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for praticada a infrao penal, (ao contrrio do que ocorre com o art. 70 do CPP
teoria do resultado). Assim,entende-se que a teoria aplicada nos Juizados
Criminais a de ubiquidade e no de resultado.
Assim,, entendemos que se considera lugar da infrao tanto onde ocorreu
ao ou omisso como onde se produziu ou deveria se produzir o resultado,
conforme o disposto no art. 6 do CP.
ATOS PROCESSUAIS
Citao do ru (art. 66)
A citao do ru deve ser sempre pessoal, na sede do Juizado, ou por
mandado. No h possibilidade de citao por edital e nem por hora certa. E,
no se encontrando o ru, o juiz deve remeter o processo para o juzo comum,
para a adoo do procedimento sumrio (art. 66, pargrafo nico, Lei n 9.099,
c/c art. 538, CPP).
Intimaes (art. 67)
J as intimaes, destinadas a dar conhecimento da existncia da prtica de
ato processual j realizado ou em vias de s-lo, podero ser feitas por meio de
correspondncia, com aviso de recebimento pessoal.
Tanto no ato de intimao do autor do fato como no mandado de citao do
acusado, constar a necessidade de seu comparecimento acompanhado de
advogado, com a advertncia de que, na sua falta, ser-lhe- designado
defensor pblico.
Tratando-se de pessoa jurdica ou firma individual, a intimao ocorrer
mediante entrega ao encarregado da recepo, que ser obrigatoriamente
identificado, ou, sendo necessrio, por oficial de justia, independentemente de
mandado ou carta precatria, ou ainda por qualquer meio idneo de
comunicao.
O RITO NOS JUIZADOS CRIMINAIS
O processo conciliatrio se inicia com uma fase denominada de preliminar. A
autoridade policial, aps lavrar termo circunstanciado da ocorrncia, dever
conduzir o suposto autor e a alegada vtima ao Juizado, providenciando, desde
logo e se necessrio, as requisies dos exames periciais necessrios
constatao dos danos, bem como de quaisquer circunstncias e elementares
cuja existncia dela dependa (art. 69).
Sempre que possvel ser evitado imposio de pena privativa de liberdade,
portanto, no dever ser imposta a priso em flagrante, nem a fiana e nem a
aplicao de medidas cautelares (arts. 319 e 320 do CPP), bastando que o
suposto autor comparea imediatamente ao Juizado ou a ele se comprometa a
comparecer posteriormente. Tratando-se, portanto, de uma liberdade provisria
vinculada.
EXCEO: casos de violncia domstica, hiptese em que caber o
afastamento do lar ou do local em que reside a vtima.