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PORTFOLIO

Práticas e Modelos de Autoavaliação das


Bibliotecas Escolares

FORMANDO: JOÃO PAULO DA ROCHA MARTINS


Turma: DREC 3

21-12-2009

Este documento apresenta o conjunto de reflexões produzidas relativamente a cada uma das
sessões de formação e que se encontram publicadas no blogue http://junto-ao-
mar.blogspot.com/ que serviu de suporte ao portfolio digital solicitado.
Acção de Formação:
Práticas e Modelos de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares

Índice

1ª SESSÃO (26 Outubro 2009) - Apresentação da Acção de Formação ................. 3

2ª SESSÃO (2 Novembro 2009) - A biblioteca escolar. Desafios e oportunidades no


contexto da mudança. .................................................................................... 4

3ª SESSÃO (9 Novembro 2009) - O Modelo de Auto- Avaliação. Problemáticas e


conceitos implicados. ..................................................................................... 5

4ª SESSÃO (16 Novembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares no contexto da Escola/ Agrupamento. ................................................ 6

5ª SESSÃO (23 Novembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares: metodologias de operacionalização – Parte I. ..................................... 7

6ª SESSÃO (30 Novembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares: metodologias de operacionalização – Parte II. .................................... 9

7ª SESSÃO (7 Dezembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares: metodologias de operacionalização – conclusão.................................10

8ª SESSÃO (14 Dezembro 2009) - Workshop (online) .......................................11

9ª SESSÃO (21 Dezembro 2009) - Sessão final de apresentação dos trabalhos


finais (Portfolios) e avaliação. Breve apreciação final. ........................................12

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1ª SESSÃO (26 Outubro 2009) - Apresentação da Acção de


Formação

A primeira sessão de formação teve carácter presencial e permitiu a tomada


de conhecimento não só de aspectos inerentes ao funcionamento da acção mas
também relativos às formadoras e aos formandos.

O encontro na Escola Secundária Avelar Brotero serviu, assim, para nos


familiarizarmos com a estrutura da plataforma moodle de suporte à acção, a
dinâmica das sessões de formação, a avaliação da mesma, dando-nos indicações
sobre o blogue a criar, etc. Tratando-se da primeira reunião presencial (e nesta
acção, em particular, tal só se voltará a repetir no dia 21 de Dezembro), foi
interessante obter um conhecimento da heterogeneidade das pessoas envolvidas,
seja no que se refere à proveniência geográfica, seja no tocante à formação,
experiência na área das BEs, serviço distribuído, etc.

Finalmente, foi altura de verificar o cumprimento e/ou ultimar as tarefas


obrigatórias para a sessão: colocação da apresentação pessoal, documentos
relativos ao formando (documento com o BI, NIF, NIB, ficha de identificação e
inscrição do formando - DGIDC) e fotografia na plataforma, bem como criação do
blog (portfolio digital individual, de acesso, por agora, apenas possível às
formadoras).

Ao longo da semana fui travando conhecimento do perfil dos colegas /


formadoras inseridos no fórum “participantes”, como forma de melhor poder
interagir com os mesmos em sessões / trabalhos futuros.

Quanto a mim, cumpri, até ao final desta sessão, com todas as minhas
obrigações, ficando com alguma curiosidade, a aguardar “novas” das formadoras…
para a segunda sessão.

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2ª SESSÃO (2 Novembro 2009) - A biblioteca escolar. Desafios e


oportunidades no contexto da mudança.

Vi, pela manhã, o guia da Unidade. Os objectivos e leituras propostas (de


cariz obrigatório e facultativo) prometiam trabalho e exigiam uma adequada gestão
do tempo.

Comecei por efectuar todas as leituras obrigatórias, no intuito de encontrar


uma definição e compreender melhor o conceito de biblioteca no contexto de
mudança. Verifiquei o quão importante é reformular as práticas e ajustar a
biblioteca aos novos contextos, uma vez que o actual paradigma da BE assenta não
na colecção, informação, posição ou advocacia, mas sim no conhecimento,
conexões, acções e evidências (Ross Todd, 2001). O perfil, enquadramento e o
papel do PB terá necessariamente de ser alterado, no sentido de este se assumir
como um verdadeiro “especialista em aprendizagem” (Zmuda A. Haruda V, 2008).
Por seu turno, a avaliação assume um papel fulcral na gestão da mudança e a
prática baseada na recolha sistemática de evidências (“evidence-based practice")
orienta reforça as práticas da BE, permitindo-lhe demonstrar o impacto da sua
acção nas aprendizagens dos alunos e a melhoria contínua do serviço
disponibilizado.

