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Resenha
parceiros, a vida em territrio comum a outros casais e membros avulsos dos dois sexos, o sexo privado, a ovulao oculta, a ocorrncia da
menopausa e a atividade sexual constante, sem relao com perodos
de fertilidade. Diamond chama a ateno para a diferena entre estas
caractersticas do comportamento humano e o de outras espcies animais. Lembra, claro, que este comportamento, em vrios de seus
aspectos, semelhante em alguns poucos animais, e tambm que,
embora estes padres representem a norma, todos conhecemos as
freqentes transgresses a ela. Embora exagerando na singularidade
do comportamento sexual humano, Diamond lembra que o desenvolvimento de determinadas estratgias sexuais o resultado de presses ecolgicas e restries biolgicas em qualquer espcie.
No captulo seguinte, o autor examina o que chama de a guerra
dos sexos, e usa como motivo, o tema em que, talvez, machos e fmeas
mais divergem: o cuidado prole. Tomando a precauo de lembrar
que o cuidado prole, como qualquer outro comportamento, est
sujeito s leis da seleo natural, Diamond discute a influncia de trs
aspectos da reproduo sobre o conflito entre machos e fmeas: o
investimento no ovo ou embrio, a existncia de novas oportunidades de reproduo e a confiana na paternidade/maternidade. Vrios
exemplos desse conflito em animais so discutidos e tambm excees norma mais freqente que a do cuidado pela fmea. Finalmente examina a guerra dos sexos no ser humano, com nfase na diferena
no potencial reprodutivo dos dois sexos. Faltaria, aqui, uma discusso mais ampla dos mecanismos adaptativos desenvolvidos por homens e mulheres para lidar com essa questo, hoje em dia relativamente bem conhecidos, como os descritos por Baker e Bellis (1989, 1993a,
1993b) que poderia enriquecer bastante esta seo.
O captulo seguinte talvez o mais instigante, embora, provavelmente, o que apresenta a fundamentao menos consistente. Diamond
lembra que a ausncia de lactao em machos no estrita - e j foi
descrita sob estimulao hormonal em algumas espcies de mamferos, o homem inclusive, e espontaneamente, em outras espcies. Porm, h um salto enorme, que as evidncias disponveis no suportam, para a concluso de que nossa espcie candidata a desenvol-
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