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AMBIENTAL
CADERNO DE
RESULTADOS
2004 | 2005 | 2006
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMA
Projeto Paraná Biodiversidade: Cartilha Teórica, 2007.
1. Biodiversidade. 2. Solo 3. Recursos hídricos 4. Educação ambiental
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos ................................ Lindsley da Silva Rasca Rodrigues
Assessora de Educação Ambiental .............................................................................................................. Rosa Riskalla
Gerente Geral - SEPL/UGP ....................................................................................................................... Erich Schaitza
Gerente Técnica - SEPL/UGP .................................................................................................. Gracie Abad Maximiano
Capa:
Harvey E. Schlenker e J.
Carneiro
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................00
2. CONCEITO DA BIODIVERSIDADE ..........................................................................00
3. VALOR DA BIODIVERSIDADE .................................................................................00
conservação ambiental.
5
CONCEITO DA BIODIVERSIDADE
2. BIODIVERSIDADE
Legenda
6
Diversidade genética:
2. BIODIVERSIDADE
Diversidade que existe dentro da espécie; variedade de
diferentes tipos dos mesmos genes dentro das espécies.
Espécie: populações de
seres vivos com
características géneticas
comuns, que em
condições naturais
reproduzem-se gerando
descendentes férteis e
viáveis (IBGE, 2004).
Diversidade de espécies:
Diferentes tipos de organismos que vivem em uma comunidade/
ecossistema.
Diversidade do ecossistema:
Riqueza e complexidade de uma ou mais comunidades
(variedade de florestas, lagos, desertos, entre outros).
Acima: Amigos da
Biodiversidade
Ao meio: Ipê - amarelo/
branco/roxo
Embaixo: Floresta com
Araucária / Floresta
Estacional Semidecidual 7
VALOR DA BIODIVERSIDADE
3. VALOR DA BIODIVERSIDADE
Ecológico Econômicmo
Estético
Fotos: Macaco-prego /
apicultura / cachoeira /
aldeia indígena
Ético
8
3. VALOR DA BIODIVERSIDADE
Ecológicos Econômicos
9
DISTRIBUIÇÃO DA BIODIVERSIDADE
4. DISTRIBUIÇÃO
1º - Brasil
2º - Colômbia
3º - México
4º - Zaire
5º - Madagascar
6º - Indonésia Os 12 países megadiversos estão
10 distribuídos em quatro continentes.
3.1. Biodiversidade Brasileira
4. DISTRIBUIÇÃO
O Brasil apresenta a maior diversidade biológica dentre os 12 países
megadiversos (Wilson & Peter, 1997). Considera-se que o Brasil
possui de 15 a 20 % de toda a biodiversidade mundial e o maior
número de espécies endêmicas do globo. Foram catalogadas
aproximadamente 45 mil espécies de plantas superiores (22% do
total mundial), 524 de mamíferos (131 endêmicos), 517 anfíbios (294
endêmicos), 1.622 espécies de aves (191 endêmicas), 468 répteis
(172 endêmicos). Estima-se que haja cerca de 3.000 espécies de
peixes de água doce (Lewinson, T. M., 2002).
11
Amazônia
4. DISTRIBUIÇÃO
Cerrado
Cobre 28% do território nacional, apresentando uma
paisagem constituída por árvores e arbustos tortuosos. Em suas
regiões são encontrados canyons, chapadas, cachoeiras e rica
diversidade de animais (por exemplo: lobo-guará, onça-
pintada, tamanduá, carcará, ema e gavião).
Caatinga
É um bioma exclusivamente brasileiro e estudos
recentes relatam que há uma grande diversidade de
espécies endêmicas de alto valor para fins de conservação nesta
região. Em suas paisagens é encontrada uma vegetação arbustiva semidesértica que
perde as folhas na estação seca, entre elas estão a aroeira, juazeiro, xiquexique e uma
fauna variada (por exemplo: cascavel, jibóia, gambá e veado catingueiro).
Pantanal
É a maior planície inundável do planeta, onde os rios da bacia do Rio Paraguai extravasam
suas águas nos meses mais secos, muitas regiões ainda permanecem alagadas, dando origem
a pequenas lagoas entremeadas por terras firmes. Possui plantas típicas de brejo, vegetação
típica do cerrado, de campo, de floresta e uma fauna diversificada (por exemplo: veados,
macacos, araras, jaburu, capivaras e jacarés).