As tarefas propostas (a primeira das quais decorrente destas leituras) para


publicação na plataforma foram duas, a saber: 1.- Preencher uma tabela matriz
com base nos textos da sessão e no conhecimento da biblioteca que coordenamos,
perspectivando-se a respectiva situação, com a identificação de pontos fortes,
fraquezas, oportunidades e ameaças, referindo-se, ainda, os desafios principais que
o PB e a BE enfrentam no contexto da mudança; 2. – Efectuar um comentário
fundamentado ao contributo dado por outro colega na concretização da tarefa 1.

Cumpri atempadamente com as duas tarefas solicitadas. A sua realização


contribuiu sobremaneira para uma tomada de consciência mais profunda e
sistematizada dos requisitos fundamentais inerentes quer ao perfil do PB, quer de
várias áreas essências do trabalho da BE (para esta visão organizada é de grande
utilidade, sem dúvida, a ferramenta de análise SWOT aplicada à realidade da BE).

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Neste âmbito, importa ainda referir que li contributos de vários colegas e


procedi à escolha aleatória de um deles, desta feita da colega Maria do Céu Cunha,
o qual comentei. O meu trabalho foi, também, objecto de apreciação por parte da
formanda Graça Ribeiro. Ler, comentar e ver o nosso trabalho comentado
constituem factores de enriquecimento de pontos de vista, decisivos nesta etapa de
aprendizagem!

3ª SESSÃO (9 Novembro 2009) - O Modelo de Auto- Avaliação.


Problemáticas e conceitos implicados.

Constituíram objectivos desta sessão “ Perceber a estrutura e os conceitos


implicados na construção do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares” e
“Entender os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação”.

Numa das leituras obrigatórias propostas – “This Man Wants to change your
Job”, Mike Eisenberg (Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) perspectiva o
sucesso do Biblioteca como resultado do papel central do PB, numa mudança de
percepções nem sempre fácil de realizar, que engloba uma estratégia forte em que
se “articula uma visão e agenda”, “se desenvolvem acções estratégicas” e se
“comunica continuamente”.

Nos outros dois textos da responsabilidade do especialista Ross Todd (2002 e


2008), na sua apologia clara à prática baseada em evidências, sublinha-se a
correlação entre a acção da biblioteca e o sucesso das aprendizagens dos alunos,
para o qual o trabalho assente na recolha de evidências vai contribuir de forma
decisiva.

Por último, o texto da sessão, disponibilizado na plataforma, ajudou-me a


compreender melhor as problemáticas e conceitos implicados no MAABE e que
nortearam a concepção deste modelo.

Sendo propostas duas opções de trabalho distintas, a minha escolha recaiu no


planeamento de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação dirigido à sua escola/ agrupamento (Fórum 1, 1ª parte da tarefa). No
documento por mim elaborado, fiz referência aos objectivos, destinatários, recursos
metodologias e, ainda, apresentei os tópicos a inserir no PowerPoint (a elaborar

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para o workshop). Esta tarefa foi executada atempadamente, ficando o meu


contributo publicado no fórum disponibilizado para o efeito.

Nesta sessão, a segunda parte da tarefa consistiu no comentário à proposta


de Workshop formativo de um outro formando da acção. Também aqui cumpri com
a solicitação das formadoras, comentando o trabalho da colega Graça Ribeiro, com
a identificação de 2 pontos fortes e 2 constrangimentos inerentes ao sucesso da
iniciativa.

Registei, com alguma tristeza, o facto de nenhum colega ter feito o


comentário à minha proposta de plano de Workshop formativo...

Importa referir que, no final desta sessão, o Modelo de Auto-Avaliação da


Biblioteca Escolar, passou a fazer mais sentido, uma vez que percebi melhor a sua
estrutura e os conceitos que presidiram à sua elaboração.

4ª SESSÃO (16 Novembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares no contexto da Escola/ Agrupamento.

Um pouco na esteira do que havia sido a planificação do workshop formativo


para a sessão anterior, pelo menos no que diz respeito à comunicação de aspectos
essenciais da aplicação do MAABE à escola, foi-nos solicitada a elaboração de uma
apresentação em MS PowerPoint, no qual se perspectivasse a integração do
processo de auto-avaliação no contexto da escola/ agrupamento através da
cobertura dos seguintes tópicos: “-O papel e mais-valias da auto-avaliação da BE; -
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamento; - A relação com o
processo de planeamento; - A integração dos resultados na auto-avaliação da
escola.”

