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1. Introdução.
As explicações dadas pelos cientistas sociais para as mudanças nos papéis dos
tribunais, contemporaneamente, variam muito. Podemos alocá-las em dois grandes
grupos. O primeiro grupo tem como suas principais referências as grandes alterações
políticas que os Estados vêm experimentando. Elas têm em comum, em maior ou menor
grau, a localização do centro das mudanças nos Estados nacionais. Esta é a visão de
Boaventura de Souza Santos, que ressalta a crise do Estado de Bem Estar Social (ou
∗
Advogado, Analista em Ciência e Tecnologia no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) do Ministério da Ciência e Tecnologia, Mestre em Sociologia e Direito pela
Universidade Federal Fluminense (UFF), Pesquisador do Instituto de Pesquisas e Estudos Jurídicos
(IPEJUR) do Centro Universitário da Cidade (Rio de Janeiro, RJ) e Pesquisador Associado do Programa
de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da UFF.
3
Providência) nos países centrais como o estopim das mudanças nos judiciários. No caso
dos países periféricos, a crise seria sentida de modo distinto. Mas teria, entretanto os
mesmos componentes principais, como a redução da intervenção do Estado no mundo
econômico e a perda de garantias sociais (1999).
Já o segundo grupo de autores tem, como foco das mudanças, a sociedade. É no
âmbito das sociedades em transformação que nasce a força de mudanças e constituição
das novas institucionalidades. É a partir da emancipação de forças sociais que eram
represadas no seio da sociedade que as novas formas de organização judiciária vêm
surgindo (Werneck Vianna et alli, 1999). A tensão é localizada no âmbito dos
indivíduos que se transformam em agentes de construção de novas formas de ação
social. Neste caso, o movimento de redemocratização, institucionalizado na
Constituição de 1988 abriu possibilidade de ação para que grupos de magistrados e de
promotores pudessem reinventar suas funções tradicionais. Esta perspectiva abre espaço
para um diálogo profícuo da leitura interna do direito, além da visão sociológica
tradicional, centrada nas análises externas.
Autores como Boaventura de Souza Santos teriam críticas a uma visão como a
nossa, que os reduzem ao campo de analistas focados no Estado. Tal ocorre, cremos,
porque estas teorias, no mais das vezes, tentam dar conta de um excesso de questões
normativas, ou seja, de propostas de intervenção política no mundo social. Acabam
localizando os problemas centrais, vistos como empecilhos à emancipação das forças
sociais, numa luta de transformação do Estado a partir das trincheiras de uma sociedade
civil organizada. Neste sentido, consideramos muito oportuna a visão de Paul Kahn, de
que os estudos sócio-jurídicos nos Estados Unidos colocaram-se em situação
desfavorável quando pretenderam estabelecer como sua função precípua a resolução dos
dilemas do sistema de justiça americano. Sua interpretação da trajetória destes estudos é
de que os riscos das promessas de transformação social, a partir de um ativismo dos
professores de direito, são muito maiores do que as suas realizações (1999). E, do saldo
negativo desta equação, saiu a maior parte das críticas que se dirigiram contra o campo
da Sociologia e da Antropologia do Direito2.
1
Sobre promotorias de justiça, cf. Sadek (2000), Silva (2001) e Arantes (2002).