Mata Atlântica
O bioma Mata Atlântica envolve variados ecossistemas: Floresta Ombrófila Densa, Floresta
Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual e em algumas
áreas existem fragmentos de cerrado, campos e campos de altitude. Também estão
compreendidos Manguezais, Restingas, Praias e Ilhas Litorâneas. Ocorre uma grande
diversidade de espécies, tais como: onças, micos, papagaios, tamanduás, golfinhos, lagartos,
ostras, entre outros.
12
Pampa
4. DISTRIBUIÇÃO
Na Região Sul, no Estado do Rio Grande Sul, são encontrados
os pampas, regiões de campos em áreas planas com a presença
de arbustos. Em áreas de vegetação úmida, encontram-se os
banhados. Também existem os campos situados em áreas de
transição com o domínio de araucárias e espécies associadas da
flora e fauna (por exemplo: marrecos, garças, capivara, veados e
lontras).
Flora
Pinha | Foto: J. Carneiro
5. FLORA
Floresta com Araucária
16
5. FLORA
Controladores de população
Recicladores
Bioindicadores
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POLINIZAÇÃO
6. FAUNA
TIPOS DE POLINIZAÇÃO
Anemofilia vento
Hidrofilia água
Entomofilia insetos
Ornitofilia aves
Quiropterofilia morcegos
DISPERSÃO
TIPOS DE DISPERSÃO
Espécie
Anemocoria (vento)
Autocoria (abertura do fruto)
Baracocoria (gravidade)
Hidrocoria (água)
Quiroptocoria (morcegos)
Mamalocoria (mamíferos)
Ornicoria (aves)
Fonte: Hammes, 2002.
7. CORREDORES DE BIODIVERSIDADE
Corredor de Biodiversidade: de acordo A formação dos corredores de biodiver-
com a concepção do Projeto Paraná sidade pode proporcionar os seguintes
Biodiversidade é uma área com extensão e benefícios:
largura variáveis que compreende um
mosaico de uso da terra formado por Integração de remanescentes florestais:
fragmentos de vegetação natural, agricultura, a conexão entre fragmentos isolados permite o
pecuária ou outro uso, gerenciada de forma aumento dos fluxos biológicos de fauna e flora
integrada para garantir a conservação da e conseqüentemente o aumento da
biodiversidade. Muitas espécies frugívoras
biodiversidade.
passam a transitar de um fragmento para outro
Os critérios para a definição dos e são importantes dispersoras de sementes.
corredores, a serem implantados pelo Projeto Controle da erosão: o aumento de vegetação
Paraná Biodiversidade, tiveram por base a reduz o impacto da chuva no solo e os efeitos
de enxurrada acarretando a erosão e o
análise das regiões existentes, cuja presença
empobrecimento do solo.
de espécies-chave, animais e vegetais, fosse
Recarga hídrica: proporciona melhor
significativa para a biodiversidade local,
absorção da água da chuva pelo solo, evitando
regional e global. o rebaixamento do lençol freático, mantendo os
níveis dos rios.
Manutenção de micro-clima: a vegetação
auxilia a manutenção da estabilidade térmica.
Embelezamento das paisagens locais:
proporcionam lugares de recreação e lazer,
além de causar uma sensação de harmonia e
bem-estar.
Mata Ciliar.
22
7. CORREDORES DE BIODIVERSIDADE
A preservação da Mata Ciliar é importante, por inúmeras razões,
as principais são:
CORREDOR ARAUCÁRIA
23
CORREDOR IGUAÇU P
IGUAÇU ARANÁ
PARANÁ
7. CORREDORES DE BIODIVERSIDADE
No Corredor Iguaçu-Paraná
situa-se uma área de transição
das duas regiões: Floresta
Ombrófila Mista e Floresta
Estacional Semidecidual. Principais
elementos da flora:pau-marfim,
alecrim, feijão-cru, guajuvira,
cedro, canelas, jerivá, fumo-bravo,
capororoca, mamica-de-porca,
canafístula, angico-vermelho, xaxim,
pinheiro, cabreúva, grápia, palmito e
peroba. Principais elementos da fauna: juruva, formigueiro-de-
asa-vermelha, mosqueterinho, tié-tinga, bico-de-pimenta,
papagaio-do-peito-roxo, macuco, urubu-rei, pica-pau-de-cara-amarela, inambu,
tucano, canário-da-terra, jacu, azulão, macuco, onça, cuíca, tamanduá, morcego, bugio,
cateto, veado, cutia, paca, tapiti, cisqueiro, capivara, irara, jaguatirica, quati, queixada
e puma.
