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Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Formação RBE/DGIDC (Outubro-Dezembro 2009)


Turma DREC 08
Formadoras: Isabel Antunes, Maria José Vitorino
Síntese da Sessão 7
Módulo 6. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

ACTIVIDADE A REALIZAR
Considerando os documentos disponíveis na Plataforma:

1) “Tópicos para apresentação da escola: campos de análise de


desempenho”, através do qual se orienta o conteúdo do
texto e da apresentação das escolas à IGE;

2) “Quadro de Referência para a avaliação de escolas e


agrupamentos”, em função do qual, a IGE elabora os seus
Relatórios de Avaliação externa:

3) Uma amostra, à sua escolha, de Relatórios de avaliação


externa das escolas dos anos 2006/07; 2007/08 e 2008/09

1. Elabore um quadro que permita cruzar o tipo de informação


resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes
Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE,
nos quais aquela informação deve ser enquadrada.

2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação


externa que elegeu, faça uma análise e comentário crítico
à presença de referências a respeito das BE, nesses
Relatórios.

Coloque o texto de orientação no Fórum 1 e a análise e


comentário crítico no Fórum 2, de modo a que todos os formandos
possam ter numa fase posterior, se assim o entenderem, acesso
aos trabalhos dos seus colegas.

Estas tarefas foram cumpridas pela globalidade dos(as)


formandos(as) com empenho. No entanto, a formanda Mª Virgínia

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Bento não realizou as duas tarefas propostas para esta sessão.
Registaram-se, também cinco atrasos relativamente ao prazo
previsto para a entrega das duas tarefas (Carlos Oliveira, Mª Eugénia
Dias, Olinda Moreira, Sónia Couto e Zulmira Fernandes). Todos(as)
acederam aos documentos propostos para a sessão.

Os (as) formandos (as), tal como fora proposto, realizaram duas


tarefas, um quadro/tabela que permitisse cruzar o tipo de informação
resultante da auto-avaliação da BE, nos seus diferentes Domínios,
com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, e a análise e
comentário crítico à presença de referências às BE, nesses Relatórios.
Estas tarefas foram colocadas em dois fóruns: fórum 1 –
quadro/tabela de cruzamento da informação; fórum 2 – análise e
comentário crítico.

Fórum 1: Quadro – Texto de Orientação


A globalidade dos(as) formandos(as) realizou, com facilidade e de
forma pertinente, o cruzamento do tipo de informação resultante da
auto-avaliação da BE, nos seus diferentes Domínios/subdomínios,
com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, seleccionando e
referindo os indicadores mais relevantes. A generalidade dos(as)
formandos(as) evidencia ter realizado a análise e a interiorização do
Modelo de Auto-avaliação das BE, realizando quadros/tabelas
concisos, respondendo directamente ao que era solicitado. Refira-se
que a globalidade dos quadros/tabelas apresentados eram de fácil
leitura e análise. Alguns formandos optaram também por apresentar
algumas orientações, reflexões e comentários que facilitaram o
enquadramento do quadro/tabela realizado (Cristina Filipe, Conceição
Resende, Carla Fernandes e Natércia Rasteiro).

Fórum 2: Análise e comentário

Nesta 2ª tarefa verificámos que enquanto alguns dos(as)


formandos(as) elaboraram quadros para apresentação das
referências às BE, nos relatórios de avaliação externa da IGE, das

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escolas/agrupamentos seleccionados, outros preferiram apresentar
as suas análises através da estruturação de um texto corrido.
Procederam em seguida, a comentários críticos e a pequenas
reflexões sobre a análise efectuada. É de salientar, no entanto que
alguns(mas) formandos(as) não rentabilizaram, como poderiam, as
informações que foram recolhendo através da leitura e análise dos
vários relatórios de avaliação externa, destacando-se, como
extremo, o caso da formanda Júlia Seiça, que se limitou a duas linhas
de reflexão muito pobres de conteúdo. No entanto, a maioria,
apresentaram comentários bem elaborados, resultando de reflexões
pertinentes e mais aprofundadas.

A globalidade dos(as) formandos(as), após leitura e análise dos


relatórios de avaliação externa das escolas, constatou que as
referências directas à Biblioteca Escolar, são raras e, mesmo quando
surgem, não evidenciam o papel fundamental da BE no sucesso
educativo e no desenvolvimento de uma Escola de Qualidade, que a
literatura recente produzida pela investigação em diversos países
reforça.
Poderemos inferir que não existe por parte das escolas, nem por
parte da IGE, a valorização da informação que as BE podem
proporcionar ao processo de avaliação externa dos vários
estabelecimentos de ensino. As equipas das BE continuam, ainda, a
demonstrar dificuldade em evidenciarem as suas mais-valias para o
sucesso das escolas. Muitas continuam a manter posturas menos
adaptadas ao desenvolvimento de uma prática de comunicação e
marketing. Mesmo desenvolvendo projectos inovadores, muitas BE
continuam a desvalorizar a produção e divulgação de argumentos
que as valorizem, por várias razões, aparentemente optando, ou
restringindo-se, a posições de segundo plano e pouco proactivas,
dentro da escola/agrupamento, na comunidade educativa e noutras
dimensões de comunicação.
Com a generalização da auto-avaliação das BE em todas as
escolas e a sua interiorização, não só pela BE e a sua equipa, mas

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também por parte do Director e os órgãos intermédios, e,
desejavelmente, também por instâncias da Administração Educativa
a nível local, regional e nacional a BE será, cada vez mais, chamada a
desempenhar um papel importante no processo de avaliação externa
das escolas.
Com frequência, dos trabalhos dos(as) formandos se infere
claramente a importância da sensibilidade do IGE e das suas equipas
ao impacto que as BE podem ter nas escolas, nos vários âmbitos de
análise, recorrendo a evidências apresentadas por este centro de
ensino-aprendizagem.

