Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
3. Quais aspectos devem ser avaliados para garantir maior eficiência nos meios de
comunicação ?
Não basta disponibilizar vários meios de comunicação ao cliente, é importante que
se observe a qualidade dos meios disponibilizados, quais sejam: pessoalmente, o
Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC, o Site da instituição (Fale conosco on
line, Ouvidoria). A eficiência de bons meios de comunicação é completada com um
igualmente eficiente retorno ao cliente pois ele não quer explicações e sim soluções.
Fatores de Satisfação
2. Qual recurso tem sido utilizado pelas instituições bancárias de modo a garantir
a obtenção de vantagem competitiva?
A incessante busca da melhoria nos serviços bancários no Brasil tem se mostrado
como um dos caminhos mais viáveis para a obtenção da vantagem competitiva
duradoura, em um ambiente de constantes mutações e elevada competitividade.
Prospectar, analisar e disponibilizar informações sobre os desejos e necessidades
dos clientes são fatores fundamentais.
Governança Corporativa
Estratégias de Segmentação
Destinado principalmente à população de baixa renda, que não tem acesso aos
serviços básicos prestados pelas instituições bancárias, o Banco Postal atende
também empresas que encaram esse serviço como uma alternativa conveniente
para suas operações bancárias rotineiras.
O banco postal estende sua atuação por cerca de 8.000 agências dos Correios,
incluindo-se agências franqueadas, permissionárias e comunitárias, oferecendo um
suporte ao Sistema Financeiro, proporcionando atendimento à população,
especialmente a de baixa renda, em suas próprias localidades. Um ponto a se
destacar é o incentivo à poupança, proporcionado pelo banco postal, já que, com
ele, essas pessoas passaram a ter a oportunidade de guardar suas economias em
uma instituição financeira, coisa anteriormente inviável, o que desmotivava o
hábito de poupar.
Dos 4,5 milhões de brasileiros bancarizados pelo banco postal, 3,57 milhões (83%)
são pessoas com renda inferior a três salários mínimos, demonstrando o impor-
tante papel deste como agente de desenvolvimento sócio-econômico.
Grande parte dos usuários do banco postal reside nos grandes centros, só para se
ter uma idéia, a agência dos Correios da Alameda Santos, em São Paulo, -rua
paralela à Avenida Paulista, centro financeiro da cidade - tem mais de 1.000 contas
abertas.
No entanto, essa iniciativa também vem atingindo grupos mais distantes, como os
residentes no meio da selva amazônica, em regiões cujo contato com cidades
vizinhas só são possíveis por barco. Dessa forma, a bancarização já atinge as
populações ribeirinhas, seringueiros e inclusive alguns índios da tribo Kaxinawa.
A primeira delas refere-se aos estudantes universitários, muitos deles sem atuar
ainda na área profissional e sem ter uma fonte fixa de renda, só tinham acesso a
contas bancárias se abertas por seus pais ou responsáveis.
O Banco Real foi o primeiro a atuar com conta universitária, ainda no início da
década de 90, permitindo a esses jovens abrir conta sem comprovar renda. A conta
universitária é destinada a jovens de 18 a 25 anos, que sejam alunos de algum
curso superior. Essas contas têm taxas reduzidas e os bancos ainda oferecem
outros serviços exclusivos para esse público, como linhas de empréstimos para
financiar cursos de pós-graduação e cartões de crédito específicos.
Esses diferenciais oferecidos pelas contas universitárias nem sempre são conheci-
dos e, portanto, acabam sendo alvo de diversas investidas dessas instituições. É
muito comum entrar em uma universidade e se deparar com jovens uniformizados
distribuindo folders informativos ou mesmo abordando os estudantes para explicar
os benefícios desse tipo de conta, bem como para esclarecer quaisquer dúvidas a
seu respeito. O pioneiro em contas universitárias, Banco Real, atualmente Real/
ABN Amro Bank costuma adotar com freqüência essa estratégia.
Atualmente, diversos bancos oferecem contas universitárias e, com elas, uma série
de vantagens, como a possibilidade de usar o limite bancário durante dez dias sem
pagamento de qualquer taxa por esse serviço.
Como muitas instituições de ensino oferecem descontos que vão de 5 a 15% para
pagamentos da mensalidade antes do prazo, esse benefício oferecido por essas
instituições financeiras acaba, dessa forma, sendo duplamente benéfico.