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
O solo é a camada mais fina da crosta terrestre, sendo a base
para o desenvolvimento da vida. O solo é originado pela ação de
agentes intempéricos (ventos, chuvas, gelo, variação de temperatura
e organismos) na rocha matriz, seguido de um processo de formação
em determinado relevo ao longo do tempo. Os solos podem variar
conforme sua origem, natureza e composição relativa à quantidade
de materiais minerais e matéria orgânica.
25
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
Alguns bioindicadores são bioacumuladores, pois denunciam a
presença de substância tóxicas, acumulando-as.
Composição do solo
26
Solo e Agricultura
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
O solo é fonte de recursos naturais para agricultura. Com o “Para formar os 30 cm
de solo agrícola no qual
crescimento populacional mundial e a conseqüente necessidade de trabalhamos, a natureza
levou, em média, 12.000
aumento da produção de alimentos, cada vez mais se utilizam grandes anos” (Hamerschmidt,
áreas terrestres para atividades agrossilvipastoris. 2005).
28
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
29
Produção rural | Fotos: arquivo EMATER
Práticas Conservacionistas
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
Práticas Mecânicas
Terraceamento.
30
Práticas Vegetativas
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
Técnicas utilizadas para diminuir a velocidade da água e melhorar as condições químicas
e físicas do solo. As práticas vegetativas mais recomendadas pelo Projeto são: plantio direto,
cobertura vegetal, rotação de cultura, adubação verde e quebra vento.
Plantio direto. 31
Degradação do solo
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
Erosão.
32
Práticas apoiadas pelo Projeto Paraná
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
Biodiversidade
Restabelecimento da biodiversidade
Restabelecimento da paisagem
33
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
Segundo Hamerschmidt (2005), para sanar este Agricultura integrada
problema, novos sistemas alternativos de produção Um sistema de exploração
agrícola podem ser adotados com enfoque ecológico, agrária que produz alimentos e
visando conciliar produção, qualidade, ambiente e lucro. outros produtos de qualidade,
minimizando o uso dos insumos.
Agricultura biológica
○ ○
Destaca-se pelo controle biológico,
○ ○
○ ○
manejo integrado de pragas e doenças e
○
○
pela teoria da trofobiose. Esta agricultura
○ ○
○
○
○
○ ○
reforça o uso da adubação orgânica e
○
○
○ ○
○
demais técnicas biológicas.
○
○
○
○
○ ○
○
○
○ ○
○
○
○
○ ○
○
Permacultura
○
○
○
○
○
○ ○
Procura criar agroecossistemas
○
○
○ ○
○
sustentáveis mediante a simulação dos
○
○ ○
○
○
ecossistemas naturais, priorizando culturas
○
○
○
○
○ ○
○
○
perenes, em especial as árvores. ○
○
○
○
○ ○
○
○
○
○
○
○ ○
○
○
○ ○
○ ○
○
○ ○
○
○ ○
○
○ ○
○
○
○ ○
○
○
○
○ ○
○
○
○
○ ○
○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Agricultura conservacionista
34
8. BIODIVERSIDADE E SOLO
○ ○ ○ Agroecologia
estudo e trabalho.
Agricultura natural
○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○
Preconiza a menor alteração possível no funcionamento
○ ○
○
○ ○ ○
○ ○
○ ○ ○
○ ○
Agricultura alternativa
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○
○
○
○
○
○
○ ○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ Agricultura biodinâmica
○
○
○
○
○
○
○ Aplica todos os princípios da
○
○
○
○
○ agricultura orgânica acrescidos de
○
○
preparados dinzmiados como
homeopatia agrícola.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
e rotação de culturas.
35
36
9. BIODIVERSIDADE E A ÁGUA
6 . ÁGUA E BIODIVERSIDADE
9. BIODIVERSIDADE E A ÁGUA
A água é um bem precioso indispensável a todos os seres vivos; é
um elemento básico e necessário na maioria das atividades humanas,
pois utilizamos intensamente a água em nosso dia-a-dia. A água atua
no metabolismo dos seres vivos e também é importante para os
ecossistemas e na composição dos solos.
I – Classe Especial:
a) ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II - Classe 1:
a) ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho);
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvam rentes ao solo e que são ingeridas cruas sem remoção de película;
e) à criação natural e(ou) intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à
alimentação humana.
III - Classe 2:
a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário (esqui aquático, natação e mergulho);
d) à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;
e) à criação natural e (ou) intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à
alimentação humana;
IV - Classe 3:
a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à dessedentação de animais.