2
Um bom exemplo deste tipo de críticas foi sumariado por Richard Posner (2001). Este sumário
corresponde à aritimética que mencionamos, ou seja, a inefetividade das promessas de transformação
social a partir da militância acadêmica do direito. Um fato perceptível é que aumenta, cada vez mais, o
4
Outra forma de ver estas correntes teóricas é localizar uma tensão entre os
trabalhos que buscam explicações baseadas na Economia e na Política, em contraste
com as teorias que têm como centro explicativo as mudanças culturais. Assim, podemos
ver que existem teorias que buscam o equacionamento dos dilemas do Estado em
estudos culturais. Deste modo, tentam localizar a relação cultural entre dois campos
empíricos como o Estado (no nosso caso, os Tribunais) e a sociedade (as organizações
civis). Tal solução é bem exposta por Bryant Garth e Yves Dezalay, que, a partir da
teoria de Pierre Bordieu, conseguem visualizar o movimento de abandono da jurisdição
estatal pelas empresas e pelos grandes escritórios de advocacia (1999). Um caminho
próximo é trilhado por Laura Nader que, derivada de estudos etnográficos, pondera
sobre o paulatino avanço de uma ideologia da harmonia e do abandono gradual de uma
cultura da litigiosidade (1999). Em um sentido próximo, Lauren Edelman e Mia Cahil
ponderam que há uma transição observável, nos casos de informalização judiciária, de
transição de uma lógica jurídica liberal para uma ideologia jurídica da comunidade
(1998). Há uma unidade entre os cientistas sociais que tratam estes processos no sentido
de localizar o mesmo fenômeno: que o abandono da jurisdição tradicional possui um
forte componente cultural.
A grande vantagem é que, por este prisma cultural, teríamos a compreensão de
que seriam as transformações culturais que permitiram a realização das transformações
sociais (e do Estado). E, com isto, fugiríamos de um certo simplismo que justifica as
transformações sociais baseando-se, principalmente, nas mudanças econômicas.
abandono dos estudos sociológicos e antropológicos pela opção dos estudos econômicos sobre os
5
sociedade civil também tivessem que alterar suas agendas de atuação. Mas as mudanças
não ocorreram somente no campo das organizações da sociedade civil, os próprios
órgãos estatais vêm sendo modificados nas suas relações com os cidadãos.
Existe um consenso de que o Brasil possui uma tradição jurídica bastante
inserida em uma perspectiva formalista, herdeira das grandes codificações civis do
passado3. E, que esta tradição jurídica tem um dos seus centros na noção de “paz social”
ou “ordem social”. Neste sentido, é recorrente visualizarmos que a literatura jurídica
confere grande espaço nos manuais a esta visão, que considera que a grande função do
direito é a manutenção da ordem social. Outro centro é a localização do monopólio do
direito no Estado, ou seja, de que somente a coerção estatal é legitima. E, por fim, o
último ponto é a visão de que o direito criado é apenas aquele que nos é legado pelas
leis escritas, aprovadas em um processo legislativo. A conseqüência deste último
aspecto é que o juiz é visto como uma figura imparcial e passiva, ou seja, não criadora
de direito. Ele seria, assim, um aplicador neutro.
Este quadro de aspectos, dessa tradição jurídica, não é somente brasileiro. É
parte de um grande sistema de direito nomeado como tradição romano-germânica4. O
que vem ocorrendo, atualmente, é que o direito brasileiro está experimentando diversas
mudanças na nossa própria tradição romano-germânica, combinada com algumas
mudanças de caráter nacional.
No campo das transições gerais, os sistemas nacionais de justiça (os tribunais,
demais órgãos e pessoas envolvidas) vêm sendo cada vez mais reconhecidos como parte
integrante dos sistemas políticos. Este movimento é entendido por alguns autores como
judicialização da política5. Neste sentido, teríamos uma crescente intervenção do Poder
Judiciário na política. Esta se daria, principalmente, pela intervenção em áreas as quais
não cabiam, anteriormente, análise judicial, ou seja, é a saída dos tribunais para papéis
ativos nas questões políticas por meio da revisão de decisões. E, também, pela absorção,
por parte dos legislativos e dos poderes executivos da lógica de decisão judicial
fenômenos do direito.
3
As teorias jurídicas formalistas teriam como ícones as figuras de Hans Kelsen (no caso da tradição
romano-germânica) e John Austin (no caso da tradição anglo-americana) (Grzegorczyk; Michaut; Troper,
1992).
4
Na literatura de Direito comparado, nossa tradição é chamada de “civil law”, em oposição à tradição
anglo-americana, rotulada de “common law” (Merryman, 1985).