Todo esse esforço por parte das instituições bancárias tem seus motivos. A empresa
de pesquisas Namosca realizou um levantamento neste ano e aponta que apenas
20% dos estudantes paulistanos possuem conta universitária.
Esse percentual demonstra que o mercado ainda tem muito para expandir, princi-
palmente se for levado em conta que o número de universitários no Brasil ultra-
passa o índice de 4,2 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (ledi).
O Banco Bradesco, por exemplo, tem em sua carteia de clientes 20% das contas
pertencentes a jovens nessa faixa etária e procura se aproximar desses universi-
tários levando postos de atendimento bancário ou mesmo de auto-atendimento
próximas desse público, oferecendo alguns benefícios como forma de aproximação.
Quando inaugurou seu posto de atendimento dentro da Universidade São Marcos,
em São Paulo, por exemplo, realizou um período de promoção especial para a
abertura de contas.
O Banco Santander Banespa, tem 130 mil clientes em todo o Brasil nesse segmento.
O banco oferece o cartão TUI aos seus clientes universitários, que alia funções de
crédito e débito às operações escolares e terá sua operação ampliada no mercado,
já que, no momento, o cartão é oferecido em parceria com apenas oito
universidades. A Universidade Católica de Santos (UniSantos), a Faculdades
Integradas de Guarulhos (FiG) e a Fundação Escola de Comércio Álvares
Penteado (Fecap), situadas no estado de São Paulo, são algumas das parceiras
desse cartão formatado na Espanha e que conta com um chip com funções de
crédito e débito e acopla identificação escolar.
Outra estratégia inusitada do Santander foi a inauguração, em agosto de 2006, de
uma unidade de serviços exclusivos para universitários e com tarifa mensal bem
acessível. Essa agência, a primeira no Brasil exclusiva para universitários, localiza-
se na Cidade Universitária, na Zona Oeste da Capital. O local foi escolhido
justamente em virtude da grande concentração de estudantes da Universidade de
São Paulo (USP). Para criar uma empatia maior com a clientela, a agência conta
com quadro de funcionários também mais jovens, porém sua principal vantagem é
o valor cobrado pelo pacote de serviços.
A cesta básica de serviços, que custa em média R$ 30,00 para correntistas con-
vencionais, tem o valor de apenas R$ 1,00 nessa unidade do Santander. Esse pacote
básico dá direito a cartão de crédito pré-aprovado de R$ 500 e quatro saques
mensais na rede de caixas eletrônicos, além dos serviços disponíveis pela internet,
sendo que se o cliente optar por trabalhar também com talão de cheque passará a
pagar uma taxa de R$ 3,00 mensais.
A agência, que conta com cerca de dois mil clientes cadastrados, tem como ex-
pectativa chegar a seis mil clientes até o final de 2006 e, para tanto, oferece um
plano de migração que visa a incentivar os estudantes de graduação que já pos-
suem contas convencionais a mudarem suas contas para a agência universitária.
No Santander, é possível manter a conta universitária ainda aberta até dois anos
depois de formado.
A Caixa Econômica Federal cobra uma taxa de R$ 8,00 em sua conta universitária
e dá direito a quatro retiradas por mês no auto-atendimento, sendo que seus
correntistas podem manter a conta universitária aberta por até 12 meses após o
término do curso.
Oferecer apenas diferenciais nas taxas administrativas não tem sido apelo sufici-
ente para atrair esse público e, por isso, as instituições vêm criando promoções
diversas com esse intuito.
Propaganda Bancária
1 - Bancos de Investimento
Dentro desse grupo, existem as grandes casas internacionais, como o Morgan Stanley e
o Brothers, por exemplo, que possuem capacidade para distribuir papéis de longo prazo
pelo mundo inteiro, papéis esses com duração entre três e 8 anos. Existem, também, as
casas locais, como o banco Garantia e o Pactuai, entre outros, que atuam em fusões e
aquisições de empresas e na área de investimentos. Geralmente, não possuem
capacidade para trabalhar internacionalmente. Os bancos dessa categoria operam em
nichos de mercado bem específicos, não oferecem crédito comercial e não emitem
CDBs com a finalidade de levantar recursos financeiros para ser emprestados para
terceiros.
2- Asset Management
São os bancos que fazem a gestão de fundos de pensão e de ativos, tanto de pessoas
físicas, como jurídicas. Não trabalham com crédito, sendo sua única atividade a
administração de recursos. Como exemplo pode ser citado o Opportunity.