V - Classe 4 4:
a) à navegação:
b) à harmonia paisagística;
c) aos usos menos exigentes.
Águas Salinas
VI - Classe 5:
a) à recreação de contato primário;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à criação natural e (ou) intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à
alimentação humana.
VII - Classe 6:
a) à navegação comercial;
b) à harmonia paisagística;
c) à recreação de contato secundário.
Águas Salobras
VII – Classe 7:
a) à recreação de contato primário;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à criação natural e (ou) intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à
alimentação humana.
IX – Classe 8:
a)à navegação comercial;
b)à harmonia paisagística;
c) à recreação de contato secundário.
38
Bacias Hidrográficas
9. BIODIVERSIDADE E A ÁGUA
Uma região compreendida entre divisores de água, na qual toda
água precipitada escoa por um único exutório, isto é, o ponto mais
baixo, no limite de um sistema de drenagem (Ibge, 2004).
Bacia Paraná I
40
Bacia Paraná III
9. BIODIVERSIDADE E A ÁGUA
A Bacia Hidrográfica do Paraná III possui uma superfície de 8.389
km2, localizada no oeste do Estado. O sudeste da bacia é composto
por formações transitórias de Floresta com Araucária; a porção
noroeste é composta pela transição da Floresta Estacional
Semidecidual. Estas duas formações vegetacionais são
caracterizadas como ecótonos e apresentam uma rica biodiversidade,
com presença de variados ecossistemas, onde encontramos o registro
de 348 espécies de aves, 52 répteis, 60 mamíferos, 250 borboletas,
170 peixes e 22 anfíbios. Parte do Corredor Iguaçu-Paraná localiza-
se nessa bacia, sendo que no limite norte localiza-se o sul do corredor
Caiuá – Ilha Grande.
Bacia Paranapanema IV
41
Causas da redução
10. CAUSAS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Erosão
A erosão empobrece o solo
diminuindo a produção de
alimentos e a biodiversidade.
Agricultura impactante
○ ○ ○ ○
O mau uso e manejo de
práticas agrícolas geram o Agrotóxicos
empobrecimento do solo.
○ ○ ○ ○
O uso indiscriminado de
agrotóxicos elimina,
○
○
Poluição
○
juntamente com as
○ ○ ○ ○
○
○
Os efeitos gerais da poluição pragas, organismos úteis,
○
○
do ar, solo e água reduzem a espécies animais e
○
diversidade biológica. ○ ○ ○
○
○
vegetais, contaminando o
○
○
○ ar, solo e a água.
○ ○ ○ ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○
○
○ ○ ○ ○
○
○
○
○
○ ○
○
○
○
○
Aumento populacional
○
○ ○
○ ○ ○ ○
○
○ ○
○ ○
○
O aumento populacional leva a ○ ○
○
○ ○
○
○
expansão urbana e o aumento da ○
○
○
○ ○
○
○
○
exploração dos recursos naturais. ○
○
○
○
○
○
○ ○
○ ○ ○
○
○
○ ○
○
○
○ ○
○ ○
○
○ ○
○
○ ○
○ ○
○
○
Espécies exóticas ○ ○
○
○ ○
○
○
○
invasoras ○ ○
○ ○
○
○ ○
○ ○ ○
As espécies exóticas ○ ○ ○
○ ○
○ ○
invasoras ameaçam a ○
diversidade biológica
local.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Desmatamento Ilegal
É a principal causa da
redução da biodiversidade,
diminuindo a possibilidade
de áreas naturais se
manterem como
ecossistemas vivos.
42
o da Biodiversidade
Escassez de água
○
○ ○ ○
○
○ ○
○
○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○
Mudança climática
○ ○ ○
○ ○
○
○
Doenças e pragas
○
○ ○
○
○ ○
○ ○ ○
○
○ ○
○ ○ ○
○ ○
○
○
○ ○
○
○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ Extinção
○
○ ○ ○
○ ○
Qualidade de vida
A redução da qualidade ambiental reduz
a qualidade de vida das populações.
○ ○
○ ○
○ ○
○
Biodiversidade
Desmatamento, Invasoras, população, poluição agricultura
impactante, agrotóxicos, erosão, queimadas, ausência da mata
ciliar, escassez da água, mudança climática, doença/praga e
extinção de espécies são causas da redução da biodiversidade. 43
Fragmentação dos Hábitats /
10. CAUSAS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Desmatamento
1930
O Paraná, sendo um estado agrícola, teve um
processo de desenvolvimento baseado no uso
intensivo da terra pela agricultura/pecuária e em
alagamentos de áreas para abastecimento de água,
64,12%
(Gubert Filho 1994) geração de energia elétrica e expansão urbana,
reduzindo as grandes áreas contínuas de cobertura
florestal nativa do Estado. Com essa redução da
cobertura florestal, muitos hábitats se transformaram
em pequenas áreas florestais isoladas, chamadas de
fragmentos, que acarretam diretamente a redução da
1965
biodiversidade.
