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º 1
ÍLHAVO, 11 DE JANEIRO DE 2009
HOMEM DO LEME
FICHA TÉCNICA
BOLETIM “HOMEM DO LEME” PROPRIEDADE:
BOLETIM INFORMATIVO SEMESTRAL LIONS CLUBE DE ÍLHAVO
LIONS CLUBE DE ÍLHAVO RUA DR. MARQUES MOURA, 13
3830 - 192 ÍLHAVO
ANO LIONÍSTICO 2008-2009
N.º 1 - JULHO / DEZEMBRO 2008 DIRECÇÃO AL 2008 / 2009
CL ANTÓNIO ROCHA
DIRECTOR: CL ANTÓNIO ROCHA CL MANUELA BRITO ROCHA
antónio.lemos.rocha@gmail.com CL ELVIRA ALMEIDA
CL ANTÓNIO NOVO
EDITORA E TRATAMENTO GRÁFICO: CL DIANA NOVO - CL SUSANA RINO
arqt.diananovo@gmail.com
ÍNDICE
EDITORIAL - CL DIANA NOVO p. 3 SIMPÓSIO DA FAMÍLIA - CL TERESINHA NOVO p. 34
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CLUBE - CL p. 4 RESUMO DAS ACTIVIDADES AL 2008/2009 - CL p. 35
ANTÓNIO ROCHA ELVIRA ALMEIDA
O FAROL DO LIONISMO EM ÍLHAVO VAI PASSAR p. 7 FERMENTO OU MASSA INERTE? - CL JOÃO p. 43
A TER MAIS BRILHO! - CL PAULO FERREIRA MARTA
NASCEU UM CLUBE LION! - CL DG LUCINDA p. 8 COMISSÃO DE ACTIVIDADES PARA A SAÚDE - p. 45
FONSECA CL ODETE MARQUES
NATIVIDADE - CL PID RUI TAVEIRA p. 9 VEMOS, OUVIMOS, LEMOS… E SENTIMOS - CL p. 46
AGÍLIO ABRANTES
LIONISMO… UMA ESCOLHA… - CL CC AVELINA p. 10 SOLIDARIEDADE - A CAMINHADA PARA QUE p. 48
ANGEIRAS SEJA SEMPRE NATAL - CL CRISTINA CARDOSO
ESTIMADOS COMPANHEIROS LIONS - P.C.M. DE p. 11 A PACIÊNCIA É UMA GRANDE VIRTUDE - CL p. 50
ÍLHAVO ENG. RIBAU ESTEVES BALTAZAR MENDES
MENSAGEM - P.C.M. DE CAMINHA DRA. JÚLIA p. 12 MOMENTO DE LAZER BRINCANDO COM COI- p. 51
PAULA SAS SÉRIAS - CL MANUELA ROCHA
VIVER O LIONISMO COM AMOR - CL MANUEL p. 13 PROCURANDO - CL ISABEL CASTRO p. 52
AMIAL
A SINOPSE DE UM SONHO QUE SE TORNOU p. 15 A ESPERANÇA NO FUTURO - CL ANTÓNIO p. 53
REALIDADE - CL TERESINHA NOVO NOVO
CAROS AMIGOS… - CL PDG SINTRA COELHO p. 19 É PRECISO RENASCER - CL ELVIRA ALMEIDA p. 54
RECORDANDO - CL ISABEL CASTRO p. 21 A MÚTUA DOS LIONS - A SOLIDARIEDADE p. 55
COMEÇA PELOS NOSSOS - CL PDG CARVALHO
LOPES
A CRISE - CL CARRETO LAGES p. 22 VIVEU-SE NATAL - CL ANTÓNIO ROCHA p. 56
DE NÚCLEO A LIONS CLUBE - CL MANUELA p. 24 DIPLOMA - FUNDAÇÃO DO NÚCLEO FAROL DA p. 58
ROCHA BARRA
ANGARIAR PARA DISTRIBUIR - CL ANTÓNIO P. 26 LISTA DE PRESENÇAS NA FUNDAÇÃO DO p. 59
NOVO NÚCLEO FAROL DA BARRA - CL ANTÓNIO
ROCHA
O SEGREDO - CL ELVIRA ALMEIDA p. 27 MEMBROS DO CLUBE p. 62
DIFICULDADES - CL PCC NEIVA SANTOS p. 31 GALHARDETE DO CLUBE - CL DIANA NOVO p. 63
NÚCLEO FAROL DA BARRA / LIONS CLUBE DE p. 32
ÍLHAVO - CL PDG SERRA CRUZ
UM FAROL A SEGUIR - CL PDG CARVALHO LOPES p. 33
Uma tarefa que não sendo fácil, não podia recusar, já que o exemplo de empe-
nhamento no Lionismo que tenho em casa não me permitia grandes alternati-
vas. Por isso, aqui estou a dar os primeiros passos!
Sendo este o meu primeiro editorial ao leme desta Revista devo agradecer a
confiança em mim depositada e testemunhar o meu agradecimento aos cola-
boradores desta edição (em especial à minha mãe pelas noitadas a trabalhar-
mos em conjunto…), que enriqueceram e tornaram viável este projecto.
Por fim gostaria de referir o prazer que sinto em pertencer ao Lions Clube de
Ílhavo! Não só pela amizade e companheirismo que se vive entre a tripulação
desde Barco da Solidariedade, mas também porque a Ílhavo me ligam fortes
laços familiares que me moldaram o carácter, me incutiram a responsabilidade
de estar ao leme e me iluminam o caminho da vida!
E como estamos no dealbar de um Ano Novo desejo êxito e ventura para todos.
Quando estas linhas estiverem a ser lidas, o Núcleo Farol da Barra do Lions Clu-
be de Vila Praia de Âncora estará a viver o momento histórico mais importante
da sua vida depois da sua criação – a passagem a Clube, dando origem ao Lions
Clube de Ílhavo.
Alguns dirão que tardou muito, outros dirão que ainda não era o momento; na
minha opinião, penso ser a altura adequada por várias razões:
Numa frase, e tal como escrevi nos Objectivos do Programa para este AL
2008/2009,
Nas páginas seguintes, daremos conta do Balanço das Actividades desenvolvidas pelas diversas
Comissões neste 1º Semestre. Não irei repeti-lo neste espaço, mas não deixarei de salientar o
entusiasmo, a disponibilidade e a dedicação da generalidade das Companheiras e Companhei-
ros em cumprir com as acções delineadas no Plano de Actividades, demonstrando que o Servi-
ço é também um meio para construir e consolidar a Amizade.
