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ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE CULTURAL CARNAVALESCA

UBIRACI GONÇALVES DOS SANTOS

RELATÓRIO DO MÓDULO I DO CURSO: HISTÓRIA DA ÁFRICA,


DA CULTURA NEGRA E DO NEGRO NO BRASIL

SALVADOR
2010
UBIRACI GONÇALVES DOS SANTOS

RELATÓRIO DO MÓDULO I DO CURSO: HISTÓRIA DA ÁFRICA,


DA CULTURA NEGRA E DO NEGRO NO BRASIL

Trabalho entregue ao Profº. Denílson Lessa e a


Docente: Silvana Bispo para obtenção da
certificação do Curso de Extensão: História da
África, da Cultura Negra e do Negro no Brasil,
organizado pela Associação Beneficente
Carnavalesca-AMULETO
DEDICATÓRIA

IM MEMORIAM

À Srª Ana Laura de Ogum, ebomi do Terreiro


Oxumarê e ialorixá do terreiro Ilê Axé Araká Togun
AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter permitido que eu chegasse a mais esta fase da vida.

Aos meus pais, irmãos, e a toda minha família que, com muito carinho e apoio,
não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida.

Aos professores, palestrantes e coordenação do curso, pelo convívio, pelo


apoio, pela compreensão e pela amizade.

Aos amigos e colegas, em especial, a Mãe Nicinha, da Casa Branca pelas


intervenções em sala de aula.
“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e
compreenderão que foram feitos para viverem como
irmãos”.

Nelson Mandela

"A arma mais poderosa nas mãos do opressor é a


mente do oprimido".

Steve Biko (1946-1977)


HISTÓRIA DA ÁFRICA, DA CULTURA NEGRA E DO NEGRO NO BRASIL

O MÓDULO I intitulado Relações Étnico-Raciais no Brasil do Curso: História da


África, da Cultura Negra e do Negro no Brasil, ministrado pelos Prof. Denílson
Lessa e a Docente: Silvana Bispo no período de 22 de outubro a 19 de
dezembro de 2009. E realizado pela Associação Beneficente Cultural
Carnavalesca- AMULETO, com objetivo de capacitar educadores sociais de
diversas organizações sociais, proporcionando conteúdos de bases histórico-
sociológicas de reconstrução pedagógica lhes abrindo extraordinário leque
para o campo de ação no protagonismo social como agente de mudanças e na
capacitação diferenciada.

Portanto, enfoca diversos tópicos, a exemplo das letras de músicas que estão
no inicio do módulo, dentre elas vale citar: Bibliotecas Públicas de composição
de Edson Gomes e Alienação (Ilê Aiyê) de autoria de Mário Pam e Sandro
Teles. Onde cada uma delas denuncia questões relacionadas à temática em
estudo.

No texto1- de autoria de Nilma Lino Gomes do Programa AfroUneb- trás a tona


as discussões sobre o surgimento de alguns termos utilizados nos debates
sobre a questão racial no Brasil. Assim sendo, a mesma chama atenção que o
fato do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter classificado
pretos e pardos nos censos demográficos, logo a expressão Negra refere-se
aos termos: pretos e Pardos.

A autora ainda destaca os papeis dos movimentos sociais e particulariza o


movimento negro pelo fato do mesmo dar uma dimensão e interpretação
políticas. Do outro lado, os termos presentes nas discussões são os seguintes:
identidade; identidade negra; raça; etnia; racismo; etnocentrismo; preconceito
racial; discriminação racial e a democracia racial.

Já na segunda parte do módulo I, “Por uma educação anti-racista: condições


históricas”. Inicialmente o texto narra a invasão dos europeus no século XV no
continente africano. Na sequencia certo desprezo pela negrada, ou seja, via o
negro como um ser inferior. Assim sendo, com o passar dos tempos nasce um
movimento na África que ficou conhecido como: Negritude.

Do outro lado, ainda é abordado a correlações de forças existentes num


espaço colonial. Um exemplo típico é apresentado geralmente entre europeus
e negros e/ou índios. Mas as diferentes maneiras de explicação do surgimento
da etnia negra é que chama atenção pelo fato dos pensadores europeus
entenderem que “as raças são resultados de mutações no interior da espécie”.
“Voltaire: “os negros não são brancos escurecidos pelo clima porque,
transportados a um país frio, continuam a produzir animais da mesma espécie”,
“o negro retardado, perverso e ladrão”. Hoje sabemos que essas afirmações
são todas racistas.

