Escola Básica 2, 3 Nossa Senhora da Luz – Arronches

Concurso Nacional de Leitura – Prova de Desempate

O Pavão e o Grou
a.
Talvez vocês não saibam
, mas os antigos (e pr
incipalmente os Gregos)
comiam os pavões como nós hoje comemos os frangos
. Consideravam-nos um
excelente al
imento e criavam-nosjuntamente com os outros anima
is de
galinheiro.
Um destes pavões (o pavão is
mavaidoso desta terra)
, não contente com
abrir a cauda em leque deinco
c em cinco minutos, aborrecia os seus
companheiros de capoe
ira com grandes iscursos
d sobre a sua beleza
.
- Olhem para mim, o - Olhem para mim, observem-me bemizia.
- d - Já alguma vez viram uma
ave mais bonita do que eu? Vejam que desenho
, que tonalidades brilhantes, que
...
Ora, o acaso quis que um grou, em viagem para regiões quentes
, aterrasse
sobre o tecto da capoeira para aí descansar um pouco. O esvoaçar das suas asas
interrompeu o pavão
, que lhe dirigiu um olhar ameaçador e prossegu
iu:
-... que delicadeza de tons! Às vezes só consigo sentir. pena
No entanto,
pensando bem
, há ainda quem seja mais feio que vocês
. Querem sent
ir-se
melhor? Olhem para aquele passareco lá em ,cima
com aquele ibco
desproporcionado e.. .aquele pescoçoinacreditável!
- Isso é para mim
, amigo? - perguntou calmamente o grou
.
- E para quem mais poderia ser? - respondeu o pavão.
- Bem, se fosse a ti não me inquietaria tanto
. Tenho o pescoço comprido, é
verdade, é mesmo assim. Quanto a, vais
ti ficar com ele mais comprido quando o
teu dono to cortar para te meter na panela. Vais ficar tão belo como as galinhas
.E
enquanto estás para aí a esgravatar e dizer todos esses disparates, eu parto em
direcção ao céu
, lá para cima, para o meio das nuvens…
O grou
M oral abriu as suas
da história: grandes asas
frequentem ,,bateu-as
ente três modesta
um a roupa ou quatro veste
vezes euma
pessoa de
levantou , grande
voo valor,
majestoso enquanto
, a caminho o destino
do seu luxo, edoa lado
riqueza
de láescondem
do mar
. muitas
vezes uma nulidade
.

As Mais Belas
Fábulas de Esopo

Questionário
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Concurso Nacional de Leitura – Prova de Desempate

Assinala a resposta correcta:

I. Os Gregos consideravam os pavões

...
b. aves sagradas
c. um excelente alimento
d. uma ave apenas para adm
irar
e. não lhe davam importância de maior
f. nenhumadas hipóteses anter
iores.

2. O pavão encontrava-se...
a. num campo
b. no jardim,à solta
c. em cima de um muro
d. numa capoeira, isolada
e. numa capoeira, junto com as outras aves.

3. O pavão conversavacom as outras aves sobre ...

a. assuntos comuns a todos
b. o problema de um companhe
iro
c. a sua grande be
leza
d. questões que o p
reocupavam
e. a vida no campo.

4. Um grou pousou no tecto da capoeira para...

a. descansarum pouco, durante o voo m
igratório
b. admirar a beleza do pavão
c. descansar e conversar um bocadinho
d. descansar apenas
e. comer e beber antes de continuar a viagem.

5. O pavão dirigiu ao grou um olhar ameaçador porque

...
a. era mais bonito do que ele
b. este lhe interrompeu o discurso
c. ficou a falar sozinho
d. os outros distra
íram-se
e. nenhuma das ipóteses
h anteriores
.

6. O pavão irdicularizou o grou m encionando

...
a. as penas da cauda
b. o bico com pr
ido
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Concurso Nacional de Leitura – Prova de Desempate

c. o pescoço enorm e
d. o bico despropo
rcionado e pescoço
inacreditável
e. as patas enorm es
.

7. O grou, ouvindo as pa
l avras do pa
vão, ...
a. zangou-se com os
seus insultos
b. respondeu-lhe de
maneira inteligente
c. olhou-o comindiferença e voou
d. nem sequer lhe ligou
e. sorriu e foi-se em bora.

8. "V ais ficar tão belo com o as galinhas»

. O recurso expressivo usado foi o
seguinte
:
a. com paração
b. adjectivação
c. suspensão de frase
d. repetição
e. nenhum a das ipóteses
h anteriores.

9. O grou abr
iu as asas elevantou voo...
a. desajeitadam ente
b. calm am ente
c. enervadam ente
d. tim idam ente
e. m ajestosam en
te.

10. A m oral desta fábula

é ...
a. a vaidadeé um a grande virtude
b. a aparência nunca engana
c. um a aparência m odesta esconde por vezes um a pessoa de valor
d. se não puderesizer
d bem, cala-te
e. é preferível ser do que parecer.