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Física III
2008/2009
- Trabalho Laboratorial nº 1
Trabalho realizado
por:
Bruno Damião Nº 30387
Carlos Gouveia Nº 31740
Henrique Sousa Nº 28602
Zé Barros Nº 34430
Índice
Introdução………………………………………………………………
………………….pág. 3
Conceitos
Teóricos…………………………………………………………………
……pág. 4
Lista de Equipamentos……………..
…………………………………………….pág. 23
Procedimento
Experimental………………………………………………………..p
ág. 26
Conclusão………………………………………………………………
…………………….pág. 37
Introdução
Esta experiência foi realizada, servindo como mais
uma ferramenta de avaliação para o docente da disciplina,
e também permitiu aos alunos uma aprendizagem
experimental dos tópicos teóricos aprendidos nas aulas,
ajudando a uma melhor compreensão e confirmação da
veracidade da matéria aprendida.
Campo Eléctrico
Um campo eléctrico é uma região do
espaço onde se manifesta a acção das cargas eléctricas.
Esta acção verifica-se à distância, sem contacto entre as
cargas.
Uma carga eléctrica que se encontre num campo eléctrico
fica sujeita a uma força F. Há cargas eléctricas positivas e
negativas. Se a carga for positiva, a força que sobre ela se
exerce tem o sentido do campo eléctrico. Se for negativa
dá-se o inverso. O campo eléctrico é originado em cargas
positivas e termina em cargas negativas. O seu sentido
pode representar-se por imaginárias linhas de força.
Potencial eléctrico
Com relação a um campo eléctrico, interessa-nos a
capacidade de realizar trabalho, associada ao campo em si,
independentemente do valor da carga q colocada num
ponto desse campo. Para medir essa capacidade, utiliza-se
a grandeza potencial eléctrico.
Para obter o potencial eléctrico de um ponto, coloca-se nele
uma carga de prova q e mede-se a energia potencial
adquirida por ela. Essa energia potencial é proporcional ao
valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial e
a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial
eléctrico do ponto.
Tipos de corrente
• Corrente contínua
É aquela cujo sentido se mantém constante.
Ex: corrente de uma bateria de carro, pilha, etc.
• Corrente alternada
É aquela cujo sentido varia alternadamente.
Ex: corrente usada nas residências.
Efeitos da corrente eléctrica
A carga eléctrica em movimento, isto é, a corrente
eléctrica, possui certas propriedades que a carga eléctrica
em repouso não possui. As mais importantes são:
• Efeito térmico
• Campo magnético produzido pela corrente eléctrica
• Efeito químico
• Efeito luminoso
Efeito térmico:
Quando a corrente eléctrica passa num condutor, produz-se
calor: o condutor se aquece. Este fenómeno, também
chamado efeito Joule.
Efeito químico:
Fazendo-se passar uma corrente eléctrica por uma solução
de ácido sulfúrico em água, por exemplo, observa-se que
da solução separa-se hidrogénio e oxigénio. A corrente
eléctrica produz, então, uma acção química nos elementos
que constituem a solução. Esta acção, que se chama
electrólise.
Efeito luminoso:
Em determinadas condições, a passagem da corrente
eléctrica através de um gás rarefeito faz com que ele emita
luz. As lâmpadas fluorescentes e os anúncios luminosos.
São aplicações esse efeito. Neles há a transformação
directa de energia eléctrica em energia luminosa.
Elementos de um circuito
Gerador:
O gerador é o elemento que cria a corrente eléctrica. Ele
tem dois, um positivo e outro negativo. É representado
esquematicamente por duas linhas paralelas, uma mais
comprida do que a outra. A mais comprida representa o
pólo positivo, e a mais curta, o negativo.
Condutor:
O condutor é o meio pelo qual as cargas se deslocam. O
mais usado, pelo seu custo e baixa resistividade, é o cobre.
Receptor:
O receptor transforma a energia eléctrica em outras formas
de energia. O desenho pode ser simples ou complexo: uma
lâmpada ou um motor eléctrico. Os que transformam
energia eléctrica em calor são chamados de resistências.