Este Boletim, que será o 1º a ser editado com a “prata da casa”, fechará o ciclo – Núcleo e abri-
rá o ciclo – Clube.
É pois o momento de endereçar ao nosso Amigo e Editor das 10 Edições anteriores do Boletim
– o CL Manuel Amial, pela sua dedicação, pelo seu saber, pela motivação que empreendeu à
participação das Companheiras e Companheiros do Núcleo e fora dele na elaboração do Bole-
tim, o nosso Muito Obrigado. Esperamos que esta edição mantenha o nível das edições ante-
riores; seria a prova provada de termos sido Bons Alunos e de termos tido um óptimo Profes-
sor
Antes de terminar, como Coordenador do Núcleo neste AL 2008/2009, sinto-me honrado por
vir a ser o 1ºPresidente do Recém-Nascido Lions Clube de Ílhavo, mas esta honra faço questão
de a partilhar em 1º lugar pelos Coordenadores que me antecederam - a CLª Isabel Castro e o
CL José Carreto Lages e em 2º lugar por todas as Companheiras e Companheiros do Núcleo,
pois só com o contributo de todos, este feito seria possível.
Não seria justo encerrar esta Mensagem sem deixar uma palavra de apreço a todos os que
estiveram na génese do Núcleo, que se comprometeram e interessaram pelo projecto: CL ª
Teresinha Novo, CL Sintra Coelho, CL Manuel Amial, CL Serra Cruz, CL Neiva Santos, CL Carvalho
Lopes, CL ª Teresa Gama Brandão, CL Luís Xavier.
De igual modo, cumpre-me deixar uma palavra de reconhecimento aos nossos CLS E Amigos
Padrinhos do Lions Clube de Vila Praia de Âncora por tudo o que fizeram por nós.
Este momento de “corte do cordão umbilical”não é nem nunca será sinónimo de separação,
porque os laços que nos unem vão muito para lá da relação Clube Afilhado/Clube Padrinho;
vão mesmo muito para lá da Amizade.
Os Faróis que nos uniram continuarão a dar a luz necessária para vermos e navegarmos ainda
mais longe nos mares da Solidariedade, da Amizade e do Serviço.
CL António Rocha
Janeiro, 2009
Com o Ano Novo de 2009 nasce mais um novo Clube Lion no nosso Distrito.
Desta feita em Ílhavo!
Uma conversão natural do Núcleo Farol da Barra que o nosso Clube em boa
hora formou naquele concelho no início de 2006, no mandato do nosso Com-
panheiro Francisco Presa.
Uma iniciativa que foi primeira no nosso Distrito e que serviu de farol e guia às
iniciativas que se lhe seguiram.
O Lions Clube de Vila Praia de Âncora não se tem poupado a esforços para
garantir ao Núcleo de Ílhavo todo o apoio de que tem precisado para o sucesso
deste projecto e reconhece o trabalho incansável do nosso Companheiro
Manuel Amial que, desde o início, tem sido o seu elo de ligação.
Com a amizade do
Hoje as flores têm uma cor especial, os pássaros cantam mais, o sol brilha com
uma nova luz e esta noite as estrelas sorrirão pelo nascimento do Lions Clube
de Ílhavo.
O Distrito Centro Norte, sente a alegria que todas as famílias conhecem quando
nasce uma criança. Ficou maior, mais forte e com a certeza de um futuro mais
seguro.
Sabemos todos que em cada dia, o novo Clube travará uma luta pela sobrevi-
vência, porque não basta nascer, é preciso permanecer. É a lei da vida, é o
desafio dos Homens.
Desejo que cada um de vós, sinta a força do grupo, pelo aconchego dos mais
experientes e pela ousadia dos mais jovens e acredite que juntos podem cons-
truir os castelos de areia e transformá-los em sólidas estruturas.
Chaplin
DG Lucinda Fonseca
Governadora do Distrito 115CN
É por isso que sois bem-vindos, Companheiros do novel Clube. O mundo pre-
cisa de Homens e Mulheres com a vossa generosidade e determinação de SER-
VIR, no Lionismo.
Creiam-me orgulhoso e feliz por vos ter como membros da minha Família e
Companheiros de Caminhada.
Obrigada por poder fazer parte deste vosso momento tão especial, também eu
construirei convosco estas memórias neste ano de “ Renovar a Alegria de Ser
Lion”.
Sendo a vida das Instituições idêntica à vida das Pessoas, com permanente
crescimento e luta por melhor prestação, nos tempos de dificuldade acrescida
que vivemos, todos os passos de boa vontade dados no sentido da disponibili-
zação à Comunidade de mais e melhores capacidades Humanas, vão segura-
mente conduzir à criação de novas e mais capazes respostas.
Parabéns.
Bem Hajam e Bom Trabalho.
Este novo clube teve como padrinho o nosso Lions Clube de Vila Praia de Ânco-
ra, facto que muito nos honra e que nos anima na luta pelo crescimento a nível
social, na busca constante por uma coesão que não pode ser apenas uma pala-
vra, e para a qual têm de contribuir, lado a lado, de mãos dadas, os poderes
públicos, mas também as instituições, os movimentos, as mulheres e os
homens de boa vontade.
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” - escreveu Fernando Pessoa. Foi
assim no início do movimento lionistico, no princípio do século passado, quan-
do Melvin Jones acreditou e defendeu que os interesses comerciais não
podiam esquecer o bem-estar das pessoas.
Como experiência inovadora no nosso Distrito ela acolheu uma grande adesão
e expectativa por parte dos Lions Clubes do nosso Distrito, que se fizeram
representar amplamente na cerimónia da sua apresentação pública em Ílhavo
em 11.01.2006.
Mas a prática veio demonstrar a justeza da nossa decisão, a que não foi alheia
uma pedagogia sistemática e convincente, acabando os mais resistentes à
mudança de se vergarem perante as evidências.
O Lions Clube de Vila Praia de Âncora sente-se muito honrado por ter sido o “eleito” para esta
experiência inovadora, espera ter estado à altura das suas responsabilidades e teve muito gos-
to em partilhar esta experiência com pessoas de grande humanidade, de grande sensibilidade
social e com um elevado e apurado sentimento lionístico.
E como não podia deixar de ser, testemunhar que o “sonho” da Teresinha valeu a pena
Foi também este acreditar que “a sorte protege os audazes” que granjeou à Teresinha, no final
desse ano lionístico de 2005-2006, o prestigiado galardão de LION DO ANO DO D115CN.