ESPÉCIES IMPACTOS
Poluição
Os efeitos gerais da poluição ambiental, além de deteriorar o
ambiente, podem reduzir ou eliminar populações de espécies
sensíveis, e em alguns casos a contaminação pode se refletir ao longo
da cadeia alimentar e se tornar uma ameaça para a diversidade
biológica e um risco à saúde humana.
Resíduos na beira do rio.
Manipulação de
agrotóxicos.
Poluição do solo
Em decorrência ao uso indiscriminado e excessivo de agrotóxico,
vazamento de óleo e depósitos industriais de metais pesados, ocorre
a infiltração de substâncias poluentes no solo.
Poluição da água
O lançamento de agrotóxicos, dejetos industriais, rurais e
domésticos (esgoto e detergentes) e metais pesados (mercúrio,
chumbo e zinco), geram a contaminação das águas.
Poluição do ar
A emissão de substâncias químicas nocivas que poluem o ar
acarreta várias conseqüências negativas para a atmosfera. Um dos
exemplos são as metalúrgicas e usinas termoelétricas movidas a óleo
e carvão que liberam grande quantidade de nitratos e sulfatos no ar,
que, combinando com a umidade da atmosfera, produz a chuva ácida
(ácido nítrico e o ácido sulfúrico). A principal conseqüência da chuva
ácida é o empobrecimento do solo, da vegetação e dos monumentos.
46
Escassez da água
Mudanças Climáticas
Extinção de Espécies
49
50
10. CAUSAS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
10. CAUSAS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
51
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10. CAUSAS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
10. CAUSAS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
53
Soluções
11. SOLUÇÕES
55
11. SOLUÇÕES
A CDB, representando um compromisso legal, foi o primeiro acordo
mundial sobre a conservação e uso sustentável de todos os
componentes da biodiversidade, incluindo recursos genéticos,
espécies e ecossistemas. A Convenção entrou em vigor em 1993 e,
atualmente, tem 188 partes. Ao ratificarem a Convenção, as partes
comprometeram-se, em termos gerais, a implementar medidas
nacionais e internacionais com o propósito de alcançar três objetivos:
conservação da diversidade biológica, uso sustentável de seus
Recurso biológico: componentes e repartição eqüitativa dos benefícios resultantes do uso
conjunto dos
organismos vivos de recursos genéticos (Gross, T. et alii.2005).
existentes na natureza
(Urban, 2002). A CDB convoca as Partes a respeitar, preservar e manter o
conhecimento, as inovações e práticas de comunidades indígenas e
locais e a encorajar seus usos habituais dos recursos biológicos
compatíveis com a conservação e uso sustentável dos recursos.
(Gross, T. et alii. 2005).
57
Ações do Projeto relacionada com a conservação da
11. SOLUÇÕES
Biodiversidade:
Educação Ambiental
Com essas práticas ambientais, é possível desenvolver: habilidades artísticas como teatro,
música, artesanato; atividades físicas como trilhas em áreas naturais; observação da paisagem;
estímulo à produção de trabalhos artísticos pelos alunos, cujos resultados podem ser peças
Borboleta | Foto: Denis F. Neto
PRÁTICAS AMBIENTAIS
A equipe de Educação Ambiental da SEMA desenvolveu e adaptou
algumas práticas ambientais, tais como: diversidade humana,
corredores de biodiversidade, biodiversidade e o solo fértil, bacia
hidrográfica, biodiversidade e a paisagem, biodiversidade e as
espécies paranaenses, biodiversidade e as matas ciliares, efeito
dominó e árvore dos sonhos.
61
62
12. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Prática Ambiental - Diversidade Humana
Objetivo:
Metodologia:
63
Prática Ambiental - Corredores da Biodiversidade
12. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivos:
artificiais;
Metodologia:
Objetivo:
Metodologia:
Objetivo:
Metodologia:
Objetivo:
Metodologia:
Fauna
Flora
Unix-Plamas, PR e atividades
desenvolvidas.