Interruptor:
O interruptor é a chave situada no condutor que permite ou
impede a passagem de cargas. Se permite, diz-se que o
circuito está fechado, caso contrário, está aberto.
Resistências:
A resistência eléctrica é um componente que opõe uma
certa dificuldade à passagem da corrente eléctrica.
As funções que podem ser desempenhadas por resistências
num circuito são: limitadores de corrente, divisores de
tensão, atenuação, filtragem, polarização, carga, etc.
Existe vários tipos de resistências fixas: resistências
aglomeradas (de grafite), resistências de camada ou
película (de carvão ou liga metálica) e resistências
bobinadas (de fio de liga de metais: cobre-níquel ou cobre-
magnésio).
Dispositivos de controlo:
São utilizados nos circuitos eléctricos para medir a
intensidade da corrente eléctrica e a ddp existentes entre
dois pontos, ou, simplesmente, para detectá-las. Os mais
comuns são o amperímetro e o voltímetro. Hoje em dia
também é muito comum ser utilizado o multímetro.
Voltímetros:
O voltímetro é um aparelho que realiza medições de tensão
eléctrica em um circuito e exibe essas medições,
geralmente, por meio de um ponteiro móvel ou um
mostrador de cristal líquido (LCD). A sua montagem é em
paralelo com o dispositivo que se pretende obter a tensão
eléctrica. A unidade apresentada geralmente é o Volt (V).
Amperímetro:
O amperímetro é um instrumento utilizado para fazer a
medida da intensidade no fluxo da corrente eléctrica que
passa através da sessão transversal de um condutor. A sua
montagem é feita em serie. A unidade usada é o Ampere
(A).
Multímetro:
Destinado a medir e avaliar grandezas eléctricas, um
Multímetro ou Multiteste (Multimeter ou DMM - digital multi
meter em inglês) é um instrumento que pode ter mostrador
analógico (de ponteiro) ou digital.
Utilizado na bancada de trabalho (laboratório) ou em
serviços de campo, incorpora diversos instrumentos de
medidas eléctricas num único aparelho como voltímetro,
amperímetro e ohmímetro por padrão e capacímetro,
frequencímetro, termômetro entre outros, como opcionais
conforme o fabricante do instrumento disponibilizar.
Lei Ohm
A lei de ohm indica que a diferença de potencial (V) entre
dois pontos de um condutor é directamente proporcional à
corrente eléctrica (I) que o percorre e á resistência (R) que
o condutor apresenta.
Associação de resistências
As resistências eléctricas podem ser apresentadas de três
formas:
• Em serie
• Em paralelos
• Numa combinação das duas anteriormente faladas.
Qualquer que seja o tipo da associação, esta sempre
resultará numa única resistência total, normalmente
designada como resistência equivalente - e sua forma
abreviada de escrita é Req.
Em serie:
Em paralelo:
Teorema de Thévenin e Norton
Teorema de Thévenin
O teorema de Thévenin estabelece que qualquer circuito
linear visto de um ponto pode ser representado por uma
fonte de tensão (Vth) (igual à tensão do ponto em circuito
aberto) em série com uma resistência (Rth) (igual à
resistência do circuito vista desse ponto).
A esta configuração chamamos configuração Thévenin.
• Fonte DC
• Multímetro
– Amprobe Instrument AM-15
• Placa de Ligações / Breadboard
• Resistências
Seis Resistências:
R1 = 1KΩ
R2 = 3,3 KΩ
R3 = 2,2 KΩ
R4 = 3,3 KΩ
RL1 = 1 KΩ
RL2 =15 KΩ
Procedimento experimental.
R1 = 1 K Ω
U AB = 30 V R2 = 3, 3 K Ω
R4 = 3, 3 K Ω
E
R3 = 2, 2 K Ω
B F
33000*3300
Rtotal = R1 + ( R2 / / R4 ) + R3 = 1000 + ( )+ 2200= 4850Ω
3300 + 3300
Desfazendo o curto-circuito entre D e E.
