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Cap.

2 - Ações e Segurança Estruturas V

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. A viga de um edifício comercial apresenta os seguintes momentos fletores:

ü Peso-próprio da viga metálica = 4,5 kN.m;

ü Peso próprio da laje pré-moldada = 13 kN.m;

ü Sobrecarga de biblioteca = 12,0 kN.m;

ü Sobrecarga de escritório = 7,5 kN.m;

ü Sobrecarga dos pisos do vão contíguo = -16,0 kN/m;

Determine o Md na viga.

2. A treliça da cobertura de uma oficina mecânica encontra-se submetida a um conjunto de cargas


como se indica:
ü Pp = 0,85 kN/m;
ü Peso próprio da talha (no nó C) = 17 kN;
ü Capacidade da talha = 135 kN;
ü Vento frontal = - 2,80 kN/m;
ü Vento de trás = 3,1 kN/m.

Determinar a solicitação de projeto da barra AB

F
G
H
1,5 m
I

E D C B A
1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m
Fig. 1

3. Determinar a envoltória de esforços para as demais barras.

4. Calcular o momento máximo de solicitação da viga metálica da doca de descarga da Fig. 2,


sabendo que:
ü Peso-próprio da viga = 1,5 kn/m;
ü Peso-próprio do estrado de madeira (GV) = 3,0 kN/m;
ü Sobrecarga = 20 kN/m.

Estrado de madeira
2,0 m.

Apoio Apoio

4,0 m. 2,0 m.

Fig. 2

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Cap. 2 - Ações e Segurança Estruturas V

EXERCÍCIOS:

1) Calcular a solicitação de projeto (intervalo de cargas) que agem sobre uma barra de
treliça de um galpão industrial decorrentes dos seguintes carregamentos:

Descrição das Cargas Cargas


Peso próprio dos elementos da estruturas. +120KN
Peso próprio das vigas pré-moldadas feitas em fábrica com controle
+150KN
tecnológico de dosagem do concreto.
Sobrecarga dos equipamentos. +110KN
Carga do vento. +180KN
Carga decorrente da temperatura. -50KN
Recalque diferencial. -800KN

Solução:

Sd1 = (120 x 1,3) + (150 x 1,3) + (110 x 1,5) + (180 x 1,4 x 0,6)
Sd1 = 156 + 195 + 165 + 151,20
Sd1 = 667,20 KN

Sd2 = (120 x 1,3) + (150 x 1,3) + (180 x 1,4) + (110 x 1,5 x 1,00)
Sd2 = 156 + 195 + 252 + 165
Sd2 = 768 KN

Sd3 = (120 x 1,0) + (150 x 1,0) + (-50 x 1,2) + (-800 x 1,2 x 1,00)
Sd3 = 120 + 150 – 60 - 960
Sd3 = 270 - 780
Sd3 = - 750 KN

Sd4 = (120 x 1,0) + (150 x 1,0) + (-800 x 1,2) + (-50 x 1,2 x 1,0)
Sd4 = 120 + 150 – 960 - 60
Sd4 = - 750 KN

Intervalo de Carregamentos:

Sd = 768 kN (Tração)

Sd = - 750 kN (Compressão)

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OBS:
Algumas explicações são necessárias para aplicação da tabela 1.
ü As ações permanentes são consideradas de grande variabilidade quando a imprecisão
no processo construtivo levar incerteza aos valores finais de carga, por exemplo:
§ obras de alvenaria, onde as paredes costumam apresentar espessuras diversas;
§ a espessura dos revestimentos;
§ peças de concreto fundidas em obra; etc.
ü As ações permanentes de pequena variabilidade, podem ser consideradas os
componentes das estruturas oriundas do peso de peças de aço e de elementos em
concreto pré-moldado com controle final de peso.
ü As variações de temperaturas definidas na tabela 1, são apenas as variações devidas
ao meio ambiente.
ü Dentro de ações variáveis pode-se considerar como cargas variáveis decorrentes do
uso da edificação: sobrecargas em pisos e em coberturas, cargas de pontes rolantes,
cargas de outros equipamentos, etc.
ü Os valores entre parênteses (*) correspondem aos coeficientes para ações
permanentes favoráveis à segurança; ações variáveis e excepcionais favoráveis à
segurança não entram nas combinações.
ü Quando o peso próprio da estrutura supera 75% do peso permanente total da
construção, este último é considerado como carga permanente de pequena
variabilidade; caso contrário, como de grande variabilidade.
Os valores que a NB-14 apresenta para os fatores de combinação (ψ) encontram-
se na tabela 2, levando em conta que as solicitações variáveis provavelmente não ocorrem
em seus valores máximos simultaneamente.
Tabela 2 – Fatores de Combinação “ψ”

