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(1ª parte)
Após ter feito o seu diagnóstico (há três anos atrás), a BE percebeu que o pré-
escolar e o 1º ciclo estavam “de costas voltadas” para nós, aderindo em
pequena escala às nossas solicitações e aos nossos programas,
nomeadamente na área de promoção e literacia da leitura. Verificamos também
que o empréstimo domiciliário destes alunos era muito baixo e, em conversa
com os docentes do 1º ciclo, verificamos que a leitura não era um hábito dos
alunos.
Uma vez que a Vidigueira não tem Rede Pública de Leitura, os níveis de
escolaridade da população do concelho são baixos e existe pouca oferta
cultural, consideramos que as crianças do nosso Agrupamento possuíam
poucos incentivos na promoção da leitura. Esta nossa constatação ia de
encontro a dois pontos do diagnóstico da escola patente no seu Projecto
Educativo:(1) desmotivação/ interesses divergentes/ insucesso dos alunos;(2)
desresponsabilização das famílias no processo educativo dos seus educandos.
Tendo em conta os motivos atrás referidos e sabendo que os leitores
“ganham-se” com o trabalho efectuado a partir das idades mais tenras, na
planificação estratégica da BE propusemos, como meta a atingir a três anos,
“trabalhar mais intensamente com os alunos, professores e encarregados de
educação do Pré-Escolar e o primeiro ciclo, nomeadamente na área da
promoção e literacia da leitura e do conhecimento”. Para atingir esta meta
desenvolvemos programas e actividades de promoção e literacia da leitura que
se inseriram nos processos de educação formal, informal e em actividades
ocasionais. Após três anos de trabalho, pensámos que era a altura ideal para
avaliar o percurso que traçamos. Daí termos apresentado à Direcção e,
posteriormente, ao Conselho Pedagógico a proposta de aplicar o domínio B na
auto-avaliação da BE.
Esta proposta foi aceite por ambos os órgãos por considerarem que o
processo de avaliação do domínio B, para além de dar à BE as respostas que
ela necessita, poderia de algum modo confirmar se a visão prospectiva do
Agrupamento estaria bem equacionada.
2 – TIPO DE AVALIAÇÃO DE MEDIDA
Apesar de ansiarmos avaliar os “inputs”, os “outputs”, os processos e medir os
“outcomes” de todos programas de promoção e literacia da informação
desenvolvidos pela BE ao longo dos últimos 3 anos a todo o Agrupamento,
obtendo uma visão do todo nesta área, temos também preocupações mais
centralizadas com o Pré-escolar e 1º ciclo como já referenciei no ponto 1.
Desta forma esta auto-avaliação, para além de se centrar no todo, irá dar-nos
informação para entendermos se conseguimos atingir os objectivos específicos
discriminados no quadro do ponto 3
Por se tratar de um Agrupamento com várias escolas e duas bibliotecas
escolares optamos por aplicar os instrumentos de avaliação apenas à escola
1
sede, local onde temos incidido com mais persistência o nosso trabalho e onde
se encontra a grande maioria de alunos do nosso Agrupamento.
- Análise da estatística do nº de
actividades ocasionais em torno da
promoção de leitura (feiras do livro,
semana da leitura, concursos, etc) nos
últimos três anos.
2
-Registos de aquisição documental para
a BE nos últimos 3 anos
4
Recolha e dados 1º Momento -Levantamentos BE Setembro a
de todas as estatísticas, Dezembro
gráficos, compilação das
planificações de actividades da
BE, estratos de actas que
atestam a actividade da BE
referente a este domínio nos
últimos 3 anos.
5
Comunicação Comunicação interna:
dos resultados
1 – Comunicação à Direcção PB -Imediatamente após
se ter concluído a
última fase de análise
e dados.
Comunicação externa:
Notas:
6
Professor Bibliotecário.
• QA2 – amostra com 10% do nº total de alunos que inclua alunos de todos os
anos e escolaridade e turmas CEF; origens e alunos com NEE.
Cristina Ramos