io a m b ie n te , a c o m p e t ê n c ia
E
p a r a ju lg a r o c r im e q u e e s t a v a
D
e m c a u s a ( a r t ig o 4 6 , p a r á g r a f o
VO
ú n ic o , da L e i 9 6 0 5 /9 8 , na
m o d a lid a d e de m a n te r em
SI
d e p ó s it o p r o d u t o s d e o r ig e m
N
v e g e t a l in t e g r a n t e s da f lo r a
TE
n a t iv a , sem lic e n ç a p a ra
a r m a z e n a m e n t o ) e r a d a J u s t iç a
IN
e s ta d u a l c o m u m .
SO
C r im e s c o n t r a a f lo r a , C o n f lit o d e C o n f lit o n e g a t iv o de
in a p lic a b ilid a d e C o m p e t ê n c ia c o m p e tê n c ia . C r im e s c o n tr a a
s ú m u la 9 1 /S T J a p ó s R
3 4 3 6 6 /S P - S T J X f lo r a . In a p lic a b ilid a d e da
U
a L 9 6 0 5 /9 8 , j. 2 2 /0 5 / 2 0 0 2 s ú m u la 9 1 / S T J a p ó s a L e i n º
C
in e x is t ê n c ia d e 9 6 0 5 /9 8 . In e x is tê n c ia de
O
in te r e s s e d a U n iã o in te r e s s e , em p r in c í p io , da
D
U n iã o . C o m p e t ê n c ia d a ju s t iç a
c o m u m e s ta d u a l.
L
IA
C r im e c o n t r a o m e io C o n f lit o C o m p e t ê n c ia C o n f lit o de C o m p e t ê n c ia –
a m b ie n t e e m t e r r a s 3 0 2 8 4 /M G - S T J C r im e c o n t r a o m e io a m b ie n t e
R
TE
p a r t ic u la r e s n ã o - j. 2 5 /1 0 / 2 0 0 0 X – te rra s p a r t ic u la r e s não-
o n e ra d a s , o n e ra d a s – in e x is tê n c ia de
A
in e x is t ê n c ia d e le s ã o le s ã o a b e n s , s e r v iç o s ou
-M
b e n s , s e r v iç o s o u in te r e s s e s da U n iã o –
in te r e s s e s d a U n iã o c o m p e tê n c ia da ju s t iç a
A
e s t a d u a l.
PI
Ó
52
C
L
TA
Abrangência do impacto como
N
IE
B
critério para o licenciamento
M
A
TO
• TJSP - AI nº 182.852-1 - 5ª Câmara Cível -
EI
Irrelevante que a degradação ambiental alcance bens de domínio da
IR
D
União, mais precisamente um rio interestadual, os terrenos
E
marginais e suas praias. O interesse que se visa tutelar com a ação
D
civil pública e o meio ambiente, patrimônio comum a toda
VO
população, e não, especificamente, da União Federal. (JTJ-LEX
SI
N
144/149 in notas de rodapé de MIRRA, Álvaro Luiz Valery. Ação Civil
TE
Pública e a Reparação do Dano ao Meio Ambiente, São Paulo: Ed Juarez de
IN
Oliveira, 2002, p. 159)
SO
R
U
• TJSP - AP. Cív. 21.564-5/5 - 5ª Câmara Cível
C
O
p. 159)
A
-M
A
PI
Ó
53
C
L
• TJSP - AI n 007.109-5/7 - 5ª Câmara Cível
TA
N
COMPETENCIA - Ação civil pública - Proteção da
IE
B
natureza - Patrimônio publico - Extração de quartzo -
M
A
Terreno de domínio da União - Degradação ambiental -
TO
Competência da Justiça Estadual para processar e julgar
EI
ação civil pública visando a proteção do meio ambiente.
IR
D
(Revista de Direito Ambiental, vol. 4, p. 143, in MIRRA, op.
