O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: Metodologias de Operacionalização

Nota Introdutória

“ É cada vez mais importante que as Bibliotecas escolares demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso
educativo dos jovens que servem.” (Texto da sessão; pág.1)… As bibliotecas escolares podem contribuir positivamente para o
ensino e a aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a BE e os resultados
escolares dos alunos.”

Após uma leitura aos textos disponibilizados na plataforma para a realização da tarefa e uma vez que a auto-avaliação da
Biblioteca, na minha escola nunca foi aplicada procurarei seguir os passos sugeridos.

Problema/Diagnóstico

Dado que a Biblioteca Escolar nunca aplicou o modelo de auto-avaliação e uma vez que, actividades de formação de utilizadores e
de promoção das diferentes literacias são pontos fracos que se pretendem melhorar, nomeadamente o desenvolvimento das
competências da informação e das literacias digitais, bem como o aumento da utilização de recursos da BE como o guião de
pesquisa e o catálogo on-line, parece-me que este subdomínio será aquele que melhor poderá potencializar o progresso das
aprendizagens dos alunos e dos seus resultados escolares.

A Formanda: Alexandra Côrte-Real - Novembro 2009

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Identificação do objecto da avaliação

DOMÍNIO / SUBDOMÍNIO A- Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.2 – Promoção das Literacias de Informação , Técnológicas e digitais

INDICADORES A.2.1 Organização de actividades de formação de

utilizadores na escola /agrupamento. Dado que se
pretende avaliar o trabalho desenvolvido pela Be ao nível
da formação de utilizadores, (Indicador do processo)
A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas,
digitais e de informação dos alunos na escola/
agrupamento. (indicador de Impacto/Outcome)

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Tipo de avaliação de medida a empreender

Métodos e instrumentos a utilizar

A.2.1 - Para esta avaliação é necessário a recolha de evidências que poderão passar pela análise do Plano de actividades da
BE, de registos de reuniões /contactos, de projectos/actividades e dos materiais de apoio produzidos e pela observação da
utilização da BE.
O modelo aponta depois, alguns exemplos de acções para a melhoria

Serão aplicados métodos quantitativos de medida (inputs e outputs da BE) que permitam determinar a frequência, a utilização e os
conhecimento que os utilizadores têm da BE.

A.2.4 - Subdomínio de impacto, dado que se pretende conhecer os benefícios para os utilizadores da sua interacção com a BE,
neste caso, avaliar os resultados das actividades / iniciativas realizadas, no desenvolvimento de competências tecnológicas,
digitais e de informação nos alunos, se houve mudanças a nível das competências referidas – factores críticos de sucesso:
Assim, pretende-se:
- Avaliar se os alunos já são capazes de utilizar linguagens, suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e
formas de comunicação variadas;
- Aferir se os alunos já incorporam no seu trabalho de acordo com o ano/ciclo de escolaridade as diferentes fases do processo de
pesquisa e tratamento de informação;
- Apreciar se os alunos revelam compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social, na avaliação e uso
da informação e das novas tecnologias;

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- Aferir se os alunos vão revelando, em cada ciclo ou ano de escolaridade, progressos nível das competências tecnológicas,
digitais e de informação nas várias disciplinares e áreas curriculares.
Pretende-se conhecer o benefício para os utilizadores a partir da sua interacção com a BE, ou seja como é que a acção da BE
exerce influência sobre as actividades de alunos e professores. “A qualidade deriva do valor atribuído pelos utilizadores a esse
benefício, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar, inclusão
Avaliação qualitativa baseada em impactos (outcomes).

INTERVENIENTES NO PROCESSO

Professor Bibliotecário

Equipa da BE

Assistente Operacional

Outros Docentes

Alunos

Direcção Executiva

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Calendarização

1 º Período Escolha do Domínio

Elaboração do plano de avaliação
Identificar evidências
Organizar e recolher as evidências
Produção de Instrumentos adequados

2º Período Recolha de evidências

Aplicação de um questionário a professores e alunos

3º período Análise/tratamento de dados dos questionários

Elaboração de um relatório final de auto-avaliação
Elaboração de um plano de melhoria
Apresentação do relatório á Direcção/ Conselho pedagógico e envio para a RBE

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Análise e comunicação da informação

Elaboração do relatório final

Apresentação dos resultados á Direcção, Conselho pedagógico

Envio do relatório para a Rede de Bibliotecas Escolares.

Publicação na página do Agrupamento e blogue da Biblioteca Escolar.

Limitações

Comunidade escolar ainda pouco consciente do trabalho da Biblioteca e da importância que a auto-avaliação tem.
Pouca formação dos elementos da equipa
Processo longo e um pouco moroso com a limitação de tempo devido às outras actividades da BE
Dificuldade na colaboração por parte de alguns docentes na aplicação das grelhas de observação.
Falta de rigor no preenchimento dos inquéritos por parte de alguns alunos.

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Levantamento de necessidades

Melhoria dos recursos humanos afectos à Biblioteca escolar nomeadamente a equipa que deverá ter mais elementos e horas o
que possibilitará a realização de mais actividades.

Promover a formação em Bibliotecas escolares nos elementos da equipa

Algumas dificuldades na utilização da internet.

Algumas dificuldades relacionadas com a instalação do programa de catalogação.

BIBLIOGRAFIA:

“Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar”, Rede de Bibliotecas Escolares, 12 de Novembro de 2009.

-Texto da Sessão – “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)”,
Plataforma.
-“Basic Guide to Program Evaluation”, disponível em: http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345,

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