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A Visibilidade da Enfermagem

Articulação de competências científicas, técnicas e relacionais de um


enfermeiro de Cuidados Intensivos

Nisa C. S. Gomes

Estudante do 4º ano do 6º Curso de Licenciatura


em Enfermagem – Escola Superior de Enfermagem
de Lisboa, Pólo Calouste Gulbenkian

Março de 2008

A Visibilidade da Enfermagem traduz a


emancipação das atitudes e acções destes
profissionais no sentido de dar a conhecer o seu
campo de intervenção. De facto, assumindo um
lugar cada vez mais distinto, a Enfermagem tem
se afirmado como uma profissão em rápida
mudança acompanhando a evolução científica e
tecnológica. Mas para que esta seja uma realidade
de facto, é necessário que os próprios profissionais
se responsabilizem pelas suas acções procurando
apropriar-se das suas competências e intervir de
acordo com o que é esperado face ao seu estatuto.
Implica assim a articulação de
competências com evidência a nível técnico,
científico e relacional, o que concorre para a
representação social da profissão. O status
profissional constrói-se a partir das atitudes
individuais que formam o colectivo e que, por sua
vez, se reflectem a um nível social mais alargado.

O presente artigo assenta no âmbito da


intervenção do enfermeiro na área de Cuidados
Intensivos, cuja representação social é usualmente
associada a um carácter mais tecnicista, a
conhecimentos científicos modernizados, melhor
preparação para lidar com tecnologia sofisticada
e situações de urgência e emergência. Porém,
importa não descurar a importância das
dimensões ético-deontológica e relacional neste
âmbito de intervenção onde assume uma
importância peculiar.

Partindo destes desígnios, serão tratados


estes conteúdos reportando, sempre que oportuno,
experiências vivenciadas em Ensino Clínico IV
Cuidados Críticos.
Palavras-chave: visibilidade, reconhecimento, identidade, competências de
enfermagem, atitudes, cuidados intensivos, autonomia, formação,
desenvolvimento.

INTRODUÇÃO

Realça-se a pertinência da temática exposta pela necessidade de se


procurar avivar a importância da reflexão por parte dos profissionais de
enfermagem acerca das suas práticas quotidianas. Verifica-se que a acção
reflectida traz vantagens em termos do desempenho profissional contribuindo
assim para o seu desenvolvimento e reconhecimento profissional e social.
Do mesmo modo, reforça-se a tendência motivacional para procurar
níveis cada vez mais elevados de qualidade, o que concorre significativamente
para a satisfação do profissional e do utente alvo/parceiro dos cuidados.
No contexto de Cuidados Intensivos (CI) o enfermeiro tem assumido uma
identidade própria marcada pela representação social que se tem vindo a
construir e que ainda se associa muito ao carácter técnico e científico das suas
intervenções.
Porém, variando o contexto de acção e as experiências, o enfermeiro de
CI põe em prática o que resulta da articulação de um vasto leque de
competências relativas a diferentes dimensões e que devem ser valorizadas
pelos próprios e pelos que os rodeiam.