Ações ψ

Sobrecarga em pisos de bibliotecas, arquivos, oficinas e


0,75
garagens;
conteúdo de silos, e reservatórios

Cargas de líquidos e graneis em reservatórios e silos 0,75

Carga de vento em estruturas (pressão dinâmica) 0,60

Carga de equipamentos, incluindo pontes rolantes;


0,65
sobrecargas em pisos diferentes dos anteriores

Variação de temperatura 0,60

OBS:
Algumas explicações para aplicação da tabela 2.
• O impacto, quando aplicável, deve ser considerado na carga variável correspondente;
• Adota-se ψ = 1, para combinações envolvendo cargas da mesma natureza, por exemplo, todas
as ações variáveis decorrentes do uso de uma edificação (sobrecargas em pisos e coberturas,
cargas de pontes rolantes e de outro equipamento) são consideradas da mesma natureza da
ação variável predominante (Q1 ), assim como as ações variáveis não citadas nesta tabela.

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As ações a serem consideradas em projetos de estruturas metálicas e seus


respectivos componentes são estipuladas pela norma, apropriadas e as decorrentes das
condições a serem preenchidas pela estrutura. Essas ações devem ser tomadas como
nominais (NB-14, Anexo B), tais como:
• ações permanentes (G);
• ações variáveis (Q);
• ações excepcionais (E).
Para obter o esforço de cálculo nos estados limites últimos, as combinações de
ações em duas situações são os seguintes:
a) para combinações normais de utilização e combinações aplicáveis a etapas
construtivas (NB-14, item 4.8):

 n 
Sd = S ( γ g . G ) + γ q1.Q1 + S( γ qj
. ? j . Q j ) ( 2.6 )
 j= 2 
Onde:
Q1 → ação variável predominante para o efeito considerado;
Qj → demais ações variáveis que atuam simultaneamente com a ação principal;
γg → coeficiente de ponderação da ação permanente;
γq1 → coeficiente de ponderação da ação predominante;
γqj → coeficiente de ponderação das ações variáveis;
ψj → fator de combinação de ações no estado limite de projeto.
b) para combinações excepcionais (NB-14, item 4.8):

 n 
S d = S (? g . G) + E + S (? q . ? . Q ) ( 2.7 )
 j= 2 

Onde:
E → ação excepcional; são consideradas excepcionais, tais como: explosões, choque
de veículos, efeitos sísmicos (terremotos), etc.
ψ → fator de combinação de ações no estado limite de projeto.

A NB-14, apresenta os coeficientes de ponderação como mostrados na tabela 1.

Tabela 1 - Coeficientes de Ponderação

Ações Permanentes Ações Variáveis


Demais Cargas Variáveis
Combinação de Grande Pequena Recalques Variação de
Ações Decorrente do uso
Ações Variabilidade Variabilidade Diferenciais Temperatura
Variáveis da Edificação
γg γg γq γq γq γq

Normais 1,4 (0,9*) 1,3 (1,0*) 1,2 1,2 1,4 1,5

Durante a
Construção 1,3 (0,9*) 1,2 (1,0*) 1,2 1,0 1,2 1,3

Excepcionais
1,2 (0,9*) 1,1 (1,0*) 0 0 1,0 1,1

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S ( Σ γi . Qi ) < Ru ( 2.2)