Esse tipo de banco vem crescendo muito e tende a se alastrar. Apenas para dar uma
idéia da importância dessa modalidade de banco, o norte-americano Fidelity administra
aproximadamente 600 bilhões de dólares de terceiros, 400 bilhões de dólares de fundos
mútuos e 200 bilhões de investidores institucionais.
4 - Full Banks
São os bancos que vendem de tudo, só que para alguns clientes, procurando targets
mais específicos e operando em alguns lugares. Tal é o caso do BankBoston (antes da
sua aquisição pelo Itaú, em 2006), que vende de tudo, mas atua na região dos Estados
Unidos que lhe dá o nome e escolheu o Brasil como um promissor mercado a ser
trabalhado.
Nesse processo evolutivo, a pesquisa do mercado bancário passou a ter uma importância
ainda maior a partir dos anos 90, quando o marketing bancário mudou de uma visão de
massa para a segmentada.
Como é fato conhecido, nos últimos 15 a 20 anos, o país tem assistindo a uma série de
fusões e aquisições bancárias. Tem-se, também, observado que o momento de união
entre duas instituições é muito delicado, apresentando inúmeros problemas que surgem
dos conflitos entre as culturas que caracterizavam cada empresa, sistemas operacionais
diferentes, diversos critérios de classificação e remuneração de cargos, padrão de
decoração de agências, critérios e valores de identificação da marca, para não mencionar
um sem número de outros detalhes. Nessas situações, a pesquisa interna é de grande
valia para identificar os pontos de atrito, levantar expectativas e fornecer informações
valiosas para os administradores. Vale citar a compra do banco Nacional pelo Unibanco,
em 1995, duas empresas com perfis bem diferentes, quando este último aumentou a sua
carteira de 800 mil clientes para 2 milhões, da noite para o dia. Sem dúvida, uma tarefa
gigantesca a ser enfrentada pela administração.
Fazendo um à parte à intenção principal do texto, devido à sua importância, é
interessante mencionar que a pesquisa tem ajudado a estabelecer os critérios de
desempenho para a remuneração do pessoal que trabalha nos bancos. Para isso, costuma
ser utilizado um sistema para medir o nível de satisfação dos clientes, cuja finalidade é
servir como base de cálculo para determinar os valores da remuneração variável aos
funcionários, gerentes e diretores. A pesquisa passa, então, a considerar e a quantificar
os diferentes aspectos de qualidade no serviço prestado, com a intenção de medir as
mudanças no grau de satisfação dos clientes para com o banco, além de outras
informações para fornecer a base de cálculo. Os atributos importantes para classificação
estão baseados no grau de satisfação e fidelidade dos clientes, que são complementados
com a identificação dos problemas que tiveram com o banco, geralmente no período dos
últimos 12 meses. Essa abordagem inclui o desempenho do gerente de contas, os servi-
ços e produtos do banco, especialmente os serviços prestados pela agência. Nessa
avaliação, normalmente feita a cada mês, costuma ser utilizada uma escala de 5 pontos.
Esse sistema de tracking (acompanhamento) mensal permite manter as informações
bem atualizadas e próximas da realidade, além de agilizar a tomada de medidas
corretivas.
Os estudos incluem ainda a análise da carteira de clientes atendidos pelo gerente com a
finalidade de lhe dar o dimensionamento correto, para que todos os clientes possam
receber a atenção devida e o atendimento adequado. Da mesma forma, procuram
identificar as necessidades dos correntistas para criar os produtos que venham ao
encontro dessas expectativas. Por conseqüência, essa valiosa gama de informações vem
contribuindo para orientar a criação e o desenvolvimento de campanhas de
comunicação, fazendo com que as mensagens publicitárias não sejam obras do acaso,
mas, muito pelo contrário, estão baseadas em sérios estudos comportamentais junto aos
clientes.
Além de todo esse trabalho externo de pesquisa, costuma ser medido também o grau de
satisfação dos funcionários para com a instituição, assim como monitoram o
desempenho dos fornecedores internos, isto é, aqueles departamentos que dão suporte à
operação das agências bancárias, uma vez que a sua maior ou menor eficiência
certamente irá afetar a vida das agências.
Para melhor usar essas informações, de uma maneira geral, os clientes são classificados
em 'preferenciais' e 'básicos', a partir de um levantamento de dados primários, com base
na renda e na idade. Essa primeira seleção de clientes permite formar os clusters e, em
seguida, por meio de amostragem em cada um deles, são estudados os hábitos e
comportamentos financeiros desses clientes, tais como a atividade ou movimentação da
sua conta, saldo médio, rentabilidade e tipos de investimentos, entre outros fatores.
