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1 de 2 13-04-2008 14:52
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Professores e Governo
"entendem-se"
Sindicatos e ministra acertaram memorando
com cedências

Alfredo Maia *

Os sindicatos de professores e o Ministério da


Educação chegaram ontem de madrugada a um
entendimento sobre a avaliação dos docente, com
cedências do Governo. Mas o memorando, cuja
assinatura está prevista para quinta-feira, não é um
acordo e ainda necessita de ratificação através de
consultas nas escolas, depois de amanhã.

Nos termos do "Memorando de Entendimento"


acordado, a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o
cumprimento do serviço distribuído e a participação
em acções de formação contínua serão os únicos
critérios a ter em conta na avaliação de desempenho
deste ano e em todas as escolas, como propunham os
sindicatos, enquanto o Ministério os pretendia como
parâmetros mínimos e não universais, deixando às
escolas a aplicação de outros.

Os sindicatos conseguiram ainda reforçar as garantias


dos professores, pelo que os classificados com notas
"insuficiente" ou "regular" poderão recuperar a nota no
ano lectivo seguinte. Por outro lado, apesar de não
alcançarem a sua representação na Comissão de
Acompanhamento da avaliação, os sindicatos vão
integrar uma comissão paritária com acesso aos
documentos e capacidade para elaborar propostas,
que estarão na base de um processo negocial, entre
Junho e Julho do próximo ano, para a introdução de
"eventuais modificações ou alterações".

"Não existe um acordo. Para isso teria de ser muito


mais profundo", declarou o secretário-geral da
Federação Nacional de Professores (Fenprof) e
porta-voz da Plataforma Sindical, perto das 4 horas,
após sete horas e meia de uma nova maratona
negocial entre a Plataforma de Sindicatos e o
Ministério - a recta final de esforços de entendimento
desenvolvidos terça, quinta e ao longo de sexta-feira.
Mário Nogueira explicou que a Plataforma foi ao
encontro "para tentar salvar o terceiro período, a
pensar na tranquilidade dos alunos". "É um
entendimento e uma grande vitória para os
professores que mostra que vale mesmo a pena lutar",
acrescentou.

"Não há suspensões, não há adiamentos, não há


experimentações", disse, por seu lado, a ministra da
Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que liderou a
delegação governamental, integrada pelos secretários
de Estado, Valter Lemos e Jorge Pedreira. Enquanto
os sindicatos reclamavam vitória, Maria de Lurdes
Rodrigues classificou os resultados como uma
"aproximação" entre as partes, que "mais importante é
que o modelo de avaliação não está hoje em causa e
que as escolas têm melhores condições para o
concretizar". "Chegámos a um compromisso, um
esforço de aproximação que permite criar boas
condições para a concretização da avaliação. A partir
de pontos tão distantes, conseguimos realizar este
acordo sem que fique comprometido o processo de
avaliação nas escolas", insistiu. * Com Lusa

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