Resta-me desejar ao novo LIONS CLUBE DE ILHAVO e aos seus Companheiros os maiores êxi-
tos, com a certeza da nossa amizade e do nosso apoio.
E dizer que quando abraçamos uma causa com amor só poderemos vir a colher bons frutos!
CL Manuel Amial
Vila Praia de Âncora, Janeiro 2009
E quando essa memória encerra um sonho que valeu a pena ser vivido, relem-
brar essa memória é voltar a viver momentos lindos de grande empenhamento
e de grande luta por um ideal.
Já lá vai o AL 2005-2006!
Graças também a um punhado de sete “magriços” que nunca baixaram os braços, que tinham
o espírito lionístico bem entranhado no seu coração e que quiseram dar as mãos por um pro-
jecto inovador – os companheiros António Rocha, Cristina Maria Cardoso, Ermelinda Manso,
José Carreto Lages, Maria Conceição Lages, Maria Isabel Castro e a Maria Manuela Brito Rocha.
Honra e glória para eles!
A apresentação pública do Núcleo Farol da Barra do Lions Clube de Vila Praia de Âncora ocor-
reu com toda a dignidade do dia 11.01.2006, perante uma ampla plateia de entidades lionísti-
cas, civis, religiosas e várias associações representativas da sociedade ilhavense, destacando as
presenças do então Presidente do Conselho Nacional de Governadores Luís Xavier, do então
Governador João Sintra Coelho e ainda a alta representação das autarquias envolvidas de Ílha-
vo e Caminha.
A realçar a similitude das duas comunidades envolvidas neste projecto – Caminha (Vila Praia de
Âncora) e Ílhavo – em que a pesca, a gastronomia e o turismo são o denominador comum, tive-
mos na altura a palavra fluente e sábia do Dr. Francisco Sampaio, Presidente da
Região de Turismo do Alto Minho.
Ao leme desta novel estrutura lionística ficou a nossa Companheira Maria Isabel Castro, cuja
capacidade de liderança, sensatez e saber lionístico foram determinantes para a sua consolida-
ção.
A pouco e pouco, graças a iniciativas e parcerias encetadas, a afirmação dos Lions na sociedade
ilhavense foi crescendo e a sua capacidade de prestação de serviços à comunidade foi sendo
reconhecida.
Um trabalho que teve continuidade no mandato seguinte do Companheiro José Carreto Lages.
Uma prática que concitou o interesse e a adesão de novos sócios, fortalecendo um grupo em
que a amizade e o pendor do voluntariado são o seu traço de união.
Quis o destino que a minha participação neste projecto tivesse assumido foros de maior repre-
sentatividade ao ser convidada para integrar o seu quadro social.
Um convite irrecusável que me encheu de orgulho e que me permite estar agora no mesmo
barco saboreando a brisa e a claridade da Ria, apreciar o feitiço dos seus poentes e ser parte
desta gente encantadora que vive e sonha em construir em Ílhavo e na sociedade em geral um
mundo melhor.
O Núcleo Farol da Barra está prestes a comemorar o seu 3.º aniversário que irá ter lugar no dia
11 de Janeiro de 2009, este ano sob a batuta do Companheiro António Rocha.
Assumindo assim o seu próprio destino e a responsabilidade plena perante a comunidade ilha-
vense.
E como não podia deixar de ser pela mão do nosso padrinho o Lions Clube de Vila Praia de
Âncora.
Uma referência que nunca esqueceremos!
Que saibamos ser dignos do passado, estar à altura do presente e que continuemos unidos e
empenhados para ganhar o futuro!
São os votos de alguém que teve um sonho, que lutou por ele e que o conseguiu realizar!
E agora permitam-me que brinde à memória do Núcleo Farol da Barra pelo excelente trabalho
realizado e ao futuro do LIONS CLUBE DE ÍLHAVO pela determinação em continuar a servir
cada vez com mais empenho a comunidade ilhavense.
Com a amizade da
Há três anos, um grupo de Lions pelo coração, dispersos e sem regras estabele-
cidas, aceitaram o convite do Lions Clube de Vila Praia de Âncora para se cons-
tituíram em Núcleo daquele Clube, em Ílhavo, ficando ligados por um vínculo
que os identificava – o mar. O mar que tanto sacrifica os homens como lhes
traz a fartura, o mar que deixa sempre a sensação de distância, mas ao mesmo
tempo nos une porque não tem barreiras.
Tudo foi sendo preparado e no dia 11.01.2006 tive a grande alegria de assistir à
apresentação pública da formação do Núcleo Farol da Barra do LC Vila Praia de
Âncora, que assim deu oportunidade a um conjunto de 7 homens e mulheres,
para pôr em prática toda a sua vontade de assistir aos outros, desde a indis-
pensável trivialidade de os vestir e alimentar, até à complexidade de lhes aliviar
a alma.
Era dia de São Teodósio, o santo que por volta de 1.585 nasceu no estranho
maciço da Capadócia da longínqua Turquia, e que viveu uma vida de excepcio-
nal caridade e humildade, conseguindo construir um mosteiro e três hospitais
para atender a todos os necessitados e dando com estas e outras obras, exem-
plo singular de solidariedade e amor ao próximo.
Um bom augúrio para o novo Núcleo, o primeiro que nascia no Distrito 115
Centro Norte. Quem o constituía era gente com grande experiência lionística,
que conhecia a casa e cedo começaram a apresentar obra.
E assim, desde que se formou há três anos, o Núcleo tem apoiado a “Obra da
Criança de ÍIhavo”, angariando e oferecendo roupas, mobiliário, louças, brin-
quedos e livros, organizando também lanches-convívio com as crianças e pes-
soal da Instituição.
Hoje, 11.01.2009, o pequeno Núcleo que entretanto crescera e já regista 23 sócios, deu-me
uma nova alegria, constituindo-se em Clube com o nome de Lions Clube de Ílhavo, por carta
constitutiva outorgada pelo Presidente Internacional.
No horóscopo das árvores, está escrito pelos celtas, que o cedro é a arvore que se identifica
com a personalidade dos nascidos em 11 de Janeiro,
Tal como essa bela árvore sempre verde, várias vezes centenária, símbolo de força e de eterni-
dade, um Lions Clube é um organismo vivo, que depois de plantado sobrevive em regra a tudo
que lhe ataca a raiz, e lhe impede o crescimento.
