Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
>
> Carlos Argôlo.
>
>
> P Please consider the environment before printing
MANOEL
MORAL DA HISTÓRIA:
AUTO EXAME
SEI QUE ESTAS FARTO DE LER ESTAS PERGUNTAS QUE ESTAS CARECA DE
OUVI-LAS...MAS DEI ESTA PAUSA PARA SABER SE DEPOIS DE OUVIR UMA
PERGUNTA DESTE GENERO...TENTAS ENQUADRA-LA EM SUA FORMA DE
VIVER?
R:
YA SE QUISERES PODES CONTINUAR A SE PERGUNTAR...ESTA PRIMEIRA
É PARA TI DANTAS
RESPEITO OUTROS CONCEITOS? SERÁ QUE ACEITO AS DIFERENÇAS?
R:
QUANDO DEVO TOMAR UMA DECISÃO? - JAINE- DIGA.
R:
SOU RACISTA? PORQUÊ? QUEM SOU PARA SE-LO?
R: ESTA EU FANUEL RESPONDO. RACISMO É DOENÇA NÃO ME SIRVO DE
TAL SENTIMENTO...SOMOS MEROS HUMANOS COM AS MESMAS
CAPACIDADES E LIMITAÇÕES.
ATÉ QUE PONTO RESPEITO A BIBILIA? - JÁ SE PERGUNTOU DA MATA?
R:
OS MEUS PAIS SE ALEGRAM COM O QUE ME TORNEI?- FALA
GONSALVES!!!
R:
SERÁ QUE AS PESSOAS ACREDITAM EM MIM?- ENTÃO DOS SANTOS ESTA
PERGUNTA É SUA.
R:
QUANDO ALGUÉM APOSTA EM MIM SUPERO A ESPECTACTIVA?
R:
ALGUÉM ME ACHA VIGARISTA? SERÁ QUE SOU E NÃO ME APERCEBO?- TU
SABES BEM MOLAY-CÁ ENTRE NÓS
R:
DOU TESTEMUNHO DAQUILO QUE DIGO SER?- ESTA É PARA TODOS NÓS
R:
SOU O PRIMEIRO A SEGUIR O CONSELHO QUE DOU AOS OUTROS OU
NUNCA OS SIGO?
R:
AMO O MEU/MINHA PARCEIRA? OU É UMA ILUSÃO PASSAGEIRA? - E AI
COSME?
R:
ESTOU ABILITADO PARA CASAR?- FALA RUI...JÁ SE PERGUNTOU?
R:
SOU EGOSCENTRICO? HEHEHE ESTA VAI PARA QUEM?
R:
SERÁ QUE PARTILHO BEM O QUE É COMUM ( O TELEVISOR DA SALA,
TELEFONE FIXO, A INTERNET)...?
R:
TENHO ALGUM TEMPO PARA OS OUTRO?
R:
PERGUNTAS COMO ESTAS, GASTARIAM RESMAS DE PAPEL. O MELHOR
MESMO É SABER-MOS SE NOS ENQUADRAMOS E SE OS OTROS GOSTAM
DA NOSSA PRESENÇA. NÃO É MUITO BOM QUANDO NOS ACHAMOS O
MAXIMO E OS OUTROS QUE SE LIXEM...MUDAR DE PROCEDIMENTO
QUANDO ESTAMOS ERRADOS RESTAURA A NOSSA PAZ MENTAL. A QUEM
ESTARIAMOS ENGANANDO QUANDO FINGIMOS SER UMA PESSOA, QUE
NÃO SOMOS? EU FANUEL GAMA SOU AUTENTICO 24/24 E SEI QUE TENHO
MUITAS FALHAS QUE VOCÊS VÃO ME AJUDAR A SUPERAR.
fanuel-ludi@hotmai.com
telef: 923446607
Aspectos do sofrimento
Era um dia quente de verão naquela cidade do interior do sul do Brasil. Mas apesar do calor a vida deveria seguir seu curso,
normalmente.
O jovem trabalhador acordou cedo, como de costume, e enfrentou a alta temperatura com bom ânimo e coragem.
Trabalhou o dia todo, atendeu pessoas, suou muito, e, ao final da tarde estava exausto.
Gostaria de ir para casa, tomar um banho, descansar, mas ainda teria que enfrentar uma sala de aula, sem ar condicionado.
"Sou um infeliz!", pensou consigo mesmo. Mas o que fazer? Era preciso ir para a Universidade, pois era cumpridor de seus deveres e
a responsabilidade o chamava.
Jogou rapidamente um pouco de água fresca no rosto, pegou a tradicional pasta com os materiais de estudo, e lá se foi...
Caminhava pelas ruas e sentia mais e mais o desconforto do calor, a roupa húmida de suor, e se sentia ainda mais infeliz.
"Oh vida dura! Não ter tempo nem para tomar um banho para aliviar a canseira, é demais"... Pensava.
"Ainda se eu tivesse um carro para não ter que enfrentar esse calor infernal do asfalto!"...
Subia uma ladeira, cabisbaixo, mergulhado nos próprios pensamentos, quando escutou, ao longe, uma melodia que alguém associava,
com musicalidade e alegria.
Olhou para trás, mas não avistou ninguém. Intrigado com o assobio que se tornava mais próximo a cada passo, percebeu que a sua
frente algo se movia lentamente.
Apressou o passo e foi se aproximando de um homem que se arrastava, lentamente, ladeira acima, com o auxílio das mãos.
O homem não tinha pernas, e uma lona de borracha envolta no que restara de suas coxas eram seus sapatos...
Como seus passos eram demasiado lentos, ele podia assobiar, admirar a paisagem, agradecer a Deus pela vida...
Como pudera ter se deixado levar por tamanha ingratidão e infelicidade, por tão pouco?!...
Olhando a situação daquele homem que se movia com tanta dificuldade e expressava sua alegria assobiando, ele ergueu a cabeça e
seguiu com outra disposição de ânimo.
Agora ele já não se achava a mais infeliz das criaturas, só porque o suor e o cansaço o incomodavam no momento...
Por vezes, mergulhamos de tal forma nos próprios problemas que não percebemos que eles são pequenos demais para nos tirar a
disposição e a alegria de viver.
Há momentos em que as nossas lágrimas nos impedem de perceber o remédio, que está ao alcance de nossas mãos.
Às vezes é preciso que se apresente uma situação mais grave que a nossa, ou um problema maior, para que possamos avaliar as reais
dimensões de nossos sofrimentos.
Isso não quer dizer que devamos ignorar as dificuldades que surgem no caminho, mas que devemos estar atentos para não permitir que
nossas dores nos tornem egoístas e insensíveis.
É importante reflectir sobre o que leva uma pessoa sem pernas, que se arrasta pelas ruas, a fazer isto assobiando em vez de reclamar e
se considerar o mais infeliz dos seres.
Talvez essa pessoa entenda que a reclamação não tornaria a sua situação melhor, mas a alegria faz o sofrimento desaparecer.
Assim, por uma questão de inteligência e bom senso, quando a situação estiver muito difícil, lembre-se daquele homem que em vez de
subir a ladeira chorando, sobe assobiando.
Pense nisso!