Algumas citações de trabalhos de formandos(as):


Por outro lado, se analisarmos as referências que são feitas às BEs em todos os domínios,
verificamos que elas se referem à descrição de processos desenvolvidos pelas BEs mas não
existem referências aos produtos. Assim, podemos dizer que o MAABE apresenta uma
construção mais completa pois pretende o levantamento dos processos de modo a obter
informação sobre os produtos, nomeadamente sobre o valor que a acção da BE acrescentou
à comunidade educativa. O MAABE afirma-se assim como um modelo de avaliação mais
completo que o seguido pela IGE. (Carlos Oliveira)

Em jeito de conclusão, parece-me que as BE (a julgar pelas que eu conheço) SÂO, FAZEM
e DISPONIBILIZAM muito mais do que aquilo que é referenciado pela IGE. Também é
certo que se pode fazer mais, mas principalmente evidenciar mais, avaliar os impactos.
É pois necessário assumir uma nova roupagem, que se poderá chamar MABE. (Sónia
Couto)
Após consulta de relatórios análogos concluí que as referências encontradas são, na sua
maioria, diminutas, irrelevantes, superficiais e, cautelosamente, genéricas. (José Camponês)

Esta formação vem ajudar-nos a colmatar uma falha na comunicação entre as várias
estruturas pedagógicas e organizacionais do Agrupamento. A figura do Professor
Bibliotecário, por si só, não resolve tudo mas com tenacidade, trabalho e diálogo vai
conseguir que a Biblioteca Escolar seja o coração da Escola cujo pulsar ecoará por todos os
cantos. (Eugénia Dias)

Relativamente a parâmetros que me parecem mais significativos no desempenho da BE,


como é o caso do “Articulação e sequencialidade”, a “Acompanhamento da prática lectiva
em sala de aula” ou “Abrangência do currículo e valorização dos saberes da
aprendizagem”, não existem referências em nenhum dos relatórios. Do mesmo modo, a
referência ao Pano Nacional de Leitura é referido, mas não esclarece o papel da BE no
desenvolvimento desse plano.
Considero que, no âmbito da avaliação, tanto a BE como as estruturas da IGE têm ainda um
longo caminho a percorrer, sendo essencial o trabalho colaborativo entre todas as
estruturas. (Cristina Filipe)

Verifica-se alguma evolução (embora ainda pouco visível) em termos de avaliação


diacrónica. As inspecções de 2007/2008 e 2008/2009 registam um maior número de
referências à BE. Efectivamente, as avaliações de 2006/2007 quase se limitam apenas a
referenciar a BE como (mais) um espaço físico da escola ou aludir ao facto desta pertencer
à RBE. (Aurora Monteiro)

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Daqui se pode concluir que a análise da IGE depende muito da imagem que as pessoas
envolvidas nos painéis da inspecção fazem passar. Penso, inclusivamente, poder
acrescentar que a BE tanto mais se reflectirá no relatório da IGE quanto mais a gestão a
sentir como uma prioridade do agrupamento para as dinâmicas da aprendizagem e do
sucesso educativo e se envolver no trabalho lá desenvolvido. Além disso, a própria
inspecção deve começar a valorizar as BEs e a analisar os documentos institucionais com
mais rigor, inclusivamente o PAA donde muita informação poderá sair. O coordenador da
BE não fez parte de nenhum dos painéis. Dessa forma, muitos dos aspectos ligados às BEs
não podem ser apresentados de forma clara e objectiva. (Ana Paula)

Pela leitura dos relatórios sou ainda levada a concluir que o enfoque neste ou naquele sector
depende da pessoa que investiga e elabora o relatório, pois parece-me difícil unicamente
através de papéis cruzados e audiência de uma parte da comunidade educativa saber o que
se vive na realidade na comunidade escolar, que fica dependente de quem expõe e ouve
relatos e depois os transforma em relatórios. (Cândida Ribeiro)

Estas considerações levam-me a concluir que só depois de uma efectiva implementação do


Modelo de Auto-Avaliação nas BEs haverá a noção da efectiva importância das Bibliotecas
Escolares a todos os níveis. Só posso concluir que esta actividade, uma vez mais, leva-me a
dizer o quanto a avaliação da BEs é de suma importância. (Otília Vilar)

Posso concluir que a avaliação da BE não é uma preocupação do IGE, não a considerando
uma mais-valia para a melhoria das aprendizagens dos alunos e do sucesso educativo.
Parece-me que o IGE está desfasado da realidade não sabendo o impacto que a BE pode ter
na performance académica e no desenvolvimento de atitudes e valores positivos. Não
reconhece a BE como um potencial contributo e imprescindível para a consecução do perfil
ideal dos alunos à saída do Ensino Básico ou do Secundado. (Paula Ramos)

A interacção entre colegas continuou presente, nos diferentes fóruns,


sempre num clima positivo, ponderado e afectivo.
Dezembro 2009
As formadoras

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