Os textos da sessão anterior, assim como a leitura dos indicados para a


sessão 4, permitiram-me obter uma visão mais precisa destes itens, mormente no
que diz respeito aos instrumentos / processos de medida de performance, ao papel,
perfil e responsabilidades do PB, planeamento de acções e passos a seguir pela
biblioteca, inserção da avaliação da BE no processo de avaliação da escola…

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A apresentação por mim elaborada e destinada ao Conselho Pedagógico da


Escola onde presto serviço tratou integralmente os tópicos acima indicados,
seguindo a sequência proposta. Tive o cuidado de não produzir um documento
demasiado denso ou extenso, focando a atenção nos aspectos essenciais e
enfatizando-os / sistematizando-os ao longo do PowerPoint.

As tarefas agendadas para a semana ficaram completas com a elaboração de


uma apreciação ao trabalho de outro colega. Assim, da minha parte, o trabalho foi
cumprido com o comentário à apresentação concebida pela colega Florinda
Carvalho.

O meu trabalho foi comentado pela colega Maria Maia, que respondeu ao meu
post na plataforma.

As actividades desta semana permitiram obter uma visão ainda mais


estruturada e objectiva do MAABE, necessária à sua comunicação, de forma
resumida, mas completa e clara, ao Conselho Pedagógico.

5ª SESSÃO (23 Novembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização – Parte
I.

"There are many tools and methods to use to evaluate school library media centers.
It’s important to identify the issue you want to address, identify the data you need
to collect, match the correct evaluative method to gather that data, analyze it, and
report it to the appropriate people. By following these steps, you’ll realize many
benefits and potential improvements to your program."

Everhart, Nancy. Evaluation of School Library Media Centers: demonstrating quality, Library Media

Connection, March, 2003

A sessão desta semana pressupunha a opção por um domínio e registo /


comunicação da mesma na plataforma, a escolha nesse Domínio/Subdomínio de
dois Indicadores, (um de Processo e outro de Impacto/Outcome) e a sua analise
detalhada. Em seguida, os formandos deveriam estabelecer um Plano de Avaliação
em profundidade desses mesmos indicadores, recorrendo para o efeito ao Texto da

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sessão, às Orientações para a aplicação do Modelo incluídas na versão actualizada


do mesmo e ao texto de leitura complementar: Basic Guide To Program Evaluation
(disponibilizado na plataforma)

Feita a selecção e registo na plataforma do Domínio A2 – Promoção das


Literacias da Informação, Tecnológica e Digital, o trabalho incidiu apenas no
domínio / indicadores escolhidos - A.2.1 Organização de actividades de formação de
utilizadores na escola/agrupamento (indicador de processo) e A.2.4 Impacto da BE
nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na
escola/agrupamento (indicador de impacto / oucome), relativamente aos quais se
avançou com a análise e justificação da opção pelos mesmos e, também, com o
início do planeamento em profundidade dos procedimentos inerentes à avaliação.
Assumi, talvez de um modo redutor, que este plano cobriria apenas em pormenor
as fases referidas na Síntese do MAABE (p.75) - “Planear a Avaliação” :
“Seleccionar o domínio” e “Verificar aspectos implicados”.

As fases subsequentes da aplicação do Modelo foram, por isso, apenas


mencionadas, uma vez que parti do princípio que elas iriam ser trabalhadas nas
sessões 6 e 7. Como tal, a estrutura do plano ficou completa, carecendo apenas de
desenvolvimento os itens que compõem cada passo do processo nas fases
seguintes.

Este trabalho, que envolveu uma leitura cuidada do Modelo, essencialmente


no que concerne ao capítulo (pp. 57 a 76) “Orientações para aplicação”, permitiu
simular os procedimentos necessários à operacionalização da avaliação do domínio
/ subdomínio / indicadores seleccionados, que possibilitaria, em última instância,
não só o conhecimento documentado dos processos e impactos registados, mas
também uma leitura e comunicação dos dados recolhidos, contribuindo para
alterações nas práticas da própria BE, a prever no Plano de Acção preparado em
resultado da avaliação efectuada.