5
Uma resenha sobre o conceito – acompanhada da advertência sobre o uso normativo e, cada vez mais,
coloquial do termo pela imprensa e juristas – pode ser conferida em Maciel & Koerner (2002).
6
(Vallinder, 1995). É, assim, a expansão do poder judicial em direção aos outros poderes
políticos (Executivo e Legislativo), de onde os autores Tate & Vallinder (1995) retiram
o título do seu livro.
A primeira conseqüência desta alteração é que o papel do juiz como um
elemento passivo e neutro vem se esvaindo continuamente. Ele é, cada vez mais, visto
como uma parte integrante e indissociável da política. E, isto causa um transtorno aos
tribunais, que têm sua ação social vista como parcial, quando sua autovisão é de
neutralidade e imparcialidade. O primeiro problema transparece na dimensão dos
discursos, onde os magistrados buscam legitimidade para suas ações a partir de
justificativas técnicas e imparciais. E ouvem, como réplica, que fazem parte do sistema
político, também; e assim, devem ser passíveis de responsabilização política. Este ponto
– da perda da força do argumento da neutralidade técnica – nos traz um elemento de
grande importância. Ele libera culturalmente os tribunais não só para a ação em esferas
nas quais eles não se imiscuíam – intervenção social direta – mas, também, possibilita
que aceitem novas formas de atuação jurisdicional, como a resolução alternativa dos
conflitos.
A segunda mudança cultural geral é em relação à legislação. Cada vez mais, ela
não é vista como única, produzida a partir do monopólio legislativo estatal. Não é
somente o recohecimento de outros corpos de normas que disputam o privilégio da
eficácia. Mas, no caso da nossa tradição, isto significa uma revalorização da noção de
contrato, em detrimento de relações a partir do Estado (estatutárias). Em algum sentido,
é o reforço de uma perspectiva individual contra uma visão coletivista, que localizava o
Estado como um agente necessário para a efetivação do bem comum.
E, por fim, há uma mudança em relação à noção de busca da “paz social” ou da
“ordem social” como a principal função dos sistemas de justiça. Em um quadro de
maximização da importância das relações interindividuais – não necessariamente
mediadas pelo Estado – se imporia a noção de neutralidade do Estado como um árbitro
das relações e um garantidor da ordem. Com a mudança para um ambiente onde o
Estado é localizado como mais uma parte ativa, tal conceito de neutralidade torna-se
cada vez mais difícil de ser mantido.
Alguns analistas, como mencionamos anteriormente, replicariam que estas
transições são normais, haja vista que o Brasil vem, cada vez mais, sendo inserido nos
7
6
Neste artigo, não trabalharemos com a segunda perspectiva. Para detalhes, cf. Garth & Dezalay (1996).
7
O histórico americano foi apreendido, principalmente, de Rouland (2003).
8
8
Para os fins deste artigo só utilizaremos os projetos dos tribunais do Distrito Federal e Territórios e do
Estado do Acre. O projeto de Rondônia pode ser conferido em Veronese (2002).
9
O Projeto Cidadão foi objeto de visita para coleta de dados por uma das várias
equipes formadas pelo Projeto Balcão de Direito, mantido pela organização da
sociedade civil Viva Rio, do Rio de Janeiro. A coleta de informações visava a realização
de um mapeamento dos projetos de assessoria jurídica popular que vinham recebendos
recursos do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Direitos Humanos. Este
repasse contava com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). O relatório de atividades do Projeto, o descrevia da seguinte forma:
100%
80%
60%
40%
20%
0%
2000 2001 2002
10
Exemplos de outros tipos de atendimentos incluem: racismo, direito à diferença, etc.
12
T rân sito
16% F am ília
27%
C o n trato s
P o sse e 16%
P ro p ried ad e
41%
servidores, metade é formada de bacharéis em direito e a outra metade possui outro tipo
de formação. Seriam dois, cento e doze voluntários recrutados fora do pessoal do
Tribunal. Temos quase certeza de que os números são bastante imprecisos porque o
Projeto não possuía um sistema de informática capaz de realizar o controle das pessoas
que se engajavam nas atividades. E, como estas não são remuneradas, não se justificava
um controle mais específico.