68
Prática Ambiental - Biodiversidade e as Matas
Objetivo:
Metodologia:
Representação da Mata
Ciliar.
69
Prática Ambiental – Árvore das Soluções
12. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Todos nós temos o sonho de que exista uma nova sociedade que
possa ser considerada não apenas ecologicamente responsável, mas
também socialmente justa e politicamente atuante,ou,em outras
palavras, uma sociedade sustentável.
Objetivo:
Metodologia:
Objetivo:
Metodologia:
71
Elaboração de Projetos Ambientais
12. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
72
Amigos dos Parques locais
Preservando as Araucárias
Escolher uma área natural onde ocorram araucárias e, com os alunos,
observar e preencher uma ficha sobre essa área visitada. Os alunos
devem estar atentos para a utilidade ambiental das araucárias e as
espécies da flora e da fauna que vivem associadas a ela. Eles deverão
ser motivados a pesquisar sobre a araucária e sua importância para
conservação ambiental. Pode-se realizar, ainda, uma campanha na
escola incentivando o plantio da espécie em áreas adequadas.
Horta orgânica
Sugere-se que a projeto seja desenvolvido com a orientação de
um técnico da Emater, o qual dará as recomendações corretas de
como adaptar ou construir uma horta orgânica. Com esta prática
pretende-se estimular os alunos à adoção de hábitos alimentares
saudáveis e seus benefícios para a saúde.
Trilhas Interpretativas
É uma proposta de projeto que incentiva a trabalhar nas unidades
de conservação (parques, reservas, estações ecológicas) e em outros
remanescentes naturais próximos de sua escola como, por exemplo,
um capão de mato, reforçando assuntos teóricos verificados em sala
de aula, despertando a urgência da necessidade de conservação da
biodiversidade, para garantia da vida.
Objetivos do Milênio
Os executores, parceiros, organizações não governamentais,
professores, alunos, proprietários de meio rural podem ajudar o Brasil
e o Paraná alcançar objetivo de qualidade de vida e respeito ao meio
ambiente estabelecido pela Organização das Nações Unidas - ONU
que tem a assinatura de 191 países através das ações voltadas a
conservação da Biodiversidade. São eles: Redução da fome e a
miséria, Educação de qualidade para todos, Igualdade entre sexos e
valorização da mulher, Reduzir a mortalidade infantil, Melhorar a saúde
das gestantes, Combater a Aids, a malária e outras doenças,
Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, Todo mundo
trabalhando pelo desenvolvimento.
74
12. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O sucesso do Projeto depende muito da participação
conhecimentos tradicionais.
Eletrônica
http://www.ambientebrasil.com.br
http://www.abes-rs.org.br/semana_da_agua/importancia.htm
http://ww.uel.br/cca/agro/ecologia_da_paisagem_paisagem/cursos/
biota_paisagem.pdf
http://www.taxonline.ufpr.br/links/menu/biodiversidade.htm
http://www.taxonline.ufpr.br/links/menu/biodiversidade.htm
77
O que você pode fazer pela biodiversidade?
Em casa:
Fechar a torneira enquanto escova os dentes.
Separe o seu lixo orgânico e não orgânico (papel, plástico, vidro e metal)
Utilize a vassoura e não água para limpar a calçada.
Utilize a capacidade máxima de suas máquinas( lavar, louça....)
Faça a manutenção correta de seu mobiliário para durar muitos anos.
Apague a luz em ambientes que não estão sendo utilizados.
Procure um colega que more no seu bairro e organize um rodízio de caronas.
No trabalho e na escola:
Utilize o verso do papel já impresso para rascunho. - Economize papel.
Tenha sua própria caneca para água e café – não utilize copos descartáveis.
Hábitos de Consumo:
Privilegie embalagens de vidro ao invés de garrafas pet.
Evite o consumo de produtos ou embalagens descartáveis.
Economize energia elétrica.
Evite o consumismo exagerado.
Evite a retirada e a compra de plantas e animais silvestres.
Procurar adotar hábitos pessoais saudáveis e questione suas atitudes
Na propriedade rural:
Procure fazer irrigação noturna .
Proteja as matas ciliares.
Procure plantar árvores nativas da região.
Aplique o sistema de rotação de cultura.
Reduza o uso de agrotóxicos, utilizando adubos orgânicos (compostagem).
Mantenha as áreas de preservação permanente.
Crie RPPN ( Reserva Particular Patrimônio Natural)
Mantenha a cobertura vegetal.
Consorcie a criação de animais e o cultivo de plantas.
Proteja as fontes e nascentes.
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