A tarefa solicitada foi, mais uma vez cumprida, apesar de ter sentido alguma
dificuldade em delimitar a abrangência do Plano de Avaliação (todos os itens
referidos na página 75, ou apenas o passo 1?). Ainda assim, julgo que o essencial
foi concretizado e os objectivos da sessão atingidos.

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6ª SESSÃO (30 Novembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização – Parte
II.

Esta sessão requereu, novamente, a escolha de um domínio e o seu registo


na plataforma. A minha opção incidiu no Domínio D2. Condições humanas e
materiais para a prestação dos serviços.

Na avaliação realizada sobre o domínio D2 (1ª parte da tarefa), reflectiu-se


sobre os diversos factores críticos de sucesso e referiram-se algumas evidências
passíveis de serem recolhidas a partir de vários instrumentos, traduzidas em
“frases-tipo” que atestariam o grau de concretização (ou não) daqueles factores
críticos. A tabela produzida para o efeito, baseada no exemplo fornecido no guia da
sessão, permite uma fácil visualização destes itens.

Como a avaliação dos resultados do trabalho desenvolvido não constitui um


fim em si mesma, a 2ª parte da tarefa tratou precisamente de avançar com
algumas acções (umas a deixar, outras a manter e outras que a biblioteca deve
passar a realizar) e que serão determinantes para a melhoria contínua do
desempenho da BE.

Mais uma vez, a avaliação tornou-se um processo mais claro, ao permitir


“estabelecer nexos coerentes entre, por um lado, os indicadores e respectivos
factores críticos, e por outro, os instrumentos, evidências e acções de melhoria que
viabilizam, traduzem e permitem melhorar a avaliação desses indicadores em cada
Domínio ou Subdomínio” e, ainda, perspectivar acções futuras, que contribuam
para uma BE cada vez melhor.

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7ª SESSÃO (7 Dezembro 2009) - O Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização –
conclusão

Esta semana, na última das três sessões dedicadas às metodologias de


operacionalização do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, foi-nos
proposto um estudo comparativo do MAABE e dos itens que a IGE recolhe no seu
relatório de avaliação externa das escolas, pois é importante debruçarmo-nos,
nesta fase, sobre a “transferência e comunicação para o exterior dos resultados de
avaliação apurados no processo de auto-avaliação da BE e incorporados na auto-
avaliação de cada escola”.

O trabalho realizado na primeira tarefa da sessão, para o qual foi concebida


uma tabela em que é feito o cruzamento de cada um dos domínios / subdomínios
do MAABE com os tópicos / campos do Relatório da Inspecção-Geral de Educação
nos quais é possível inserir informação relativa à BE, revelou-se um instrumento de
referência para a concretização da segunda tarefa solicitada.

Com efeito, a análise dos relatórios da IGE escolhidos, vistos à luz daquilo que
poderia ter sido indicado sobre a Biblioteca, permite verificar que as referências à
BE nesses documentos são muito diminutas, limitando-se, quase sempre, ao
âmbito da Organização e gestão escolar, mais especificamente à “Gestão dos
recursos materiais e financeiros”.

As duas tarefas acima apontadas, que cumpri, como todas as anteriores,


dentro do prazo estipulado, ajudaram-me a compreender melhor o quão importante
para a valorização, desenvolvimento e melhoria são a análise e reconhecimento do
papel da BE a nível da auto-avaliação da escola, bem como a inserção de
referências à BE na informação que é facultada às equipas de avaliação externa da
IGE.

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8ª SESSÃO (14 Dezembro 2009) - Workshop (online)

O workshop programado para a penúltima sessão, a desenvolver em trabalho


de grupo definido pelas formadoras (no nosso caso o Grupo 3 composto pelos
formandos Joaquim Rocha, João Martins, Helena Aleluia e Lígia Pereira), visava
“examinar a operacionalização do modelo de auto-avaliação no que se refere à
utilização da linguagem em contexto de avaliação e de planificação de acções para
a melhoria”.

Ambas as tarefas propostas incidiriam, deste modo, na análise de um


conjunto de enunciados e no “aperfeiçoamento” dos mesmos. Assim, na primeira
actividade o grupo tinha de categorizar sete enunciados em “descritivos” ou
“avaliativos” e transformar os primeiros nestes.

Quanto à segunda tarefa, era necessário apontar fragilidades em dois


enunciados de âmbito geral e transformá-los em enunciados específicos que
concretizassem hipóteses reais de acções para a melhoria.

