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Que o ME, sem olhar a meios para atingir os seus fins, decidiu impor regras
injustas foi algo que os Sindicatos denunciaram com veemência; que algumas
das regras de concurso estão, salvo melhor opinião, feridas de ilegalidade,
também já se sabia e foi por essa razão que inúmeros docentes recorreram
aos tribunais, encontrando-se, aí, a correr processos devidamente apoiados
pelos Sindicatos; sabe-se agora que, afinal, o concurso estava ferido de
inconstitucionalidade devido à norma constante na alínea c) do n.º 5 do art.º
15.º do ECD, que impediu os professores com redução total ou parcial de
serviço, por doença, de se apresentarem a concurso.
Face a isto, o ME deverá anular o concurso e refazer tudo ou, pelo menos,
de criar um concurso extraordinário que permita estes docentes candidatarem-
se como se estivessem em Junho de 2007 e, depois, confirmando-se que
teriam entrado nas vagas, o ME terá de abrir vagas extraordinárias sem
prejuízo para os que entraram. Isto é assim por se ter tratado de um concurso
único, ou seja, irrepetível, cujos efeitos não podem ser assegurados de outra
forma, designadamente em concurso futuro que decorra com outras normas.
2. Avaliação do desempenho