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Se você fosse responsável por realizar reformas na gestão de sua escola,

ou de uma escola nos moldes tradicionais quais reformas faria?

A definição sobre o que é uma escola eficaz se expressa sinteticamente


nas palavras de Mortimore (1993), segundo o qual uma escola eficaz é “aquela
na qual os alunos obtêm resultados além do esperado considerando-se sua
clientela” (MORTIMORE, apud, FRANCO, 2003, p.192). Segundo alguns
pesquisadores os estudos sobre a produção da eficácia na escola compõem
hoje uma tendência relevante na pesquisa e na política educacional,
contribuindo para qualificar a educação pública, sobretudo por enfatizar os
aspectos internos ao ambiente escolar, capazes de produzir o alcance bem
sucedido dos objetivos educacionais (TORRECILA, 2003). As escolas estão
sendo estimuladas a iniciativas locais, parcerias e relações inovadoras onde
buscam projetos em que possam investir e desenvolver, inclusive, o
voluntariado corporativo, cujos avanços e realizações têm contribuído para
introdução de inovações e mudanças no contexto escolar.

Inicialmente escolas eficazes são aquelas que conseguem motivar


(quase) a totalidade dos seus alunos a aprender tanto habilidades básicas
quanto metacognitivas. É importante despertar no aluno a vontade de dedicar o
maior tempo possível a atividades de aprendizagem, fazendo uso intensivo das
oportunidades de ensino que lhe são oferecidas. Isto evidencia que, no final
das contas, o aluno é o fator determinante no processo. Um currículo
sobrecarregado torna impossível a aprendizagem. Além disso, é necessário
fornecer aos estudantes oportunidades concretas de aprenderem: materiais de
estudo e livros atraentes e convidativos, por exemplo. O que nos leva
automaticamente aos responsáveis pela oferta destas oportunidades de
aprendizagem.

Os professores, em sala de aula, são responsáveis pela implementação


de elementos importantes elementos do currículo, tais como:

• objetivos e conteúdo das lições claros e explícitos;

• estrutura e transparência do conteúdo;


•emprego de planos de aula;

• avaliação sistemática dos resultados do aluno, oferecendo o feedback


positivo e a instrução adicional.

Além disso, eles podem decidir como agrupar os alunos na classe. É


preciso lembrar que a eficácia destes grupos de trabalho depende, em muito,
dos materiais diversificados que o professor utiliza, da maneira como é feita a
avaliação, do modo como é oferecido o feedback e da forma como as
informações suplementares são apresentadas.

O currículo e as formas de agrupamento dos alunos, em si mesmos,


representam apenas condições para o sucesso. O fator mais importante é o
próprio professor, o ser humano que está à frente da classe. Ele pode exercer
grande influência.

Nem todos os currículos nacionais ou estaduais possuem objetivos


claros, estruturam os conteúdos de forma transparente, prevêem emprego de
planos de aula e avaliação dos resultados. Nem todas as escolas realmente
envolvem desde o início os seus professores na realização de mudanças
educacionais concretas. E, em muitos casos, o grande número de alunos por
sala de aula limita as variações nas formas de agrupamento.

No entanto, só o professor pode proporcionar:

• uma organização calma e ordenada da classe;

• uma forma inteligente de acoplar sistematicamente o trabalho da


classe às lições de casa;

O professor competente é essencial a qualquer proposta de educação


em que se pretenda que mais alunos aprendam mais. Porém, todas as
pesquisas demonstram que, sozinho, o docente pouco irá avançar. Ele precisa
da escola.

Quais são as principais características que um bom líder deve possuir

para desenvolver um trabalho de excelência.

• objetivos e conteúdo das lições claros e explícitos;


• estrutura e transparência do conteúdo;

• emprego de planos de aula;

• avaliação sistemática dos resultados do aluno, oferecendo o feedback


positivo e a instrução adicional.

Quais medidas administrativas e pedagógica você tomaria, caso

exercesse o cargo de ministro da Educação ou mesmo Secretário da

Educação?

Pensar a autonomia é uma tarefa que se apresenta de forma complexa,

pois se pode crer na idéia de liberdade total ou independência, quando temos

de considerar os diferentes agentes sociais e as muitas interfaces e

interdependências que fazem parte da organização educacional. Por isso, deve

ser muito bem trabalhada, a fim de equacionar a possibilidade de

direcionamento camuflado das decisões, ou a desarticulação total entre as

diferentes esferas, ou o domínio de um determinado grupo, ou, ainda, a

desconsideração das questões mais amplas que envolvem a escola.

Outro conceito importante é o da participação, pois também pode ter

muitos significados, além de poder ser exercida em diferentes níveis. Podemos

pensar a participação em todos os momentos do planejamento da escola, de

execução e de avaliação, ou pensar que participação pudesse ser apenas

convidar a comunidade para eventos ou para contribuir na manutenção e

conservação do espaço físico. Portanto, as conhecidas perguntas sobre "quem

participa?", "como participa?", "no que participa?", "qual a importância das

decisões tomadas?" devem estar presentes nas agendas de discussão da

gestão na escola e nos espaços de definição da política educacional de um


município, do estado ou do país. Quais são os instrumentos e práticas que

organizam a vivência da gestão escolar? Em geral, esses processos mesclam

democracia representativa - instrumentos e instâncias formais que pressupõem

a eleição de representantes, com democracia participativa - estabelecimento de

estratégias e fóruns de participação direta, articulados e dando fundamento a

essas representações.

Proposta de uma gestão democrática:

• Abordar as diferentes concepções que disputam, na arena educacional, as


proposições e vivências em termos de autonomia escolar, na construção do
projeto político-pedagógico de cada unidade de ensino;

• A participação da comunidade na gestão escolar nos conselhos escolares e


no provimento do cargo de direção;

• A gestão dos recursos financeiros no âmbito da escola; a gestão de projetos


inovadores que conferem identidade a cada escola;

• A avaliação institucional da escola pública como o processo que confere


informações para as decisões, suas possibilidades e limites;

• As relações entre gestão democrática da escola e gestão democrática dos


sistemas.

Referencias Bibliograficas

MORTIMORE, F.J.M (Coord.) La investigacion sobre eficacia escolar en


Iberoamerica: revision internacional del estado del arte. Bogota-Convenio
Andres Bello, Madrid- Centro de Investigacion y Documentacion Educativa,
2003.

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