Caros Amigos, plantem um cedro no principal jardim de Ilhavo como testemunho do nascimen-
to do vosso Clube, e que ambos cresçam bem alto, para que os vossos descendentes ao procu-
rarem uma sombra acolhedora, se resguardem debaixo dessa árvore magestosa, que imutável
e serena vai espalhando a sua fragância na perenidade dos tempos!
Neste recordando breve não posso deixar de referir três companheiros que ao
meu lado lutaram com um ânimo e tenacidade notáveis na fase de arranque do
Núcleo: em Ílhavo, as CCLL Manuela Brito Rocha e Cristina Cardoso e em Vila
Praia de Âncora, o CL Manuel Amial, sempre disponível para esquecer os quiló-
metros que nos separavam e juntar os faróis de Vila Praia de Âncora e da Barra
como se estivessem colocados na mesma praia.
Vem isto a propósito do movimento Lion que no seu seio, e, se calhar, até fora
dele, tem suscitado interrogações e reflexões de vária índole, ao ponto de nele,
preocupadamente, se congeminarem meios utilizados comummente na esfera
da selecção de pessoas para práticas de desempenho de cariz comercial.
Na realidade o movimento, para ser movimento, tem que ser activo e criativo,
adaptando-se passo a passo à exegese dos propósitos que pretende alcançar
junto dos povos que pretende servir. O movimento tem que desencadear activi-
dades que se enquadrem nas actuais pretensões sociais de modo a induzir as
pessoas, dentro dele e fora dele, a participarem nas suas actividades.
Antes de agendar questões, ponha-se o movimento, através dos clubes a efectuar inquérito
junto das pessoas do seu meio, perscrutando o que elas sentem que necessitam hoje e ama-
nhã. É a formação dos filhos? É a assistência aos mais idosos? É o conhecimento e a participa-
ção numa cidadania activa? É a criação de actividades e o modo de formação de actividades
que geram emprego?
A descrença no movimento é muito gerada no seu interior. Ao lançar-se qualquer ideia activa,
ouvem-se muitos assobios e vêm-se os olhares dirigidos para as nuvens
O movimento tem que se agigantar e dar novos passos em frente. Formação, muita formação
e estar menos sentado à mesa e mais de pé, a andar, nas ruas cheias de problemas mas tam-
bém de vida.
CL J. Carreto Lages
Sete “leõezitos”, mais propriamente cinco leoas e dois leões, de seus nomes
Conceição, Cristina, Ermelinda, Isabel, Manuela, António e José, estavam de
férias prolongadas, desocupados, sem direito a “recibo verde”, com “termo de
identidade” e sem “termo de residência”.
Consílio pacífico onde iria decidir-se o futuro destes leões sem “termo de resi-
dência”. Sempre protegidos pela Vénus, deusa de Ovar, e acarinhados pelos
outros deuses, ali mesmo foi traçado o caminho a seguir. Um caminho de futu-
ro e que veio a ser um caminho de sucesso.
A casa foi concluída. O objectivo final foi alcançado. Passados 3 anos, precisamente no dia 11
de Janeiro de 2009, nasce o Lions Clube de Ílhavo.
O cordão umbilical com a família adoptante nunca será cortado. Ílhavo e Vila Praia de Âncora
ficarão sempre ligados pela GRATIDÃO e pela AMIZADE. Pai e Clube - Mãe serão, respectiva-
mente, Padrinho Físico e Clube Padrinho do novo Clube — LIONS CLUBE DE ÍLHAVO.
Que orgulho! Um Pai exemplar, sempre presente e um Clube-Mãe amigo, afável e muito aco-
lhedor. A luz dos dois faróis vai continuar a iluminar os muitos caminhos que ainda há a percor-
rer. Muito OBRIGADA.
Obrigada a todos os que se solidarizaram connosco, nos apoiaram, nos deram força para
continuar e acreditaram nas nossas potencialidades. Todos contribuíram para a realização de
um sonho e, consequentemente, para o engrandecimento e extensão do Movimento Lionísti-
co.
Reflectindo sobre esta temática dei por mim a recordar a figura mítica do Robin
dos Bosques Português - o famoso Zé do Telhado - que este ano comemora o
190.º aniversário do seu nascimento e que roubava aos ricos para dar aos
pobres.
A sua bandeira a favor dos pobres teve muitos admiradores e está bem patente
no extracto do poema de António Nobre no seu Livro “IN SÓ”:
Se o propósito era meritório, temos de crer que os fins não justificam os meios!
Há muitas formas bem mais pacíficas de sensibilizar as pessoas e as empresas
para serem solidários com quem mais precisa.
E, felizmente, a resposta que temos recebido tem sido muito positiva, provan-
do a generosidade das pessoas e a consciência social das empresas. Por isso
não somos apologistas dos métodos do Zé do Telhado!
Porém, uma coisa aconteceu: não sei porquê, mas não deixei de pensar no
assunto. Até porque eu sou daquelas que “sabe” que nada acontece por acaso,
e se tinha que ser Barra / Vila Praia de Âncora, bem lá no fundo da razão do
nosso desconhecimento, tinha de haver um motivo e eu podia muito bem ir à
procura do Porquê!
Há quem defenda que a nossa cidade tenha tido a sua origem em colónias
pelágicas, fenícias e ítalo-gregas, mas que, sem provas, apenas a tradição diz
que Baco, filho de Semele, acompanhado de muitos gregos, aportaram à Lusi-
tanea, por volta do ano 1372 a.C., entraram pela foz do Vouga e se estabelece-
ram nas suas margens. Dessa colónia descenderão os Ilhavenses que conser-
vam alguns traços helénicos de graciosidade e elegância. Alguns!
Achando que o local estava bem povoado, D. Diniz concede a Ílhavo o seu 1ª
foral, com regalias expressas em Carta Régia, em 13 de Outubro de 1296.
A sua jurisdição passou por vários donatários até se fixar na Família dos Borges Pereira de
Miranda, jurisdição essa que acabou por se extinguir com a morte do último donatário. E foi
por decreto de 9 de Novembro e de 31 de Dezembro de 1836 que foi criado o Concelho de
Ílhavo.
Em 1895, o Concelho foi anexado ao de Aveiro o que, naturalmente, causou grande desconten-
tamento entre os Ilhavenses. A luta não parou e apenas 3 anos depois, em 1898, voltou a
haver Concelho em Ílhavo.
