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Escola Secundária Conde de Monsaraz

Parecer relativamente ao Memorando de

Entendimento entre o Ministério da Educação e a

Plataforma Sindical dos Professores

Os professores, em reunião sindical realizada no dia 15 de Abril de

2008, procederam à leitura e análise da moção e à votação da

mesma, da qual resultaram três votações distintas (votos contra,

votos a favor e abstenções). No entanto, tal não significa a existência

de uma divisão da essência do assunto discutido, visto a preocupação

dos presentes ter sido a de salvaguardar o entendimento conseguido

no que se refere à avaliação dos professores sujeitos à avaliação no

ano lectivo 2007/ 2008.

Apesar da acção por parte da Plataforma Sindical, os docentes, após a

análise comparativa do Memorando de Entendimento entre o

Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores e a

Moção, apresentam as seguintes considerações:

- Relativamente às alíneas a), e c) do ponto 1, considerou-se que

estas implicam aceitar o processo de avaliação nos moldes em que

ele está definido pelo Ministério da Educação, a implementar a partir

do início do próximo ano lectivo, moldes estes com os quais os

professores não concordam e que motivaram precisamente todos os

protestos e tomadas de posição contra os mesmos.


- No que respeita ao ponto quatro, a constituição de uma comissão

paritária com o objectivo de preparar a negociação de alterações a

introduzir ao modelo de avaliação de desempenho, pressupõe, à

partida, que este mesmo modelo será aplicado, na íntegra, no

próximo ano lectivo, mesmo apresentando dificuldades de

implementação e falhas, o que não é aceitável;

- Quanto aos pontos cinco e seis, constituem uma contradição entre

as posições tomadas por todos os professores, que consideram o

modelo de avaliação instituído pelo Ministério de Educação como

sendo injusto e impraticável, tal como é referido na moção, uma vez

que estes mesmos pontos prevêm um processo negocial com vista à

introdução de eventuais modificações ou alterações ao referido

modelo, tendo por base os elementos obtidos durante a avaliação e

monitorização do 1º ciclo da sua aplicação;

- Já no que concerne ao ponto nove, verifica-se uma vez mais a

manutenção da divisão da carreira docente, com a criação de mais

um escalão no topo da carreira dos professores e educadores, sendo

este um aspecto perante o qual a classe sempre se mostrou contra.

Há ainda a salientar a inquietação por parte dos docentes acerca da

omissão de assuntos tão importantes como: o novo regime de

autonomia, gestão e administração das escolas e a prova de ingresso

na carreira docente.

Em suma, considera-se que a rejeição do modelo de avaliação vigente

deve continuar. Ele deve ser rejeitado na sua totalidade, ou alterado

de forma muito substancial, antes de qualquer experimentação, da


qual nunca se deverá prescindir. Assim, queremos que a Plataforma

Sindical prossiga a mobilização da classe docente contra este modelo

de avaliação e a política educativa do governo.

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