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DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES
Proporcionar aos alunos a construção da sua própria aprendizagem, partindo do reconhecimento das suas ideias e
hipóteses de resolução de problemas do quotidiano para a realização de actividades concretas, com vista à solução dos
problemas;
Promover a ligação constante entre a teoria e a prática, o desenvolvimento e a aplicação de técnicas e estratégias e a
reflexão/avaliação participada dos progressos e dos resultados a alcançar;
Investir na auto e a hetero-avaliação de todas as fases do método de resolução de problemas, como forma de promover
o sentido crítico, o sentido social, a sensibilidade estética;
Promover a participação contínua do aluno na turma e nos problemas surgidos na escola e no Mundo, com base num
trabalho programado pela equipa dos seus professores, de um modo evolutivo, coerente e gradual, assente no trabalho
de pesquisa e investigação, na planificação de etapas e na resolução prática dos problemas.
A base de trabalho adequada a Educação Visual e Tecnológica assenta na PROSPECÇÃO DO MEIO, através de unidades de
trabalho centradas em assuntos e problemas bem definidos e cujo poder motivador resulta do campo de interesses dos alunos e
da sua experiência quotidiana. Para garantir um leque de experiências suficientemente aberto e enriquecedor do repertório
vivencial dos alunos, propõe-se que, ao longo de cada ano, sejam desenvolvidas unidades de trabalho distribuídas por três
grandes campos: AMBIENTE, COMUNIDADE e EQUIPAMENTO.
Para cada unidade de trabalho deverá considerar-se um número reduzido de conteúdos, susceptível de enriquecimento por uma
franja de outras contribuições que o próprio desenrolar da acção eventualmente suscitará. Em esquema, trata-se de uma
planificação cujo rigor de organização permita a flexibilidade necessária à correcta inserção de conteúdos em função dos
problemas a resolver e da diversidade da turma/alunos. Assim, a própria natureza da disciplina define a sua metodologia,
centrada no processo de Resolução de Problemas, não havendo lugar a conteúdos estanques e distintos de ano para ano, mas
complementares, convergentes e evolutivos, tendentes ao desenvolvimento de competências nos vários domínios. Assim:
No 5º ano – serão desenvolvidas unidades em que as suas várias fases sejam pouco desenvolvidas, levando rapidamente às
soluções, através de um processo em que os conteúdos são abordados de forma genérica;
No 6º ano – serão desenvolvidas unidades em que algumas das suas fases sejam mais desenvolvidas, implicando não só o
conhecimento de novos materiais e técnicas mas, também, o seu aperfeiçoamento e o aprofundamento das suas razões
científicas.
Princípios e Critérios de avaliação
A avaliação em EVT é contínua e gradual, de modo a acompanhar o aluno ao longo do seu processo educativo, permitindo
assim obter informações e proceder aos reajustamentos necessários de acordo com os resultados obtidos. Tendo em conta as
orientações definidas pelo Ministério e as orientações estipuladas pelo Departamento, com base nas dificuldades detectadas
nos nossos alunos, a avaliação será continuada e personalizada.
Constituem-se como principais prioridades da Disciplina de EVT a desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade, a
Higiene e Segurança no trabalho, o sentido estético e a criatividade, o domínio de meios/materiais e técnicas, o rigor na
apresentação dos trabalhos, bem como o cumprimento de regras e a participação em todas as fases do trabalho.
Tendo em conta que estes princípios se constituem como o eixo mobilizador de outras competências de âmbito mais geral,
deverão ter-se em conta as seguintes prioridades transversais:
O relacionamento interpessoal e de grupo, privilegiando o trabalho de grupo, o trabalho de pesquisa, a
atenção/concentração nos vários momentos das aulas e o cumprimento de regras;
Com base nestes princípios a avaliação dos alunos incidirá, de um modo geral, no seu trabalho e na sua participação diária, no
rigor e na qualidade dos trabalhos e dos projectos conseguidos, na sua capacidade de reflexão e avaliação crítica e no domínio
e aplicação de meios/matérias e técnicas. Cada unidade temática a desenvolver deverá, por conseguinte, especificar, os
critérios de avaliação a ter em conta, de modo a ajustar-se aos alunos, às especificidades das turmas (adequação curricular) e
ainda à temática em questão (articulação curricular).
Instrumentos de avaliação
Como principais instrumentos de avaliação, esta disciplina contará com a observação sistemática, o uso de instrumentos
de observação e registo, a observação e o controlo do caderno diário, o acompanhamento dos trabalhos individuais e/ou
colectivos e os produtos finais (trabalhos individuais/colectivos).
As orientações metodológicas constituem-se como referência para práticas individuais e colectivas visando a
transformação positiva dos alunos e das condições de realização da Educação Física. A organização interna da própria
actividade motora deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento das suas capacidades, provocado pelas actividades que devem
ser vividas e conceptualizados através de experiências, pela aprendizagem e com a participação do aluno na sua totalidade.
* Numa primeira fase realiza-se a avaliação inicial (processo decisivo pois permite a cada professor orientar e
organizar o seu trabalho em cada turma), cujo propósito fundamental consiste em determinar as aptidões e dificuldades dos
alunos nas diferentes matérias a abordar.
* Selecção e definição dos objectivos e das actividades a desenvolver em cada turma.
* Diferenciação dos objectivos operacionais e das actividades formativas para alunos e/ou subgrupos distintos que
apresentem aptidões diferentes.
Para que as actividades propostas tenham sucesso, é fundamental que sejam ajustadas às capacidades dos alunos, quer
ao nível da execução quer ao nível da aprendizagem.
* A diferenciação dos processos de treino no desenvolvimento das capacidades motoras também deve ter em conta as
possibilidades e limitações de cada aluno.