IDENTIDADE

Segundo o artigo 4º do Capítulo II que consta do Regulamento do


Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE), “Enfermeiro é o profissional
habilitado com um curso de enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi
atribuído um título profissional que lhe reconhece competência científica,
técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem gerais ao
indivíduo, família, grupos e comunidade, aos níveis da prevenção primária,
secundária e terciária.” (Diário da República, 1996, p.2960).
Por isso, é esperado que o profissional de enfermagem, ao qual é
reconhecido um conjunto de competências, esteja apto a prestar cuidados
globais aos diferentes níveis de intervenção.
Então no âmbito das suas qualificações profissionais, o enfermeiro
poderá fomentar intervenções autónomas ou interdependentes no contexto do
funcionamento em equipa multidisciplinar.
De acordo com o artigo 9º Capítulo IV da fonte supracitada,
“Consideram-se autónomas as acções realizadas pelos enfermeiros, sob sua
única e exclusiva iniciativa e responsabilidade, de acordo com as respectivas
qualificações profissionais, seja na prestação de cuidados, na gestão, no ensino,
na formação ou na assessoria, com contributos na investigação em
enfermagem.” (Diário da República, 1996, p.2961). Esta legislação confirma
assim competências de enfermagem que vão muito mais além da prestação
directa de cuidados.
Estes, por sua vez, constituem as intervenções, de natureza autónoma ou
interdependente, que o enfermeiro pode assumir consoante as suas
qualificações – tal como consta do REPE (1996).
No entanto, a identidade profissional da enfermagem tem se alterado
significativamente ao longo do tempo de tal modo que ainda hoje “A
enfermagem encontra-se em estado de mudança, extremamente activa em
definir a sua teoria, a sua prática, investigação, a sua representação social e
crítica perante o seu status actual e corrente.” (Filipe, 2003, p.16).
A existência de diferentes Modelos Teóricos de Enfermagem é justificada
pela necessidade de os enfermeiros disporem de um suporte que lhes permita
organizar as suas práticas. Porém, “A organização da prática dos cuidados nem
sempre assenta, mesmo nos nossos dias, num determinado modelo, quer este
seja mais voltado para o tratar ou para o cuidar.” (Silveira, 2004, p.24).
Além disso, “Dentro deste processo, o valor da reflexão é relegado para
segundo plano.” (Gonçalves, 2004, p.15), o que pode limitar o desenvolvimento
profissional.
AUTONOMIA E ATITUDE

Independentemente da área específica de intervenção a que se faz


referência, a enfermagem é uma profissão com franco potencial evolutivo que se
tem vindo a afirmar cada vez mais ao longo dos tempos.
Interessa, no entanto, denotar que para que isso se verifique, é
imprescindível que cada enfermeiro seja capaz de assumir as suas intervenções
agindo com autonomia, responsabilidade e empenho dentro do seu campo de
competências. Esta autonomia funciona como um elemento favorecedor do
desenvolvimento profissional na medida em que possibilita “ (…) uma maior
satisfação no trabalho, e quanto melhor me sentir, melhor cuido.” (Meneses,
2004, p.41).
Em contrapartida, a acomodação a uma posição de dependência
hierárquica, de natureza tecnicista e rotineira surgem neste contexto como
factores depreciativos da profissão funcionando como um entrave à sua
evolução. De facto, “Face ao domínio crescente do sistema técnico,
impulsionado pelos processos de racionalização do acto médico, esta posição de
dependência agrava-se, na medida do desfasamento crescente das competências
contidas nos actos de enfermagem para o controlo de processos técnicos, que
entretanto se têm vindo a constituir como competência legítima de novas
categorias profissionais.” (Carapinheiro, 1993, p.253).
Desta forma, a capacidade crítica e postura profissional na distinção e
selecção das intervenções autónomas e interdependentes constituem
ferramentas necessárias que auxiliam a definição do seu quadro de
competências, assim como a identidade profissional.
Tomando como referência o contexto de Ensino Clínico IV Cuidados
Críticos - que decorreu recentemente na Unidade de Cuidados Intensivos
Polivalente (UCIP) do Hospital de Santo António dos Capuchos (HSAC) - foi
possível a percepção do trabalho de parceria e interdependência entre equipa
médica e equipa de enfermagem. O mesmo não se passa com outros serviços de
internamento onde tive anteriormente a oportunidade de estagiar e em que era
evidente um certo grau de dependência das intervenções de enfermagem
relativamente às indicações médicas, o que se reflectia num menor grau de
autonomia.
Porém, denota-se que uma das características deste tipo de internamento
específico (em UCI) é a maior autonomia das acções de enfermagem, autonomia
que se enquadra num campo de competências em progressiva construção.