R1 = 1 K Ω
R2 = 3, 3 K Ω
R4 = 3, 3 K Ω
E
R3 = 2, 2 K Ω
B F
U AB = 30 V
Rtotal = R1 + R2 + R3 =1000 +3300 +2200 6500
= Ω
Pratico Teórico
( ) ( )
Ω Ω
U AB
U AB = I * RT ⇔ I = = 4, 6*10−3 A
RT
REq1 = R2 + R3 = 5500Ω
U CF = REq1 * I = 5500* 4, 6*10 −3 = 25,3V
U EF 26 25,3
U EF 12,91 10,12
Quadro 2
R1 = 1 K Ω
U AB = 30 V R2 = 3, 3 K Ω R4 = 3,3KΩ
R3 = 2, 2 K Ω
B F
2200*3300
RT = R1 + R2 + ( R3 / / R4 ) = 1000 + 3300 + ( ) = 5620 Ω
2200 + 3300
U AB 30
U AB = I * RT ⇔ I = = = 5,3*10−3 A
RT 5620
I R1 = I = 5,3*10−3 A
Calculo da queda de tensão entre o ponto D e o ponto E.
REq=R2+R3//R4
REq=3300+3300×22003300+2200=4620 Ω
UDE=REq×I=4620×5,3×10-3=24,486 V
Pratic Teóric
o o
U DE (V ) 24,6 24,486
I R1 ( A) 0,005 0,0053
3
Quadro 3
4- Calcular a queda de tensão entre o ponto E e F
colocando entre o ponto D e o ponto E uma resistência de
1k e de 15k de cada vez, retirando o curto-circuito entre
Ω Ω
o ponto E e F.
R1 = 1 K Ω
U AB = 30 V R2 = 3, 3 K Ω R5 = 1 K Ω
R4 = 3, 3 K Ω
E
R3 = 2, 2 K Ω
B F
R1 = 1 K Ω
U AB = 30 V R2 = 3, 3 K Ω
R4 = 3, 3 K Ω
E
R3 = 2, 2 K Ω R6 = 15 k Ω
B F
R ( kΩ ) 1 15
Teórico Pratico Teórico Pratico
Quadro 4
U AB = 30V
U CF = 26V
U R1 = U AB − U CF = 30 − 26 = 4V
U R1 4
U R1 = R1 * I R1 ⇔ I R1 = = = 4*10−3 A
R1 1000
I = I R1
U AB 30
U AB = RT * I ⇔ R T = = = 7500 Ω
I 4*10−3
Curto-circuito
U AB = 30V
U DE = 24, 6V
U R1 = U AB − U DE = 30 − 24, 6 = 5, 4V
U R1 5, 4
U R1 = R1 * I R1 ⇔ I R1 = = = 5, 4*10 −3A
R1 1000
I = I R1
U AB 30
U AB = RT * I ⇔ RT = = = 5555,56Ω
I 5, 4*10 −3
U EB = R3 * I
U AB = RT * I
RT = R1 + R2 + R3
U AB = (R1 + R2 + R3 )* I
U EB R3 * I R3
= = = 0,338
U AB (R1 + R2 + R3 )* I R1 + R2 + R3
7-Calcular o Equivalente de Thévenin aplicando entre o
ponto E e F uma resistência de 15k
Ω
R1 = 1 K Ω
U AB = 30 V R2 = 3, 3 K Ω
R4 = 3, 3 K Ω
E
R3 = 2, 2 K Ω U TH R6 = 15 k Ω
B F
RTH = R4 + ( R3 / /( R1 + R2 )) = 3300 + (2200 / /(3300+ 1000))
2200* 4300
= 3300 + (2200 / /4300) = 3300+ ( ) = 4755,38Ω
2200 + 4300
30
I= = 0.0046 A
6500
⇔ ⇔
RTH = 4755, 38 Ω
V AB 30
IN = ⇔ IN = = 0,03 A
RT 1000
RN=846.15Ω
IN=0.03A
Conclusão
Como se pode verificar nos quadros, através da
relação de valores obtidos na experiência e os valores
obtidos teoricamente através de cálculos, os valores estão
muito próximos, ou seja, pode ser muito útil para
calcularmos um circuito pretendido, seja ele qual for,
calculando as intensidades de corrente, as voltagens e as
resistências pretendidas para posteriormente ser montado
a nível experimental.