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PARTICIPAÇÃO
Colectividades convidadas – 59
N.º participantes – 70
Parcerias:
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Formação: que deveria ser prioridade dos dirigentes associativos e realizada à
medida e também para funcionários e colaboradores. Surgiu ainda a ideia de ver
efectuada “no local”, ou seja nas próprias colectividades, quase como se tratasse
de consultoria.
Começou por fazer uma análise à questão do papel do Movimento Associativo Popular
(MAP) no actual “estado de crise”, sublinhando algumas notas sobre a história do MAP
em Portugal e sobre os modelos de regulação que foram sendo adoptados. De seguida
debruçou-se sobre a análise/avaliação do modelo de regulação (português) vigente,
formulando algumas propostas, para o futuro.
Da conclusão da sua intervenção pode constatar-se que “Estado e o MAP podem, com
vantagens para ambos (e para o país), ser parceiros. Não pontualmente, como acontece
hoje, mas no quadro de uma verdadeira parceria global e estratégica. Tal parceria
implica, designadamente: políticas públicas para a cultura e para o desporto desenhadas
com a participação do MAP; o reconhecimento do MAP como actor dessas políticas;
alterações ao regime jurídico aplicável ao MAP; um maior grau de integração (e
articulação) do trabalho desenvolvido.
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Refere ainda que este novo papel não implicará perda de autonomia e/ou de
independência do MAP “se não for alterada no essencial a estrutura de funcionamento
do MAP; se o MAP continuar ser um espaço de liberdade, de democracia e de
participação; se o MAP continuar a ter uma palavra a dizer noutras áreas, fora do quadro
dessas políticas públicas (solidariedade, integração, formação cívica); se a relação
Estado/MAP assentar numa lógica “horizontal”, pautada pela liberdade, pela autonomia
e pela cooperação; se o MAP continuar a garantir e a promover várias fontes de
financiamento.
Partindo do diagnóstico apresentado pelo segundo orador, Dr. Sérgio Pratas, reflectiu
sobre as metodologias e as técnicas a utilizar para ultrapassar as dificuldades e alcançar
o pretendido estatuto de parceiro, com respeito pela autonomia e independência do
movimento associativo. Fez uma abordagem aos vários poderes existentes na sociedade,
nomeadamente no que respeita ao poder político, económico, religioso, social (dos
movimentos sociais) e da comunicação social. Deixou para reflexão se não seria
também o associativismo um verdadeiro poder.
Referiu que para se ser “poder” era necessário, por um lado acreditar que se é “poder” e
por outro, fazer com que também os outros acreditem. Com base nesta afirmação,
referiu que era preciso o dirigente associativo acreditar que não está sozinho e
reconhecer o seu papel e importância.
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INTERVENÇÕES DO DEBATE – QUESTÕES COLOCADAS
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DECLARAÇÃO FINAL
6. Afirmam que Estado e Movimento Associativo Popular têm uma história que se
cruza repetidamente e que ambos apresentam uma missão comum: a satisfação
de necessidades colectivas.
8. Entendem que o momento que se vive cria um ambiente propício para uma
profunda transformação do papel, da importância e do espaço de actuação do
Movimento Associativo Popular.