* A diferenciação de objectivos e actividades formativas é também uma necessidade evidente quando se trata de não
excluir das aulas de Educação Física alunos temporariamente impedidos ou limitados na realização de actividades físicas.
* As actividades das aulas devem ter uma grande variedade de exercícios, com sequências metodológicas organizadas,
situações motoras, numa perspectiva do mais fácil para o mais difícil, do geral para o específico.
* As actividades de aprendizagem que se referem aos conhecimentos serão integradas nas aulas práticas, podendo-se
privilegiar actividades de pesquisa de informação.
* Deve haver uma intervenção no desenrolar da acção sempre que tal seja conveniente, quer para regular o
funcionamento da aula, através de uma comunicação breve e clara contribuindo para uma crescente motivação, quer na
resolução dos problemas ao nível das atitudes, de que a própria dinâmica de grupo é geradora.
* Pretende-se desenvolver um ensino mais individualizado, o empenhamento e motivação dos alunos, uma
participação crítica e criativa, o controlo dos seus progressos e dificuldades.
Avaliação
A avaliação deve ser um processo que visa verificar as mudanças operadas em relação ao comportamento inicial. Por
isso a sua função deve ser de continuidade, quer para identificar os alunos com ao sem dificuldades no decorrer do processo
ensino-aprendizagem, quer para servir de referência para que os alunos conheçam os objectivos da avaliação, permitindo uma
auto-avaliação adequada.
Instrumentos de Avaliação
Protocolo de avaliação em Educação Física
Bateria de testes Fitnessgram
Fichas de registo das matérias a abordar
Fichas de trabalho, trabalhos escritos individuais ou colectivos, questionamento oral, aplicação prática…
Modelo de Avaliação
A avaliação em Educação Física tem como objectivo:
Verificar o estado de disponibilidade motora do aluno.
Acompanhar a situação motora/cognitiva/comportamental do aluno.
Classificar as aprendizagens do aluno.
* A avaliação contínua permite regular o grau de exigência das situações e os grupos da turma, promovendo as
adequações constantes aos progressos e dificuldades dos alunos.
* Na avaliação final verifica-se se ocorreram modificações no comportamento dos alunos.
-Faltam, ainda agora me telefonou a dizer que anda às voltas com elas.
ED. VISUAL – 3º CICLO
Orientações Metodológicas
Cabe a nós professores implementar dinâmicas pedagógicas de acordo com a realidade da comunidade em que
estamos inseridos, com o Projecto Educativo do Agrupamento e com as características dos alunos – Projecto Curricular de
Turma. Assim o Grupo disciplinar de Ed. Visual aponta como indicações metodológicas:
- Organização de actividades por unidade de trabalho, entendidas como projectos que implicam um processo e
produto final, englobando diferentes estratégias de aprendizagem e de avaliação;
- Uma metodologia que contemple várias formas de trabalho baseadas em acções de natureza diversa, como
demonstrações práticas, exposições, investigação bibliográfica, recolha de objectos e imagens, debates, registo de observação
no exterior e possíveis visitas de estudo (museus e exposições).
- Uma gestão do tempo, por unidade de trabalho que preveja a execução plástica, permitindo a consolidação das
aprendizagens e a qualidade do produto final;
- A selecção dos meios de expressão visual para a concretização dos trabalhos, deverão ser diversificados e devem
permitir, ao longo do percurso escolar do aluno, várias abordagens estético-pedagógicas;
- As opções pedagógicas consideradas na elaboração das planificações devem explorar conceitos associados à
compreensão da comunicação visual e dos elementos da forma, desenvolvendo os domínios afectivos, cognitivos e sociais;
- Os temas deverão ser relevantes, actuais e orientados por uma visão de escola aberta ao património artístico e
natural, sempre que possível partindo da relação com o meio envolvente.
O modelo curricular adoptado para o desenvolvimento programático da disciplina de Educação Tecnológica nos 7º e
8º anos, do 3º Ciclo do Ensino Básico, pretende ser facilitador da construção de Projectos Curriculares de Escola e de Turma,
enquanto dispositivos fundamentais para adequação das práticas educativas aos contextos específicos da acção pedagógica.
Aos Professores de cada escola e de cada turma compete planificar o desenvolvimento da disciplina a longo e médio prazo
como contributo específico para a construção de projectos curriculares de turma.
Este processo de participação no desenvolvimento nos projectos curriculares de turma deverá também dar especial atenção ás
áreas curriculares não disciplinares, em particular á Área de Projecto enquanto espaço potenciador de práticas
interdisciplinares onde a Educação Tecnológica tem naturalmente um papel decisivo.
Neste sentido toda a ênfase é colocada nas competências essenciais desta área educativa.
A formulação das competências essenciais integra já uma perspectiva didáctico metodológica a ter presente:
- integração de saberes, conhecimentos comuns a várias áreas disciplinares;
- transferência das aquisições e operacionalização dos saberes em situações reais;
- mobilização de conhecimentos, experiências e posicionamentos éticos (atitudes e valores );
- criação de situações nas quais é preciso tomar decisões e resolver problemas.
OFICINAS DE ARTES
Orientações Metodológicas
A metodologia na disciplina de Oficina de Artes contempla várias formas de trabalho baseadas em acções de natureza
diversa: exposições orais, demonstrações práticas, mostras audiovisuais, investigação bibliográfica, recolha de
objectos ou imagens, registos de observação.
A gestão do tempo de cada área de exploração deve prever que a execução plástica se realize permitindo a
consolidação das aprendizagens e a qualidade do produto final.
Notem bem – tenho de ter o Projecto Curricular concluído, para enviar para a Inspecção
até ao dia 12 de Dezembro.