CONSTRUÇÃO E INTEGRAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Quando se fala em competências e construção de competências


profissionais é também essencial falar em processo de formação. E de facto,
“Uma profissão complexa como a enfermagem pressupõe uma formação que
permita ao profissional desenvolver um conjunto de competências científicas e
técnicas sendo essencial reconhecer simultaneamente a importância das
dimensões existenciais, relacionais e afectivas.” (Fabião et al, 2005, p.236).
Mas a formação não garante, por si só, a melhoria do desempenho e
concretização profissionais. Quer isto dizer que são ainda necessários outros
componentes dos quais se destaca a experiência profissional e a atitude reflexiva
sobre as práticas, as diferentes situações e problemáticas com que o enfermeiro
se depara no seu quotidiano – tal atitude espelha-se na acção, certamente mais
convicta e adequada às circunstâncias.
Assim, a Formação não é suficiente para gerar mudança mas funciona “
(…) como um instrumento de apoio à mudança, como um meio para alcançar
uma determinada finalidade, assumindo um carácter estratégico e afastando-se
de uma utilização acessória ou ocasional.” (Fabião et al, 2005, p.243).
A melhoria do (des)empenho, tendo em vista a maior qualidade dos
cuidados prestados, implica a acção pró-activa por parte do próprio profissional
de enfermagem.
Desta forma, é possível afirmar que “A aquisição de competências em
enfermagem envolve a articulação de vários processos, entre eles a formação
inicial e contínua de competências, através da conjugação dos saberes formais,
do saber-fazer e da experiência, do processo de construção e evolução do
enfermeiro e por fim do reconhecimento das competências pelos pares e pela
comunidade em geral.” (Madureira et al., 2007, pp.27/28).
Mas se se faz referência à qualidade dos cuidados prestados, interessa
lembrar que a essência da profissão de Enfermagem “ (…) encontra a sua razão
de ser na pessoa que cuida e não nas tarefas e rotinas.” (Silveira, 2004, p.25).
Com efeito, “O foco no cliente mantém a atenção nas expectativas e
necessidades daqueles que são a alma do funcionamento dos serviços,
encarando-os como seu fim último.” (Fabião et al, 2005, p.241).
E se lidamos com pessoas, é tácita a presença da componente ética em
todos os processos, o que pressupõe a apreciação crítica sobre o exercício
profissional, o questionamento permanente das práticas, mobilizando
princípios e valores, trocando ideias e experiências.
É facto que “A ética é transversal a toda a enfermagem. Os enfermeiros
têm sentido necessidade de desenvolver um pensamento ético fundamentado,
elaborado mentalmente em períodos mais curtos de tempo, com maior
responsabilidade, requerendo um espírito mais crítico e reflexivo da prática do
cuidar.” (Madureira et al., 2007, pp.29).
Reforça-se a ideia argumentando que, face às rápidas mudanças, é cada
vez mais urgente, a “ (…) necessidade de reflexão sobre as funções e
competências profissionais, sobre as suas implicações pessoais, sociais, morais e
éticas e ainda, sobre a natureza dos processos e tipos de conhecimento que as
subentendem e que pressupõe o seu desenvolvimento.” (Fabião et al, 2005,
p.237).
Deste modo, as competências profissionais de enfermagem não se
restringem a extensões técnicas e científicas, vão muito mais além do que
poderá ser possível prever incluindo diferentes áreas e dimensões, das quais as
de natureza legal e ético-deontológica.

A UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

A UCI constitui um espaço e contexto com características particulares


que influenciam – entre outros aspectos - o funcionamento das equipas de
profissionais que aqui trabalham. Contudo, a natureza específica da actividade
de uma UCI leva a pensar, por vezes erroneamente, que as intervenções são
necessariamente mais técnicas e mecanicistas.
Atendendo à exposição de conceitos, “O internamento em
Serviço/Unidade de Cuidados Intensivos é, por definição, um tempo transitório
para alguns dos doentes em risco de vida, pelo que é parte de um processo e não
um fim em si. (…) Pelas mesmas razões, o processo tem de continuar depois da
alta do Serviço/Unidade de Cuidados Intensivos, em conforme com as
características e necessidades de cada caso particular.” (Ministério da Saúde,
2003, p.6).
Assim, considerando o que foi apresentado anteriormente, percebe-se
que muitos dos internamentos em UCI constituem um “tempo transitório” no
qual as intervenções desenvolvidas são de especial importância na reversão do
quadro crítico em que estes “doentes em risco de vida” se encontram. No
entanto, ainda que o tempo de internamento seja curto, importa em qualquer
circunstância não desvalorizar a experiência pessoal da pessoa internada – bem
como das pessoas significativas – promovendo cuidados integrais de qualidade.
Implica que os profissionais de CI desenvolvam um conjunto de
competências que, integradas, lhes permita dar resposta às diferentes exigências
com que se deparam.
E de acordo com uma das publicações temáticas da Direcção de Saúde,
“Os Serviços/Unidades de Cuidados Intensivos, têm de ser dotados de recursos
humanos (médicos e enfermeiros) qualificados e treinados para manusear as
situações que lhes são confiadas, com a tecnologia de que dispõem, 24 h por dia;
(…) “ (Ministério da Saúde, 2003, p.7).
Se por um lado a afirmação anterior incita o cunho mais objectivo e
científico-tecnológico da intervenção destes profissionais, surge aqui como um
apelo à capacidade crítica de uma realidade em permanente evolução.
Assim o reconhece uma profissional de enfermagem de CI num artigo de
opinião: “Os avanços tecnológicos na área da saúde obrigaram-nos a ser muito
tecnicistas e a prestar cuidados de elevada qualidade. No entanto a sociedade de
hoje, influenciada fortemente pelos media, é cada vez mais exigente e a meu ver
torna-se imperioso não só desenvolvermos competências técnicas, mas
aperfeiçoar-mos as nossas capacidades relacionais.” (Nunes, 2003, p.42).
Realça-se a experiência do utente, e neste caso particular, do utente
internado em UCI onde as vivências assumem traços característicos. Pensemos
que, atendendo a esta realidade, “O doente, muitas vezes é internado
inconsciente a, ao despertar, irá deparar-se com um ambiente estranho, hostil e
desconfortável, encontrando-se rodeado de máquinas e fios ligados a si,
despido, impedido de comunicar verbalmente devido à presença do tubo
traqueal ou traqueostomia, rodeado de pessoas estranhas muitas vezes
prestando-lhe cuidados usando máscara.” (Duque e Nunes, 2001, p.296).
Não se trata de um ambiente pacato, mas antes de um ambiente com
diferentes factores potencialmente ansiogénicos para o utente cuja situação de
saúde, por si só, é motivo de preocupação.
Este facto vem fortalecer a ideia de que o papel do enfermeiro numa UCI
não se restringe ao simples cumprimento de actividades técnicas, por mais
complexas que sejam, e ao manuseamento de tecnologia sofisticada, baseado em
conhecimentos científicos em permanente actualização.
A essas competências, acrescentam-se (e associam-se) outras, sendo que
“Os enfermeiros têm um papel chave na equipe de cuidados na promoção do
bem estar dos doentes. Para desempenhar bem esse papel, os enfermeiros têm
de actuar sempre de modo ético para garantir que os cuidados que dão aos
doentes sejam no melhor interesse dos doentes.” (Maier-Lorentz, 2001, p.73).
Retomando o exemplo anterior, poder-se-á encontrar alternativas que
permitam dar resposta às necessidades actuais da pessoa, das quais a autora
destaca que “O simples facto de os profissionais se apresentarem, explicarem
quais os motivos do internamento e a necessidade de execução de determinadas
técnicas levam, por si só, a uma diminuição da ansiedade. Esta informação
deverá efectuar-se de acordo com a capacidade de compreensão do doente, a
sua fase de adaptação à doença e o significado percepcionado da mesma para si
próprio.” (Duque e Nunes, 2001, p.296).
Se é verdade que “Nos Serviços/Unidades de Cuidados Intensivos, além
de se dominarem as técnicas próprias dos cuidados intensivos, desenvolvem-se
metodologias e praticam-se atitudes, gestos e procedimentos conformes ao
estado de arte, que possibilitem a melhor orientação dos doentes graves.”
(Ministério da Saúde, 2003, p.19), torna-se crucial incrementar e expandir uma
cultura de qualidade - e entenda-se qualidade na perspectiva do utente, eficácia,
eficiência e satisfação profissional – que garanta uma adequada prestação de
cuidados globais e não parcelares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atendendo à evolução científico-tecnológica e sócio-demográfica, é