Complementando esses estudos, costumam ser analisadas as atividades da concorrência
e as condições de mercado para se ter um panorama mais completo do cenário de
atuação do banco para melhor definir os objetivos e estratégias a serem perseguidos.
Pelo exposto e, voltando ao assunto principal desse texto, a comunicação dos bancos, é
fácil depreender que as campanhas de propaganda e de promoção do setor vem sendo
desenvolvidas com base em informações sobre os usuários do sistema, demonstrando
uma certa integração entre as ações de marketing e de comunicação.
Essa classificação - institucional e produtos - será usada para agrupar os 102 comerciais
de televisão pesquisados e pertencentes aos bancos Bradesco, Banco da Amazônia,
BCN, Banco do Brasil, BankBoston, Caixa, HSBC, Itaú, Lemon Bank, Mercedez Benz,
Nordeste, Noroeste, Nossa Caixa, Real, Rural, Safra, Santander e Unibanco. Daquele
total de comerciais, 58,8% das mensagens transmitidas tinham cunho institucional,
39,2% comunicavam os produtos das instituições bancárias, quer seja individualmente
ou em grupos. Os 2% restantes foram representados por comerciais de promoção ou
eram mistos, ou seja, estavam voltados tanto para a instituição, como para os produtos.
Pela relação das instituições, fica evidente que a grande maioria dos investimentos
publicitários é feita pelos bancos de varejo. Isto não significa que os demais tipos de
banco - de investimento, asset managemen e full bank -, citados anteriormente, não
façam as suas ações de comunicação, porém, como atuam diretamente com as maiores
empresas e grandes investidores, possuem públicos bem específicos que exigem outro
tipo de abordagem, diferente da comunicação feita por meio da mídia de massa.
4. O que se entende por posicionamento?
No quadro 2, pode ser visualizada a posição ocupada pelos bancos investigados dentro
desse prisma. No entanto, quais seriam as reais diferenças que os clientes poderiam
perceber entre uma instituição e outra? Pelas campanhas, não é possível identificar
claramente, uma vez que o conteúdo das mensagens é relativamente parecido e, mesmo
porque, pode-se perceber o que está sendo dito nos comerciais, mas não é possível
confirmar como estão sendo compreendidas pelos clientes sem uma pesquisa específica.
Nacionais
Internacionais
Apesar da classificação apontar para alguma direção, a identificação dos bancos por
nacionalidade e tamanho não é suficiente para conferir um diferencial competitivo, uma
vez que vários se encontram no mesmo quadrante. Em busca de diferenciais mais
específicos, foi possível, então, identificar quatro outras dimensões nas mensagens das
diferentes campanhas de propaganda das instituições analisadas. Cada uma a seu modo,
incorporava:
2)Valores pessoais - procurando mostrar que o banco se interessa em facilitar a vida das
pessoas, orientando e oferecendo produtos que venham a melhorar a qualidade de vida
de cada uma;
Chega-se à conclusão de que a diferença entre as mensagens dos bancos está na sua
especificidade e não baseada em um conceito, já que as abordagens são muito
semelhantes dentro daquelas quatro dimensões 'valores sociais', 'valores pessoais',
'confiabilidade' e ' eficiência nos serviços'. Sob esse aspecto, escolhendo somente os
bancos que tiveram maior número de comerciais registrados no período analisado da
pesquisa, de 1995 a 2005, é possível fazer o seguinte resumo, separando as instituições
privadas das que são estatais:
5. Além dos valores sociais, quais são as outras três dimensões identificadas na pesquisa
das mensagens das instituições bancárias?
Caixa
HSBC
Nossa Caixa Itaú
Unibanco Real
Banco do Brasil
Bradesco
Valor das Pessoas
Contabilidade
Diferenciação para os clientes Private
Um dos pontos focais das empresas em todo o mundo a partir da segunda metade dos
anos 90 e com maior ênfase no início deste século é a área de atendimento aos clientes.
O advento das tecnologias disponíveis à maioria das empresas e a velocidade com que
produtos são copiados têm feito com que estes produtos sejam cada vez parecidos.
Assim, o que as companhias estão visando é inovar ou diferenciar-se através da
prestação de serviços. No livro Lições de Sucesso, foram entrevistados os 50 maiores
líderes empresarias dos Estados Unidos dos últimos anos. Senão todos, mais de noventa
por cento desses líderes apontam para o atendimento como o principal diferencial na
conquista e manutenção de consumidores de suas corporações. Alguns chegam ao ponto
de colocar o atendimento como o ponto de partida para todos os outros objetivos que
compõem a estratégia das suas empresas.
