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em
matria
de
seguros
(13.),
contratos
celebrados
por
Se o pacto de jurisdio se inserir num contrato, sendo apenas uma das suas
clusulas, a nulidade do contrato no afecta a validade do pacto de jurisdio. Foi isso
que o TJCE decidiu no Ac. Benincasa c. Dentalkit, de 1997.
10- O que acontece se nenhuma das partes for domiciliada num EstadoMembro, mas celebrar um pacto de jurisdio em que atribui competncia
aos tribunais de um Estado-Membro?
Como vimos anteriormente, se nenhuma das partes for domiciliada num EstadoMembro no se aplica o art. 23., e no se aplica sequer o Regulamento (excepto se
tivermos perante uma situao do art. 22.).
No entanto, se a aco vier a ser proposta nos tribunais de um Estado-Membro, o
tribunal desse Estado dever analisar a sua competncia luz das suas regras de
competncia internacional. S depois de este se declarar internacionalmente
incompetente que outro Estado-Membro poder conhecer do litgio. o que nos diz
o art. 23./3.
Assim sendo:
a. O tribunal do Estado-Membro que foi escolhido pelas partes, e onde foi
proposta a aco, deve primeiro ver se a situao no preenche o art. 22. do
Regulamento, e, se a resposta for negativa, deve ento apreciar a sua
competncia internacional de acordo com as regras da sua lei nacional sobre
pactos de jurisdio;
b. Se uma das partes propuser uma aco no tribunal de um Estado-Membro no
escolhido pelas partes, esse tribunal no deve conhecer o litgio, at que o
tribunal escolhido pelas partes no pacto de jurisdio se declare incompetente.
Se este j o tiver feito, dever ento apreciar a sua competncia internacional
de acordo com as regras da sua lei nacional sobre pactos de jurisdio.
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