O próprio projeto se insere num contexto de ocupação dos espaços de assistência
social, em sentido bastante amplo, no Estado do Acre. Na prática, o Projeto se
demonstrava com uma força de aglutinação de órgãos estaduais e federais para ações
localizadas. Junto com as entidades estatais, aglutinava, também, diversas organizações
da sociedade civil. Toda a argumentação de legitimação sobre a organização do Projeto
Cidadão estava muito próxima àquela realizada pelas entidades da sociedade civil. E, de
fato, as funções judiciais tradicionais, ocupavam em espaço mínimo da ampla agenda do
Projeto.
mediação de conflitos. São dez servidores, sendo quatro com formação jurídica e seis
com outra formação (psicólogo, assistente social, etc). O Projeto funciona por meio da
atuação de 45 agentes de cidadania, treinados pela equipe do Tribunal para mediar
conflitos nas próprias localidades de origem. Os termos do Relatório da pesquisa são
exemplares:
250
200
150
100
50
0
2001 2002
Uma das perguntas que foi feita, no âmbito da pesquisa financiada pelo
Ministério da Justiça era sobre a relação entre o Projeto e o Tribunal de Justiça. A
resposta recebida foi exemplar em demonstrar que tal relação, mesmo para os atendidos,
no início, é estranha:
Ora, considerando que a lógica jurídica liberal se estabeleceu a partir de um direito que
postulava sua legitimidade única, fica fácil entender esta crítica. Deste modo, haveria
um risco de sermos tragados por um pluralismo de direitos que poderia significar a
ruptura de padrões mínimos de observância de condutas no cotidiano. O aspecto
secundário das críticas restaria sobre o escamoteamento das injustiças nos processos
informais de resolução de conflitos. Um litigante pode ter maior força social para fazer
valer o seu ponto de vista contra o outro. E como o mediador não possui poder nenhum,
ele estaria, no âmbito da relação, sancionando um acordo injusto de uma parte sobre a
outra.
Os nossos casos empíricos nos demonstram que a cultura das novas formas de
resolução de conflitos foi bem absorvida em dois tribunais brasileiros. Ela veio
acompanhada da retórica da responsabilidade social e da ação em prol da cidadania nas
comunidades carentes que estão adstritas à jurisdição territorial daquelas instituições.
Mas, no fundo, sabemos que os tribunais estão passando por graves crises políticas
atualmente. O que podemos extrair como conclusão? Existem duas possibilidades.
A primeira possibilidade é a de que os tribunais e os outros órgãos do sistema de
justiça brasileiro estejam absorvendo uma agenda que não é propriamente sua. Desta
maneira, estariam agindo para capturar uma nova seara jurisdicional. Em termos
jurídicos, seria dizer que eles buscam ampliar suas competências. Como é impossível
fazer isto sem inserir-se em outros campos, junto com outras instituições, eles foram
obrigados a isto. Desta forma, eles agem no sentido de reconhecer outros espaços de
resolução dos conflitos. Isto, na prática, significa que os tribunais devem entender que é
impossível que o seu papel seja mantido, há a necessidade de adaptação em termos
gerais.
A segunda possibilidade é a de que os tribunais estejam agindo desta forma, em
defesa da sua jurisdição tradicional. Ao passo em que os tribunais se postulam mais
próximos da população, eles podem ter um esclarecimento maior sobre as suas funções.
Assim, diminuindo a distância entre os palácios e os casebres, a jurisdição tradicional
fica bem mais fácil de ser aceita, bem como os serviços cartorários e outros tipos de
serviços públicos na esfera do sistema de justiça. Novamente, em termos jurídicos, seria
parte de uma luta em defesa das suas competências, que vêm sendo ameaçadas
cotidianamente pela atuação de outros organismos. Já que é impossível negar que há um
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