E
D
cit., p. 159)
VO
SI
• TRF/4º REGIÃO - AG - 82734 - 3ª TURMA -
N
TE
TRF400082864
IN
SO
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
R
Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo à
U
C
54
C
Críticas sobre os critérios
L
TA
N
preponderantes para a definição de
IE
B
M
competência
A
TO
EI
• Centrada na dominialidade
IR
D
• Tendência à centralização
E
D
• Confusão entre significativa degradação
VO
SI
ambiental e impacto ambiental regional
N
TE
• Ausência de definição de impacto local
IN
• SO
Tendência à escolha da Justiça por dúvidas
R
U
•
D
fonte
R
TE
55
C
C
Ó
PI
A
-M
A
TE
R
IA
L
D
O
C
U
R
SO
IN
TE
N
SI
VO
D
E
D
IR
EI
TO
A
M
B
IE
N
TA
L
LICENÇAS AMBIENTAIS
NATUREZA JURÍDICA DAS
56
L
TA
Autorização
N
IE
B
M
A
TO
EI
Ato precário e discricionário
IR
D
E
D
VO
SI
Ato constitutivo de direitos
N
TE
IN
SO
R
U
57
C
L
TA
LICENÇA
N
IE
B
M
A
TO
Ato vinculado e definitivo
EI
IR
D
E
D
Não há discricionariedade
VO
SI
N
TE
Ato declaratório de direito preexistente
IN
SO
R
U
58
C
L
TA
N
IE
B
M
A
TO
EI
DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA SOBRE
IR
D
E
A NATUREZA JURÍDICA DAS
D
VO
LICENÇAS AMBIENTAIS
SI
N
TE
IN
SO
R
U
C
O
D
L
IA
R
TE
A
-M
A
PI
Ó
59
C
L
TA
Partidários da autorização
N
IE
B
M
A
TO
EI
IR
• Paulo Affonso Leme Machado (Dir. Amb. Brasileiro)
D
E
D
VO
SI
N
• Vladimir Passos de Freitas
TE
(Dir. Adm. e Meio
IN
Ambiente)
SO
R
U
C
O
D
60
C
L
TA
N
Partidários da licença
IE
B
M
A
TO
EI
• William Freire (Direito Ambiental Brasileiro)
IR
D
E
D
VO
• Édis Milaré (Direito do Ambiente)
SI
N
TE
IN
• Antônio Inagê de Assis (O Licenciamento
SO
R
Ambiental)
U
C
O
D
L
• Daniel Fink
IA
(Aspectos Jurídicos do
R
TE
Licenciamento Ambiental)
A
-M
A
PI
Ó
61
C
L
TA
Partidários da natureza ‘sui
N
IE
B
generis’ própria ao Direito
M
A
TO
Ambiental
EI
IR
D
E
D
• Celso Fiorillo (Curso de Direito Ambiental
VO
SI
Brasileiro)
N
TE
IN
SO
• Paulo de Bessa Antunes (Direito Ambiental)
R
U
C
O
D
62
C
L
TA
N
IE
B
M
A
TO
EI
IR
D
ESTUDO PRÉVIO DE
E
D
VO
IMPACTO AMBIENTAL E
SI
N
TE
RELATÓRIO DE IMPACTO
IN
SO
AMBIENTAL
R
U
C
O
D
L
IA
R
TE
A
-M
A
PI
Ó
63
C
L
TA
N
Estudo de Impacto Ambiental
IE
B
M
A
TO
• AIA X EIA
EI
IR
o EIA é apenas uma das espécies de avaliação de impacto ambiental,
D
E
como vimos, ao lado do licenciamento, auditoria, estudos ambientais,
D
VO
etc.