No texto 3, a Professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva apresenta um


artigo científico sobre a aprendizagem e ensino das africanidades brasileiras.
Diante disso ela cita alguns elementos da cultura africana que estão enraizadas
no Brasil, a exemplo da feijoada, do samba, da capoeira, do vatapá dentre
outros.

Já o texto 4, de Ricardo Franklin Ferreira diz respeito aos afro-descendentes no


Brasil onde o enfoque é na identidade étnica e raciais. Em seguida, Ana Célia
Silva, fala sobre a ideologia do branqueamento assim como o mito da
democracia racial. Época no Brasil onde era negado o racismo. E afirmavam
que tanto o negro quanto o branco viviam em um paraíso cordial. E a
reprodução desse momento se deu também por meio dos livros didáticos onde
a autora aborda as diferentes formas pejorativas, ou subservientes que o negro
(a) aparece nos livros didáticos.

No texto 6, Sales Augusto dos Santos enfoca a lei federal de nº 10.639/03 que
obriga o ensino de história da África e cultura afrobrasileira no ensino
fundamental e médio na rede pública e particular. Neste contexto, o autor relata
que após abolição seria necessário o ingresso de estudantes negros(as) nas
escolas públicas(educação formal), no intuito de alcançar a ascensão social.
Mas, dos ilustres precursores dessa luta destaca o militante negro Abdias do
Nascimento, que e dirigiu o “Jornal Quilombo” e fundador do “Teatro
Experimental do Negro”.

Em seguida Ana Célia Silva, no módulo, fala sobre a desconstrução da


discriminação nos livros didáticos. Entretanto, Valdemir Zamparoni, professor
de História da África da Universidade Federal da Bahia. Ele trás a tona, em seu
artigo que fora publicado no Programa AfroUneb, a História da África, dos
africanos, além da identidade afrobrasileira.

Já Ubiratan Castro Araújo, em seu texto: Conexão Atlântica: História, Memória


e Identidades, inicia narrando o que ele chama de “cordão umbilical pelos quais
os baianos acreditam estar ligado a África”. Mas cita também as inúmeras
revoluções liberais tais como: Independência dos Estados Unidos da América,
da Revolução Francesa, da Revolução dos negros do Haiti, Revoltas dos Malês
dentre outras.

No texto 10, Miriam Leitão, aborda a maneira de como o racismo opera na


imprensa, e um dos exemplos que ela toma como base foi a discussão sobre
as cotas nas universidades públicas. No texto seguinte, Leila Leite Hernandez,
comenta sobre a invenção da África, pelos diversos estudiosos da temática, a
exemplo de historiadores, pesquisadores, antropólogos dentre outros.

Mas Sueli Carneiro, num dossiê sobre as mulheres negras. Enfatiza a


importância do recorte de gênero e raça no intuito de alcançar a ascensão
social. Finalizando o módulo, contém conto, ensaios e entrevistas com
personalidades negras consagradas na literatura afrobrasileira.

Ubiraci Gonçalves dos Santos - Bibliotecário, Pesquisador, Escritor e Pós-Graduado em


Metodologia do Ensino de História e Cultura Afrobrasileira pela Faculdade São Salvador e
membro do Conselho de Cultura Popular da Região Nordeste de Amaralina-CONCULT.
(http://www.memorialafro.blogspot.com) E-mail: ubiracig@hotmail.com Cel.: (71)8848-
6284/8103-2711
REFERENCIA

AMULETO Associação Beneficente Cultural Carnavalesca. Curso: História da


África, da cultura negra e do negro no Brasil. Salvador: Amuleto, 2009. (Módulo
I, das relações étinico-raciais no Brasil).
ANEXOS
ANEXO A

MOMENTOS EM SALA DE AULA-UNEB/CASA DE ANGOLA NA BAHIA


ANEXO B

ATIVIDADES EXTRA-CLASSE: TERREIRO OXUMARE/ QUILOMBO SÃO


FRANCISCO DO PARAGUASSÚ
ANEXO B

ENCERRAMENTO DO CURSO NO “TERREIRO DA CASA BRANCA”,


LOCALIZADO NA VASCO DA GAMA

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