Foi preciso passar um século para que a Vila (como já era chamada nos documentos do século
XI) se visse elevada a Cidade, em 13 de Julho de 1990, fruto do seu desenvolvimento e cresci-
mento Urbano (de que a Barra terá sido um dos pólos importantes, com as suas praias a apelar
ao turismo, em expansão).
De povoado rural do século XI, desde cedo as gentes de Ílhavo se viraram para o mar – aqui tão
perto - para garantir parte da sua sobrevivência económica. No princípio do Século IXX alguma
industria também aqui se fixou, com grande destaque para a industria do vidro, primeiro e
depois da porcelana, com a instalação da Fábrica da Vista Alegre - ainda hoje presente à mesa
de Reis - e para onde, durante os meus últimos quase 15 anos de actividade profissional, dirigi
os meus passos, o meu tempo, a minha atenção e todo o meu empenho e me deixei gravar no
coração as emoções do que por lá vivi. Mas era o mar… o apelo era o mar.
Mas o Futuro, esse, será escrito por mãos divinas ou apenas diferentes. Mas o mar continua
aqui tão perto… é preciso saber amá-lo e sobretudo respeitá-lo! Ou ele nos dará de volta ape-
nas a fome…
Mas as Crónicas de Vila Praia de Âncora, dizem que o mais remoto documento encontrado
data do século X, e a freguesia era então chamada de Gontinhães. Até ser a Vila Praia de Ânco-
ra de hoje, assim chamada só depois de 1924, esta freguesia de Santa Maria de Gontinhães
teve de atravessar mais de 1000 anos de História.
Ou muito mais porque a arqueologia não mente e os ricos vestígios deixados pelo vale do
Âncora têm chamado a atenção da comunidade científica. Na Lapa dos Mouros, ergue-se aque-
le que é, certamente, o Dolmen mais importante da pré-história em Portugal (o Dolmen da
Barrosa).
Ainda nos finais do século passado, foi dada a conhecer uma povoação castreja, hoje chamada
de “Cividade de Âncora”, situada num monte com uma localização tão privilegiada que se pen-
sa ter sido lugar de missões defensivas, entre o mar e o castro, e foi habitada, ao que se supõe,
até ao ano I d.C.
A lenda do nome de Vila Praia de Ancora, tem versões várias: pode ter sido por os romanos
usarem a foz do rio para embarcar e desembarcar, por ter sido cenário de uma vingança pas-
sional perpetrada pelo rei Ramiro, afogando a sua esposa adúltera na foz do rio, com uma mó
atada ao pescoço, como se fosse uma âncora, ou mesmo ser o próprio rio – já assim se chama-
ria – a dar-lhe o nome que hoje conhecemos.
Cobiçado pela sua localização, a foz do rio Âncora, terá sido ancoradouro de romanos que ali
desembarcavam as suas tropas, exploravam metais nas minas de Ribó e Gondar e embarcavam
os minérios para o resto do império; foi objecto de constantes ataques de piratas normandos e
serviu de cenário a desastrosas razias muçulmanas… Certo é que o ancoradouro dava para um
vale que sendo fértil e rico, era frequentemente assaltado e devastado.
Mas hoje a actividade económica de Vila Praia de Âncora apoia-se no equilíbrio entre a terra -
actividade Rural que ainda circunda a Vila e se estende desde o Monte do Calvário, pelo Lugar
da Rocha (tipicamente rural e artesanal), até ao Lugar da Lameira, com hortas e vinhedos - e o
rio e o mar, que controlam o resto da sua actividade, alimentando os Serviços e o Turismo, ver-
dadeira vocação dum pequeno, lindo e tão diversificado País como é o nosso.
Bem e depois disto, muito resumidamente, ilustrando “os antes” e “os agoras” destas duas
atractivas terras da beira-mar, qual foi o segredo que as juntou?
O MAR, que lhes molha os pés, para o bem e para o mal, sem dúvida; A FERTILIDADE DAS TER-
RAS cobiçadas por todos os povos que as cruzaram, sim; mas principalmente a força da AMIZA-
DE, o próximo como a si mesmo, a disponibilidade das suas almas colectivas, o sorriso de cada
coração que cresceu e viu que dar não arranca bocado; pelo contrário, abre mais uma fresta na
porta do Paraíso de cada um de nós.
Pode ter havido estratégia administrativa interna da Organização Lions com dedo nisto, mas o
segredo do seu sucesso foi, indubitavelmente, A FRATERNIDADE.
Agora, já entendi!
CL Elvira Almeida
Tem sido difícil superá-las e, por isso, cada vez é mais sentido o abandono de
alguns sócios, quando tal se verifica.
A formação de Núcleos é uma boa maneira de superar tais casos. Tem uma
dupla vantagem:
permite evitar que alguns membros saiam do movimento;
permite a extensão possibilitando, assim, que o Lionismo surja mais forte, por
mais membros e por, em outras terras, estar mais próximo.
Foi o que aconteceu, com o Núcleo do Farol da Barra, como pioneiro dos
núcleos, uma vez que foi o primeiro constituído no DM 115, e que hoje já é o
Lions Clube de Ílhavo. Boa a hora em que a situação foi pensada e a solução
encontrada.
Uma vez constituído como Núcleo, os seus elementos logo arrancaram com
actividades que deram visibilidade positiva ao grupo e aos Lions em geral.
Agora como Lions Clube de Ílhavo, esperamos o mesmo dinamismo e que a sua
força seja contagiante para que alguns Clubes Lions que estão menos activos,
voltem a sentir o entusiasmo e a força do movimento lionístico.
Com Amizade
O dia 11 de Janeiro de 2009 é um dia muito especial para todos nós. O primeiro
núcleo de um Lions Clube formado em Portugal, vai se tornar neste dia num
Clube Lions. Todos os que acreditaram neste projecto estão presentes neste
evento, para testemunhar o importante momento da entrega da Carta Consti-
tutiva a este Lions Clube formado por um grupo de cerca de vinte Companhei-
ros Lions, que pouco a pouco foram consolidando a amizade entre os seus
membros que começaram por ser sete, aquando da formação do Núcleo Farol
da Barra há três anos atrás.
Este Clube será mais um importante porto de abrigo para as gentes de Ílhavo,
do qual se devem sentir orgulhosas. Todas as localidades que têm um Lions
Clube se devem sentir honradas e felizes, pois junto dos seus habitantes existe
um grupo de homens, mulheres e jovens que, com o seu prestígio, o seu empe-
nho, a sua visão, a sua disponibilidade de tempo, que nem sempre é muita,
mas que com a sua grande capacidade de trabalho em prol dos outros conse-
guem, em momentos de dificuldade, servir a sua comunidade, lançando inicia-
tivas com as mais diversas actividades junto da sociedade civil para angariar
fundos para instituições ou e pessoa necessitadas que de outra forma não seria
possível, assim como promover eventos de caris social, tão importantes neste
mundo em que vivemos.