importante salientar que, se por um lado se tem privilegiado o avanço
tecnológico com crescente nível de sofisticação, por outro tem se assistido a uma
progressiva desvalorização da formação de profissionais capazes de prestar
cuidados globais articulando as competências a nível técnico, científico e
relacional (Fabião et al, 2005, p.236).
Essas competências “ (…) advêm das qualificações, da formação (base,
contínua, …), das práticas em contextos de trabalho e da reflexão das
práticas/teoria.” (Filipe, 2003, p.15); não são estanques mas sim dinâmicas.
Por isso, as intervenções em contexto de CI são necessariamente
diferentes daquelas praticadas noutros âmbitos pois também o são as
circunstâncias.
Caracteristicamente, “O Serviço/Unidade de Cuidados Intensivos é um
espaço autónomo, com pessoal e estrutura próprias e individualizadas.”
(Ministério da Saúde, 2003, p.38), cujos profissionais de saúde envolvidos têm
um contacto e interdependência significativos comparativamente a outros
serviços.
Neste espaço, a maior autonomia da enfermagem é também evidente.
Porém, a sua intervenção muitas vezes associada à rapidez, tecnicismo e
domínio científico, descurando-se que as competências do enfermeiro de CI têm
uma origem semelhante à de outros enfermeiros cuja preparação tem a
finalidade de garantir cuidados de enfermagem globais.
Quer-se com isto dizer que, apesar da ideia que tende a persistir, ao
enfermeiro de CI são solicitadas competências que enquadram também os
níveis ético, deontológico e relacional sem os quais não poderia desenvolver as
suas intervenções à pessoa vulnerável por diversos motivos (desde a percepção
de ameaça à vida, as agressões derivadas dos procedimentos institucionalizados
nestes serviços, a impossibilidade de comunicar na maioria das situações, o
ambiente ansiogénico).
Por outro lado, se se verifica existir um maior grau de autonomia, por
outro interessa reforçar que “ (…) é necessário que os enfermeiros dêem mais
visibilidade aos raciocínios analítico-interpretativos inerentes ao processo de
cuidados presentes em cada situação específica. Se assim o fizerem estaremos a
contribuir para a melhoria da percepção da imagem/estatuto da enfermagem.”
(Sousa et al., 2006, p.7).
Isto porque assumir a autonomia implica confrontações diárias,
capacidade crítica, afirmação e aperfeiçoamento de estratégias. Implica que se
faça uso das diferentes aptidões no sentido de assegurar a qualidade das
intervenções, garantindo maior visibilidade e autonomia profissionais.
De facto, a componente visibilidade ocupa um lugar importante no que
concerne ao desenvolvimento da profissão. Assim o é afirmado: “ (…) outras
vezes precisamos receber o reconhecimento social que merecemos, para assim
fortalecermos a nossa acção e prosseguirmos a nossa caminhada exigente e sem
dúvida com muitas direcções possíveis, rumo à excelência no cuidar.” (Nunes,
2003, p.42).
Para isso, partindo das acções individuais, interessa conseguir a
participação colectiva dos profissionais de enfermagem na delimitação da sua
posição, na definição da sua identidade e prestação de cuidados de qualidade.

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