SI
N
TE
• Previsão Legal
IN
SO
R
CF – art. 225, § 1°, IV
U
C
64
C
L
TA
N
IE
B
• Conceito de Impacto Ambiental – art 1°
M
A
TO
da Resolução CONAMA 1/86
EI
IR
Conceito de EIA – “é o estudo das prováveis
D
E
modificações nas características sócio-econômicas
D
VO
e biofísicas que ocorrerão no meio ambiente, a
SI
N
partir da introdução de obra, atividade ou
TE
empreendimento capaz de causar significativa
IN
SO
degradação” U
R
“consiste em um conjunto de atividades
C
O
65
C
L
TA
• Natureza jurídica
N
– pré-procedimento administrativo,
IE
B
vinculado ao licenciamento ambiental, de natureza constitucional,
M
destinado a avaliar impactos e definir medidas mitigadoras ou
A
TO
compensatórias pela introdução de atividade significativamente
degradante
EI
IR
D
E
• Hipóteses de incidência
D
– para atividades capazes de
VO
causar significativa degradação ambiental (art. 225, §1°, IV,
SI
CF)
N
TE
Art. 2° da Res. CONAMA 01/86 – rol exemplificativo. Presunção
IN
jure et de jure (Álvaro Mirra) e juris tantum ( Édis Milaré)
SO
O rol vincula a decisão do administrador (motivo ou causa do ato
R
administrativo expresso na legislação). A não exigência invalida o
U
C
procedimento.
O
D
L
•
IA
66
C
L
TA
E QUANDO A ATIVIDADE NÃO
N
IE
B
CONSTA DO ROL DO ART. 2°?
M
A
TO
EI
• Competirá à autoridade administrativa avaliar se a
IR
D
atividade é capaz de causar significativa degradação
E
D
ambiental (art. 225, § 1°, IV, CF)
VO
SI
• Conceitos jurídicos indeterminados:
N
TE
• “Compreendem conceitos de experiência ou de valor – não
IN
SO
conduzem a uma situação de indeterminação na sua aplicação. Tais
conceitos só permitem uma ‘unidade de solução’ em cada caso. A
R
U
discricionariedade é essencialmente uma liberdade de eleição entre
C
O
67
C
L
TA
Conceito de significativa
N
IE
B
M
degradação
A
TO
EI
IR
D
E
Não há conceito legal – é indeterminado
D
VO
• Jurisprudência norteamericana:
SI
N
• critério da extensão – a atividade, se licenciada, trará
TE
IN
efeitos ambientais adversos em excesso àqueles criados
SO
por usos existentes na área afetada
R
U
• critério da acumulação –sinergismo, área saturada, a
C
O
68
C
Diretrizes e atividades técnicas
L
TA
(conteúdo mínimo do EIA)
N
IE
B
• a) contemplar todas as alternativas tecnológicas e de
M
A
localização do empreendimento, confrontando-as com a hipótese
TO
de sua não execução (chamada de opção zero);
EI
• b) identificar e avaliar sistematicamente os impactos
IR
ambientais gerados nas fases de implantação, operação e
D
E
desativação do empreendimento;
D
• c) definir os limites da área geográfica a ser direta ou
VO
indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de
SI
N
influência do empreendimento, considerando, em todos os casos, a
TE
microrregião sócio-geográfica e a bacia hidrográfica na qual se
IN
localiza;
SO
• d) considerar os planos e programas governamentais e não-
R
governamentais, propostos e em implantação, operação e
U
C
desativação do empreendimento;
O
•
D
do empreendimento;
TE
69
C
L
TA
Relatório de Impacto Ambiental -
N
IE
B
RIMA
M
A
TO
EI
• Previsão legal, conceito e conteúdo
IR
D
E
• Arts. 9° (conteúdo mínimo), 10 e 11
D
VO
(publicidade) Resolução 1/86 e art. 78 do
SI
N
TE
CEMA
IN
SO
• O RIMA é a tradução do EIA, de forma a
R
U
industrial
R
TE
A
-M
A
PI
Ó
70
C
Publicidade, acesso e participação
L
TA
N
popular no procedimento do
IE
B
M
EIA/RIMA
A
TO
EI
• Publicidade decorre da garantia constitucional do acesso
IR
D
à informação (art. 5°, XIV e XXXIV, CF), sendo expressa
E
D
com relação ao EIA (art. 225, § 1°, IV e 79 do CEMA) e
VO
ao RIMA (arts. 17, §§3° e 4°, do Dec. 99.271/90 e 10 e
SI
11, da Resolução CONAMA 1/86)
N
TE
• Formas de participação popular:
IN
SO
a) comentários escritos – art. 11, § 2°, da Res.