Tenho o maior dos prazeres em ter sido um dos vários Lions que trabalharam
para que fosse possível fundar este Núcleo, lidar com tão boa gente, desde o
grupo dos sete magníficos, até à sua verdadeira consolidação e passagem a clu-
be com os actuais membros.
A região de Aveiro e Ílhavo, cidades muito próximas estão muito bem servidas
de Clubes Lions, com LC de Aveiro, LC Santa Joana Princesa e LC Ílhavo. Não
estaria na hora de todos os clubes repensarem a sua existência e tentarem for-
mar um Núcleo como este do Farol da Barra numa localidade próxima? Vale a
pena pensar nisso. Parabéns e felicidades para o novo Clube.
Um apelo que se seguiu à admissão das mulheres nos nossos Clubes, procuran-
do assim trazer a sensibilidade feminina para os grupos de trabalho em equipa,
dando-lhes novas oportunidades, novas ideias e novos impulsos.
Perante essa experiência, que teve ampla receptividade, foram muitos os ape-
los para que novamente desse eco a este objectivo de Lions Internacional e
apresentasse a candidatura, com o apoio do meu Clube, à realização do 1.º
Simpósio da Família a ter lugar em Ílhavo no próximo dia 07 de Março de 2009,
privilegiando o tema: FAMILIAS DE INICIATIVA – LIONS: OPORTUNIDADES DE
VOLUNTARIADO.
Estamos a trabalhar activamente para que esta realização tenha o sucesso que
todos almejamos e para que dali saiam reforçados os laços familiares e fortale-
cida a vontade das mulheres e das famílias ajudarem as suas comunidades inte-
gradas no nosso Movimento.
Contamos convosco!
Com a amizade da
Actividade Social
12/07/08 03/09/08
Actividade: Actividade:
Entrega de roupas, material de puericultura, Entrega de roupas, jogos e livros didácticos,
roupas de cama e brinquedos puzzles
Destino: Destino:
Associação de emergência infantil (crianças víti- A criança de família de etnia cigana
mas de maus tratos)
21/10/08
Actividade:
Entrega de Roupas, calçado e livros
Destino:
Obra da Criança
Actividade Social
15/11/08
Actividade:
Lanche magusto
Destino:
Obra da Criança
18/11/08
Actividade:
Entrega de cobertores, mantas e colchas
Destino:
Lar de S. José em Ílhavo, via Dr. João Paulo –
Coordenador do Lar e da Obra da Criança
14/11/08
20/11/08
Actividade:
Entrega de mobiliário (cristaleira e armário em
pinho, mesa de centro com vidro, cadeirão for-
rado a tecido, ecran de computador, scanner,
candeeiro de tecto, impressora e secretária de
escritório)
Destino:
Obra da Criança
Actividade Social
21/12/08
Actividade:
Entrega de 10 Cabazes de Natal a famílias
carenciadas, contendo géneros alimentícios,
roupa de cama e de vestir, produtos de higiene,
artigos de puericultura
Destino:
Concelho de Ílhavo, através das Vicentinas des-
ta Cidade
21/12/08
Actividade:
Entrega de brinquedos (livros, puzzles, jogos,
etc.) a 33 crianças
Destino:
Concelho de Ílhavo, através das Vicentinas des-
ta Cidade
22/12/08
Actividade:
Entrega de cobertores e agasalhos aos sem-
abrigo
Destino:
Aveiro
Serviço de Representação
5/07/2008
Actividade:
Exposição de que fez parte SR, como exposito-
ra (Cerâmica e Pintura)
Local:
ACAV
10/7/2008
Actividade:
Recepção e acolhimento ao CL José do Pedal
(Brasil)
Local:
Barra - Ílhavo
12/7/2008
Actividade:
Jantar convívio c/ CL José do Pedal
Local:
Restaurante Marisal
Serviço de Representação
01/08/2008 01/08/2008
Actividade: Actividade:
Apresentação de cumprimentos Apresentação de cumprimentos e recebimento
de donativo no âmbito da prova de perícia
(Maio-2008)
Local:
Junta de Freguesia S. Salvador - Ílhavo
Local:
Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré
01/08/2008 12/09/2008
Actividade: Actividade:
Apresentação de cumprimentos ao Sr. Coman- Apresentação de cumprimentos ao Sr. Presi-
dante dente
Local: Local:
Ílhavo – Corporação de Bombeiros Câmara Municipal de Ílhavo
04/10/2008
Actividade:
Almoço de Outono
Local:
Vila Praia de Âncora
Serviço de Representação
22/11/2008
Actividade:
Jantar na Casa da Anta - Apresentação da candi-
datura para a organização do Simpósio da Famí-
lia, Março 2009 e aceite pelo Lions Internacio-
nal
Local:
Vila Praia de Âncora
29/11/2008 06/12/2008
Actividade: Actividade:
Aniversário do Clube Aniversário do Clube
Local: Local:
Fafe Barcelos
19/07/2008
Actividade:
Almoço Convívio com Visita ao Museu do Pão e
a presença de sócios do Núcleo, do Clube de
Belmonte e muitos convidados externos (no
total de 44 pessoas)
Local:
Seia
Serviços de Saúde
18/10/2008
Actividade:
Jantar Palestra com a Dr.ª Adriana da Concei-
foto
ção, subordinado ao tema Gestão de Emoções
Local:
Hotel de Ílhavo
Admissão de Sócios
13/12/2008
Actividade:
Jantar de Natal com admissão de 3 novas sócias
Local:
Hotel de Ílhavo
CL DIANA NOVO
ESTUDANTE DO MESTRADO DE ARQUITECTURA
CL PATRÍCIA CARDOSO
DELEGADA DE INFORMAÇÃO MÉDICA -
NOVARTIS
CL ANA CALADO
ESTETICISTA
Nos últimos tempos, qualquer tema de conversa nos conduz à crise dos merca-
dos financeiros. Todos opinam e palpitam estabelecendo uma confusão babiló-
nica: os órgãos de comunicação social desatam a especular sobre o assunto; os
políticos correm como baratas tontas, lembrando bombeiros empenhados de
mangueira em punho, tentando apagar todos os focos de incêndio; os endi-
nheirados passam as noites em claro, matutando no destino seguro a dar ao
seu capital; a agonizante classe média divide-se entre a indiferença, o medo e a
esperança; os pobres limitam-se a morrer: na favela, no mato, nos bairros de
lata, nas estações de metro das grandes urbes, nas valetas, no deserto, tanto
faz. O seu destino está traçado.