Estas questões atinentes à linguagem (descritiva/avaliativa ou


geral/específica) ganham particular relevância na elaboração do relatório final de
auto-avaliação, uma vez que a sua redacção deve primar pela clareza. Tal é
conseguido se os resultados da análise realizada forem apresentados de forma clara
e avaliativa (como aprendemos na tarefa 1) e se as acções para a melhoria forem
perspectivados com objectividade e de modo específico (conforme vimos na tarefa
2).

Sobre esta sessão, não é despiciendo referir que, se o trabalho realizado em


grupo foi por vezes difícil de agendar e cumprir de modo síncrono (diferentes
horários, falhas no chat da plataforma, …) a interacção e sinergia criadas na
partilha de pontos de vista diferentes e complementares, acrescentou ao processo e
produtos finais ideias e soluções muito interessantes.

Foi pena que o quarto elemento do grupo, a colega Lígia Pereira,


impossibilitada por motivo de doença, não tenha participado nesta experiência.

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Quanto a mim, na qualidade de porta-voz, julgo que promovi uma boa


interacção com os outros elementos, quer no arranque dos trabalhos, quer ao
agilizar formas alternativas de comunicação à distância, síncronas e assíncronas
(telemóvel, telefone, chat e email) e no processo que antecedeu a publicação da
versão final dos trabalhos (revisão).

9ª SESSÃO (21 Dezembro 2009) - Sessão final de apresentação dos


trabalhos finais (Portfolios) e avaliação. Breve apreciação final.

Concluo este portfólio digital com uma breve reflexão sobre o meu percurso
nesta acção.

Gostaria de dizer, antes de mais, que ao longo das sessões fui tomando notas
sobre as dificuldades sentidas, as aprendizagens efectuadas e perspectivando
formas de transpor para a escola / BE que coordeno, muita da informação contida,
quer nas leituras efectuadas, quer a partir das tarefas que foram sendo cumpridas.

Sem me querer alongar mais nesta introdução, julgo que os trabalhos por
mim apresentados na plataforma e as reflexões parcelares relativas a cada uma das
anteriores sessões (que constam deste blogue), traduzem a minha preocupação e
postura ao longo destes quase dois meses de contínua formação: determinação
para aprender, realizar com a qualidade e rigor possível as actividades propostas e
submetê-las, dentro dos prazos definidos, na plataforma que serviu de suporte à
acção. Cabe aqui, também, dizer que acedi regularmente a esta plataforma,
interagindo com os colegas relativamente a assuntos de ordem formal e informal.

Assim, em relação aos aspectos mais positivos, que levaram a uma melhor
autoformação e consequente melhoria de práticas, gostaria de salientar que a
qualidade e diversidade de textos facultados me ajudou significativamente na
compreensão da nova realidade e trabalho que se demanda da Biblioteca Escolar no
actual contexto de mudança.

Os trabalhos de natureza reflexiva e de cariz mais prático foram todos


importantes, à sua medida, para melhor perspectivar a implementação do MAABE
nas suas diferentes vertentes e fases, dotando-me de um conhecimento mais
(in)formado para que o processo possa ser levado avante com êxito na escola.

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Outro aspecto que gostaria de elencar como positivo e altamente enriquecedor foi a
possibilidade de partilhar pontos de vista e experiências diversas entre formadores
/ formandos e entre estes, alargando e abrindo os horizontes. Aprender uns com os
outros é, sem dúvida, uma oportunidade que a modalidade desta acção favorece e
que poderá ser ampliada, se futuramente a rede de contactos agora criada for
mantida.

No que diz respeito aos aspectos menos valorativos, gostaria de referir


apenas o facto de o volume de bibliografia e o ritmo de trabalho requerido pelo
carácter semanal das sessões constituir um obstáculo sério à melhor assimilação
dos conteúdos das leituras propostas e à concretização de trabalhos com maior
qualidade (rigor, profundidade, extensão). A obrigatoriedade de executar todas as
tarefas em pouco tempo, obrigou a uma melhor gestão do tempo, mas contribuiu
para o aumento do stress e para uma menor (e indesejável) secundarização de
algumas tarefas da BE, que ficaram, assim, “menos acompanhadas”.

Em síntese, apesar do cansaço acumulado, e se considerarmos o aspecto


acima apontado como uma espécie de “mal necessário” (não esquecendo as razões
propaladas pela RBE e formadoras para que a Acção tivesse tido este formato e
timing, absolutamente compreensíveis), o balanço que faço desta formação é muito
positivo.

Tocha, 21 de Dezembro de 2009

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