R
CONAMA 1/86 e art. 80 do CEMA. Prazo de 45 dias a
U
C
etc.
TE
A
-M
A
PI
Ó
71
C
L
b) audiências públicas:
TA
N
IE
b.1.Previsão legal – art. 11, § 2° e Resolução 9/87
B
M
CONAMA e arts. 84 e 85 do CEMA
A
TO
b.2.Conceito e finalidade – reunião que integra o pré-
EI
procedimento do EIA e que tem por finalidade expor aos
IR
D
interessados o conteúdo do produto em análise e do seu
E
D
referido RIMA, dirimindo dúvidas e recolhendo dos
VO
presentes as críticas e sugestões a respeito (art. 1°,da
SI
N
Resolução 9/87 CONAMA). O CEMA afirma que é etapa
TE
IN
do licenciamento prévio (art. 84, I)
SO
R
U
C
72
C
b.3. hipóteses de incidência- na legislação federal são previstas
L
TA
para discussão do EIA e do plano diretor (Estatuto da Cidade). No
N
RS, além do EIA/RIMA, são previstas audiências públicas para
IE
apreciação das repercussões ambientais de programas
B
M
governamentais e para discussão de propostas de objetivos de
A
qualidade ambiental e de enquadramento de águas interiores (art.
TO
84, II e III)
EI
IR
D
b.4. obrigatoriedade – surgiu de forma discricionária (art. 11, §2°,
E
D
Res. 1/86), tornando-se obrigatória quando solicitada pelo
VO
Ministério Público, por 50 ou mais cidadãos (pessoas/RS) ou por
SI
entidade civil (Resolução CONAMA 9/87, art. 2° e 85, II, do CEMA).
N
TE
IN
b.5. sanção pelo descumprimento – torna inválido o licenciamento
SO
(art. 2°, § 2°, Res 9/87 CONAMA e art. 85,§ 2°, CEMA)
U
R
C
73
C
• Momento de realização e apreciação do
L
TA
EIA – o EIA sempre é prévio ao licenciamento,
N
IE
à licença prévia pois esta atesta a viabilidade
B
M
ambiental do projeto e declara a
A
TO
compatibilidade do sítio escolhido pelo
EI
empreendimento e o zoneamento.
IR
D
E
D
VO
• A Resolução 006/87 do CONAMA prevê o Estudo
SI
de Impacto Ambiental para obras de grande
N
TE
porte, sobretudo para fins hidrelétricos, que
IN
SO
tenham sido instaladas ou estejam em operação
R
antes da Res. 01/86
U
C
O
D
L
investimentos realizados
A
PI
Ó
74
C
L
TA
A Resolução 237 revogou a
N
IE
B
obrigatoriedade do EIA/RIMA?
M
A
TO
• Entendo que não porque:
EI
IR
D
E
D
a) a Res. 237 versa sobre licenciamento, não
VO
SI
sobre EIA;
N
TE
IN
SO
a) a Res. 237 optou pela revogação explícita
R
U
dos arts. 3º e 7º, em seu art. 21. Sabe-se que
C
O
75
C
L
TA
N
c) a Res. 237 não regula inteiramente a matéria do
IE
B
EIA/RIMA, ao contrário, a única referência a ele feita é a
M
A
do art. 3º e seu parágrafo único, além da revogação
TO
EI
expressa antes mencionada;
IR
D
E
D
d) a Resolução posterior não dispõe contrariamente à
VO
de nº 1/86 porque a dispensa do EIA/RIMA, diante da
SI
N
ausência de impacto ambiental significativo sempre
TE
IN
existiu, não foi invenção da Resolução nº 237. É que,
SO
não estando incluída no art. 2º da Resolução 1/86
R
U
compete ao órgão licenciador examinar a presença da
C
O
Judiciário
TE
A
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A
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Ó
76
C