Neste cenário dantesco, ninguém tem coragem para se assumir. Falam-nos dos
produtos tóxicos da Banca, da corrupção dos gestores, das falhas das entidades
reguladores e apresentam já como antídoto para todos os males a injecção
massiva de capitais no mercado financeiro. Mostram-se profundamente choca-
dos e escandalizados até, como virgens donzelas incautas surpreendidas a
banhar-se no rio.
Não vale a pena meter a cabeça na areia na esperança de, resolvida a crise,
tudo voltar ao seu lugar, graças a Deus.
Onde estão os lideres de referência? Será que a sua voz ficou frágil de repente, ao ponto de se
tornar inaudível?
Será que o sistema vigente, nos Países intitulados de motores do desenvolvimento, se transfor-
mou numa seara esgotada e incapaz de fazer emergir novos líderes que sirvam de bússola na
procura dos novos caminhos do futuro?
Será que tenho do mundo uma visão catastrófica e que poderei com facilidade ser apelidado
de velho do Restelo ou até de profeta da desgraça? É apenas a minha maneira de ver, quisera
não ter sequer um pingo de razão. Contudo, atrevo-me a citar o poeta: “Não sei por onde vou,
sei que não vou por aí”.
Sinto que uma reflexão profunda tem de ser feita questionando o sistema, os princípios e os
valores, na procura de caminhos inovadores que nos conduzam a um amanhã mais esperanço-
so.
Enquanto Lions temos responsabilidades acrescidas. Vamos dar o nosso contributo válido para
essa reflexão ou vamos fazer parte dessa massa inerte que assiste muda e acomodada ao
sabor da maré? Não sei se como militante básico, como me considero, me é permitido ir muito
mais além. Contudo, a minha curta experiência de militante leva-me a concluir que somos bas-
tante passivos. Limitamo-nos a tentar minimizar algumas mazelas de que sofre a sociedade
tentando assim ficar de bem com a nossa consciência.
Será que essa atitude nos basta e nos preenche? Ou pelo contrário, devíamos ser mais fermen-
to e menos massa? Temos de procurar as respostas, de mente aberta aos novos desafios que o
futuro nos reserva.
CL João Marta
Para o Ano Lionistico 2008-2009 o Grupo que constitui a Comissão para as acti-
vidades relacionadas com a Saúde apresentou uma proposta de realização de
acções baseada em três áreas fundamentais:
- Rastreios visuais
- Palestras
- Palestras
No dia 18 de Outubro de 2008, pelas 20h, no Hotel de Ílhavo, realizou-se uma
palestra tendo como oradora a Dra Adriana Conceição, que abordou o tema “
Gestão das Emoções”. Esta palestra foi inserida na Assembleia-Geral mensal do
Núcleo e precedida de Jantar.
Ainda cintilam luzes de Natal, ecoam votos de boas festas e desejamos, quase
de forma automática, tudo de bom para o novo ano.
Seria bom que o milagre acontecesse, porque só por verdadeiro milagre pode-
rão acontecer coisas boas em 2009 . A economia foi engolida por um autêntico
terramoto e assistimos a acontecimentos que não eram imaginados. Bancos
em falência, Bolsas em descidas diárias, desemprego em subida vertiginosa,
fome, que sempre foi pensada fenómeno de terras distantes, aqui mesmo ao
nosso lado. Fome autêntica, de pão nosso de cada dia. Miséria que não se con-
segue esconder por mais tempo. E também a miséria moral avança, minando
corpos e ultrajando almas de pessoas que recorrem à prostituição dita ocasio-
nal para garantirem coisas essenciais. Não adianta fechar os olhos, tapar os
ouvidos ou cerrar as bocas porque, como diz a canção, vemos, ouvimos e
lemos, não podemos ignorar por muito mais tempo.
Assistimos a tudo isto e ao pagamento, por parte do Governo, dos erros de meia dúzia de “
gestores “, injectando e avalizando muitos milhões no negócio bancário. Nesse mesmo negó-
cio que cobra comissões, juros altíssimos no crédito à habitação e ao crédito concedido às
empresas ( leia-se concedido quando as garantias reais são muito superiores ao crédito ) .
Aparentemente devia tratar-se dum negócio com altíssimos lucros, atendendo aos riscos dimi-
nutos da actividade e aos valores das remunerações dos administradores. A chamada crise
global veio colocar a nu muitas deficiências duma sociedade de espírito canibal, em que os
valores se inverteram e o estatuto se passou a medir pelos sinais exteriores de riqueza …
… e cada vez mais, no céu cinzento, sob o astro mudo, … eles comem tudo e a praça enche-se
de gente madura ávida de justiça, porque o papão teima em não deixar os meninos pobres
verem um mar de esperança e abafa as vozes daqueles que querem que todos vejam o sol
nascer…
… mas eu acredito que o milagre é possível, que o nosso querer, reflectido nas mais pequeni-
nas coisas, transformará o pouco pão em muito, que a força do movimento LION, associado a
muitas outras organizações, será capaz de transformar a angústia em esperança.
Utilizando as palavras duma excelente poetisa, Maria José Dias Leite, desejo que a coragem
não nos falte no ano de 2009 e
CL Agílio Abrantes
Como o Natal estava quase à porta, para suprir as carências em matéria de ali-
mentos e outros artigos de primeira necessidade, desenvolveu-se uma campa-
nha de solicitação de apoio a Empresas Alimentares, Industriais e de Comércio
Retalhista.
Dezembro vai terminar ainda com mais uma parceria para angariação de brinquedos , desta vez
com o íliabum Clube de Ílhavo. Íli , mascote do Clube, com reputação no Basquetebol Nacional,
apelou aos seus adeptos para dar mais alegria a mais crianças
Finalizou-se ano ainda com a entrega de roupa e cobertores aos sem – abrigo.
O Natal por sistema é a época que apela à solidariedade .Importa agora cumprir com o que dis-
se o poeta” Natal não é só em Dezembro , Natal é quando o Homem quiser”.
Os Homens e Mulheres do futuro Lions Clube de Ílhavo querem que seja Natal sempre.
Capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa.
Capacidade de se libertar da ansiedade.
A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos con-
fiar.
Ser paciente e tolerante é ser humanizado e saber agir com calma e tolerância.
CL BALTAZAR MENDES
SÓ + 1
HÁ TANTOS DIAS…..
--O DIA DE NATAL (para alguns)
--O DIA DO AMBIENTE (mais
que poluído)
--O DIA DA MULHER (dos "sete
ofícios")
--O DIA DA ÁRVORE (substituída
por altos prédios)
--O DIA DO LIVRO (quem lhe
pode "chegar"?)
--O DIA DO TRABALHADOR (e
os desempregados?)
--O DIA DA POUPANÇA (e pou- Sem rasgos de fantasia
pa-se o quê? O que não se A doença não se cura
tem?) Apenas durante um dia (o dia do não
--O DIA DA CRIANÇA (não preci- fumador)
sará de ser lembrada todos os Como estão em minoria
dias?) Sentem-se um pouco afastados
---O DIA DO NÃO FUMADOR Pela constante censura
(com outros vícios) Dos outros não viciados (de tabaco…)
E TANTOS OUTROS… Que os mandam p’ro "olho " da rua
Espero que se comemore SÓ P’ra não serem infectados
MAIS UM DIA!... E terem uma longa vida
O DIA da COMPREENSÃO Sem serem contaminados
Para o triste fumador EVITEM ESTA AGRESSÃO
Que é vítima de "agressão" NO tal "DIA DA COMPREENSÃO"
Por parte dos que não fumam
E não têm coração. Nota: Se a vida for muito…muito…muito
Estes "pobres viciados" longa, ficarão "esclerosados", "cheios de
Tal como outros drogados, reumatismo" e todos "encarquilhados".
Precisam de muito apoio, Era isso, o que pretendíamos evitar…
De muito amor e carinho mas…
Até estarem curados.
NÃO SOMOS COMPREENDIDOS.
(de boas intenções, está o inferno cheio)
Recomeça…
Se puderes,
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade “
Miguel Torga.
Este poema de Miguel Torga incita-nos a olhar o futuro querendo sempre mais.
Este querer mais em termos lionísticos significa mais serviço, mais amizade,
mais companheiros. Foi este o compromisso que assumimos, o de aumentar o
número de sócios do nosso Núcleo e temo-lo conseguido.
Começámos sete em 2006 e, dois anos volvidos, temos a alegria de ver engros-
sadas as nossas fileiras e as do lionismo. Cada companheiro que se junta a nós
é uma mais-valia para o movimento uma vez que é mais uma vontade num
mundo em que todos somos poucos para fazer face às inúmeras carências da
comunidade em que nos inserimos.
CL António Novo
Pobre Menino!
Cresceu, morreu na Cruz
prometendo, um dia, a Luz
para todos: os do bem e os do
mal!
Mas Natal não é isto, não, É a Voz que lá do Alto, o nosso trilho guia…
Senhor! …não sei bem!
NATAL é paz, é só amor! Só sei que precisamos encher este vazio!
é amizade, é compaixão, é Matar, de vez, a fome, a solidão e o frio;
alma! tirar do que nos falta e dar a alguém
é fim de tarde calma, um pouco mais de sonho,
é Terra pura, é sol, calor… um pouco mais de sal…
É sorriso em rosto de criança! Partilhar vidas perdidas
Sim, mas e tudo isso, quem e achar algo…ou quem…!
alcança?
Isso sim, para mim, era NATAL!
2 de Dezembro de 2008
CL Elvira Almeida
Hoje falo-vos de uma solidariedade especial: aquela que começa pelos nos-
sos!
Como sabem, os Lions Portugueses dispõem de um instrumento de solidarie-
dade para, em momentos de falecimento de um sócio, proteger os seus fami-
liares e minorar os custos financeiros que daí possam advir.
Esse instrumento é a Mútua do Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes, com
estatutos publicados em 1999, sendo aberta aos companheiros Lions, seus
cônjuges, filhos, genros e noras sem qualquer limitação de idade.
Para além de uma jóia de admissão, os sócios apenas pagarão o valor da
“chamada” aquando do falecimento de um sócio no valor actual de dez
euros.
Após o recebimento da ocorrência, é feita uma chamada a todos os sócios
para que o fundo financeiro garanta o respectivo pagamento aos beneficiá-
rios.
O processo é simples e não tem burocracias, visando que o valor chegue aos
herdeiros indicados pelo mutualista o mais rapidamente possível.
Naturalmente que a ajuda poderá ser muito maior se o número de Compa-
nheiros e Companheiras, ainda não sócios, aderirem à Mútua.
Esta é uma solidariedade que assumimos sempre a pensar nos nossos entes
queridos, ajudando-os em momentos de dor e privação.
É um encargo que é superado fortemente pelo proveito que os nossos familia-
res vão, um dia, poder usufruir.
E é o exemplo de prevenção e de solidariedade que é importante reflectir!
Sejamos todos solidários!
Comecemos por ser solidários com os nossos!
O Natal, digam o que disserem, é sem dúvida a Festa das Festas do calendário
Tradicional dos Portugueses.
Foi também diferente porque estávamos em vésperas de podermos cumprir a nossa missão
como Lions, a de podermos proporcionar a 10 famílias carenciadas e a 33 crianças do Concelho
de Ílhavo um pouco do que vivemos naquela noite de 13 de Dezembro: um Natal de Decora-
ção, um Natal de Sabores, um Natal de Presentes, un Natal de Família, um Natal de Alegria, um
Natal de Conforto, um Natal de Partilha um Natal de Reencontro, um Natal Amigo………….
UM NATAL SOLIDÁRIO.
E finalmente foi diferente, porque amanhã, seremos o Lions Clube de Ílhavo; seremos mais e
ainda mais fortes por forma a que, para estas e outras tantas famílias, não seja Natal só no dia
25 de Dezembro.
CL António Rocha
FUNDAÇÃO DO
NÚCLEO FAROL DA BARRA DO LIONS CLUBE DE VILA PRAIA DE ÂNCORA
N.º
CLUBE CARGO NOME
INS
FUNDAÇÃO DO
NÚCLEO FAROL DA BARRA DO LIONS CLUBE DE VILA PRAIA DE ÂNCORA
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CLUBE CARGO NOME
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NÚCLEO FAROL DA BARRA DO LIONS CLUBE DE VILA PRAIA DE ÂNCORA
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