Outro aspecto relevante acerca dessa matéria é o surgimento não muito distante de
vários órgãos de proteção ao consumidor como PROCON e IPEA, que têm como
finalidade apoiar o cliente nas suas queixas e reclamações contra produtos fora de
conformidade e sobre prestações de serviços inadequadas.
No Brasil, o setor bancário também tem se preocupado com a busca de melhorias para
melhor atender seus clientes. Certo que ainda é de forma restrita para um serviço que
apresenta números de contatos pessoais e/ou virtuais que chegam ou superam
milhões/contatos/dia. De qualquer forma, têm surgido serviços diferenciados no
mercado, estimulando a concorrência entre os bancos e permitindo ao usuário avaliar
um maior número de opções e qualificações no atendimento recebido.
Novos Produtos
e/ou Serviços DESENVOLVIMENTO DE DIVERSIFICAÇÃO
PRODUTOS
Uma das técnicas utilizadas pelas empresas, incluindo o setor bancário, é diferenciar ou
inovar através da segmentação de mercados. Dividindo clientes em grupos e
segregando-os conforme suas características e/ou necessidades, são geradas novas
oportunidades para as empresas. Uma das ferramentas mais usuais e de fácil
compreensão é a Pirâmide de Segmentação a ser visto abaixo. Através desse
instrumento, a empresa ou, mais especificamente, a instituição bancária pode segmentar
seus clientes a fim de direcionar a cada grupo um atendimento diferenciado e/ou
inovador, como por exemplo, atender clientes com gerentes exclusivos ou propiciar
treinamentos com especialistas sobre investimento em bolsa de valores.
Uma das técnicas utilizadas pelas empresas, incluindo o setor bancário, é diferenciar ou
inovar através da segmentação de mercados. Dividindo clientes em grupos e
segregando-os conforme suas características e/ou necessidades, são geradas novas
oportunidades para as empresas. Uma das ferramentas mais usuais e de fácil
compreensão é a Pirâmide de Segmentação a ser visto abaixo. Através desse
instrumento, a empresa ou, mais especificamente, a instituição bancária pode segmentar
seus clientes a fim de direcionar a cada grupo um atendimento diferenciado e/ou
inovador, como por exemplo, atender clientes com gerentes exclusivos ou propiciar
treinamentos com especialistas sobre investimento em bolsa de valores.
No setor bancário, tem sido muito comum segmentar clientes por sua faixa de renda
mensal ou pelo seu montante de aplicação anual. Nos últimos anos, esta tem sido a
prática mais adotada pelas instituições bancárias no país. Como utilizar essa ferramenta?
Bem, após definida a segmentação e processados os dados a empresa descreve como
atenderá cada um desses clientes, segundo seu agrupamento visando aos seguintes
objetivos para cada grupo:
Cliente A: Blindagem - Não perder nenhum cliente deste grupo para a concorrência;
trazer novos clientes com o mesmo perfil; incrementar a receita média;
Um dos escopos que caracterizam a segmentação feita pelas instituições bancárias foi a
definição de clientes de uma classe intermediária de renda. Há algum tempo, os bancos
segmentaram seus clientes buscando reuni-los em grupos com características
semelhantes, visando atender desejos e necessidades específicos.
Esse esforço dos bancos tem como foco o atendimento denominado one-to-one para
determinados grupos de clientes. O conceito de marketing one-to-one - já comentado no
capítulo anterior - define quatro etapas para que as empresas se concentrem em fatias de
mercado e possa atendê-las individualmente. Essas etapas são conhecidas como Modelo
IDIP, cujo significado é:
• Identificar;
• Diferenciar;
• Interagir;
• Personalizar.
Seguindo essa linha de atuação os autores afirmam que a empresa estará construindo
uma vantagem competitiva sólida em relação à concorrência, no que se refere ao
atendimento ou prestação de serviços.
O último grupo engloba os clientes pessoa jurídica, denominados corporate. Esta fatia
diz respeito às empresas que utilizam os serviços bancários tanto para aplicações, como
para captação de recursos de investimento e levantamento de ativos para capital de giro
da empresa. Neste segmento, um dos pontos acompanhados de perto pela instituição
financeira é o índice de inadimplência de seus clientes