A resistência interna de uma seção é determinada considerando-se a plastificação


generalizada da mesma, ou outra condição de ruptura por instabilidade.
Os coeficientes de segurança (γ) são adotados com valores diferentes para cada
tipo de carga, dependendo da maior ou menor influência de cada solicitação no colapso da
estrutura.
2.2 DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES NO ESTADO LIMITE DE PROJETO
O estado limite de projeto, também chamado estado limite de cálculo, é uma
situação derivada da Eq. 2.2, decompondo-se os coeficientes de segurança (γ) em dois
fatores:
a) fator de ampliação das solicitações (γf) – majorando o esforço teórico solicitante,
multiplicando por um fator de ponderação que torne pequena a probabilidade de que
ele seja superado durante a vida útil da estrutura
b) fator de redução da resistência interna (φ). – minorando a resistência teórica de
cada componente, multiplicando-a por um coeficiente (menor do que 1) que, também,
torne pequena a probabilidade dela ser menor do que o valor calculado.
O dimensionamento das seções no estado limite de projeto obedece à seguinte
equação de conformidade, para cada seção da estrutura:

Sd = ( Σ γf . Qi ) ( 2.3)

Segundo a NB-14 que estabelece que a solicitação de cálculo “Sd” não pode ser
maior do que a resistência de cálculo “Nr” do elemento estrutural:
Sd ≤ N r ( 2.4 )

Que por sua vez a resistência de cálculo é calculada para cada estado limite
aplicável, sendo igual ao produto da resistência nominal “Nn” pelo coeficiente de
resistência “φ” (fator redutor menor do que a unidade):

Nr = φ . Nn ( 2.5 )

Onde:
Sd → solicitação de cálculo (ou projeto);
Nr → resistência de cálculo;
Nn → resistência nominal;
φ → coeficiente de resistência (coeficiente de redução NB-14, Caps. 5, 6 e 7).

2.3 CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES ATUANTES SEGUNDO CRITÉRIOS DA NB-14


Os esforços solicitantes oriundos de ações estáticas ou quase estáticas e que
atuam nas diversas seções de uma estrutura, podem ser calculados por dois processos:
a) estática clássica ou elástica, admitindo-se que a estrutura se deforma em regime
elástico;
b) estática inelástica, considerando-se o efeito das deformações plásticas nas
seções mais solicitadas, sobre a distribuição dos esforços solicitantes
provocados pelas cargas.

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Cap. 2 - Ações e Segurança Estruturas V

Capítulo 2
Ações e Segurança nas Estruturas de Aço

2.1 CRITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO


2.1.1 Teoria Elástica de Dimensionamento
Nas estruturas de aço, geralmente se considera o limite de escoamento como início
de ruptura do material. Para ter segurança contra a ruptura por escoamento, utiliza-se no
cálculo, as tensões admissíveis que são obtidas dividindo-se o limite de escoamento pelos
coeficientes de segurança respectivos. Como as tensões admissíveis ficam dentro do
regime elástico, os cálculos são efetuados com as fórmulas usuais de Resistência dos
Materiais.
A teoria de dimensionamento descrita acima se chama teoria elástica porque todos
os cálculos se fazem dentro do regime elástico.
A teoria elástica de dimensionamento é caracterizada por quatro pontos:
a) o estado limite de resistência é o início de plastificação da seção no ponto de
maior tensão;
b) o cálculo dos esforços solicitantes é feito em regime elástico, não sendo
considerada a redistribuição de momentos fletores causada pela plastificação
de uma ou mais seções da estrutura;
c) as cargas atuantes são consideradas com seus valores reais estimados (cargas
em serviço);
d) a margem de segurança da estrutura fica embutida na tensão admissível
adotada para cada tipo de solicitação.
O dimensionamento é considerado satisfatório quando a maior tensão solicitante
“σ” em cada seção é inferior ao valor admissível “σadm” correspondente.

σ ≤ σadm ( 2.1)

2.1.2 Teoria Plástica de Dimensionamento das Seções ou “Estado Limite


Último”
Quando uma seção da estrutura entra em escoamento, duas coisas importantes
acontecem:
a) o escoamento começa no ponto de maior tensão, e depois se propaga a outros
pontos da seção, aumentando a resistência interna da mesma;
b) em estruturas hiperestáticas, o escoamento de uma ou mais seções provoca
redistribuição dos momentos fletores, aumentando a resistência da estrutura.
O dimensionamento estrutural das seções, segundo as teorias plásticas (ou
estados limites últimos NB-14, item 4.7.1.1), consiste em calcular a resistência limite
de cada seção (resistência à ruptura Ru) e compará -las com os esforços solicitantes (S)
provocados pelas cargas (Qi) multiplicadas por coeficientes de segurança (γi)

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